Exposições da Rodrigues Galeria

EXPOSIÇÕES DA RODRIGUES GALERIA DE ARTES RGA

 

EXPOSIÇÕES DA
RODRIGUES GALERIA DE ARTES RGA

1976

001        COLETIVA DE INAUGURAÇÃO:

002        ADAUTO MACHADO – INDIVIDUAL:

003        FERREIRA – INDIVIDUAL:

004        EXPO PANORAMICA DE NATAL – COLETIVA :

1977

005        ARTE BRASILEIRA NO NORDESTE – LEILÃO I

006        JESUALDO HERMÍNIO – INDIVIDUAL

007        PINTORES BRASILEIROS – COLETIVA :

008        ELEZIER XAVIER-MEIO SÉCULO DE PINTURA – INDIVIDUAL :

009        ADAUTO MACHADO – INDIVIDUAL :

010        EZILDA GOIANA – INDIVIDUAL :

011        ARTE BRASILEIRA NO NORDESTE – LEILÃO II :

1978

012 a)         A ARTE IMPRESSIONISTA – PALESTRA :

012 b)         A ARTE ESPANHOLA – PALESTRA :

013        PINTORES BRASILEIROS – COLETIVA:

014        ARTE NORTE / NORDESTE – COLETIVA :

015        GUEL – INDIVIDUAL:

016        CHALITA – INDIVIDUAL:

1979

017        ASCAL – INDIVIDUAL:

018        CORBINIANO – INDIVIDUAL :

019        30 ANOS DE CHALITA – INDIVIDUAL:

020        O UNIVERSO DE ZULENO – INDIVIDUAL:

021        MÓDULO 14 – COLETIVA:

022        PRESENTES DE NATAL – COLETIVA:

1980

023        NUS E NATUREZA VISTOS POR ARTISTAS BRASILEIROS – COLETIVA:

024        IONE PESSOA – INDIVIDUAL:

S/Nº         UMA SEMANA COM MURILLO LA GRECA – PALESTRAS:

