Maria Carmen (PE)

Maria Carmen (PE)

MARIA CARMEN DE QUEIROZ BASTOS
Assina: MARIA CARMEN Recife, PE, 18/03/1935. – 20/06/2014
PINTORA, DESENHISTA e ESCULTORA.

Apesar de dedicar-se inicialmente à escultura, é no desenho e na pintura que Maria Carmen descobre, em tempos recentes, o meio expressivo mais funcional e fecundo. Nasce artista, como diz a própria, não se descuidando em aprimorar o seu talento através de grandes mestres. Participa de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, sendo agraciada com importantes premiações.

Em 1959, no Rio de Janeiro, estuda escultura com Humberto Cozzo e em 1962, de volta ao Recife, faz esculturas no Ateliê de Bibiano Silva, freqüentando em seguida o MCP/Movimento da Cultura Popular, estudando desenho com Abelardo da Hora, Wellington Virgolino e José Cláudio da Silva.
Ainda em 1962, lhe são conferidos dois primeiros prêmios (escultura e desenho), pelo Museu do Estado de Pernambuco, no XXI Salão de Pintura. Realiza ainda, sua primeira exposição individual de desenhos e esculturas na Galeria de Arte do Recife e participa da exposição II Panorâmica de Artes Plásticas Pernambucanas, no Clube Internacional, promovida por Fernando Rodrigues, Ladjane Bandeira e Ivan Carneiro.

Em 1963, ensina pintura em tecidos no MCP e participa da exposição “Civilização do Nordeste”, no Solar do Unhão, em Salvador.

Em 1964, a convite de Pietro M. Bardi realiza uma individual de desenho no MASP. Convidada por Walter Zanini, diretor do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, para participar do movimento internacional PHASES, com sede em Paris.

Em 1965, participa de várias exposições coletivas no Brasil e no exterior e de uma individual na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro. Toma também parte na última exposição coletiva da Galeria da Ribeira, que encerra suas atividades.

Em 1966, participa do movimento para a criação do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Trabalha no seu Ateliê em Recife e no Ateliê + 10, em Olinda.

Em 1967, realiza no Museu de Arte Contemporânea da USP, a mostra “Oficina Pernambucana”.

Em 1968, há uma mudança radical na linha do seu desenho. Neste mesmo ano, ilustra o livro “Casa Grande e Senzala” (II Edição), de Gilberto Freyre e participa de várias exposições no exterior, além de Fortaleza/CE e Recife/PE, e obtém o Prêmio de Aquisição do I Salão de Arte Moderna de Santos/SP.

Em 1969, Em Paris, faz o primeiro contato pessoal com Edouard Jaguer, renovando os desenhos das exposições itinerantes do grupo PHASES. Neste mesmo ano foi premiada no Salão do Estado de Fortaleza, Ceará.

Em 1972, trabalha na fábrica de Tecidos CIP, em Camaragibe, como desenhista, padronista e colorista, permanecendo até 1975. Posteriormente, desempenha as mesmas funções na Fábrica Paulista (Aurora) e Fábrica Capibaribe, havendo mudanças no curso do seu trabalho, intensificando-se na pintura, com tendência expressionista.

Em 1973, participa da inauguração da Galeria Nega Fulô, em Recife.

Em 1976, Viaja pela Europa e Oriente. De volta ao Brasil, firma contrato de exclusividade com Renato Magalhães Gouvêa – Escritório de Arte (São Paulo) e participa da inauguração da Galeria Gatsby de Arte, em Recife.

Em 1977, realiza individual na Gatsby Arte, em Recife/PE.

Em 1978, participa de uma mostra coletiva na Gatsby em Recife, e em São Paulo, realiza sua primeira individual. Viaja ainda para o Rio de Janeiro, Porto Alegre, Buenos Ayres e Bariloche. No Paço das Artes, em São Paulo, expõe o quadro “O Grande Baile”.

Em 1979, Maria Carmen realiza uma individual na Galeria Artespaço.

Em 1981, participa de algumas coletivas em São Paulo e inicia o seu trabalho em litogravura na Oficina Guaianases de Gravura, em Olinda.

Em 1985, participa de várias exposições, entre as quais a individual de desenho na Galeria Vicente do Rego Monteiro do Instituto Joaquim Nabuco.

Em 1986, Volta a morar em Olinda, realizando uma individual na Galeria Lautréamont.

Em 1988, expõe individualmente no Gabinete de Arte Brasileira, em Recife.

Em 1989, lhe é conferida uma sala especial no Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco.

