Montez Magno (PE)

Montez Magno (PE)

MONTEZ MAGNO DE OLIVEIRA
ASSINA: M/M ou MONTEZ MAGNO Timbaúba, PE, 27/07/1934.- 27/10/23+
PINTOR, ESCULTOR, DESENHISTA, POETA, ARTISTA MULTIMÍDIA.

Sua tendência para a pintura manifestou-se muito cedo, executando pequenas pinturas sobre vidro (1940-42), quando foi aluno do Grupo Escolar João Barbalho. Em 1953-54, Montez freqüentou o curso livre de paisagem e desenho artístico na Escola de Belas Artes do Recife. Entre 1954 a 1957, dedicou-se integralmente ao estudo da técnica da pintura e exercícios diários de desenho, sem professor, considerando-se autodidata. Seus primeiros quadros abstratos datam de 1956. No ano seguinte conheceu Aloísio Magalhães, freqüentando o seu atelier, onde também funcionava o Gráfico Amador. Nesse mesmo ano fixa residência em Olinda, estabelecendo seu atelier na Rua de São Bento, 358. Em 1957, realiza sua primeira exposição individual de pinturas a óleo na galeria do Instituto dos Arquitetos do Brasil, secção de Pernambuco. Convida os pintores Adão Pinheiro e Anchises Azevedo para instalarem seus ateliês no sobrado onde vive. Em 1958, executa uma série de 98 monotipias em pedra de litografia. Em 1959, Montez conhece no Recife os críticos de arte e diretores da Bienal de São Paulo: Paulo Mendes de Almeida e Lourival Gomes Machado, expondo pela primeira vez na referida Bienal. Nessa sua viagem para o sul do país, realiza exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo a oportunidade de ser apresentado ao pintor Volpi e ao escultor Alexander Calder. Em 1960, volta ao Recife e realiza uma série de monotipias sobre pedra litográfica, empregando um processo técnico diferente inventado pelo autor, intitulada “40 variações sobre um mesmo tema”. Assiste o Curso Intensivo de História da Arte, ministrado pelo professor Wolfgang Pfeiffer, no Recife e concorre no Rio de Janeiro ao Prêmio Guggenhein. Em 1961 viaja para o Rio de Janeiro, onde permanece por aproximadamente oito meses, conhecendo o crítico de arte Mário Pedrosa e os artistas Antonio Dias e Eméric Marcier. Instala seu atelier na Rua do Amparo, em Olinda, passando a trabalhar sozinho, elaborando então a Série Negra, até hoje nunca exposta. Em 1962, fixa residência em São Paulo, relacionando-se com o físico e crítico de arte pernambucano Mário Schemberg. Montez conhece ainda, os críticos Walter Zanini, Geraldo Ferraz, José Geraldo Vieira e Aracy Amaral. Em 1963, trabalha na Fundação Álvares Penteado em ampla sala cedida por esta instituição. Conhece ali o desenhista e gravador pernambucano Darel Valença, com o qual por algum tempo estuda litografia. Conhece ainda os gravadores Eduardo Sued e Marcelo Grassmann e o escultor Caciporé Torres, que ensinam na Fundação. Sem interromper sua produção de desenhos, realiza uma série de pinturas sobre papel Canson de bobina, em grandes dimensões, tendo por tema a “Caatinga do Nordeste”. Ganha uma bolsa de estudos do Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, passando antes por Lisboa. Em 1963, passa a residir no Colégio Mayor Hispano-Americano “Nuestra Sra. De Guadalupe” na Cidade Universitária de Madrid, onde divide atelier com o pintor equatoriano Boanerges Mideros. Produz neste período dezenas de pinturas a óleo e guaches sobre cartão. Freqüenta as aulas de História da Arte, ministradas pelo professor José Almagro e conhece o escultor brasileiro Franz Waissmann, que também passa a residir no mesmo Colégio. Na sua permanência na Espanha visita o Escorial e conhece Toledo, Sevilha, Córdoba, Granada Cádiz, Algecira e Málaga. Terminada a bolsa de estudos viaja para Milão onde reside por cinco meses, trabalhando no atelier do pintor G. Brusamolino. Na sua permanência na Itália conhece Pavia, Pádua, Mântua, Sabionetta, Bologna, Florença, Roma, Pompéia, Nápolis, Sorrento, Capri, Gênova e Trieste. Em Roma, é apresentado ao poeta Murilo Mendes e ao pintor Rubem