025        ELIANE E ASCAL – INDIVIDUAL:

026        ADAUTO MACHADO – INDIVIDUAL:

027        QUERALT PRAT – INDIVIDUAL:

1981

028        MESTRES E CONTEMPORÂNEOS – COLETIVA:

029        FERNANDO LÚCIO E IVÊNIO PIRES – CORES, FORMAS E LUZES – INDIVIDUAL:

030        BRÁULIO CARVALHO-O MUNDO CRIATIVO DE BRÁULIO – INDIVIDUAL:

031   DUPLA- LENIRA REGUEIRA E JOSE GENESIO FERNANDES  :

032        ASCAL – INDIVIDUAL

1982

033        EZILDA – OS CAMINHOS DE FRANCISCO – INDIVIDUAL:

1984

034        PINTORES BRASILEIROS – COLETIVA

1985

035        DORA PARENTES – INDIVIDUAL:

1986

036        AUGUSTO RODRIGUES – DESENHOS, PINTURAS E LANÇAMENTO DO LIVRO – INDIVIDUAL :

1987

037        DANILO AZEVEDO – AS MUITAS FACES DE UM ARTISTA – INDIVIDUAL :

038        LOURDES LA GRECA (LAGRECA) – INDIVIDUAL :

039        EZILDA GOIANA – NORDESTE, MODOS E MODAS – INDIVIDUAL

1988

040        VERA GOULART – SONHOS SAPATAIS – INDIVIDUAL

041        GLEIDE BEIRÓ – CENAS DA NOITE – INDIVIDUAL

042        NETINHA – PINTURAS, POEMAS / DESENHOS – INDIVIDUAL

043        PORTUGAL – MODELO VIVO – INDIVIDUAL

044        ASCAL – VINTE E CINCO ANOS DE ARTE – INDIVIDUAL

1989

045        ASCAL E VIDAL – DUPLA

046        LOURDES LA GRECA (LAGRECA) – INDIVIDUAL

1990

047        ASCAL – 27 ANOS DE ARTE – INDIVIDUAL

048        AUGUSTO RODRIGUES – DESENHOS E PINTURAS – INDIVIDUAL

1991

049        SOLANGE COSTA – INDIVIDUAL

050        DESENHOS E GRAVURAS DE MESTRES E CONTEMPORÂNEOS – COLETIVA

067 –        GLEIDE BEIRÓ – EVOCAÇÃO INDÍGENA – INDIVIDUAL

068         VAN GOGH – CÍCERO FERREIRA COSTA – PALESTRA

069 –        O ECLÉTICO GRUPO BOTTEGA – COLETIVA

070 –        10 ANAS PINTANDO NO RECIFE – COLETIVA

071 –        LEILA BIVAR – PINTURAS – INDIVIDUAL

071-A        LAURENT MULOT – SCULPTURE – INDIVIDUAL

072 –        RECIFE – PINTURA POESIA – COLETIVA

073 –        GIACOMO GHEZZI – PINTURAS – INDIVIDUAL

074 –        PAINEL DE DEBATES – LOUCURA E ARTE – MESA REDONDA

075 –        PROMOARTE – MOSTRA PROMOCIONAL – COLETIVA

076 –        AMAZÔNIA SILVESTRE – ANA SILVESTRE – INDIVIDUAL

077 –        FEIRA DE NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES – CENTRO DE CONVENÇÕES – COLETIVA

078 –        RESGATE AFRICANO – CATARINA BIVAR – INDIVIDUAL

079 –        LEONE – CENAS BRASILEIRAS – PINTURAS – INDIVIDUAL

080 –        CHRISTINA ALMEIDA – UMA HOMENAGEM À BURLE MARX – INDIVIDUAL

081 –        BEIRA MAR – VIRGÍNIA COLARES – PINTURAS – INDIVIDUAL

082 –        MARGENS – FERNANDO LÚCIO – PINTURAS – INDIVIDUAL

083 –        BRASIL / JAPÃO – CÉLIA BIVAR & SAITO – PINTURAS – DUPLA

084 –        MARCELO PEREGRINO – QUINTAIS E ARREDORES – PINTURAS – INDIVIDUAL

085 –        ELIANE RODRIGUES – MOVIMENTO – INDIVIDUAL

086 –        FLÁVIO GADELHA – INTIMISMO – PINTURAS – INDIVIDUAL

087 –        ASCAL – 20 ANOS DE ESCULTURA – “UMA HOMENAGEM A RODIN” – INDIVIDUAL

088 –        RECIFE – NA ERA DO CINEMA PERNAMBUCANO – COLETIVA

1 9 9 6

089 –        COLETIVA DO ANO

090 –        FLÁVIO GADÊLHA – PASSANDO O PASSADO DO RECIFE – INDIVIDUAL

091 –        A FANTASIA A OBRA DE QUERALT PRAT – PINTURAS – INDIVIDUAL

092 –        LENIRA REGUEIRA – FOLCLORE E PAISAGENS – PINTURAS – INDIVIDUAL

093 –        RETROSPECTIVA DA OBRA DE ELEZIER XAVIER – INDIVIDUAL

094 –        FERNANDO LÚCIO E PIGOT – UM TRIBUTO AOS MESTRES VISCONTI E MONET – DUPLA

095 –        ARTE E LITERATURA – 50 ANOS DA ALLIANCE FRANÇAISE – COLETIVA

096-        TERRA PERNAMBUCO – NAS PINTURAS DE MATHEUS – INDIVIDUAL

097 –        ALEGORIAS NORDESTINAS – EZILDA GOIANA – INDIVIDUAL

1 9 9 7

098        PROMOARTE 97 – COLETIVA

099 –        NOSSAS PAISAGENS – COLETIVA

100 –        ENSAIO A ARTE BRASILEIRA – COLETIVA

101 –        NOVAS DIMENSÕES – LAGRECA – INDIVIDUAL

102 –        GRANDES MESTRES – ESCOLA DE BELAS ARTES – COLETIVA

103 –        GLEIDE BEIRÓ – PINTURAS – INDIVIDUAL

104 –        TRAÇO E VOLUME – UMA HOMENAGEM AOS 100 ANOS DE JOAQUIM CARDOZO – COLETIVA

105 –        JEAN-MARC PIGOT – INDIVIDUAL

106 –        MARIA CARMEN – 40 ANOS DE PINTURA – INDIVIDUAL

107 –        AUGUSTO RODRIGUES – SEUS AMIGOS, NOSSOS ARTISTAS – COLETIVA

1998

108 –        RECIFE – PRAÇAS, PARQUES E JARDINS  – COLETIVA

109 –        DERBY – UMA HOMENAGEM  A REINALDO OLIVEIRA E ROSTAND PARAÍSO  – COLETIVA

110 –        PROMOARTE 98  – COLETIVA

111 –        O MUNDO FANTÁSTICO DE QUERALT PRAT  – INDIVIDUAL

112        ANDRÉ NÓBREGA – ARREDORES DE CASA FORTE  – INDIVIDUAL

113 –        ASCAL – 35 ANOS FAZENDO ARTE  – INDIVIDUAL

114 –        ISA PONTUAL e SAITO – PINTURAS  – DUPLA

115 –        RELEMBRANDO COROT  – COLETIVA

116 –        LENIRA – PERNAMBUCANÍSSIMA  – INDIVIDUAL

1999

117 –        OPERA SELECTA  – COLETIVA

118 –        O MUNDO IMAGINÁRIO DE QUERALT PRAT  – INDIVIDUAL

119 –        J. DE MOURA – 30 ANOS DE PINTURA  – INDIVIDUAL

120        ANO 2000  – COLETIVA

121 –        SÉCULO XX – COLETIVA

2000

122 –        ÍNTIMO SILÊNCIO – AGOSTINHO SANTOS – INDIVIDUAL

123 –        O ESPIRITO CRIADOR DO POVO PERNAMBUCANO – COLETIVA

124 –        EIXOS – PARIS, RECIFE, NOVA IORQUE – COLETIVA

125 –        ARTE CONTEMPORÂNEA – SOLANGE & SAITO – DUPLA

126 –        CORES E VOLUMES – LENIRA E CORBINIANO – DUPLA

127-        PANORÂMICA DE NATAL – COLETIVA

2001

128  – ARTE E POESIA – HOMENAGEM AO POETA – COLETIVA

129 –  NOSSOS TALENTOS PERNAMBUCANOS – COLETIVA

130 –  REVIVENDO HENRI MATISSE – COLETIVA

131 – NUANCES DA NATUREZA – ANA SILVESTRE

132 – EXPOSIÇÃO DE OBRAS PARA ACERVO – COLETIVA

2002

133 – ARTISTAS BRASILEIROS: GERAÇÃO 40, 50, 60 – COLETIVA 2002

134 – A PAISAGEM BRASILEIRA – COLETIVA

135 – I SP ARTE – MOSTRA DE GALERIAS – COLETIVA

136 – LA GRECA: ARTE HOJE – INDIVIDUAL

137 – VERDE QUE TE QUERO VERDE – COLETIVA

138 – METAMORFOSE: CELINA LIMA VERDE –INDIVIDUAL

139 – PINTURAS DE MONTEZ MAGNO – INDIVIDUAL

140 – RELEMBRANDO DEGAS – COLETIVA

141 – NATAL EM TELA – COLETIVA

2003

142 – RETROSPECTIVA ANO 2000 – COLETIVA

143 – HOMENAGEM A FERNANDO PESSOA – COLETIVA

144 – SURREALISMO, SONHO E AÇÃO – PALESTRAS

145 – GAUGUIN – UMA HOMENAGEM AO MESTRE –COLETIVA

146 – TRAÇO E VOLUME – COLETIVA

147 – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS –COLETIVA

148 – SÉRGIO LEMOS –INDIVIDUAL

149 – FLORES E PAISAGENS –COLETIVA

2004

150 – EXPO 2004 –COLETIVA

151 – ELEANA ESSINGER / ESCULTURAS –INDIVIDUAL

152 – SURREALISMO Sonho e Ação –COLETIVA

153 – 1º GRANDE LEILÃO DE ARTES OAF –LEILÃO

154 – FIGURAS E ABSTRAÇÕES –COLETIVA

155 – MANET &  MONET – COLETIVA

156  – FIGURAS, FLORES E PAISAGENS –COLETIVA

2005

157  – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS II –COLETIVA

158  – FIGURAS E ABSTRAÇÕES –COLETIVA

159  – OPERA SELECTA II – COLETIVA

160  – CAMILLE CLAUDEL: Uma Revolta da Natureza –MESA REDONDA

161  – RECIFE: OS MISTÉRIOS DA RUA NOVA –COLETIVA

162  – ACERVO DE OBRAS RARAS –COLETIVA

163  – SURREALISMO II –COLETIVA

164  – 4 TALENTOS –COLETIVA

165  – DE VIGNOLA: PINTURAS –INDIVIDUAL

166  – NATAL DOS MESTRES –COLETIVA

2006

167  – O CARNAVAL COMEÇA NAS ARTES –COLETIVA

168  – IMAGENS BRASILEIRAS –COLETIVA

169  – MODIGLIANI-PINTURA POESIA –COLETIVA

170  – ARTE BRASIL / FRANÇA – ACERVOS –COLETIVA

171 – RODRIGUES LIMA: MEMÓRIAS DE SERRA VELHA –INDIVIDUAL

172 – O ROMANTISMO DE LENIRA E O SIMBOLISMO DE QUERALT PRAT – INDIVIDUAL

173 – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS V –COLETIVA

174 – PROMOARTE 2006 –COLETIVA

175 – HOMENAGEM A COCO CHANEL –COLETIVA

176 – GLEIDE BEIRÓ: VITRINES & FESTEJOS –INDIVIDUAL

177 – NATAL: A ARTE DA NATUREZA –COLETIVA

2007

178 –CARNAVAL – COLETIVA

179 –O MUNDO FANTÁSTICO DE QUERALT PRAT –INDIVIDUAL

180 –ACERVO 2007 – AUGUSTO RODRIGUES ENTRE AMIGOS –COLETIVA

181 –O IMAGINÁRIO LÍRICO DE LENIRA –INDIVIDUAL

182 –ACERVO 2007 –COLETIVA

183 –VERDE QUE TE QUERO VERDE II –COLETIVA

184 –O TEATRO DO MUNDO NA CIDADE DO RECIFE –COLETIVA

185 – OPERA SELECTA III (MESTRES E CONTEMPORÂNEOS ) – COLETIVA

2008

186 –EXPOSIÇÃO 2008–COLETIVA

187 –ARTE E POESIA II – COLETIVA

188 –HOMENAGEM A CÉZANNE–COLETIVA

189 –OBRAS SELECIONADAS–COLETIVA

190 –O ROMANTISMO DE LENIRA E O SIMBOLISMO DE QUERALT PRAT–DUPLA

191 – O GRUPO DOS INDEPENDENTES: TARDE DE AUTÓGRAFOS – LITERATURA

192 –O GRUPO DOS INDEPENDENTES: ALIANÇA FRANCESA–CAFÉ CULTUREL

193 –FLÁVIO GADÊLHA: RETROSPECTIVA- INDIVIDUAL

194 –COLETIVA DE NATAL- COLETIVA

2009

195 – ARTISTAS BRASILEIROS- COLETIVA

196 –  INTERFERÊNCIAS – COLETIVA

197 – PANORÂMICA DE ABRIL- COLETIVA

198 –HOMENAGEM AO MESTRE LULA CARDOSO AYRES- COLETIVA

199 –COLETIVA DE SETEMBRO- COLETIVA

200 –FLÁVIO GADÊLHA- INDIVIDUAL

201 –PANORÂMICA DE NATAL 2009- COLETIVA

2010

202  – CARNAVAL: INTERFERÊNCIAS – COLETIVA

203 –COLETIVA DE MARÇO- COLETIVA

204 –A PAISAGEM É A NOSSA PÁTRIA- COLETIVA

205 – VÓRTICE – PATRICIA MB GOTTHILF – INDIVIDUAL

206 –RELEMBRANDO O SÉCULO XIX -COLETIVA

207 –COLETIVA DE NATAL- COLETIVA

2011

208 –INTERFERÊNCIAS DO CARNAVAL- COLETIVA

209 –PANORAMA DA NOSSA ARTE- COLETIVA

210 –A PAISAGEM É A NOSSA PÁTRIA II- COLETIVA

211 – O DERBY DE OUTRORA- COLETIVA

212 –COLETIVA DA PRIMAVERA I – COLETIVA

213 –PANORÂMICA DE NATAL- COLETIVA

2012

214 –INTERFERÊNCIAS DO CARNAVAL II- COLETIVA

215 –A PAISAGEM BRASILEIRA- COLETIVA

2013

216- LUZES DE AQUARIUS- INDIVIDUAL

217 –PANORÂMICA DE NATAL E ANO NOVO -COLETIVA

1976

001        COLETIVA DE INAUGURAÇÃO:

Abertura:                03/SET/1976 (Sexta-Feira às 21:00 h.)

Encerramento:        31/OUT/1976.

                                                Exposição reunindo 90 obras representadas por pinturas, desenhos, aquarelas, gravuras, tapeçarias, talhas e esculturas dos 79 artistas abaixo relacionados:

ADAUTO MACHADO (SE)

DJANIRA (SP)

JOSÉ PINTO (PE)

REYNALDO FONSECA (PE)

ALDEMIR MARTINS (CE)

DORIAN GRAY (RN)

KENNEDY (BA)

ROBERTO LOPES (AL)

AUGUSTO RODRIGUES (PE),

ELIANE RODRIGUES (PE)

LAZZARINI (RJ)

ROSANA RIBEIRO (PE)

ABELARDO RODRIGUES (PE)

ELZA PEIXOTO (PE)

LÍVIO ABRAMO (SP)

ROSINA BECKER DO VALLE (RJ)

ABELARDO DA HORA (PE)

FARNESE DE ANDRADE (MG)

LOURDES AGUIAR (PE)

SAMICO (PE)

ANTÔNIO SÉRGIO RODRIGUES (PE)

FERNANDO LOPES (AL)

LÚCIA HELENA (PE)

SANDRA SANTOS (PE)

AMARO’S (PE)

FRANCISCO BRENNAND (PE)

MANOEL ARRUDA (PE)

SANTA ROSA (PB)

ANNELISE POLUZZI (PE)

GERSON (PE)

MARCOS AMORIM (PE)

SATYRO (AL)

BERNARDO DIMENSTEIN (PE)

GIL VICENTE (PE)

MARCELLO GRASSMANN (SP)

SÔNIA MALTA (PE)

CORBINIANO (PE)

GINA (PE)

MARISA LACERDA (PE)

SUZANA F AGUIAR (PE)

CARLOS SIVINI (PE)

GUIGNARD (RJ)

MARLY MOTA (PE)

THEREZA CARMEN (PE)

CARLOS LEÃO (RJ)

GUITA CHARIFKER (PE)

MARIANNE PERETTI (FR)

TIAGO AMORIM (PE)

CARYBÉ (BA)

HANSEN (BA)

MEIRELES (PE)

VIEIRA DE MELO (PE)

CARIRI (PE)

ISMAEL CALDAS (PE)

MILTON DA COSTA (RJ)

VILLARES (PE)

CÉLIA BIVAR (PE)

J. INÁCIO (SE)

MIRELLA ANDREOTTI (IT)

W. VIRGOLINO (PE)

DALVA (PB)

JAIRO ARCOVERDE (PE)

NINITA (RJ)

WILTON DE SOUZA (PE)

DAREL (PE)

JOÃO BATISTA QUEIROZ (PE)

PANCETTI (SP)

XTIANO (PE)

DARCY PENTEADO (SP)

JOÃO CÂMARA (PB)

PEDRO FREDERICO (PE)

ZULENO (PE)

DI CAVALCANTI (RJ)

JOSÉ DE BARROS (PE)

PIERRE CHALITA (AL)

 

                                                A referida inauguração foi extremamente concorrida, contando com a presença de autoridades e da melhor sociedade pernambucana e de Estados vizinhos.

Foram publicadas notícias no Diário de Pernambuco nos dias 18/jul/1976, 12/ago/1976 e 15/ago/1976 e no Jornal do Commercio no dia 18/jul/1976.

002        ADAUTO MACHADO – INDIVIDUAL:

Abertura:                05/NOV/1976 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        15/NOV/1976.

                                                Artista nascido em Nossa Senhora das Dores, em Sergipe, ADAUTO MACHADO (Adauto Machado dos Santos) fez curso na Escola de Belas Artes de Paris/França, e já nessa ocasião, com uma bagagem de várias exposições individuais e coletivas no exterior e diversos Estados brasileiros.

                                                Adauto expôs nesta mostra 30 trabalhos em óleo sobre tela, apresentando temas do Nordeste.  Exposição bastante concorrida.

Esta mostra representou a primeira individual realizada pela Galeria. Notícias sobre a exposição foram publicadas no dia 05/11/1976,  por Sanelvo, na pág. Roteiro do Diário de Pernambuco e em 14/11/1976, no Suplemento, nas seções de Marluce Teixeira e de Ricardo Pinto e na Arte Sempre de José Mário Rodrigues, no Jornal do Commercio.

003        FERREIRA – INDIVIDUAL:

Abertura:                18/NOV/1976 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        03/DEZ/1976.

                                                FERREIRA, (José Ferreira de Carvalho), pernambucano do Recife, pintor de tendência primitiva, expõe 36 trabalhos apresentando poeticamente o povo reunido em parques, praças, praias e matas nordestinas, com um cromatismo muito vivo e alegre. Consagrado pela sociedade dos pinacotecários que colecionam obras dos melhores artistas, Ferreira alcança pleno êxito na presente mostra.

                                                Sua vitória comprova-se na procura constante dos seus trabalhos, inclusive por Galerias da Europa.

Nessa mostra, os críticos Ariano Suassuna e Wellington Virgolino escreveram no catálogo sobre a sua obra. Foram publicadas uma série de reportagens e notícias no Diário de Pernambuco de 18 e 21/11/1976, por Marluce Teixeira, Paulo Azevedo haves, João Alberto e Sanelvo. No Jornal da Semana, durante o mês da exposição, por Marcílio Reinaux. No Jornal do Commercio, no dia 14, por Ricardo Pinto e Silvio Nicéas e em outros dias do mês, por vários jornalistas.

004        EXPO PANORAMICA DE NATAL – COLETIVA :

Abertura:                10/DEZ/1976 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/1976.

                                                Exposição reunindo 65 (sessenta e cinco) obras de artistas brasileiros, do acervo da Galeria, com promoção de venda para época de Natal. As vendas foram dentro do nível esperado, sendo adquiridas 35% (trinta e cinco) por cento das obras expostas.

Entre os artistas participantes podemos citar:

ADAUTO MACHADO  AUGUSTO RODRIGUES  DJANIRA  DORIAN GRAY  FARNESE DE ANDRADE  FERREIRA  GIL VICENTE  ISMAEL CALDAS  JAIRO ARCOVERDE  JOÃO CÂMARA  MARCELO GRASSMAN  MARISA  MARLY MOTA  MIRELLA ANDREOTTI  PANCETTI  PORTINARI  REYNALDO FONSECA  TIAGO AMORIM  ZULENO

Sobre a referida mostra o crítico Paulo Azevedo Chaves publicou no Diário de Pernambuco duas importantes notícias: 24/10/1976 e 09/01/1977.

1977

005        ARTE BRASILEIRA NO NORDESTE – LEILÃO I

Abertura:                06/MAI/1977 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        06/MAI/1977.

Evento marcado inicialmente para ser realizado nos Salões do Iate Clube do Recife, no bairro da Torre, quando foi interditado por motivo da cheia que aconteceu na cidade, sendo transferida a realização para o Salão Panorâmico do Hotel Miramar, no bairro de Boa Viagem.

        O referido leilão foi conduzido pelo artista Pierre Chalita, nele constando 92 (noventa e duas) obras dos autores:

ANGELO – ANA VAZ – ALDEMIR MARTINS, ADAUTO MACHADO  AMARO’S – AUGUSTO RODRIGUES – CARLOS LEÃO – CARYBÉ – CLÁUDIA HOLANDA – CORBINIANO LINS – DAREL – DELANO – DORIAN GRAY – ELIANE RODRIGUES – EZILDA GOIANA – FERNANDO GURGEL – FRANMARQUES – GASPAR – GIANINA TABOSA DE ALMEIDA – GIL VICENTE – HANSEN – IONE PESSOA – IRINEUZA MEDEIROS – JESUALDO HERMÍNIO – JOÃO CÂMARA – JORGE BANDEIRA BRASIL – JOSÉ DE BARROS – JUAREZ MAGNO – LAZZARINI, LENIRA REGUEIRA – LINOBALDO REIS – LOURDES AGUIAR – LÚCIA HELENA – MANOEL ARRUDA – MARCELO BEZERRA – MARCELLO GRASSMANN – MARISA, MARLY MOTA, MIRELLA ANDREOTTI – MURILO SANTIAGO, NELSON GANEM, NINITA, PIERRE CHALITA – QUERALT PRAT – RAIMUNDO CELA – ROGÉRIO – RONI BRANDÃO – ROSIVAL LEMOS – RUBENS – SAMICO – SANTA ROSA – SATYRO – TIAGO AMORIM – VICENTE DO REGO MONTEIRO – VILLARES – WILTON DE SOUZA – ZAIRA CALDAS – ZÉLIA GOUVEIA  ZULENO

006        JESUALDO HERMÍNIO – INDIVIDUAL

Abertura:                19/AGO/1977 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        31/AGO/1977.

