Inalda Xavier

Inalda Xavier

Inalda Xavier da Silva
Assina: Inalda Xavier – Jaboatao dos Guararapes – 29/11/1930 – 29/06/2017+

Entre os inúmeros cursos que fez parte do seu aprendizado profissional, podemos citar: cursos de Artes Aplicadas, Desenho Moderno, Tapeçaria, Tecelagem, Cestaria, Encadernação, Artes Gráficas, Fantoches, Cerâmica e Papier Marche (1957) – Escola Têxtil / MEC – Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos.
Formada pela Escola de Belas Artes da UFPE (1957-1960), tendo como professor Reynaldo Fonseca. Fez vários cursos de especialização como Artes Industriais, Desenho Industrial e Artes Gráficas, além de outros relacionados ao ensino. Fez Mestrado de Ciência pela State University La Cruces, no New-México (USA), com tese em metais, jóias e artes gráficas (1972-1974). Fez ainda cursos de Aquarela e Pastel no Richmond Adult and Community College nos Estados Unidos (1991-1992) e de Encadernação na Escola Euvaldo Lodi / Senai, Rio de Janeiro. Foi sócia fundadora da Oficina Guaianases de Gravura e membro da Sociedade de Arte Moderna do Recife. Foi associada da NAEA – National Art Education Association (1974-1979), Washington (DC).
Na multiplicidade de sua atividade, como artista, Inalda projetou e montou decorações de eventos para vários clubes sociais do Recife, entre os quais: Cabanga Iate Clube, Clube Internacional do Recife, Deutscher Klub de Pernambuco além de, stands para os Salões da Moda no Centro de Convenções de Pernambuco e Centro de Convenções de Salvador/ BA.
Corbiniano escreveu: “É digno de menção o seu desenho; a maneira como esboça os seus estudos; a postura das figuras como parte integrante da composição, sempre retratando as coisas nossas. Seu desenho transmite ao observador um clima de muita tranqüilidade. Quando esse desenho se transforma em gravura, aumenta a importância da mensagem visual. À medida que a ferramenta talha a madeira traços limpos vão dando contorno as figuras que crescem valorizadas por áreas sombreadas, de cortes firmes, porém delicados, onde se fundem o senso criativo e a técnica artesanal, para oferecer uma obra de agradável aspecto plástico. Em suas incursões não muito freqüentes, na difícil arte de esculpir, ela consegue dominar o material e, com relativa facilidade, o equilíbrio dos volumes, mostrando conhecer a técnica da terceira dimensão. É na tapeçaria que a artista aparece de corpo inteiro, combina cores, tirando partido dos seus matizes, empregando pontos os mais diversos” (…).
“Essa educadora que está sempre querendo, e consegue transmitir aos discípulos os seus conhecimentos e a sensibilidade, está, vez por outra, nos surpreendendo com novas pesquisas. São as jóias o resultado de suas experiências adquiridas no exterior, executando em materiais diversos, de muita plasticidade, verdadeiras esculturas em miniatura. São litogravuras muito bem elaboradas com a técnica transmitida por mestres na arte de gravar na pedra. Essas gravuras são executadas com muito esmero a ponto de, a um observador mais apressado, confundir com um desenho a lápis cera ou creiom. A essa artista, de tantas habilidades, fica aqui um apelo: continue produzindo coisas bonitas para o deleite de todos nós, habitantes deste complexo planeta mundo, até que, segundo sua antevisão, ele acabe”.
Entre as exposições individuais constam: Xilogravura, Galeria de Artes Rozemblit, Recife/PE (1962); Xilogravura, Clube Náutico Capibaribe, Recife/PE (1964); Xilogravura, Associação Atlética Banco do Brasil, Recife/PE (1968); Exposição de Joias em Prata & Bronze, New México State University, USA (1972); Xilogravura, Atelier Jutta Schnatmann Bocholt Barlo, Alemanha (1989); ‘Los Ojos de la Vida’, La Carboneria Galeria, Sevilha, Espanha (2005); ‘Lúdico do Ser’, Atelier Ana Lúcia Gonçalves, Recife/PE (2008). Participou de várias coletivas, inclusive no Japão, Romênia e Macedônia.
Prêmio em Artes Plásticas, 10ª Edição do Concurso Talentos da Maturidade, Banco Real (2008).
Destacamos a participação da artista nas exposições organizadas por Wilton de Souza, em 1962; Dom Helder Câmara, em 1963; Helio Grimberg, 1965 e Sebastião Barbosa, em 2002.

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