Valentim. Vai à Paris, mantendo contato com os pintores Cícero Dias (pernambucano) e Di Cavalcanti (carioca). Retornando à Itália, passa um mês na casa do pintor e amigo DeLima, em Veneza. Em seguida, viaja para a Grécia, pelo Adriático, conhecendo várias cidades da costa yugoslava. Na Grécia, admira-se com grandes e magistrais pinturas medievais bizantinas nas paredes dos monastérios. Em 1965, retorna ao Brasil, passando alguns meses em São Paulo e seguindo para Olinda/PE, onde em seu atelier executa uma série de pinturas sobre madeira, três das quais para serem apresentadas na Bienal de São Paulo. Mantém contato com o pintor e poeta Vicente do Rego Monteiro no Atelier Mais Dez, em Olinda. Trabalham algum tempo no seu atelier o cientista Ney Quadros e o pintor e ceramista Tiago Amorim. Viaja para o Rio de Janeiro, onde fixa residência. Em 1966, é selecionado por uma comissão de alto nível dos EUA para a mostra “Seventeen Latin American Painters” from the VIII São Paulo Bienal, promovida pela Inter-American Foundation for the Arts, que realiza mostra itinerante por vários Estados Norte-Americanos, durante um ano. Continua participando como nos anos anteriores de importantes exposições, recebendo prêmio de pesquisa e executando suas obras, desta vez relevos e objetos em madeira e vidro. Em 1967, recebe o prêmio Isenção de Júri, concedido no XVI Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Conhece os críticos Mário Barata e Frederico Morais. Obtém o prêmio de Aquisição do Itamarati, na IX Bienal de São Paulo. Realiza os primeiros múltiplos. Em 1968, concorre ao Prêmio de Viagem ao Exterior no XVII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1969, Executa três obras (pinturas) intituladas “Oelena”, Mystrás e Mykonos (estando a primeira no acervo do MAC de São Paulo). Concorre mais uma vez ao Prêmio de Viagem do Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Passa alguns meses no Recife, realizando trabalhos de “arte efêmera” em Casa Forte. Em 1970, é convidado pela Universidade Federal da Paraíba para integrar o corpo docente no Setor de Arte, assumindo a cadeira de Escultura através de títulos apresentados. Realiza uma série de esculturas em madeira e alumínio. Concorre novamente ao Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1971, cria e passa a dirigir o Curso de Criatividade Artística no Setor de Arte da Universidade Federal da Paraíba. Em 1972, dá início ao 1º Ciclo da Série Barracas do Nordeste, em Olinda. No mês de agosto, deixa a Universidade Federal da Paraíba para dedicar-se integralmente as suas pesquisas e ao seu trabalho no seu novo atelier de Olinda, na Rua da Boa Hora, 185. Continua participando de uma série de exposições. Entre 1972 e 1974, realiza inúmeros objetos que serão expostos na Petite Galerie, do Rio de Janeiro. Em 1973, continua o 1º Ciclo da Série Barracas do Nordeste, em Olinda. Concorre pela última vez no Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Dá início a Série Tantra, até hoje nunca exposta. Seu trabalho prende-se a três grandes séries; a Negra (desde 1961), a Tantra (desde 1973) e a Barracas do Nordeste, todas intermitentes, não contínuas, não finalizadas e retomadas conforme as circunstâncias. Em 1974, obtém o 1º Prêmio no 1º Salão de Arte Global, no MAC-PE. Inicia neste ano a Série Portas de Contemplação. Em 1975, com o Prêmio do 1º Salão de Arte Global, viaja pela Europa por três meses conhecendo vários países, visitando também algumas cidades da Argélia. Em Estocolmo é entrevistado pela Rádio e Televisão da Suécia. Em 1977, publica no Jornal do Brasil um pequeno ensaio intitulado “O material na Obra de Arte: Mito e Preconceitos”. Retoma a Série Barracas do Nordeste, 2º Ciclo. Em 1978, prossegue no seu trabalho de Barracas do Nordeste, viajando ao interior do Estado para documentar com fotos formas de pinturas de barracas. Em 1979, expõe a Série Barracas do