                                                Exposição de 25 (vinte e cinco) obras do artista pernambucano JESUALDO HERMÍNIO (Jesualdo Hermínio da Silva) – onde se faz presente paisagens extremamente líricas, que caracterizam o estilo do pintor. Pássaros, árvores e crianças, envolvidos por um verde bem suave – a cor preferida de

Jesualdo. Notícias e reportagens sobre a mostra foram publicadas no Diário de Pernambuco nos dias 01, 15, 19 e 20/08/1977 e no Jornal da CELPE ano VII, nº.177.

007        PINTORES BRASILEIROS – COLETIVA :

Abertura:                02/SET/1977 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        20/SET/1977.

                                                A convite de Rodolfo Moreira (diretor social), esta exposição foi realizada no salão nobre do Clube Náutico Capibaribe, reunindo obras dos seguintes artistas:

ADAUTO MACHADO  ALDEMIR MARTINS  AMARO’S  ANA TEREZA CAVALCANTI  ANAVAZ  ANGELO  ARMÍNIO PASCUAL  AUGUSTO RODRIGUES  CARIRI  CÉLIA BIVAR  CLÁUDIA HOLANDA  CLÓVIS GRACIANO  DARCY PENTEADO  DAREL  DORIAN GRAY  ELIANE RODRIGUES  ELZA PEIXOTO  ERICK BERT  EZILDA GOIANA  FERNANDO GURGEL  LAURO VILLARES  LAZZARINI  LENIRA REGUEIRA  LOURDES AGUIAR  MANOEL ARRUDA  MARCELO BEZERRA  MARCELLO GRASSMANN  MARIANNE PERETTI  MARISA LACERDA  MARLY MOTA  MIRELLA ANDREOTTI  MIRIAM AGUILLAR  NAZARETH BITTENCOURT  NELSON GANEM  NETINHA RODRIGUES  PIERRE CHALITA  QUERALT PRAT  RICARDO HOLANDA  ROMILDO SOUZA  SANDRA SANTOS SANTA ROSA  TIAGO AMORIM  VASARELLI  WELLINGTON VIRGOLINO  ZAIRA CALDAS  ZÉLIA GOUVEIA  ZULENO PESSOA

O Diário de Pernambuco publicou uma reportagem a respeito no dia 30/08/1977.

008        ELEZIER XAVIER-MEIO SÉCULO DE PINTURA – INDIVIDUAL :

Abertura:                30/SET/1977 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        10/OUT/1977.

                                                Exposição apresentando 32 obras do grande mestre de Triunfo, em Pernambuco, ELEZIER XAVIER, representadas por aquarelas, desenhos e óleos com temas paisagísticos e documentarista da cidade do Recife. Desfrutando de grande prestígio no meio artístico da região, Elezier além da criatividade que exerce na elaboração dos seus trabalhos, é um exímio iconógrafo de nossa metrópole.

                                                Foram transcritas para o convite, importantes críticas de Augusto Rodrigues, José Roberto Teixeira Leite, Manuel Bandeira, Mauro Mota, Gilberto Freyre, Hugo Auler, Nilo Pereira e Valdemar de Oliveira.

009        ADAUTO MACHADO – INDIVIDUAL :

Abertura:                14/OUT/1977 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        24/OUT/1977.

                                                Mais uma mostra individual do artista plástico sergipano ADAUTO MACHADO, reunindo 32 (trinta e duas) obras na temática de paisagens e figuras, num cromatismo quente das cores do nordeste.

010        EZILDA GOIANA – INDIVIDUAL :

Abertura:                11/NOV/1977 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        25/NOV/1977.

                                                Este evento marca a quarta exposição individual dessa artista nascida no município de Floresta, em Pernambuco, cuja mostra apresenta 23 (vinte e três) pinturas a óleo retratando o folclore, predominantemente do nordeste. Mais uma exposição coroada de êxito para a referida artista.

011        ARTE BRASILEIRA NO NORDESTE – LEILÃO II :

Abertura:                15/DEZ/1977 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        15/DEZ/1977.

                                                Evento realizado no Cabanga Iate Clube, tendo como leiloeiro oficial Manuel Maia, com a colaboração de Reinaldo de Oliveira. Foram levadas à oferta 133 (cento e trinta e três) obras de arte, dos seguintes autores:

ALDEMIR MARTINS, ADAUTO MACHADO, ADELSON DE OLIVEIRA, ALEXANDRE, ANA ELIZABETH VAZ, ANA THEREZA, ARMÍNIO PASCUAL, AUGUSTO RODRIGUES, BALTHAZAR DA CÂMARA, BERNARDO DIMENSTEIN, CARLOS SIVINI, CARIRI, CAROLUS, CHICO DA SILVA,  CLÁUDIA HOLANDA, CLÓVIS GRACIANO, CRISTINA XAVIER, DALVA, DARCY PENTEADO, DAREL, DELANO, DI CAVALCANTI, DORIAN GRAY, ELEZIER XAVIER, ENEIDA, ERICK BERT, EZILDA GOIANA, FARNESE DE ANDRADE, FLÁVIO TAVARES, FRANMARQUES, FRANCISCO BRENNAND, GEORGINA DE ALBUQUERQUE, GERSON DE SOUZA, GIL VICENTE, GILDA MARCONDES, GINA, HANSEN, IONE PESSOA, JESUALDO HERMÍNIO, JIM, JOÃO CÂMARA, JORGE BANDEIRA BRASIL, JOSÉ DE BARROS, JOSÉ PINTO, LAURO VILLARES, LENIRA REGUEIRA, LOPES JONAS, LOURDES AGUIAR, LULA CARDOSO AYRES, LULA CORTEZ, MANOEL ARRUDA, MARCELO BEZERRA, MARCELLO GRASSMANN, MARCOS AMORIM, MARCOS PINTO, MARIA CARMEN, MARIANNE PERETTI, MIRIAN AGUILLAR, MURILO SANTIAGO, N.A.ROSAS, NELSON GANEM, NETINHA RODRIGUES, PIERRE CHALITA, QUERALT PRAT, RAUL CÓRDULA, RÉGIS, RICARDO GONÇALVES, RICARDO HOLANDA, RICARDO PESSOA, ROBERTO LOPES, ROGÉRIO BREUEL, ROMILDO JOSÉ DE SOUZA, ROSIVAL LEMOS, S.GOMES CAROLLO, SANDRA SANTOS, SANTA ROSA, SATYRO MARQUES, SÔNIA MACIEL, TIAGO AMORIM, TOBIAS, VASARELLI, ZAÍRA CALDAS, ZÉLIA GOUVEIA e ZULENO PESSOA.

1978

012 a)         A ARTE IMPRESSIONISTA – PALESTRA :

Abertura:                22/JUN/1978 (Quinta-Feira às 21:00h.).

                                                Com coquetel e projeção de slides, palestra sobre A ARTE IMPRESSIONISTA, proferida pelo pintor, desenhista, arquiteto e professor alagoano PIERRE CHALITA. Houve a presença de 35 (trinta e cinco) participantes.

012 b)         A ARTE ESPANHOLA – PALESTRA :

Abertura:                07/JUL/1978 (Sexta-Feira às 21:00h.).

                                                Com coquetel e projeção de slides, palestra sobre A ARTE ESPANHOLA, proferida pelo pintor e professor da Escola de Belas Artes da UFPE., ISIDRO QUERALT PRAT.

013        PINTORES BRASILEIROS – COLETIVA:

Abertura:                18/JUL/1978 (Terça-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        31/JUL/1978.                                                Em homenagem aos quatro anos de existência da GALERIA HORÁCIO HORA, em Aracaju, SE., a RODRIGUES prestou-lhe uma homenagem, realizando em conjunto essa exposição que teve lugar na sede da primeira, sob a direção do seu proprietário LUÍS ADELMO. Foram apresentadas 38 (trinta e oito) obras dos seguintes artistas:

ANAVAZ, AUGUSTO RODRIGUES, CÉLIA BIVAR, CARIRI, DI CAVALCANTI, DORIAN GRAY, ERICK BERT, FRANMARQUES, GILDA MARCONDES, GUIGA, HANSEN, IRINEUZA MEDEIROS, JESUALDO HERMÍNIO, JOÃO CÂMARA, JORGE BANDEIRA BRASIL, JOSÉ PINTO, JURANDYR CAVALCANTI, LEONARDO FILHO, LÚCIA LOBO, MARCELLO GRASSMANN, MAURÍCIO FONSÊCA, NETINHA RODRIGUES, PEDRO FREDERICO, QUERALT PRAT, REGINA LOBO, RICARDO HOLANDA, ROMILDO DE SOUZA, ROSIVAL LEMOS, SANTA ROSA, SOLANGE PINHO, WILTON DE SOUZA, ZAÍRA CALDAS e ZÉLIA GOUVEIA.

014        ARTE NORTE / NORDESTE – COLETIVA :

Abertura:                28/JUL/1978 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:   15/AGO/1978.

Exposição reunindo obras selecionadas de 51 (cinquenta e um) artistas do Norte e Nordeste, realizada com grande destaque no sentido de valorizar a potencialidade artística dessa região. Os destaques que fizeram parte da referida mostra, foram:

PERNAMBUCO: Abelardo da Hora, Augusto Rodrigues, Corbiniano, Delano, Ezilda Goiana, Gil Vicente, Ismael Caldas,João Batista (Queiroz), Lula Cardoso Ayres, Lourdes Aguiar, Manoel Arruda, Murillo La Greca, Paulo Neves, Reynaldo Fonseca, Vicente do Rego Monteiro e Zuleno.

BAHIA: Antoneto, Carybé, Carl Brussel, César Romero, Fernando Coelho, Guel e Mário Cravo Júnior.

CEARÁ: Aldemir Martins, Ascal, Guiga, Marcus Jussier, Maurício Cals, Roberto Galvão e Sergei.

SERGIPE: Adauto Machado, Caãn, Eurico Luiz, Jenner Augusto e Wellington.

ALAGÔAS: Gaspar, Lourenço Peixoto, Pierre Chalita, Roberto Lopes, Rosival Lemos e Sátyro.

PARÁ: Paolo Ricci e Ruy Meira.

PARAIBA: Aprígio, Flávio Tavares, João Câmara e Marcos Pinto.

R.GR.DO NORTE: Dorian Gray, Fernando Gurgel, Mancha e Zaíra Caldas.

MARANHÃO: Rubens.

Esta mostra contou com a presença da sociedade pernambucana e personalidades de outros estados, assim como uma excelente cobertura da imprensa.

015        GUEL – INDIVIDUAL:

Abertura:                29/SET/1978 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        10/OUT/1978.

                                                Artista baiano, de Salvador, JENNER AUGUSTO DA SILVEIRA FILHO descende do grande e consagrado mestre Jenner Augusto, apresentando ao público nesta mostra, 24 (vinte e quatro) obras com a temática de paisagens. A qualidade do seu trabalho foi endossada por Wellington Virgolino e José Cláudio, que além de se fazerem presentes, adquiriram suas obras.

016        CHALITA – INDIVIDUAL:

Abertura:                23/NOV/1978 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        05/DEZ/1978.

                                                Mostra do pintor, arquiteto e professor alagoano PIERRE CHALITA, reunindo 28 (vinte e oito) trabalhos em acrílico sobre cartão. O sucesso da referida exposição foi além da expectativa.

1979

017        ASCAL – INDIVIDUAL:

Abertura:                26/ABR/1979 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        10/MAI/1979.

                                                ASCAL (Átila da Silva Calvet), selecionou 28 pinturas à óleo com o tema barcos e marinhas. Cearense de Fortaleza, ASCAL marca com essa exposição o seu lançamento em nosso Estado, sendo essa a primeira mostra de uma série. Além de consagrado em vários Estados do Brasil, recebeu inúmeros convites para expor no exterior.

018        CORBINIANO – INDIVIDUAL :

Abertura:                31/MAI/1979 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        15/JUN/1979.

                                                Mostra do escultor pernambucano JOSÉ CORBINIANO LINS, apresentando 60 (sessenta) trabalhos entre esculturas, talhas e serigrafias, representados por figuras de mulatas anatomicamente alongadas e voluptuosas, estruturados por um desenho que marca sua característica pessoal de um grande artista consagrado no Brasil e no exterior. Todas as obras expostas foram adquiridas pelos presentes.

019        30 ANOS DE CHALITA – INDIVIDUAL:

Abertura:                12/SET/1979 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        25/SET/1979.

                                                Mais uma exposição do pintor, decorador e arquiteto PIERRE CHALITA, apresentando 30 (trinta) telas do artista alagoano em uma retrospectiva de 30 anos de pintura. A referida mostra obteve um sucesso absoluto.

020        O UNIVERSO DE ZULENO – INDIVIDUAL:

Abertura:                31/OUT/1979 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        15/NOV/1979.

                                                Mostra individual do pernambucano de Pesqueira ZULENO FERREIRA DA VEIGA PESSOA, com apresentação no catálogo dos críticos Pietro Maria Bardi, Flávio de Aquino e Augusto Rodrigues, reunindo 30 (trinta) belíssimos trabalhos.

