Luciano Dinarte.
05/02/1969 – PE
Arte moderna • Pintura expressionista • Arte Contemporânea
Desde 3 anos de idade já fazia rabiscos e desenhava em todo lugar, segundo sua mãe, papeis, cadernos, paredes, moveis, em tudo. Seguiu sempre desenhando.
Autodidata, aos 16 anos, por incentivo de seu professor de ciências começaram pintando em telhas para vender como artesanato. Lá conheceu Zilda artista plástica que lhe apresentou a Borys, estrangeiro ex- combatente e artista plástico (pintava casarios, florais e interior de igrejas , girassóis), e sua esposa Deusa que o incentivaram muito a desenhar aprimorando sua técnica, estudar história da arte apresentando grandes mestres e junto aos alunos iniciou pintura em telas. Desde cedo visitava os museus do Recife e Olinda e biblioteca pública para ver livros de obras dos grandes mestres da pintura mundiais.
Viveu de arte desde muito jovem, pintou em azulejo, telas, papeis, cartões, vendendo suas obras nas feiras e exposições ao ar livre. Teve várias obras que foram para fora dos pais, sem nunca participar de salões ou exposições. Contudo sempre estudou arte e na convivência com artistas em seus ateliês se desenvolveu várias técnicas: gravuras, cerâmicas, entalhes, esculturas e pintura desde acadêmica a moderna.
Conheceu Geraldo Tárcio Falcão, J Calazans, Badida, Ploeg, Daniel Dobbin, Zé Claudio, Chico de Assis, Rodrigues, Professor Aluisio de Lemos, Rinaldo Silva, professor Hélio entre outros, teve grande amizade com artista, crítico e curador de Wilton de Souza e sua esposa Tania Trindade onde conviveu muito no museu do MAMAM.
Em 2012 fez exposição coletiva na URFPE – ” Cumplicidade” – em parceria com Givaldo Francisco.
Deu aulas de desenho e artes sempre pintando e vendendo diretamente suas obras. Viver de sua arte nunca foi fácil, mas nunca desanimou. Sua arte tem influência expressionista e contemporânea.
” Minha vontade sempre foi trabalhar a pintura buscando efeitos e texturas, experimentos de técnicas diversificadas para apresentar alguma coisa interessante que me desse uma identidade. Quero sempre fazer algo novo. Me preocupo com três coisas para criar uma pintura que a meu ver será boa e apresentável: o traço, a paleta de cores (harmônicas) e a composição. Busco sempre uma boa harmonia nas minhas paletas, mas minha inquietação acaba deixando de lado a formalidade acadêmica.”