Em 1991, participa da exposição “Pernambucanos”, na Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães, no Recife. Viaja em seguida à Europa. Na volta, executa 25 pinturas para o Hotel Sheraton Petribú; viaja em seguida para os Estados Unidos. Em seguida, participa no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, da mostra “O que faz você, geração 60?” – Jovem Arte Contemporânea revisitada.

Em 1992, participa da exposição “Fernando de Noronha – 3 Visões”, no MAC-PE. Realiza uma individual no Espaço Cultural Pallon.

Em 1998, é agraciada com o Prêmio AESO com o diploma pela sua contribuição no processo de enriquecimento da cultura pernambucana, Olinda (PE).

O crítico Roberto Pontual publicou: “No desenho, a agilidade e a minúcia tornaram-se desde logo marcas características, amparadas numa tendência irrefreável de conduzir ao fantástico, embora ela própria classifique seus desenhos como naturalistas, intermediários entre a natureza e a arte (‘Tudo o que faço é baseado na natureza. Um dos meus temas apaixonantes é o Agreste, seco e árido; ele não é só um convite para desenhar, é o próprio desenho’). De qualquer modo, o trabalho de Maria Carmen tem pouco a pouco intensificado a propensão para o surrealismo ou o realismo mágico, ao mesmo tempo em que seus desenhos chegam a aproximar-se, quando vistos pouco mais à distância, de uma abstração com formas fantásticas, viscerais, diluidoras e redimensionadoras da figura. A minúcia chegou a ponto, em certa fase, de construir verdadeiras cidades de mínima e múltipla miniaturização, ou cartas caligráficas de textos quase microscópicos, em alinhamentos que sugeriam puro desenho, e não símbolos verbais. O traço ágil e a fantasia, que são duas formas de uma mesma vontade interior de gesto, continuam presentes nos desenhos mais tranqüilos, menos orgânicos, em torno de temas populares do Nordeste e da Bahia”.

Noticia de seu falecimento / 220/06/2014
A artista plástica Maria Carmen de Queiroz Bastos faleceu na madrugada desta sexta-feira (20/6) em decorrência de complicações renais. Um dos expoentes da mesma geração de onde surgiram nomes importantes das artes em Olinda – como Guita Charifker, Samico, Baccaro e Tereza Costa Rêgo -, Maria Carmen foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) recentemente.
Seu corpo está sendo velado no Cemitério de Santo Amaro e o enterro está marcado para as 17h desta sexta.

Além de expor seus trabalhos diversas vezes no Recife, em mostras coletivas e individuais, as obras de Maria Carmen também puderam ser vistas em museus de São Paulo, Rio de Janeiro, Paris, no Museu de Arte Moderna de Strasbourg e na Academia Brasileira de Letras. Entre outros trabalhos, a artista fez ilustrações para o segundo volume de Casa grande e senzala, de Gilberto Freyre, em 1968.

Atualizar sua biografia…exposicoes.

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS: 1962: GALERIA DE ARTE DO RECIFE, “ESCULTURA E DESENHO”, RECIFE (PE) 1964: MASP-MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO (SP) 1965: GALERIA BONINO, RIO DE JANEIRO (RJ) 1970: GALERIA MANDALA, SÃO PAULO (SP) 1971: GALERIA ESFERA, PORTO ALEGRE (RS) 1972: INSTITUTO JOAQUIM NABUCO DE PESQUISAS SOCIAIS, (Com apresentação de Gilberto Freyre), RECIFE (PE) 1973: GALERIA NEGA FULÔ, RECIFE (PE) 1974: CASARÃO DOS 4 CANTOS, (Com apresentação de Renato Carneiro Campos e Hermilo Borba Filho), RECIFE (PE) 1977: GALERIA GATSBY ARTE, “PINTURAS”, (Com apresentação de Renato Magalhães Gouvêa), RECIFE (PE) 1979: GALERIA ARTESPAÇO, RECIFE (PE) 1985: GALERIA VICENTE DO REGO MONTEIRO, RECIFE (PE) 1986: GALERIA LAUTRÉAMONT, “PINTURAS”, OLINDA (PE) 1988: GABINETE DE ARTE BRASILEIRA, RECIFE (PE) 1992: ESPAÇO CULTURAL PALLON. RECIFE, (PE) 1997: RODRIGUES GALERIA DE ARTES, “40 ANOS DE PINTURA”, RECIFE (PE).

