Guttmann Bicho

Guttmann Bicho, Galdino

Pintor. Petrópolis, RJ, 1888 – Rio de Janeiro, RJ, 1955.

 

Descendente de suíços. Passou toda a sua infância em Sergipe, retornando ao Rio na época de iniciar seus estudos de arte. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e em seguida na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde concluiu seus estudos tendo por mestres Belmiro de Almeida, Zeferino da Costa e Rodolfo Almoedo, estudando ao lado de Modestino Kanto, Pedro Bruno, Paulo Mazzuchelli e André Vento.

Influenciou ativamente a vida artística carioca, pois, com seu espírito inquieto e temperamental, foi um dos precursores das tendências modernas, pelo gosto nas pesquisas de luz dos impressionistas. Teve várias participações no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde obteve Menção Honrosa de Segundo Grau, Pequena Medalha de Prata, Prêmio de Viagem à Europa, Pequena Medalha de Ouro e Prêmio de Viagem pelo Brasil. No Estado do Maranhão, absorveu o tema para suas últimas paisagens. No trabalho Panneau Decorativo, que o levou a Europa em 1921, utilizou a técnica pontilhista do impressionismo, empregando a mistura ótica das cores que pintores como Seraut e Sigmac utilizavam nos fins do século XIX.

Guttmann foi o pintor retratista de Agripino Grieco, Farias Brito, Belisário Pena,  e Catulo da Paixão Cearense, além de ter ilustrado a edição da História do Brasil, comemorativa do Centenário da Independência, escrita pelo historiador Rocha Pombo, ao lado de quem fez viagem de pesquisa pelo norte do país.

Dedicando-se também a cerâmica, introduziu em 1947, na Escola Técnica Nacional do Rio de Janeiro, o referido curso.

Algumas de suas obras fazem parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, do Museu Antônio Parreiras, em Niterói/RJ e no Museu de Arte de Santa Catarina/PR.

 

Deixe um comentário

Language »
× Fale conosco pelo WhatsApp?