Nordeste e publica no Jornal do Brasil um pequeno ensaio intitulado “O Poder e a Arte”. Em 1980, inicia o seu trabalho na Série Eckhout, em homenagem ao pintor holandês Albert Eckhout, que viveu no Recife entre 1637 e 1642, integrando a comitiva do Príncipe Maurício de Nassau. Em 1981, termina e expõe a Série Eckhout, composta de 12 peças. Paralelamente trabalha numa série de guaches sobre tela, composta de 51 pequenas peças. Também dá inicio as Séries Especular e Poiesis. Em 1982, integra o júri de seleção e premiação do XXXV Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Inicia o trabalho na Série Alquimista. Em 1983, além de ser convidado para participar da Feira Internacional de Bilbao, integra o júri de seleção e premiação do VI Salão Nacional Artes Plásticas do Rio de Janeiro. Em 1984, integra o júri do XXXVI Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Montez é um dos ganhadores do Concurso Ivan Serpa, instituído pelo INAP- Instituto Nacional de Artes Plásticas. Com a bolsa de trabalho obtida no Concurso Ivan Serpa, retoma a Série Barracas do Nordeste, realizando o 3º Ciclo. Executa ainda 4 peças em pastilha, numa homenagem a Mondrian. Em agosto de 1985, realiza uma exposição da série Barracas do Nordeste no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. É convidado junto com mais quatro artistas brasileiros para representar o Brasil na VII Bienal Internacional de Arte de Valparaiso, no Chile, onde expõe várias peças do 1º Ciclo da Série Barracas do Nordeste. Em 1986, Inicia a construção do seu atelier no bairro de Casa Forte, em Recife. Prossegue o seu trabalho na Série Portas da Contemplação. Toma parte em mostra coletiva com a participação de brasileiros e italianos. Em 1987, apesar de não participar de exposições, realizou estudos de naturezas-mortas e executou dois quadros a óleo (formando um pendant), em homenagem ao grande pintor francês do séc. XVIII Jean Baptiste Siméon CHARDIN. Em 1988, Realiza uma mostra individual no Rio de Janeiro. Em 1989, é convidado oficialmente para participar da 3ª Bienal de Havana, enviando duas pinturas em lona curtida com os títulos “Sertão” e “Caribe”. Em 1990-91, no seu atelier, ele executa várias obras pintadas a óleo, dentre as quais se destacam “Nike” e “Anunciação”. Em 1992, preocupa-se apenas em produzir, executando um mural em sua casa medindo 6,90 X 1,60m. (ainda inacabado), uma série de onze pinturas sobre alumínio, em esmalte, usando signos ideogramáticos e uma série de vinte e quatro guaches sobre cartão, em homenagem a Max Ernst. Dá início aos livros de poesia visual “Crepúsculo” e “Traça-Traço”. Em 1993, Montez se ausenta de exposições para dedicar-se exclusivamente as suas obras. Faz estudos preparatórios para o 4º Ciclo da Série Barracas do Nordeste e para a Série Mondrian. Inicia a série Animais Mecânicos. Em 1994, participa de uma série de exposições de grande importância. Viaja para Portugal, conhecendo as cidades do Porto e Guimarães. Segue depois para Santiago de Compostela, Madrid, Barcelona e Florença. A convite do prof. Walter Zanini, participa com livros de artista da mostra Arte Brasileira, em São Paulo. Em outubro, retorna à Europa onde permanece em Paris por 15 dias, visitando a exposição retrospectiva de POUSSIN, no Grand Palais e do pintor catalão ANTONÍ TÁPIES, no Jeu du Paume. Aproveita esta estada na França, percorrendo diversos e importantes museus. Em 1995, no seu atelier, conclui a Série Mondrian, composta de 18 peças e inicia a Série Portões, depois rebatizada de Série Românica. Em 1996, Conclui a Série Portões. É convidado para participar da V Bienal de Poesia Visual, no México e toma parte da mostra “15 Artistas Brasileiros” no MAM de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Em 1997, é convidado para participar da Mostra Internacional de Poesia Visual, na Austrália. Em 1998 expõe desenhos na Fundação Júlio Resende.