021        MÓDULO 14 – COLETIVA:

Abertura:                29/NOV/1979 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        05/DEZ/1979.

                                                Mostra em homenagem ao 5º aniversário do jornalista da crônica social RICARDO FERREIRA PINTO, com a presença dos artistas expositores CORBINIANO LINS, CREUZA PINTO, FRANCISCO NEVES, FERREIRA, JOÃO BATISTA, JURANDYR CAVALCANTI, MANOEL ARRUDA, RENATO VALLE, ROLANDO VILLA, SAITO, SULAMITA, WANDECKSON, WILTON DE SOUZA E ZULENO PESSOA.

022        PRESENTES DE NATAL – COLETIVA:

Abertura:                05/DEZ/1979 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/1979.

                                                Mostra promocional com descontos de até 50% (cinquenta por cento) do valor de mercado sobre 96 (noventa e seis) obras selecionadas do acervo da Galeria.

 

1980

023        NUS E NATUREZA VISTOS POR ARTISTAS BRASILEIROS – COLETIVA:

Abertura:                14/MAI/1980 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        30/MAI/1980.

                                                A referida mostra apresentou um confronto de variados estilos, permitindo uma ampla visão da tendência de cada artista na abordagem do tema.

                                                Participaram como expositores ABELARDO DA HORA (PE), ARMÍNIO PASCUAL (RJ), ASCAL (CE), CARL BRUSSELL (BA), CORBINIANO (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), EZILDA GOIANA (PE), FERNANDO GURGEL (RN), GIL VICENTE (PE), GUIMA (SP), GILDA MARCONDES (SP), GUIGA (CE), IVONE VISCONTI (RJ), INALDA (PE), JUAREZ MAGNO (MG), JOSÉ PAULO MOREIRA DA FONSECA (RJ), JOBSON FIGUEIREDO (PE), JURANDYR CAVALCANTI (AL), LAZZARINI (RJ), LENIRA REGUEIRA (PE), LOURENÇO PEIXOTO (AL), MANOEL ARRUDA (PE), MÁRIO NUNES (PE), MATEUS (CE), NELSON GANEM (RJ), ORLANDO BRITTO (RJ), PIERRE CHALITA (AL), RONI BRANDÃO (SP), SANTIAGO RAYGORODSKY (RJ), SÉRGIO ALBUQUERQUE (PE), TERCÍLIO (PB), VILMA LUCENA (PE), WANDECKSON (PE), WELLINGTON VIRGOLINO (PE), ZÉLIA GOUVEIA (PE) e ZULENO PESSOA (PE).

024        IONE PESSOA – INDIVIDUAL:

Abertura:                11/JUN/1980 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        28/JUN/1980.

                                                Mostra da artista paraibana de Campina Grande IONE PESSOA, apresentando 30 pinturas à óleo.

                                                Seus quadros são notabilizados pela expressão sonhadora dos seus personagens, geralmente adolescentes de grandes olhos, de profundo azul. A referida exposição alcançou o êxito desejado, tendo a artista em seguida viajado para Paris/França, onde fixou residência.

S/Nº         UMA SEMANA COM MURILLO LA GRECA – PALESTRAS:

Abertura:                14/JUL/1980 (Segunda-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        17/JUL/1980 (Quinta-Feira às 22:00h.)

                                                Uma série de palestras sobre a vida e obra do grande pintor Murillo La Greca, com a participação de conhecedores de arte e que mantinham amizade com o mesmo.  Dissertam em dias diferentes, sobre o grande mestre:

                                                

Marcílio Reinaux                     –        Meu tipo inesquecível”

Queralt Prat, Isidro                     –        “Murillo La Greca, o pintor”

José Luiz da Mota Menezes   –        “A Arte do Afresco”

Wilton de Souza                     –        “A Técnica do Mestre”

025        ELIANE E ASCAL – INDIVIDUAL:

Abertura:                25/SET/1980 (Quinta-Feira às 21::00h.)

Encerramento:        05/OUT/1980.

                                                Uma mostra reunindo desenhos e pinturas da pernambucana ELIANE RODRIGUES e a pintura em acrílico do cearense ASCAL (Átila da Silva Calvet). Enquanto Eliane apresenta figuras femininas de formas arredondadas, cercadas de corujas, cavalos, cães, tigres, gatos, além da exuberante vegetação com muitas flores, resultando numa atmosfera extremamente lírica, – ele apresenta telas onde predomina como temática marinhas e barcos, algumas com uma textura muito particular da técnica do artista, sempre com a pintura em planos que se superpõem, com formas geometrizadas, numa simplificação quase cubista das imagens.

026        ADAUTO MACHADO – INDIVIDUAL:

Abertura:                10/OUT/1980 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        25/OUT/1980.

                                                Mais uma vez o artista sergipano ADAUTO MACHADO expõe os seus trabalhos para o público recifense, com pinturas de paisagens de praias nordestinas e do campo, dentro de uma atmosfera inusitadamente elaborada por claros e escuros, sempre com a existência de um núcleo de luz representado por um sol ou lua, amortecendo a cor principal, em degradê, até a margem inferior da superfície do quadro. Cavalos em movimento, é mais uma temática para a qual Adauto volta a sua pesquisa, reproduzindo suas imagens e quase a metade das obras expostas.

027        QUERALT PRAT – INDIVIDUAL:

Abertura:                06/NOV/1980 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        25/NOV/1980.

                                                Mostra do pintor e professor espanhol ISIDRO QUERALT PRAT, expondo 30 (trinta) quadros, notando-se na sua pintura a mistura da influência pernambucana com a origem espanhola. No seu trabalho verificamos que Queralt sente-se “tocado” pelos grandes espetáculos dos folguedos populares, especialmente o extraordinário “bumba-meu-boi”, tratando essa rica temática como grandes festivais coloridos. Pode-se dizer que Queralt é um surrealista moderado, mas de uma verve pontilhada de idéias e de imaginação.

1981

028        MESTRES E CONTEMPORÂNEOS – COLETIVA:

Abertura:                05/JUN/1981 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        20/JUN/1981.

                                                Exposição Coletiva de Artes Plásticas reunindo 44 nomes de diferentes regiões brasileiras, incluindo valores novos e já consagrados, de várias correntes estéticas, de tendências e conceitos diversificados, resultando em verdadeiro confronto de técnicas, formas e cores, da arte brasileira.

PARTICIPANTES:  ADAUTO MACHADO, APRÍGIO, ASCAL, BRÁULIO, DELANO, DORIAN GRAY, ELIANE RODRIGUES, FERNANDO LOPES, FREDERICO, GENÉSIO FERNANDES, GASPAR, GIL VICENTE, IONE PESSOA, ISMAEL CALDAS, JOÃO CÂMARA, JOMAR JACKSON, JOSÉ PAULO MOREIRA DA FONSECA, JUAREZ MAGNO, JOBSON FIGUEIREDO, JURANDYR CAVALCANTI, LAZZARINI, LOURENÇO PEIXOTO, LULA CARDOSO AYRES, MARCUS JUSSIER, MÁRIO CRAVO, MÁRIO NUNES, MATEUS, NAVARRO, NELSON GANEM, OLIVIO LUIZ, PAOLO RICCI, PIERRE CHALITA, QUERALT PRAT, ROBERTO GALVÃO, RUBENS SACRAMENTO, SANTIAGO RAYGORODSKY, SATYRO MARQUES, ZAÍRA CALDAS e ZULENO PESSOA.

029        FERNANDO LÚCIO E IVÊNIO PIRES – CORES, FORMAS E LUZES – INDIVIDUAL:

Abertura:                30/JUL/1981 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        11/AGO/1981.

                                                FERNANDO LÚCIO DE LIMA BARBOSA e IVÊNIO PIRES, (este último radicado em São Paulo), juntam-se nessa mostra para apresentar seus mais recentes 40 (quarenta) trabalhos. A temática de Fernando volta-se sempre para paisagens predominantemente do seu Estado, enquanto que Ivênio mostra através de figuras humanas, o retrato da gente do nordeste.

030        BRÁULIO CARVALHO-O MUNDO CRIATIVO DE BRÁULIO – INDIVIDUAL:

Abertura:                27/AGO/1981 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        08/SET/1981.

                                                Um evento que representa a primeira exposição individual do mineiro BRÁULIO CARVALHO, no mundo das artes plásticas. Nas 30 (trinta) obras apresentadas, percebe-se interessantes texturas e precisos efeitos de claros-escuros que transmitem a riqueza da atmosfera dos seus trabalhos. Seu temário envolve navios, barcos, traineiras, paisagens e marinhas, sem omitir a folclórica série das mulatas, reminiscência viva e despreconceituosa da presença lírica do negro em nosso meio.

031   DUPLA LENIRA REGUEIRA E JOSE GENESIO FERNANDES  :

Abertura:                20/NOV/1981 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        30/NOV/1981.

                                                Exposição de pinturas reunindo a pernambucana de Serinhaém LENIRA REGUEIRA, e o mineiro de Maria da Fé JOSÉ GENÉSIO FERNANDES. Apresentaram 45 (quarenta e cinco) obras que despertaram inusitado interesse do público presente. A pintura de Lenira reflete um documento memorialista com cenas de folguedos populares e paisagens, em composições extremamente disciplinadas, mas nunca rígidas. Esse clima poético para registrar as coisas do povo e da terra pernambucana, apoia-se no saber técnico e na perfeita distribuição cromática que garantem a qualidade do seu trabalho.

                                                Na pintura de Genésio, verificamos o domínio da técnica neo-expressionista, distante do realismo subjetivo. É um artista moderno, um criador de mundos íntimos, um mago da forma e da cor, revelando através das imagens executadas a preocupação com os problemas ecológicos, econômicos e sociais, principalmente do Acre, onde se radicou.

032        ASCAL – INDIVIDUAL

Abertura:                03/DEZ/1981 (Quinta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        11/DEZ/1981.

                                                A segunda exposição individual de ASCAL na RODRIGUES, expondo 32 (trinta e duas) obras entre pinturas e esculturas. Na pintura, sua temática é representada por composições geométricas em forma de barcos e paisagens praIeiras. Suas esculturas, todas em bronze, caracterizam-se por figurativos muito próprios do artista.

                                                Esta mostra representou mais uma aproximação entre os pernambucanos e as obras do artista cearense.

1982

033        EZILDA – OS CAMINHOS DE FRANCISCO – INDIVIDUAL:

Abertura:                03/DEZ/1982 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        18/DEZ/1982.

                                                Este evento representa a 2ª exposição individual de EZILDA GOIANA na Rodrigues Galeria de Artes. A temática dos seus trabalhos prende-se a homenagem pela passagem dos 800 anos de São Francisco de Assis. Após uma viagem de Ezilda para Europa, onde permaneceu em Assis, na Itália, por algum tempo, retorna com um excelente documentário pictórico da vida deste Santo que adorava a natureza e os animais. Sua pesquisa resulta em 20 (vinte) quadros à óleo de variadas dimensões, que apresenta ao público nesta mostra, coroada de sucesso.

1984

034        PINTORES BRASILEIROS – COLETIVA

Abertura:                17/DEZ/1984 (Segunda-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        17/JAN/1985.

                                                Com o apoio cultural de Amorim Primo, uma importante exposição coletiva de artistas brasileiros das mais variadas tendências e estilos, em temas os mais diversos, reunindo obras de 68 (sessenta e oito artistas):

ABELARDO DA HORA (PE), ALDEMIR MARTINS (CE), AMARO’S (PE), ANDRÉ MEURER (RJ), ARMÍNIO PASCUAL (RJ), ASCAL (CE), AUGUSTO RODRIGUES (PE), BALTHAZAR DA CÂMARA (PE), BERNARDO DIMENSTEIN (PE), BRÁULIO (MG), CARIRI (PE), CARL BRUSSELL (BA), CHICO RIBEIRO (PI), CORBINIANO (PE), DORIAN GRAY (RN), ELEZIER XAVIER (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), EZILDA GOIANA (PE), FARNESE DE ANDRADE (MG), FERNANDO GOMES (RJ), FERNANDO LOPES (AL), FERNANDO LÚCIO (PE), FERREIRA (PE), FLÁVIO GADELHA (PE), FRANCISCO NEVES (PB), GENÉSIO FERNANDES (MG), GIL VICENTE (PE), GLEIDE BEIRÓ (PE), HENRI CARRIERES (RJ), IONE PESSOA (PB), IRINEUZA MEDEIROS (PE), IZABEL BASTOS (PE), JOÃO CÂMARA (PB), JOBSON FIGUEIREDO (PE), JOSÉ CLÁUDIO (PE), JOSÉ MARIA ALMEIDA (RJ), JOSÉ STÉLIO (CE), LENIRA REGUEIRA (PE), LULA CARDOSO AYRES (PE), MANOEL ARRUDA (PE), MARCELLO GRASSMANN (SP), MARCUS JUSSIER (CE), MARIA JESUS COSTA (PE), MÁRIO CRAVO (BA), MATEUS (CE), MIRELLA ANDREOTTI (PE), MYRIAN MEDEIROS (SC), NETINHA RODRIGUES (PE), NEWTON NAVARRO (RN), NOEMI FLORES (MG), PAULO BRUSKY (PE), PEDRO DIAS (PE), PÉRICLES PAIVA (PE), PIERRE CHALITA (AL), QUERALT PRAT (PE), REYNALDO FONSECA (PE), RICARDO HOLANDA (PE), ROBERTO GALVÅO (CE), ROBERTO GONÇALVES (RJ), RUBENS SACRAMENTO (BA), RUY MEIRA (PA), SANTIAGO RAYGORODSKY (RJ), SCLIAR (RS), SIRON FRANCO (GO), TELMO LUBAMBO (PE), ZAÍRA CALDAS (RN), ZÉLIA GOUVEIA (PE) e ZULENO (PE).