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS: 1962: MEPE, “XXI SALÃO OFICIAL DE PINTURA”, (1º Prêmio de Desenho e 1º Prêmio de Escultura); GALERIA DE ARTE DO RECIFE, “III EXPOSIÇÃO COLETIVA DE ARTISTAS PERNAMBUCANOS” 1963: SOLAR DO UNHÃO, “CIVILIZAÇÃO DO NORDESTE”, SALVADOR (BA); GALERIA DE ARTE ROZEMBLIT, “DESENHISTAS DO RECIFE”, RECIFE (PE) 1965: MAC/SP-USP, “II EXPOSIÇÃO DO JOVEM DESENHO NACIONAL”, (Prêmio de Aquisição), SÃO PAULO (SP); MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL, “6 ARTISTAS DE PERNAMBUCO”, PORTO ALEGRE (RS); MAM/RJ, “I SALÃO DE ABRIL”, RIO DE JANEIRO (RJ); GALERIA DE ARTE DA RIBEIRA, “ARTISTAS DA RIBEIRA”, OLINDA (PE) GALERIA DE ARTE PONTE d’UCHÔA, “COLETIVA DE INAUGURAÇÃO”, RECIFE (PE) 1966: MAM/BA, “I BIENAL DE ARTES PLÁSTICAS”, (1º Prêmio de Aquisição), SALVADOR, (BA); MAC/PE, “COLETIVA DE INAUGURAÇÃO”, OLINDA (PE); MAC/SP-USP, “GRUPO AUSTRAL DO MOVIMENTO INTERNACIONAL PHASES”, SÃO PAULO (SP) 1967: MAC/SP-USP, “OFICINA PERNAMBUCANA”, SÃO PAULO (SP); “IV SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO DISTRITO FEDERAL”, BRASÍLIA (DF) 1968: ATELIER DE LA MONNAIE, LILLE (FRANÇA); GALERIA DEFACGZ, BRUXELAS (BÉLGICA); “I SALÃO OFICIAL DE ARTE MODERNA DE SANTOS”, (Prêmio Aquisição), SANTOS (SP); ACERVO DO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA USP, “COLETIVA 28 ARTISTAS”, FORTALEZA (CE); MAM/RJ, “II EXPOSIÇÃO DO JOVEM DESENHO NACIONAL”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAC/PE, “COLETIVA 27 ARTISTAS” (do acervo do MAC da USP), OLINDA (PE) 1969: MUSEU DE ARTE DA UFCE, “II SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS DO CEARÁ”, (Premiada), FORTALEZA (CE) 1970: MAM/RJ, “XIX SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); MUSEU DE ARTE MODERNA, “COLETIVA”, STRASBOURG (ALEMANHA); MUSEU DE ARTE MODERNA, “COLETIVA”, PARIS (FRANÇA); GALERIA DE POPOS GAIBROIS, MONT MAUR (FRANÇA); GALERIAS: OBLASTINI GALERIE VYSOCINI JIHLAVA e KRAJSKA GALERIE UMENI, em HADREK KRALOVÉ e DUN UMENI,(BRNO) 1971: MUSEUM POMORZA SDRODKOWEGO KOSZALIN SLUPSK, “GRUPO PHASES”; MAM/SP, “PANORAMA DE ARTE ATUAL BRASILEIRA”, SÃO PAULO (SP) 1972: MUSEÉ DES PONCHETTES, “GRUPO PHASES”, NICE (FRANÇA); COLLECTIO GALERIA DE ARTE, “ARTE BRASIL HOJE: 50 ANOS DEPOIS”, SÃO PAULO (SP) 1973: ATELIER 94, “ARTE ERÓTICA”, RECIFE (PE); GALERIA NEGA FULÔ, “COLETIVA DE PINTURA NA INAUGURAÇÃO”, RECIFE (PE); MAC/PE, “PINTURA SOBRE ARTE SACRA”, OLINDA (PE); RANULPHO GALERIA DE ARTE, “PINTURAS”, NATAL (RN) 1976: ATELIÊ CEZANNE, PARIS (FRANÇA); CASA TALLER DELFIN, LIMA (PERU); GALERIA GATSBY ARTE, “O DESENHO EM PERNAMBUCO”, RECIFE (PE) 1978: GALERIA GATSBY ARTE, “ARTISTAS EXCLUSIVOS NO RECIFE”, RECIFE (PE); PAÇO DAS ARTES, (com a obra “O GRANDE BAILE”), SÃO PAULO (SP) 1979 GALERIA RODRIGO MELLO FRANCO (FUNARTE), “ARTISTAS DE PERNAMBUCO”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1980: GALERIA ARTE IMAGEM, RECIFE (PE) 1981: ESCRITÓRIO DE ARTE RENATO MAGALHÃES GOUVÊA, “ARTE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA”, SÃO PAULO (SP): OFICINA 154, “GERAÇÃO 65 – PINTURA & POESIA”, OLINDA (PE) 1984: OFICINA GUAIANASES DE GRAVURA, “MOSTRA COLETIVA DOS SEUS ARTISTAS”, OLINDA (PE) 1985: MEPE, “COLETIVA DE GRAVURAS”, RECIFE (PE) 1986: PRONAVE/LBA, “PERNAMBUCANOS EM BRASÍLIA”, BRASÍLIA (DF) 1991: GMAAM, “PERNAMBUCANOS”, RECIFE (PE); MAC/SP-USP, “JOVEM ARTE CONTEMPORÂNEA”, SÃO PAULO (SP) 1992: MAC/PE, “FERNANDO DE NORONHA – 3 VISÕES”. OLINDA (PE) 1993: RODRIGUES GALERIA DE ARTES, “INTEGRAÇÃO” e “RECIFE: DÉCADA DE 30”, RECIFE (PE); ARIA – ESPAÇO DE DANÇA E ARTE, “OLHAR FEMININO”, JAB.GUARARAPES (PE) 1994: ESPAÇO CULTURAL BANDEPE, “O PAPEL DA ARTE II”, RECIFE (PE) 1995: MEPE, “MORTE À VIDA SEVERINA”, RECIFE (PE) 1996: ESPAÇO DE ARTE FRANZ POST, “I COLETIVA DE GRANDES ARTISTAS EM OLINDA”, OLINDA (PE) 1997: RODRIGUES GALERIA DE ARTES, “AUGUSTO RODRIGUES – SEUS AMIGOS, NOSSOS ARTISTAS”, RECIFE (PE) 1998: RODRIGUES GALERIA DE ARTES, “RECIFE – PRAÇAS, PARQUES E JARDINS”, RECIFE (PE) 1999: MAMAM, “ATELIER DE PERNAMBUCO” (SALA ESPECIAL), RECIFE (PE).
ACERVO: MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO  MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO  MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO  MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SÃO PAULO  EMBAIXADA DO BRASIL EM ROMA  INSTITUTO JOAQUIM NABUCO DE PESQUISAS SOCIAIS  GALERIA METROPOLITANA DE ARTE DO RECIFE  COLEÇÃO EDOUARD JAGUER, – PARIS  COLEÇÃO ABELARDO RODRIGUES – RECIFE  MUSEU DE ARTE MODERNA DE STRASBOURG  MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE PERNAMBUCO  ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS  HOTEL SHERATON PETRIBÚ DE PERNAMBUCO.
ILUSTRAÇÕES: 1968 – II VOLUME DA EDIÇÃO POPULAR DO LIVRO “CASA GRANDE E SENZALA”, DE GILBERTO FREYRE.