Frederico Morais escreveu: “Montez Magno está perfurando o veio certo, justamente aquele que estabelece a coerência com seu trabalho de pintor. Regra geral os estudiosos da arte popular no Brasil ficam apenas no seu lado figurativo. Montez Magno quer inverter o problema – pesquisar uma sensibilidade construtiva em nível popular e não erudito”.
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS: 1957: IAB – SECÇÃO DE PERNAMBUCO, “PINTURAS A ÓLEO”, RECIFE (PE) 1958: GALERIA LEMAC, “PINTURAS A ÓLEO” e “MONOTIPIAS”, RECIFE (PE) 1959: GALERIA IBEU, RIO DE JANEIRO, (RJ) 1960: TEATRO SANTA ISABEL, (Monotipias), RECIFE (PE); MAM/BA, (Pinturas a óleo), SALVADOR (BA) 1961: GALERIA ROZEMBLIT, RECIFE (PE) 1963: GALERIA DA CASA DO ARTISTA PLÁSTICO, SÃO PAULO (SP); GALERIA SETA, “PINTURAS”, SÃO PAULO (SP) 1964: MOSTRAS EM MADRI, OVIEDO E BARCELONA (ESPANHA); GALERIA DE LA CAJA DE AHORROS DE ASTÚRIAS, GIJON (ESPANHA) 1965: GALERIA GOELDI, RIO DE JANEIRO (RJ); GALERIA ATRIUM, SÃO PAULO (SP) 1966: GALERIA ÔNIX, “DESENHOS”, RECIFE (PE) 1967: GALERIA CANTÚ, “OBJETOS”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1969: GALERIA DA CASA HOLANDA, “OBJETOS E PINTURA”, RECIFE (PE) 1970: PETITE GALERIE, “PINTURAS”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAC/PE, “ESCULTURAS E PINTURAS”, OLINDA (PE); REITORIA DA UFPB, “ESCULTURAS”, JOÃO PESSOA (PB) 1974: GALERIA TRÊS GALERAS, “PAISAGENS”, OLINDA (PE) 1981: GALERIA VILA RICA, “SÉRIE ECKOUT”, RECIFE (PE) 1985: CENTRO DE CONVENÇÕES DE PERNAMBUCO, “IV CICLO DA SÉRIE BARRACAS DO NORDESTE”, OLINDA (PE) 1988: GALERIA DE ARTE CENTRO EMPRESARIAL – BOTAFOGO, RIO DE JANEIRO (RJ) 1989: GALERIA GUILHERME EUSTÁQUIO, “PINTURAS”, RECIFE (PE).
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS: 1958: MEPE, “XVII SALÃO ANUAL DE PINTURA”, RECIFE (PE); CABANGA IATE CLUBE, “I PANORÂMICA DE ARTES PLÁSTICAS”, RECIFE (PE) 1959: MEPE, “XVIII SALÃO ANUAL DE PINTURA”, 1 PRÊMIO DE PINTURA, RECIFE (PE); MAM/SP, “V BIENAL DE SÃO PAULO”, SÃO PAULO (SP); FOLHA DE SÃO PAULO, “COLETIVA DE PINTURA”, SÃO PAULO (SP); MAM/RJ, “VIII SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); FACULDADE DE ARQUITETURA, “I EXPOSIÇÃO DE ARTISTAS PLÁSTICOS DO RECIFE”, RECIFE (PE) 1960: GALERIA DE ARTE DO RECIFE, “I MOSTRA COLETIVA”, RECIFE (PE) 1961: MAM/RJ, “X SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); GALERIA GEAD, “MOSTRA COLETIVA”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1962: MAM/RJ, “XI SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/SP, “XI SALÃO PAULISTA DE ARTE MODERNA”, PRÊMIO: MEDALHA DE PRATA, SÃO PAULO (SP); GALERIA IBEU, “QUINZE DESENHISTAS”, RIO DE JANEIRO (RJ); GALERIA DAS FOLHAS, “SALÃO DO TRABALHO”, SÃO PAULO (SP) 1963: MAC/USP, “I SALÃO DO JOVEM DESENHO NACIONAL”, SÃO PAULO (SP); MAM/SP, “XII SALÃO PAULISTA DE ARTE MODERNA”, SÃO PAULO (SP) 1964: CASA DO BRASIL, “DESENHOS”, BARCELONA (ESPANHA) 1965: MAM/SP, “VIII BIENAL INTERNACIONAL”, SÃO PAULO (SP); MAM/RJ, “XIV SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “SALÃO ESSO DE ARTISTAS JOVENS”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1966: MAM/RJ, “SALÃO DE ABRIL”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “17 PINTORES LATINO-AMERICANOS DA VIII BIENAL DE SÃO PAULO”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “SALÃO DA AIR FRANCE”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “XV SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/BA, “I BIENAL NACIONAL DE ARTES PLÁSTICAS”, SALVADOR, (BA) 1967: MAM/SP, “IX BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO”, PRÊMIO