                O evento “Pintores Brasileiros” representou a exposição do ano, realizada com absoluto êxito.  O número da frequência e o nível de vendas tornou-a semelhante à mostra de inauguração da Galeria.

1985

035        DORA PARENTES – INDIVIDUAL:

Abertura:                30/AGO/1985 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        13/SET/1985.

                                                Natural do Piauí e radicada no Rio de Janeiro, DORA PARENTES (Doralice de Andrade Parentes) realiza sua exposição com uma apresentação de 26 (vinte e seis) trabalhos. Vem com uma proposta ética e humanística, sob o véu aparentemente gratuito de sua fantasia. Somando-se isto a excelente pintura que faz, e aos altos momentos que alcança, temos que admitir a segurança de sua presença dentro da pintura figurativa contemporânea brasileira. Nas imagens que transporta à tela, ela acentua a situação frequentemente dual das figuras, que sussurram ou se aproximam afetivamente, ou mesmo passam por vergéis ideais, sempre propondo um esquema de comunhão tácita. Num quadro a mulher e o cavalo bebem na mesma fonte, as bocas unidas sobre o mesmo suporte (o côncavo da mão da mulher); noutro são vistos de costas como dois companheiros andarilhos e iguais diante da natureza; noutro ainda enveredam por um erotismo forte, em que o animal sonda as partes pudicas, como se pastasse, revitalizando em termos de beleza o erotismo tão barateado na libertinagem contemporânea (libertinagem freqüentemente confundida com liberdade), como disse o grande mestre da crítica Walmir Ayala.

                                                Concluímos que esta foi uma exposição de prazer, para o prazer: visual, sensual, mágica e até conceitual.

1986

036        AUGUSTO RODRIGUES – DESENHOS, PINTURAS E LANÇAMENTO DO LIVRO – INDIVIDUAL :

Abertura:                06/JUN/1986 (Sexta-Feira às 21::00h.)

Encerramento:        21/JUN/1986.

                                                Essa mostra representa uma retrospectiva de sua obra, em comemoração aos seus 72 anos de vida, com apresentação de desenhos, pinturas e lançamento em Recife do seu livro “EU VI”. Numa exposição com as dimensões da presente, mais do que em outra oportunidade, o artista AUGUSTO RODRIGUES se apresenta por inteiro, pois estão reunidos trabalhos que datam desde 1934 até o presente ano, oferecendo-nos uma visão global da potencialidade artística desse mestre.

                                                O sucesso havia de se prever antecipadamente, inclusive pela presença marcante deste Desenhista, Caricaturista, Pintor, Jornalista, Poeta e Educador que é Augusto Rodrigues.

1987

037        DANILO AZEVEDO – AS MUITAS FACES DE UM ARTISTA – INDIVIDUAL :

Abertura:                27/JAN/1987 (Terça-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        19/FEV/1987.

                                                Após três décadas radicado nos Estados Unidos, DANILO AZEVEDO (Danilo Ramires Azevedo) volta ao Recife, sua terra natal, para realizar tal evento. Trabalhando na representação diplomática brasileira na Califórnia, pinta desde cedo e ao longo de sua vida tem sido fiel na temática da sua arte, pintando as coisas, os costumes e a gente do Nordeste. Inserindo-se no contexto da Arte Moderna, Danilo, contudo, aprendeu desenho com Baltazar da Câmara e Rodolfo de Lima, no Ginásio Pernambucano. Com apresentação do crítico de arte Marcílio Reinaux e textos complementares de Marco-Aurélio de Alcântara e do Embaixador Araújo de Castro, o catálogo da mostra (apoio da Alcântara Publicidade) contém reproduções de algumas telas expostas.

038        LOURDES LA GRECA (LAGRECA) – INDIVIDUAL :

Abertura:                25/SET/1987 (Sexta-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        06/OUT/1987.

                                                Apresentando trinta (30) quadros pintados à óleo, todos de excelente qualidade, a artista LOURDES LA GRECA (Maria de Lourdes Freire Lá Greca), natalense do Rio Grande do Norte, mas, tendo toda a sua infância e adolescência vividos em Pernambuco, é prestigiada pela presença de um grande público da nossa melhor sociedade. Sobrinha e aluna do grande mestre Murilo La Greca e hoje, radicada no Rio de Janeiro, Lourdes elabora uma pintura cromaticamente rica, expressando o sentimento humano nos temas de suas composições executadas por largas pinceladas. Detentora de vários prêmios, inclusive no exterior, Lourdes marcou esta data com absoluto sucesso.

039        EZILDA GOIANA – NORDESTE, MODOS E MODAS – INDIVIDUAL  

Abertura:                27/NOV/1987 (Sexta-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        08/DEZ/1987.

                                                A individual de EZILDA GOIANA (Maria Ezilda Goiana de Carvalho) na nossa Galeria, constituiu-se num estrondoso sucesso, com a presença de vários nomes expressivos da sociedade pernambucana, como afirmou o cronista João Alberto na sua coluna do dia 1º de Dezembro; “…basta dizer que a vernissage que teve início as 18 horas, prolongou-se até as primeiras horas da madrugada, e que terminou com setenta por cento dos quadros vendidos.”

                                                Ezilda dividiu a mostra em duas partes: uma com telas onde entremeou temas folclóricos nordestinos e abordagens atuais, em estilo cubista; outra, expressionista, na qual homenageou os 50 anos da publicação de “Nordeste”, do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre.

1988

040        VERA GOULART – SONHOS SAPATAIS – INDIVIDUAL  

Abertura:                16/JUN/1988 (Quinta-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        28/JUN/1988.

                                                Mostra da artista plástica carioca VERA GOULART, composta de 44 (quarenta e quatro) obras elaboradas em composições inusitadas em formas e cores, sobre telas de grandes dimensões. Seus trabalhos apresentam incursões na Pop Art, sempre utilizando sapatos como emblemas ou símbolos, aproximando-se dos limites da abstração. Desenhos, pinturas e esculturas representados por trabalhos expressivamente originais na sua execução.

                                                Evento muito concorrido por um grande público, com poucas vendas, em decorrência do impacto causado pelas obras da artista na sociedade tradicionalista do nosso Estado.

041        GLEIDE BEIRÓ – CENAS DA NOITE – INDIVIDUAL  

Abertura:                26/AGO/1988 (Sexta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        06/SET/1988.

                                                Com apresentação de 33 (trinta e três) obras, a pernambucana do Recife GLEIDE BEIRÓ (Gleide Beiró Uchôa) realiza essa exposição onde a temática de sua pintura respalda-se em “Cenas da Noite”. Para elaborar as obras dessa mostra, Gleide incursionou num trabalho de pesquisa para captar as imagens de um mundo marginal da vida e das emoções que afloram nos bares e botecos da noite. Apesar de todo o seu recato e timidez, próprios da sua personalidade, numa aventura corajosa busca inspiração nas prostitutas, garçons, homossexuais, boêmios e “crooners”, levando cenas da noite para as suas telas, realizando sem esperar, uma exposição repleta de êxito, numa atmosfera onde até uma radiola de ficha se fazia presente no ambiente expositor. No catálogo, uma crítica bastante elogiosa de Wellington Virgolino.

042        NETINHA – PINTURAS, POEMAS / DESENHOS – INDIVIDUAL

Abertura:                20/OUT/1988 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        30/OUT/1988.

                                                Individual da artista pernambucana do Recife NETINHA RODRIGUES (Maria Antonieta Rodrigues Guedes Pereira), reunindo 48 (quarenta e oito) trabalhos entre pinturas, desenhos, serigrafias e álbuns de poesias. Sempre inspirada nos trabalhos do seu irmão Augusto Rodrigues, Netinha reflete nas suas obras a qualidade do grande mestre, resultando numa exposição de pleno êxito.

043        PORTUGAL – MODELO VIVO – INDIVIDUAL

Abertura:                25/NOV/1988 (Sexta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        03/DEZ/1988.

                                                Para essa mostra o artista carioca PORTUGAL (Fernando Portugal Fraga) reuniu 19 (dezenove) pinturas em telas de grandes dimensões, contendo nus extremamente sensuais, numa estrutura de linhas e sobrelinhas com partes incompletas, resultando em composições figurativas em movimento, assemelhando-se a ginastas e bailarinas em plena atuação. São trabalhos onde a contemporaneidade se faz presente, marcados pela simplicidade de traços sobre uma atmosfera praticamente monocromática. Obteve êxito o lançamento desse artista em nosso Estado.

044        ASCAL – VINTE E CINCO ANOS DE ARTE – INDIVIDUAL

Abertura:                09/DEZ/1988 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        21/DEZ/1988.

                                                Como a última exposição do ano, ASCAL apresenta 38 (trinta e oito) trabalhos entre pinturas e esculturas, comemorando 25 anos de profícua dedicação às artes plásticas e marcando mais uma vez a sua presença em nosso Estado.

1989

045        ASCAL E VIDAL – DUPLA

Abertura:                16/JUN/1989 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        28/JUN/1989.

                                                Mostra reunindo dois artistas cearenses de Fortaleza, ASCAL (Átila da Silva Calvet) e VIDAL (Francisco de Assis Vidal Júnior), apresentando 45 (quarenta e cinco) trabalhos entre pinturas em acrílico e esculturas, com o prestígio da sociedade local que se fez presente. Com referência as vendas, Ascal teve mais peso que o Vidal que expõe pela primeira vez em nosso Estado.

046        LOURDES LA GRECA (LAGRECA) – INDIVIDUAL

Abertura:                22/SET/1989 (Sexta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        05/OUT/1989.

                                                Mais uma exposição individual da artista LOURDES LA GRECA (Maria de Lourdes Freire La Greca), apresentando 28 (vinte e oito) pinturas a óleo sobre tela, das quais 80% (oitenta por cento) foram adquiridas pela sociedade que se fez presente, além dos elogios recebidos da crítica especializada.

1990

047        ASCAL – 27 ANOS DE ARTE – INDIVIDUAL

Abertura:                05/OUT/1990 (Sexta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        19/OUT/1990.

                                                Mais uma exposição de ASCAL (Átila da Silva Calvet), aniversariando 26 anos ligados às artes plásticas, na qual expõe 19 (dezenove) pinturas revelando uma preocupação maior com a cor e a textura. Telas de juta, superfícies impregnadas com massa plástica apresentando vincos e enrugamentos, assim como colagens com materiais diversos, acrescentam a sua pintura um toque de originalidade. Através dos trabalhos expostos, Ascal evidencia hoje sua preocupação sobretudo em arquitetar formas, plasmar matérias e, como alquimista da cor, encontrar soluções cromáticas adequadas na sua busca pela harmonia, rigor e despojamento, não isentos de emoção e lirísmo.

048        AUGUSTO RODRIGUES – DESENHOS E PINTURAS – INDIVIDUAL

Abertura:                23/OUT/1990 (Terça-Feira às 18:30h.)

Encerramento:        25/OUT/1990.

                                                Mostra do grande mestre pernambucano AUGUSTO RODRIGUES, apresentada por ocasião do XV Congresso Brasileiro de Nefrologia, no Centro de Convenções do Estado de Pernambuco, sendo a coordenação do evento feito pela nossa Galeria. Foram vendidas 40% (quarenta por cento) das obras expostas, assim como álbuns que versava sobre a temática da mostra; “Frevo”. Presentes autoridades e a nossa melhor sociedade, com apresentação da “Banda de Pífanos”.

1991

049        SOLANGE COSTA – INDIVIDUAL

Abertura:                25/ABR/1991 (Quinta-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        10/MAI/1991.

                                                A Rodrigues Galeria de Artes inaugura seu novo endereço com a mostra individual de SOLANGE COSTA (Solange Maria Costa Braga e Costa), apresentando 30 pinturas inspiradas na técnica dos grandes mestres do academicísmo, integradas entretanto numa proposta de vanguarda, com características peculiares de formas e cores regidas pelo expressionismo. Fundamentada na experiência de anos de pintura, Solange nessa sua mais nova fase apresenta sua pintura com uma dosagem cromática, que reflete um colorido suave e equilibrado.

