Fernando Monteiro

Fernando Monteiro

Fernando Monteiro nasceu no Recife, em 1949. É bacharel em Ciências Sociais e estudou Cinematografia em Roma. Estreou na literatura com o poema Memória do Mar Sublevado (Editora Universitária, 1973). Com a peça teatral O Rei Póstumo, ganhou o Prêmio Othon Bezerra de Melo, da Academia Pernambucana de Letras, em 1975. O livro de poemas Ecométrica conquistou o prêmio nacional da UBE/Rio em 1984, e foi elogiado por Camilo José Cela (Prêmio Nobel de Literatura 1989), em artigo crítico publicado na Espanha. Em 1984 publicou os livros de poesia Hiléiade (Editorial dos Reis, Portugal e A Interrogação dos Dias, pela Edições Encontro, do Gabinete Português de Leitura.

Incursionou pelo cinema, como autor de documentários e filmes culturais de curta-metragem (alguns indicados para representar o Brasil em festivais internacionais no México, Alemanha e Polônia). Publicou também o romance, Aspades, ETs, Etc, em Portugal , pela editora Campo das Letra (Porto) e no Brasil , pela Record, em 2000, relançado em formato e-book em 2014 pela Cesárea e A Cabeça no Fundo do Entulho (Prêmio Revista BRAVO! de Literatura 1999). Em 2000, pela Editora Record, e, ainda relançado — no formato e-book — pela Editora Cesárea, em 2014, ano em que figurou entre os sete livros de “Literatura brasileira” votados como os melhores do ano, pela escolha dos colunistas e críticos colaboradores da Revista Amálgama – Atualidade & Cultura.

É também autor de A Múmia do Rosto Dourado do Rio de Janeiro (2001), O Grau Graumann (2002) e As Confissões de Lúcio, de 2006, primeiro e segundo volume da “Trilogia Graumann”) – cujo personagem central é Lúcio Graumann, gaúcho de Santa Cruz do Sul que Monteiro criou, ficcionalmente, como o primeiro brasileiro laureado com o prêmio Nobel de literatura, além do livro de contos Armada América, finalista do Prêmio Brasil/Telecom, em 2004.

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