BIBLIOGRAFIA
Alvorado, Daisy Percinini. Figurações Brasil Anos 60. Fundação Cultural Itaú, São Paulo.
“Arte no Brasil”, fascículo 9, Editora Nova Cultural.
Ayala, Walmir. Dicionário de Pintores Brasileiros. Spala Editora, Rio de Janeiro, 1986, vol.2, p.46.
Bardi, P. M. Profile of the new Brazilian Art. Kosmos Editora, Rio de Janeiro, 1970.
“Catálogo Bienal Brasil Século XX”. Fundação Bienal de São Paulo, 1994.
“Catálogo Geral de Obras”. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, 1992.
Cavalcanti, Carlos. Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos. MEC/Instituto Nacional do Livro, Brasília, 1973, vol.1, p.357.
Cláudio da Silva, José. Artistas de Pernambuco. Governo do Estado de Pernambuco, 1982.
“Fernando de Noronha – 3 Visões”, Companhia Editora de Pernambuco, 1994.
“Mirante das Artes” (Revista). Nº 2 – março e abril, 1967.
“O Cruzeiro” (revista). Ano XL – Nº 2 – 13/01/1968.
Pontual, Roberto. Dicionário de Artes Plásticas no Brasil, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1969.
“Revista Veja”, Editora Abril, Nº 01/1991.
Teixeira Leite, José Roberto. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil. Artlivre, Rio de Janeiro, 1988, p.309
“Vicente do Rego Monteiro”, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, 1971.
Zanini, Walter. História Geral da Arte no Brasil. Instituto Walter Moreira Salles / Fundação Djalma Guimarães, São Paulo, 1983.

Language »
× Fale conosco pelo WhatsApp?