                                                A referida exposição além de contar com a presença de autoridades governamentais e de pessoas da nossa melhor sociedade, teve adquiridas praticamente todas as obras expostas. Contou ainda com o apoio da Liserve Vigilância.

050        DESENHOS E GRAVURAS DE MESTRES E CONTEMPORÂNEOS – COLETIVA

Abertura:                13/JUN/1991 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        22/JUN/1991.

                                                Nesta mostra procuramos reunir entre mestres e contemporâneos, os melhores no desenho e na gravura, principalmente os pernambucanos, apresentando ao público 68 (sessenta e oito) trabalhos da melhor qualidade. Procuramos ressaltar a importância do trabalho sobre papel, uma vez que, consideramos o desenho a tradução mais fiel da personalidade do artista, sendo o seu valor para a crítica e a história da arte, incomensurável. A gravura, segundo Fayga Ostrower, “é a música de câmara das artes visuais”. A referida exposição alcançou com sucesso seus objetivos.

                                                Além do lançamento do álbum de xilogravuras de LUCIANO PINHEIRO, em homenagem ao seu mestre GILVAN SAMICO, participaram da referida mostra:

DESENHOS: ABELARDO DA HORA (PE), ADELSON DE OLIVEIRA (PE), ANAVAZ (PE), AUGUSTO RODRIGUES (PE), BERNARDO DIMENSTEIN (PE), CARLOS HARLE (PE), CARYBÉ (BA), DELANO (PE), ELEZIER XAVIER (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), FELIX FARFAN (PE), FERNANDO LÚCIO (PE), GENÉSIO FERNANDES (MG), GLEIDE BEIRÓ (PE), INALDA XAVIER (PE), ISMAEL CALDAS (PE), ISMAEL NERY (PA), JOSÉ CARLOS VIANA (PE), JOSÉ DE MOURA (PE), LÚCIA HELENA (PE), MARCELO SOARES (PE), MORILLO (PE), MURILO SANTIAGO (PE), NETINHA RODRIGUES (PE), PERCY LAU (PERU), REYNALDO FONSECA (PE), RODOLFO MESQUITA (PE), SALLETE DAVIES (PE), SOLANGE COSTA (PE), TIAGO AMORIM (PE), WILTON DE SOUZA (PE) e ZULENO PESSOA (PE).

GRAVURAS:  ARTUR LUÍS PIZA (SP), AUGUSTO RODRIGUES (PE), CARLOS HARLE (PE), CARLOS SCLIAR (RS), CAVANI ROSAS (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), EZILDA GOIANA (PE), FLÁVIO GADELHA, (PE), FREDERICO DA LUZ (PE), GILVAN SAMICO (PE), ISA PONTUAL (PE), JOÃO CÂMARA (PB), JOSÉ BARBOSA (PE), JOSÉ DE BARROS (PE), JOSÉ DE MOURA (PE), LIVIO ABRAMO (RJ), LUCIANO PINHEIRO (PE), MARCELO SOARES (PE), MARCELLO GRASSMANN (SP), MARIA TOMAZELLI (PE), MARÍLIA RODRIGUES (MG), NETINHA RODRIGUES (PE), SALVADOR DALI (ESP), SANDRA SANTOS (PE), TEREZA CARMEM (PE) e ZULENO PESSOA (PE).

051        VANGOGH – SUA OBRA, SUA VIDA – PALESTRA :

Abertura:        24/SET/1991 (Terça-Feira às 20:30h.)

                                                Palestra realizada pelo médico CÍCERO FERREIRA FERNANDES COSTA, (pesquisador no assunto), reunindo 60 pessoas selecionadas através de convites individuais, tendo havido projeção de slides e debate sobre o tema.

                                                Dr. Cícero descreveu sobre a vida e o trabalho de um dos maiores pintores do final do século XIX, VICENT WILLEN VAN GOGH, pintor holandês nascido na aldeia de Groot-Zundert e que influenciou marcadamente a geração seguinte, de cubistas, fauvistas e expressionistas.   Os nomes de Cézanne, Gauguin, e Van Gogh, figuram inevitavelmente em qualquer

lista dos seis maiores e mais populares artistas do Modernismo, tendo a arte de Vicent sempre comunicado mais claramente com maior número de pessoas do que a dos seus dois famosos colegas.

                                                Mais um ponto a favor da nossa cultura neste evento marcado por pleno êxito, com a colaboração valiosa e expontânea do médico palestrante.

052        PAISAGENS – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS – COLETIVA

Abertura:                28/NOV/1991 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        10/DEZ/1991.

                Uma mostra apresentando 35 (trinta e cinco) obras rigorosamente selecionadas para um público mais exigente, com variações nas técnicas, nas temáticas e no estilo, com participação dos seguintes autores:

AFONSO LOPES (CE), ANDRÉ MEURER (RJ), ASCAL (CE), AUGUSTO RODRIGUES (PE), AZEREDO COUTINHO (RS), BERTONI FILHO (ITÁLIA), CYRUS (IRAN), DARIO MECATTI (ITÁLIA), DAKIR PARREIRAS (RJ), EUCLIDES FONSECA (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), ELISEU VISCONTI (RJ), EZILDA GOIANA (PE), FERNANDO LÚCIO (PE), GEORGE BARBOSA (PE), GUIGA (CE), JÔ CANALLE (SP), M.MARTINS (SP), MARCOS ALFEU (PE), MÁRIO NUNES (PE), RAIMUNDO MATEUS (CE), RENATO VALLE (PE), REGINA CLEMENTE (PE), ROBERTO GONÇALVES (AL), SANSÃO PEREIRA (AC) e TÂNIA C.LEÅO (PE).

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053        PINTORES CEARENSES – COLETIVA

Abertura:                27/MAI/1992 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        13/JUN/1992.

                                                Muito marcante a exposição reunindo 5 (cinco) artistas cearenses, fazendo um confronto de técnicas e estilos, com a participação de ALDEMIR MARTINS, ASCAL, DESCARTES GADELHA, FELIX, FLORIANO TEIXEIRA e VIDAL.

                                                Mostra muito concorrida com a participação da nossa melhor sociedade e o apoio da Liserve Vigilância.

054        HOMENAGEM AO RECIFE – COLETIVA

Abertura:                15/OUT/1992 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        31/OUT/1992.

                                                Esta mostra teve por objetivo reunir os artistas da terra ou nela radicados, para expressar através da arte diferentes propostas estéticas, documentando através do desenho, da gravura, da pintura e da escultura – o Recife paisagem, o Recife histórico, o Recife Gente – enfocando os seus valores culturais dentro de uma linguagem moderna e contemporânea. Ao mesmo tempo, homenagear aqueles que através das artes plásticas, do jornalismo, da literatura, da música e do teatro, muito contribuíram com o seu talento para enaltecer o Recife.

                                                Contando com o apoio cultural da EMPETUR e da FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE, obtivemos a execução de um bem impresso convite, assim como com o maestro Caruaru que deliciou os presentes com musica ambiente no decorrer da exposição. A BACARDI, HEUBLEIN e BANGALÔ, contribuíram com o excelente coquetel. A LISERVE VIGILÂNCIA garantiu a segurança das obras e dos presentes.

                                                Sem a menor dúvida, tivemos uma exposição fortemente prestigiada pela sociedade que se fez presente, para apreciar 28 (vinte e oito) artistas apresentando 41 (quarenta e uma) obras de arte.

HOMENAGEADOS: GILBERTO FREYRE e NILO PEREIRA (in memoriam), CAPIBA, DINÁ OLIVEIRA e AUGUSTO RODRIGUES.

EXPOSITORES: ABELARDO DA HORA, AUGUSTO RODRIGUES, CORBINIANO LINS, CYRUS, DELANO, ELEZIER XAVIER, ELIANE RODRIGUES, EZILDA GOIANA, FERNANDO LÚCIO, FERREIRA, GIUSEPPE BACCARO, GLEIDE BEIRÓ, ISA PONTUAL, JOSÉ CARLOS VIANA, JOSÉ CLÁUDIO, JOSÉ DE MOURA, LENIRA REGUEIRA, LEONARDO FILHO, MÁRIO NUNES, MARGOT MONTEIRO, MATHEUS, PETRÚCIO NAZARENO, RENATO VALLE, SAITO, SOLANGE COSTA, TÂNIA C.LEÃO, WILTON DE SOUZA e ZULENO.

055        SAITO – INIVIDUAL

Abertura:                10/DEZ/1992 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        28/DEZ/1992.

                                                Mostra individual da artista japonesa KAHOKO SAITO, reunindo 43 (quarenta e três) trabalhos nos estilos figurativos e abstratos.

                                                Formada em Desenho e Pintura pela Escola Superior de Tama, em Tóquio, no Japão, Saito foi admitida com o honroso 2º lugar, pois o primeiro só é concedido aos homens. Logo após a conclusão do curso, trabalhou como desenhista de propaganda e vitrinista. Em 1959 veio para o Brasil, trabalhando integrada com o Grupo Mabe. É detentora de vários prêmios obtidos em exposições realizadas no Brasil e no exterior. Mostra bastante concorrida, com venda de 18 obras e elogio da crítica especializada.

056        PANORÂMICA DE NATAL – COLETIVA

Abertura:                22/DEZ/1992 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        23/DEZ/1992.

                                                Exposição realizada no Clube Português do Recife, com o apoio da Associação dos Amigos do Porto (representada pelo seu presidente Rodolfo Moreira), reunindo trabalhos de 25 (vinte e cinco) artistas:

ABELARDO DA HORA, ASCAL, AUGUSTO RODRIGUES, COSTA MONTEIRO, CYRUS BAVAR, ELIANE RODRIGUES, FERNANDO LÚCIO, GIUSEPPE BACCARO, GLEIDE BEIRÓ, ISA PONTUAL, JOSÉ CARLOS VIANA, LUCIENE TORRES, MARGOT MONTEIRO, MARIA DE JESUS COSTA, PETRÚCIO NAZARENO, RENATO VALLE, SAITO, SANSÃO PEREIRA, SOLANGE COSTA, TACIANA MELO, VIDAL, WILTON DE SOUZA, ZAIRA CALDAS e ZULENO PESSOA.

                                                O convite recebeu a ilustração de um desenho em bico-de-pena de Wilton de Souza e o evento contou com a colaboração da Prefeitura da Cidade do Recife (Gilberto Marques Paulo), assim como do Clube Português, Celta Passagens, Turismo e Mapa Mundi-Viagens e Turismo e Expo Eventos.

                                                Apesar de contar com um razoável público, houve pequena frequência de compradores.

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057        ANA LISBOA – PINTURAS – INDIVIDUAL

Abertura:                04/FEV/1993 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        15/FEV/1993.

                                                Um sucesso a exposição individual desta jovem artista ANA LISBOA (Ana Elizabeth Lisboa Nogueira Cavalcanti).  Libertando-se do convencionalismo das regras impostas pelas escolas, passa à executar seus trabalhos com pinceladas mais emotivas e reveladoras. A pintura de Ana é moderna, de inspiração Cezanniana, virtuosa na modelagem das cores e imaginativa na construção figurativa.

                                                No seu convite as críticas dos mestres QUERALT PRAT e J.DE MOURA, bem dizem o grande valor artístico que tem essa artista, que obteve grande êxito nessa mostra, contando com o apoio cultural da Heublein, Dafruta e Liserve, além de um grande numero de adquirentes dos seus trabalhos.

058        ASCAL – 30 ANOS DE ARTE – INDIVIDUAL

Abertura:                05/MAI/1993 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        21/MAI/1993.

                                                Mais uma exposição do artista cearense ASCAL, na temática que envolve barcos, frutas, paisagens e marinhas. Este evento representa um marco de três décadas do artista nas artes plásticas, com lançamento do seu livro/catálogo com o mesmo título da referida mostra.

                                                Apesar do imenso número de pessoas presentes, poucas obras foram adquiridas, levando-se em conta apenasmente o momento recessivo por que passa o mercado em todo o país.

059        INTEGRAÇÃO – UMA HOMENAGEM AO MESTRE – COLETIVA

Abertura:                17/JUN/1993 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        05/JUL/1993.

                                                Muitos artistas consagrados e alguns novos integraram-se nesta exposição em homenagem póstuma ao mestre AUGUSTO RODRIGUES, que em um dos seus textos afirmou; “Não importa se é artista menor ou maior, importa ser”.

                                                O espaço amplo da Galeria, com seus vários Salões, foi pequeno para conter a quantidade de pessoas que se fizeram presente ao evento, cujo convite foi patrocinado pela FUNDASPSS – Fundação Assistencial Pedro Serafim de Souza e a segurança com a LISERVE. A Fundação de Cultura Cidade do Recife, ilustrou o certame com a Contrabanda, um conjunto musical formado por alguns elementos da Orquestra Sinfônica do Recife e a Center Produções possibilitou a execução de um tape sobre alguns aspectos da vida de AUGUSTO RODRIGUES, cuja realização coube a NISE RODRIGUES e DANIELLE COSTA, sendo exibido durante a abertura.

