Fernando Lúcio

FERNANDO LÚCIO DE LIMA BARBOSA

Assina: FERNANDO LÚCIO 4Recife, PE, 05/05/1954.

PINTOR, DESENHISTA E PROFESSOR.

Estudou na Escola de Belas Artes de Pernambuco. Freqüentou os ateliês de Murillo La Greca, Mário Nunes, Pierre Chalita, Queralt Prat, Elezier Xavier, Lenira Regueira, Laerte Baldini e outros artistas marcantes nas artes plásticas de Pernambuco.  Fez cursos de Licenciatura em Educação Artística Plena em Artes Plásticas, Escultura, Museologia, Restauração e Conservação de Obras de Arte, Estética, Música, Crítica de Arte e Pós-Graduação em Artes Plásticas. É professor concursado do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Autor e coordenador do Projeto Bibiano Silva, dirigindo o ateliê com o mesmo nome, na Casa da Cultura de Pernambuco (Fundarpe).

Na Europa, estudou as obras dos grandes mestres da pintura nos museus do Louvre, Prado, Sorolla, Vaticano, Victória and Albert Museum e Arte Moderna de Roma. No final do ano de 1996, viaja para Madri/ Espanha para realizar doutorado na Faculdade de Belas Artes da Universidade Complutense, freqüentando ainda o Círculo de Belas Artes na mesma cidade. Foi fundador do Sindicato dos Artistas Plásticos Profissionais de Pernambuco, ocupando a presidência. Tem cadastro no Ministério de Educação e Cultura (MEC), Museu Antônio Parreiras (MAP) e Museu de Arte de São Paulo (MASP). Está citado nos livros Artistas de Pernambuco (José Cláudio), Catálogo Pernambucano de Arte-1987 (Grupo X), Artes Plásticas Brasil nºs. 6 a 9 (Júlio Louzada) e Cadastro Arte Maior de Pernambuco I e II.

                Elezier Xavier, em 1978, afirmou: “A pintura traz sempre um pouco do autor, isto explica a pintura de Fernando Lúcio, com sua vivacidade e juventude ligadas a procura da arte pictórica. Há muito equilíbrio, muita luz na sua paisagem e um colorido que impressiona”. (…)

                Pierre Chalita, em 1978, fez-lhe a seguinte crítica: “Fernando Lúcio, uma juventude impressionada pelo realismo da injustiça social e pelo lirismo da paisagem nordestina. Inteligência aberta à tradição colonial, seus óleos filiam-se às aquarelas de Debret, no gosto pelo detalhe arquitetônico e pelo suave contraste das cores”.

                Isidro Queralt Prat, em 1979, escreveu: “Considero Fernando Lúcio um pintor nato, portanto, de grande potencialidade.  Isto fica revelado na maneira de ver a forma, na sensibilidade para sentir a cor e suas sutís relações, no conceito amplo da composição.  A seriedade com que enfrenta seu ofício, a preocupação pela plasticidade de sua obra, sem interferência extra-pictóricas e sua juventude, conseguirão extrair, ainda mais, grandes resultados desta sua potencialidade natural”.                     

                Lula Cardoso Ayres teceu o seguinte comentário: (…) Depois de certo período mais sadio da Escola de Belas Artes, quando estavam Vicente do Rego Monteiro, Reinaldo Fonseca, modéstia a parte eu também estava nesse meio, então vieram esses rapazes que hoje são grandes pintores. Não que fossem nossos alunos. Nós conversávamos, trocávamos idéias e criou-se uma mentalidade de seriedade na pintura. Os exemplos estão , como João Câmara (que chegou menino na Escola), Ismael Caldas, Fernando Lúcio e tantos outros”.

PRÊMIOS: 1986 – MENÇÃO HONROSA, NA I MOSTRA DE ARTE EM VITRINE DE RECIFE; 1989 – PRÊMIO PINTURA MURAL, NO SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE PERNAMBUCO; 1991: MEDALHA DE OURO, NO SALÃO DE ARTE BRASIL, ALBUFEIRA (PORTUGAL).

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