Delano

FRANKLIN DELANO DE FRANÇA E SILVA

Assina: DELANO 4Buique, PE, 29/04/1945.

DESENHISTA, PINTOR E GRAVADOR.

                Recebeu orientação artística de Abelardo da Hora, Wellington Virgolino e José Cláudio da Silva, no Recife, a partir de 1961, quando inicia a sua participação em exposições, Salões e Bienais, passando a integrar o “Atelier + 10”, junto com Vicente do Rego Monteiro, Montez Magno, Wellington Virgolino, Anchises Azevedo, Maria Carmen, Liedo Maranhão, João Câmara, entre outros. Num período de sua vida, foi ilustrador do Jornal da Tarde e da Folha de São Paulo, além de ilustrar revistas e capas de livros. Em 1972, trabalhou no projeto Saci do INPE, São José dos Campos/SP.

Ultrapassada a fase dos seus desenhos feitos a bico-de-pena, que apresentava sempre um caráter onírico e intimamente relacionado com o surrealismo, transporta-se para a pintura a óleo onde, a partir da mancha, estrutura um conceito atualizado e coerente com a condição humana.  Tomando a figura como centro do seu testemunho, Delano domina o seu instrumental cromático, exercitando o gesto a partir de pinceladas largas e emotivas.

CRÍTICAS

                Marcus de Lontra Costa, ilustrou o convite “Delano – Ateliê Pernambuco” com a seguinte poesia: “Quem te vê, assim, a beira mar, tão linda? / Quem te quer assim, banhada de sol tão bela? / Quem acompanha teus passos, quem vela teu sono, / Desperte as tuas manhãs, prepara as tuas tardes, / Acaricia tuas noites, penetra a tua aurora? / Quem tece a tua mortalha, / Quem cobre teu corpo de pétalas? / Quem conhece teus caminhos, teus suores, teus espinhos, / Quem te beija, quem te espreita, / Cidade menina, Olinda, tens dono, Delano”.

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