ÁLVARO AUGUSTO VIEIRA DO AMORIM
Assina: ÁLVARO AMORIM n BELÉM, PA, 11/11/1888 – (?).
PINTOR E ESCULTOR
Na qualidade de pintor, estudou com Telles Júnior e dedicou-se de modo especial a aquarelas. Ativo no Recife foi um dos que ajudou a fundar a Escola de Belas Artes de Pernambuco (1931), integrando, posteriormente, seu quadro de professores. Foi ainda professor do Lyceu de Artes e Ofícios de Pernambuco, da Escola Técnica Profissional Masculina, da Escola de Aperfeiçoamento e do Ginásio Vera-Cruz. Ocupou o cargo de assistente técnico da Diretoria do Teatro Santa Isabel. Realizou também trabalhos de cenografia. Foi Catedrático com tese sobre Natureza Morta. Foi premiado com Medalhas de Prata e de Bronze, em duas exposições Municipais. No V Salão Paraense de Belas Artes, em Belém, (1945), apresentou obras de pintura e escultura. Na Pinacoteca do Estado de Pernambuco, encontram-se várias de suas obras, merecendo destaque a que tem por título “Solar de Megaipe”. Manteve junto com Mário Nunes e Balthazar da Câmara um Atelier na rua 1ºde Março, em Recife, onde em 29 de março de 1932, decidem junto com outros, fundar uma escola onde a juventude encontrasse ambiente apropriado ao estudo das Belas Artes. Dessa forma, nascida de um impulso generoso que nada deteve, vivificada pela determinação de tirar do nada uma instituição desta ordem, menos de cinco meses de trabalho preparatório bastaram para que em 20 de agosto de 1932, fosse instalada solenemente a Escola de Belas Artes de Pernambuco e começassem a funcionar os cursos de Arquitetura, de Pintura e de Escultura.
Segundo Lucilo Varejão “sua tendência é para fixar ruínas e, nesse gênero, ha coisas suas do Forte do Buraco, Cruz do Patrão, Megaipe, capazes de emparelhar com as boas criações – dos mestres da especialidade”.