ITAMARATI – AQUISIÇÃO, SÃO PAULO (SP); MAM/RJ, “XVI SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, PRÊMIO: ISENÇÃO DO JÚRI, RIO DE JANEIRO (RJ); “IV SALÃO NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA”, BRASÍLIA (DF); PETITE GALERIE, “CONCURSO DE CAIXAS”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1968: MAM/RJ, “XVII SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); GALERIA IBEU, “COLETIVA – PINTURAS E OBJETOS”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “II SALÃO ESSO DE ARTISTAS JOVENS”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “I FEIRA DE ARTE”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1969: MAM/RJ, “SALÃO DOS TRANSPORTES”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “XVIII SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1970: MAM/RJ, “XIX SALÃO DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); 1971: MAM/RJ, “1º SALÃO DE ARTE DA ELETROBRÁS” PREMIADO, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/RJ, “XX SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/SP, “PANORAMA DE ARTE ATUAL BRASILEIRA”, (com desenhos), SÃO PAULO (SP) 1972: GALERIA DEGRAU, “PINTURAS”, RECIFE (PE); MAM/SP, “PANORAMA DE ARTE ATUAL BRASILEIRA”, (com objetos), SÃO PAULO (SP); MAM/RJ, “XXI SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); MÚLTIPLA GALERIA, “MÚLTIPLOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS”, SÃO PAULO (SP) 1973: MAM/RJ, “XXII SALÃO NACIONAL DE ARTE MODERNA”, RIO DE JANEIRO (RJ); PETITE GALERIE, “OBJETOS”, RIO DE JANEIRO (RJ) 1974: GALERIA PONTO DE ARTE, “PINTURAS”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAC/PE, “1º SALÃO GLOBAL DO NORDESTE, 1º. PRÊMIO, OLINDA (PE) 1977: MAC/SP, “POÉTICAS VISUAIS”, SÃO PAULO (SP) 1979: MASPE, “MOSTRA COLETIVA”, (expõe a Série Barracas do Nordeste), OLINDA (PE) 1981: GALERIA VILA RICA, “COLETIVA DE MAIO”, RECIFE (PE) 1982: GALERIA LULA CARDOSO AYRES – PALÁCIO RIO CAPIBARIBE, “I EXPOSIÇÃO DE ARTE LATINA”, RECIFE (PE) 1983: ARTEDER/83, “FEIRA INTERNACIONAL DE BILBAO”, BILBAO (ESPANHA) 1985: VALPARAISO, “VII BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE” (expõe peças da série Barracas do Nordeste-1º Ciclo), VALPARAISO (CHILE); MAC/SP, “O POPULAR COMO MATRIZ”, (expõe 6 pinturas da Série Barracas do Nordeste- 3º Ciclo), SÃO PAULO (SP); MUSEU DE ARTE BRASILEIRA/ FAAP, “ARTISTAS DE PERNAMBUCO – ACERVO MAC/PE”, SÃO PAULO (SP) 1986: CENTRO CULTURAL ÍTALO-BRASILEIRO DANTE ALIGHIERI, “22 ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS”, RECIFE (PE) 1989: CENTRO WILFREDO LAM, “III BIENAL DE HAVANA”, (envia as obras “Sertão” e “Caribe”), HAVANA (CUBA) 1990: OFICINA GUAIANASES DE GRAVURA / MERCADO DA RIBEIRA, “GRANDE LEILÃO DE ARTE”, OLINDA (PE) 1994: MEPE, “BATALHA DOS GUARARAPES”, RECIFE (PE); ANTIGO PRÉDIO DA ALFÂNDEGA, “RECIFE – RAIZES E RESULTADOS”, PORTO (PORTUGAL); MASP, “CONTEMPORÂNEOS”, SÃO PAULO (SP) 1996: CENTRO DE CULTURA, “V BIENAL DE POESIA VISUAL E EXPERIMENTAL”, MÉXICO (MÉXICO); MAM/SP, “15 ARTISTAS BRASILEIROS”, SÃO PAULO (SP) 1997: MAM/RJ, “15 ARTISTAS BRASILEIROS”, RIO DE JANEIRO (RJ); MAM/BA, “15 ARTISTAS BRASILEIROS”, SALVADOR (BA); CENTRO CULTURAL, “MOSTRA INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL”, MELBOURNE (AUSTRÁLIA) 1998: FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE, “COLETIVA DE ARTISTAS PERNAMBUCANOS”, PORTO (PORTUGAL) 1999: “INTERNATIONAL MAIL ART EXHIBITION”, KARLOVAC (CROÁTIA); UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ, “BRASIL 500 ANOS-MAIL ART”, RIO DE JANEIRO (RJ).
