Herdeiro dos grandes gravadores mexicanos como José Guadalupe Posada e Leopoldo Mendez, Eduardo Robledo representa uma nova geração de artista cujo trabalho está intimamente ligado à história do México.
Formado em Artes Visuais pela UNAM Escola (Universidade Nacional Autônoma do México) e atualmente um dos colaboradores da galeria mexicana Lugar de Huida.
Como o tema da morte é bastante presente em suas obras e em toda história da arte mexicana, as peças de Eduardo também recebem forte influência das obras de José Guadalupe Posada as quais sempre estão baseadas na vida quotidiana dos mexicanos e nessa relação com a partida final.
De Leopoldo Méndez, sua outra grande influência, Eduardo se inspira nas formas e luzes que o renomado artista imprimia em seus trabalhos.
Para isso usa goivas de diferentes cortes para obter vários tipos de efeitos de luz em suas gravuras.
Além da presença da morte, vários outros elementos sempre estão presentes em seus trabalhos como por exemplo o Tatu, um animal muito representativo da cultura mexicana, associado a diversas receitas gastronômicas bem como por sua relação com uma cosmovisão de diferentes culturas.
O referido animal é usado como uma espécie de alegoria para exprimir que o sonho é necessário mas que estejamos sempre com os pés na terra.
Outro elemento muito presente em seus trabalhos é o Maiz (milho) o qual é a base da cultura mexicana, um dos símbolos da identidade nacional.
Os próprios Maias acreditavam que o ser humano fora criado a partir do milho.
A figura do coração também se faz muito presente em suas obras como metáfora para a sabedoria
“Faça sempre o que seu coração manda”
Eis mestre Eduardo Robledo, um dos grandes gravadores contemporâneos da Cidade do México.