                                                Esta mostra recebeu os mais efusivos elogios da crítica jornalística (Diário de Pernambuco) e de reportagens em três emissoras de televisão.

ARTISTAS PARTICIPANTES:  ABELARDO DA HORA, ASCAL, AUGUSTO RODRIGUES, CARMEN REGINA, CÉLIA BIVAR, CORBINIANO, ELIANE RODRIGUES, EDVALDO MEDEIROS, EZILDA GOIANA, FERNANDO SOUZA, FLÁVIO GADÊLHA, ISA PONTUAL, JOBSON FIGUEIRÊDO, JOSÉ CLÁUDIO, MARCOS MEDEIROS, MARIA CARMEN, RENATO VALLE, SAITO, SOLANGE COSTA e ZULENO.

060        ANA SILVESTRE – A NATUREZA SILVESTRE – INDIVIDUAL

Abertura:                22/SET/1993 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        02/OUT/1993.

                                                Psicóloga da linha psicanalítica, a partir de 1978 dedicou-se também as artes plásticas e como autodidata utiliza a técnica do desenho e da pintura.  Suas obras atraem quem as vê, resultado da habilidade especial com que pincela a superfície de suas telas e o cromatismo equilibrado que emprega.

                                                Ana pintou durante um longo tempo para o seu próprio mundo, resistindo por mais de uma década as mais diversas propostas para aquisição dos seus trabalhos, conseguindo dessa forma acumular uma interessantíssima coleção de bico-de-pena sobre papel,  óleos e técnicas mistas, com temática voltada para florais e composições surrealistas.

                                                No sentido de valorizar os nossos talentos, resolvemos lança-la no mercado através dessa mostra que apresentou 50 (cinquenta) dos seus trabalhos, entre desenhos e pinturas.  Dedicaram-lhe críticas sobre as suas obras o escritor Francisco Bandeira de Mello, o jornalista Jomar Muniz de Britto e a psicanalista Amélia Medeiros de Oliveira e Silva. Contamos com o apoio da Poligraf e da Liserve Vigilância.  O jornalismo também se fez presente através dos artigos de Fernanda d’Oliveira (Diário de Pernambuco) e de Marco Polo e Francisco Bandeira de Mello (Jornal do Commercio), além das emissoras de televisão.

                                                Uma mostra que reuniu um excelente público, que adquiriu mais de 20% (vinte por cento) das obras expostas.

061        RECIFE NA DÉCADA DE 30 – COLETIVA

Abertura:                21/OUT/1993 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        01/nov/1993.

                                                Quarenta e cinco artistas plásticos documentaram através do desenho, da gravura, da pintura e da escultura, a gente, os momentos históricos, os aspectos arquitetônicos e paisagísticos do Recife na década de 30.  Uma mostra de grande importância onde vemos nas obras o Porto, a Escola de de Belas Artes, o Café da Lafayette, o Carnaval nos clubes e nas ruas, o Congresso Afro-Brasileiro, Casa Grande e Senzala, o Salão dos Independentes, entre outros.

                                                Foi prestada uma homenagem especial ao Prefeito Jarbas Vasconcelos (que se fez presente), assim como à Escola de Belas Artes,  à Fundação Joaquim Nabuco e à Prefeitura da Cidade do Recife, que muito contribuem para incentivar as artes em nossa cidade.  A referida mostra contou com o apoio da Fundação de Cultura da Prefeitura da Cidade do Recife, Santé Vinhos Nobres e Liserve Vigilância, ilustrada musicalmente pelos maestros Clóvis Peixoto e Caruaru, com parte de orquestra e um órgão eletrônico.

                                                O convite foi ilustrado com um desenho da cidade, em bico-de-pena, do artista Wilton de Souza.  O valor das obras tiveram seus preços fixados num mínimo de US$160 e um máximo de US$5.000.

Artistas Participantes:   ABELARDO DA HORA, ANA SILVESTRE, AUGUSTO RODRIGUES, BACCARO, BERNARDO DIMENSTEIN, CÉLIA BIVAR, CELINA RIBEIRO, CORBINIANO, DELANO, EDVALDO MEDEIROS, ELIANE RODRIGUES, ELEZIER XAVIER, EZILDA GOIANA, FERNANDO SOUZA, FERNANDO LÚCIO, FLÁVIO GADELHA, GEORGE BARBOSA, GILBERTO FREYRE, GLEIDE BEIRÓ, ISA PONTUAL, JOÃO BATISTA, JOÃO CÂMARA, JOBSON FIGUEIREDO, JOSÉ CARLOS VIANA, JOSÉ  CLÁUDIO, JOSÉ DE MOURA, LENIRA REGUEIRA,  LUCIANO PINHEIRO, LULA CARDOSO AYRES, MARCOS MEDEIROS, MARIA CARMEN, MÁRIO NUNES, MARISA LACERDA, PAULO BRUSKY, PAULO NEVES, PIERRE CHALITA, RENATO VALLE, REYNALDO FONSECA, SAITO, SAMICO, SYLVIA PONTUAL, TIAGO AMORIM, WILMA LACERDA, WILTON DE SOUZA E ZULENO.  

                                                A referida exposição contou com ótima cobertura jornalística dos jornais e televisões do nosso Estado.

062        LOURDES LA GRECA – LAGRECA-FORÇA NAS CORES – INDIVIDUAL

Abertura:                04/NOV/1993 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        15/NOV/1993.

                                                Apesar de haver nascido em Natal/RN., Maria de Lourdes Freire La Greca transferiu-se para o Recife com tenra idade, desenvolvendo nesta cidade toda a sua formação escolar.   Desenhava desde criança e no início da década de 60, aprimorou seus estudos nas artes plásticas com seu tio e grande mestre Murilo La Greca.   No ano de 1972, fixou residência no Rio de Janeiro, ingressando no curso de pintura do INEART (Parque Lage), seguindo posteriormente para um estilo contemporâneo, tendo por mestre Luiz Nelson Ganem, que desvinculou Lourdes da sua ligação com a pintura acadêmica, colocando-a no mundo instigante da pintura de manchas.

                                                A referida mostra contou com um bom público que adquiriu mais de 20% (vinte por cento) das obras expostas, contando ainda com apoio jornalístico de Fernanda d’Oliveira (Diário de Pernambuco), Marco Polo (Jornal do Commercio) e das emissoras de televisão, além da guarda especial da Liserve Vigilância.

063        MARCOS E EDVALDO MEDEIROS – A PARTIR DOS MESTRES – DUPLA

Abertura:                09/DEZ/1993 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        21/DEZ/1993.

                                                Uma releitura das obras de grandes mestres, entre os quais Dégas, Almeida Júnior, Renoir, Eliseu Visconti, Raimundo Cela, Monet, Carlos Chamberlland, Augusto Rodrigues, Gauguin, Toulouse Lautrec, Cezanne, Manet, Caribé e Cícero Dias, representa o acervo desta mostra que reúne trinta e dois trabalhos em estilo contemporâneo, em óleo sobre tela e eucatex, dos dois artistas ipojucanos Marcos e Edvaldo Medeiros.

                Marcos Medeiros é um autodidata, mineiro por acaso, uma vez que passou a morar em Ipojuca desde os primeiros meses de vida, influenciando Edvaldo Medeiros que nasceu em Surubim/PE, mas que também mora em Ipojuca desde criança. Juntos eles tem um ateliê de pintura e dizem-se influenciados pelo que chamam de “escola pernambucana de pintura”.   Nas suas biografias constam um grande número de exposições.

                O evento contou com o apoio cultural do Marupiara Praia HotelHeublein do Brasil Liserve Vigilância, além de contar com uma excelente cobertura jornalística dos jornais e televisão, obtendo um ótimo nível de frequência com um bom volume de aquisições.

064        UMA NOITE COM FLÁVIO GADÊLHA – INDIVIDUAL

Abertura:                22//DEZ/1993 (Quarta-Feira às 19:30h.)

Encerramento:        23/DEZ/1993.

                                                Uma exposição de apenas uma noite apresentando 24 obras do pintor e gravador Flávio Gadêlha numa promoção de venda em 10 pagamentos, reunindo a sociedade admiradora das artes plásticas.

                                                Realizamos esta mostra junto com o apoio da Sociedade dos Amigos do MAC e da Associação dos Artistas Plásticos de Pernambuco, em solidariedade ao artista, recém-operado do coração.

                                                Flávio é pintor, escultor e gravador, além de professor da Escolinha de Arte do Recife, integrado ainda na Oficina Guaianases, na Associação dos Artistas Plásticos (Sócio-Fundador) e na Universidade Federal de Pernambuco.

                                                Como sempre, contamos com o apoio da Liserve Vigilância, que colocou à entrada dois vigilantes em traje de gala e ainda, com excelentes matérias de Kéthule Góes (Diário de Pernambuco) e Adriana Dória Mattos (Jornal do Commercio).

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065        SAITO & ANA SILVESTRE – DUPLA

Abertura:                18//MAR/1994 (Sexta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        28/MAR/1994.

                                                Uma exposição reunindo 24 obras de cada artista, observando-se formas livres e espontâneas nos trabalhos de Ana Silvestre e relacionados à padrões oriundos de uma formação acadêmica, nos de Saito.  Figuras e abstrações representaram a temática da mostra.

                                                Japonesa de Tóquio, radicada em Pernambuco, Saito estudou e concluiu o Curso de Desenho e Pintura à óleo na Escola Superior de Arte Tama, (1948/1952) no seu país de origem.  Em 1959, veio para o Brasil, fixando-se em São Paulo, frequentando e trabalhando com o grupo Mabe.  Em 1962, fixa residência em Olinda/PE., realizando várias exposições no Brasil e no exterior.

                Pernambucana de Arcoverde, Ana Silvestre é uma artista que há quase uma década pesquisa no desenho e na pintura e como autodidata produz interessantes composições de formas, num rico cromatismo e peculiar textura.  Dotada de grande criatividade, a temática dos seus trabalhos identificam-se com a flora, a fauna e símbolos da natureza.

066        LENIRA REGUEIRA – A ARTE DE LENIRA – INDIVIDUAL

Abertura:                05/ABR/1994 (Terça-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        14/ABR/1994.

                                                Um evento dos mais brilhantes com exposição de 35 obras de Lenira e lançamento do livro “Queralt – 30 Anos de Ensino e Pintura”, de autoria dos professores Regina de Souza Lima e Oscar Uchôa, que na ocasião autografaram os livros adquiridos por um grande público presente.  A exposição contou com o apoio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, do Centro Cultural Brasil-Espanha e com os vigilantes da Liserve Vigilância, em traje de gala.

                                                Pernambucana de Serinhaém, pintora, desenhista e professora, Lenira formou-se em Pintura e Licenciatura em Desenho na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco, tendo como professores Murillo La Greca e Lula Cardoso Ayres.  Ainda na referida Escola, fez cursos de aperfeiçoamento em  Desenho e Pintura de Modelo Vivo, bem como Composição de Pintura, com o professor Isidro Queralt Prat e ainda, Cerâmica, História das Artes e Extensivo de Folclore Musical.  Realizou também os cursos Extensivo de História da Arte e Percepção Visual e o Extensivo de Barroco Religioso.          Em 1968, através de concurso público, passou a fazer parte do corpo docente da Escola onde se formou, permanecendo ali pelo período de quinze anos. Foi professora de pintura na temática de natureza morta e posteriormente dirigiu um dos Atelieres Livre, ocupando ainda o cargo de assistente da disciplina Composição, nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual, tendo ainda ministrado várias disciplinas do Curso de Educação Artística.  Participou ainda como membro da comissão de diretoria do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística do Centro de Artes e Comunicação da UFPE.  Fez várias viagens ao exterior, por diversos países da América Latina, além da Europa, onde realizou estudos na França, Itália, Portugal e Espanha, freqüentando neste último classes de Desenho e Pintura no Real Círculo Artístico de Barcelona.

                                                Já Queralt Prat, realizou estudos de Arte na “Escuela Municipal de Artes y Ofícios” da sua cidade natal e na “Escuela Superior de Bellas Artes de San Jorge”, em Barcelona (mesma Escola onde estudou Picasso), e “Real Círculo Artístico”, na mesma cidade. Fez viagens de estudo à França, Itália, Grécia, Bélgica, Holanda, Portugal e também à países da América Latina onde se incluem Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, absorvendo conhecimentos sobre a Arte Colonial e as culturas Pré-Incáicas.  