CITAÇÕES: Textos em catálogos: Mário Schemberg; Theon Spanudis e ítalo Bianchi. // Artigos em jornal: Walmir Ayala; Frederico Morais; Lígia Pape; Jaime Maurício; Celso Marconi; Paulo Chaves; Geraldo Ferraz; José Geraldo Vieira. // Entrevistas: entrevistado por Celso Marconi, Paulo Chaves e João Câmara. Em Estocolmo, pela Rádio e Televisão da Suécia (1975) e no Rio de Janeiro, pela TV Cultura (1988). // Verbetes: Enciclopédia Delta Larousse, Dicionário de Arte Brasileira (Roberto Pontual), História da Arte Brasileira (Walter Zanini), Abstracionismo Informal e Geométrico (Fernando Cochiaralli e Anna Bella Geiger).
ESCRITOS SOBRE ARTE: publicou no Jornal do Commercio do Recife, entre 1960-61, os artigos: “O que é arte?”; “Situação da Arte Contemporânea”; “Alberto Burri”; “O Futuro da Arte”; “Uma Nova Sensibilidade”; “Novos Rumos”; “Albert Ryder”; “Carta a um jovem pintor”. No Jornal do Brasil, em 1970: “O material na obra de arte: mito e preconceitos”. Em 1977: “O Poder e a Arte”. Na revista ARTE-HOJE, nº.10, 1978: “Arte Popular Geométrica”.
PUBLICAÇÕES E ILUSTRAÇÕES: “Floemas”, poesia. 1978. Edição do Autor; “Narkosis”, poesia. 1ª edição. 1979. Edições Pirata; “Narkosis”, poesia. 2ª edição ampliada. 1981. Edição do Autor; “Pequenos Sucessos”, poesia. 1981. M & M Editor; “Dentro da Caixa, cinza”, poesia. 1980. Edição do Autor; “As Estações Visionárias”, poesia. 1962-1970. Editado; “Diwân de Casa Forte”, poesia. 1992. M & M Editor; “Notassons”, escrita musical aleatória. Editado.
ACERVOS: Obras em Museus e Acervos Particulares.

BIBLIOGRAFIA
Arte no Brasil. Vitor Civita – Editora Abril, São Paulo, 1979, Vol.II, p.915.
Ayala, Walmir. “Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos”. MEC/Instituto Nacional do Livro, Brasília, 1977, Vol.3, p.41/42.
Ayala, Walmir. “Dicionário de Pintores Brasileiros”. Spala Editora Ltda., Rio de Janeiro, 1986, Vol.2, p.26/27.
Cochiaralli, Fernando e Geiger, Anna Bella, Abstracionismo: Geométrico e Informal, Fundarpe, Rio de Janeiro, 1983
Delta Larrousse, Enciclopédia.
Pontual, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1969, p.330.
Rodrigues, Galeria de Artes. Departamento de Pesquisa – Arquivo, Recife, 1999.
Teixeira Leite, José Roberto. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil, Artlivre, Rio de Janeiro, 1988, p 300.
Zanini, Walter. História da Arte Brasileira

Language »
× Fale conosco pelo WhatsApp?