                                                Em 1963, foi contratado pela Universidade Federal de Pernambuco como professor de pintura, regendo o Atelier de Pintura III (pintura de modelo vivo e composição de pintura), na Escola de Belas Artes da UFPE, lecionando como professor titular do Centro de Artes e Comunicação da mesma Universidade. da qual foi também Coordenador dos Cursos de Artes Plásticas; lecionou nos Cursos de Desenho Industrial e de Comunicação Visual e nas Licenciaturas em Desenho e Plástica.  Foi ainda diretor da Escola de Belas Artes e chefe do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE.  Participou de inúmeras comissões em concursos para cargos de professores. Como artista plástico realizou sua primeira exposição individual de pintura em Terrasa, sua cidade natal, seguida de várias outras nesta cidade e em Barcelona (Espanha).  No Brasil, expôs em Recife, Olinda, São Paulo e Rio de Janeiro, participando também de coletivas no Brasil e no exterior.

067 –        GLEIDE BEIRÓ – EVOCAÇÃO INDÍGENA – INDIVIDUAL

Abertura:                05/JUN/1994 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        27/JUN/1994.

                                                Esta é a segunda exposição que a pintora, desenhista e arquiteta Gleide Beiró faz em nossa Galeria.  Expondo 24 trabalhos em óleo sobre tela e eucatex, focalizando com muita riqueza a cultura indígena, em obras elaboradas com a mais perfeita técnica.        

                                                Foi uma mostra elogiadíssima pelos presentes, representando um bom número de pessoas que apreciam a arte,  resultando entretanto em pequeno volume de aquisições que concluímos pela influência do período de mudança da moeda de cruzeiro real para real.  O evento contou com o apoio cultural da Cultura Inglesa de Casa Forte, da Pernorte, do Grupo CAD, da Derby-Tour e da Liserve. Contou ainda, com o apoio jornalístico das televisões Globo, Tribuna, Bandeirantes e Universitária, além de excelentes reportagens de Fernanda d’Oliveira (Diário de Pernambuco) e Adriana Dória Mattos (Jornal do Commercio).

                                                Gleide é uma artista que mantém um interesse constante em aprimorar-se no que faz.  Em 1982, fez curso  de Técnicas de Pintura na Escolinha de Arte do Recife e no ano seguinte, de Desenho e Pintura na Universidade Federal de Pernambuco, retornando à Escolinha, faz o curso de Preparação de Papel Artesanal e em 1984 e ainda na Escolinha, faz o curso de Preparação de Materiais para Pintura. Em 1985 fez Técnica de Pintura com Ana Vaz e no ano seguinte, Técnicas de Expressões e Performances com Artur Matuk e ainda, Litografia, com João Câmara, José Carlos Viana e Liliane Dardot.  Em Recife, seus últimos mestres foram Delano, Flávio Gadelha e Sebastião Pedrosa.  Em 1989, viaja para Londres onde participa dos cursos “Life Drawing” e “Silk-Screen Printing”.  Em 1993, retorna à Europa, fixando-se em Barcelona, na Espanha, onde aperfeiçoa seu trabalho com o Prof. Queralt Prat.

                                                Realizou inúmeras exposições de seus trabalhos em Pernambuco, Paraiba e no exterior (Londres), obtendo premiações.  Sua primeira exposição individual aconteceu em 1988, na nossa Galeria de Arte.

068         VAN GOGH – CÍCERO FERREIRA COSTA – PALESTRA

Abertura:                07/JUL/1994 (Quinta-Feira às 20:00h.)

069 –        O ECLÉTICO GRUPO BOTTEGA – COLETIVA

Abertura:                04/AGO/1994 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        14/AGO/1994.

                                                Exposição reunindo 15 artistas que apresentaram através das técnicas de óleo s/tela e/ou eucatex, acrílico s/tela e/ou eucatex, técnica mista, pastel e monotipia,  em cenas do cotidiano e do relacionamento humano dentro do contexto político, social e ideológico.  Os artistas, que integraram o atelier do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco-MAC, tendo  como professor J. de Moura (que fez a apresentação da mostra), hoje, tem o nome de Grupo Bottega e do qual fazem parte

 ADENILDA MONTEIRO, ANA LISBOA, CARMEN REGINA, DIRCINÉA LEAL, GILKA GUIMARÃES, FERNANDO GUIMARÃES,

IÊDA NEGROMONTE, JÚLIO GONÇALVES, MARIA LÚCIA, MARTA SOUZA LEÃO, ODETE LEMOS (OL), ROBSON PORTO, VÂNIA CAVALCANTI, POLÍMNIA RAMIRES E MOEMA RIOS (MOEMA BR).

                                                Contou com o apoio da imprensa escrita e televisionada e a segurança da Liserve Vigilância.  Realizou-se com a presença de um grande público que adquiriu razoável quantidade de obras.

070 –        10 ANAS PINTANDO NO RECIFE – COLETIVA

Abertura:                18/AGO/1994 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        29/AGO/1994.

                                                Nesta mostra, procurou-se reunir as 10 artistas como o nome de Ana, que desfruta de maior destaque nas artes plásticas.

Estilo: Contemporâneo; Técnica: Óleo S/Tela e/ou Eucatex, Desenho, Gravura e Técnica Mista; Temas:  Cenas do Cotidiano; Promotores: Rodrigues Galeria de Artes; Apoio: Liserve Vigilância, International Brand Builders, Dafruta e Indústria Muller De Bebidas; Objetivo: Promover uma exposição onde se observam várias tendências técnicas e estilos de artistas plásticas do Recife que possuem o nome ANA.

                                                Representa a integração dessas artistas plásticas que são destaques no mercado de arte da cidade do Recife.

                                                Uma idéia brilhante do meu amigo Tiago Amorim em realizar uma exposição com as ANAS que pintam no Recife.  A importância dessa mostra está em levar ao público dez talentos nas artes plásticas, todas mulheres, todas ANA.  Apesar do ecletismo das temáticas e estilos e mesmo das técnicas, representa uma forte apresentação da pintura atual, relevantemente contemporânea.  Apoiar e coordenar um evento de tal grandeza faz parte intrínseca da nossa galeria.

CRÍTICA:

                                                “Ana Veloso, Ana Vaz, Ana Ivo, Ana Montenegro, Ana Silvestre, Ana Lisboa, Ana Cristina Aguiar, Ana Dácia, Ana Gonçalves, Ana Elizabeth Gouveia entre outras Anas formam uma clã de importância fundamental no panorama das artes plásticas de Pernambuco.  Sem analogias elas se reuniram com o destemido marchand e amigo Augusto para analisar minha proposta de juntar as Anas numa exposição.  Daí por diante, ficou definido que dez Anas teriam o vernissage na Rodrigues Galeria de Artes.  O gestual veloz, o onirismo mais real que o real, o político e o sensual, o social e o místico irão sem dúvidas anagogizar aos analistas eruditos como aos analfabetos.”        

                                                                                                                                                                                                TIAGO AMORIM – Olinda, 15/07/94

SINOPSES BIOGRÁFICAS:

CHRIS (ANA CRISTINA AGUIAR)

        Pernambucana de Recife, nasceu em 1945.  Em 1972, conclui o curso de Biblioteconomia e Documentação na Universidade Federal de Pernambuco, fazendo em seguida estágios na Biblioteca Pública de Casa Amarela, na Biblioteca Central da Cidade Universitária e na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.  Faz o Curso Superior de Secretariado na Escola de Relações Públicas e ocupa o cargo de Secretaria Executiva do Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais.  Fez ainda o “Nancy I na Aliança Francesa, obtendo o “Certificat d’Etudes Pratiques de l’Alliance Française”, cursos de Datilografia, Estenografia, Atualização Teológica (ITER), Psicologia (FAFIRE), Inglês, Piano e finalmente de pintura, com o professor Jacques Weyne, Ricardo Pessoa e Wandeckson Wanderley.  Fez ainda, curso de Litografia e Gravura em Metal na Oficina Guaianases de Gravura, em Olinda, associando-se à mesma.

        Bernardo Dimenstein fez-lhe a seguinte crítica: “A obra de Ana Cristina (Chris), enquadra-se perfeitamente na grande família dos figurativistas nordestinos.  É uma constante em nossa área a procura da representação pictórica do ser humano, postura essa que obriga a uma forte pesquisa da cor e um profundo conhecimento da composição.  Na atual fase os trabalhos de Chris ganham como elemento predominante uma grande unidade de cor e uma maioridade declarada pelo exercício do uso das cores primárias com sutís variações.” (…)

ANA DÁCIA (ANA DÁCIA CRISÓSTOMO DE ARAÚJO LIMA)

        Nasceu no Recife, PE., em 1951.  Desenhista, Pintora e Arquiteta.  Em 1969, formou-se em Desenho Técnico na Escola Técnica Federal de Pernambuco.  Em 1977, frequentou o curso de Desenho Livre na Escola de Belas Artes.  De 1978 a 1983, estudou Desenho e Pintura com Jacques Weyne e Wandeckson Wanderley, fazendo ainda no mesmo ano, curso de Fotografias Artísticas.

        Sua participação efetiva no mercado de arte, iniciou-se a partir de 1983, através de inúmeras exposições coletivas e ilustrações para capas de livros.  A seu respeito disse Marlene Godoy Barreiros: “Suas obras são de um perfeccionismo magnífico, elevam, aos que tem privilégio de admirá-las, ao plano espiritual de um grande lirismo herdado certamente, de sua mãe, a sensível poetisa e escritora Zilda Maurício Crisóstomo.

BETE GOUVEIA (ANA ELIZABETHE DE GOUVEIA)

        Nasceu em Agua Preta, PE., em 1957.  Pintora e Escultora.  Em 1977, licenciou-se em Educação Artística pela Universidade Federal de Pernambuco.  Em 1979, Fez o curso de Desenho e Pintura  com o prof. Paco Soto Mesa, em Madri/Espanha.  Durante 5 meses faz estudos no Museu do Prado em Madri/Espanha.  Bete participou de várias exposições coletivas no Recife, Olinda e Porto/Portugal, somada as individuais cuja primeira aconteceu em 1983.  Tem obras no acervo do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco.  À seu respeito escreveu o escritor Douglas Tabosa de Almeida: “Enquadrar esteticamente o caos talvez seja, para os artistas, o último recurso de samurais libertários em meio às armas totais.  Sobreviveremos na medida em que conseguirmos dizer uma espécie de sim, até mesmo ao não que nos cerca, do contrário, dificilmente acumularemos energias para enfrentar  todas as adaptações que as atuais dimensões da civilização humana crescentemente nos irão exigir.  O trabalho de Bete Gouveia, pela quantidade de horas dos seus vôos de resistência a todos os nãos do mundo, apenas por isso, já seria digno de estar ao lado de qualquer outra e sincera e elaborada obra humana.”

ANA GONÇALVES (ANA LÚCIA GONÇALVES DA SILVA)

        Nasce em Recife em 1963.  Inicia suas atividades profissionais em 1992, dedicando-se exclusivamente a pintura dita primitivista.  O seu interesse nesta área, levou-a à frequentar seminários, palestras e exposições, antes de se profissionalizar como artista plástica.  Em 1992, participa de cursos de Pintura na Universidade Federal de Pernambuco e no ano seguinte, toma parte em três exposições coletivas.

        Guilherme Eustáchio escreveu a seguinte crítica: “O trabalho de Ana Gonçalves tem impacto à primeira vista e exige uma atenção mais demorada pela descoberto dos detalhes.  Em vez de explosão, as cores trafegam tranqüilas, fazendo-se paisagens, convidam à passear em um mundo ingênuo de lagos cristalinos, terra, flor, árvores e borboletas.”(…)

        Entre as “10 ANAS PINTANDO NO RECIFE”, é a mais nova pintora.

ANA IVO (ANA MARIA IVO MELO DO MONTE)

        Pintora, Escultora e Ilustradora é alagoana de Maceió.  No mesmo ano que iniciou-se na pintura (1977), é agraciada com Menção Honrosa no XXX Salão Oficial de Artes Plásticas, no Museu do Estado de Pernambuco, recebendo o primeiro prêmio no Salão do ano seguinte.  Participa de inúmeras exposições no Recife e em Salvador (BA).  Com referência a capa que ilustrou para o livro de Audálio Alves, Barbosa Lima Sobrinho fez o seguinte pronunciamento na Academia Brasileira de Letras: “A mais bela capa que vi cobrindo a poesia brasileira”.  É membro da Academia de Artes e Letras de Pernambuco.

        A respeito do seu trabalho, Wellington Virgolino escreveu a seguinte crítica: “…Sua pintura, faceta que mais nos aproxima, lembra o estilo de outros artistas (gestuais, impressionistas, expressionistas, o escambau), mas ao mesmo tempo não lembra ninguém – ou lembra ela – fala de sua peculiar e pessoal maneira de ver, amar e protestar, a vida que vive e vive-se ao seu redor.  Ana Ivo é uma artista de coisas e homens santos.  Uma santa artista ou uma feiticeira. Acho que é mais feiticeira .  Uma Santa Artista Feiticeira”.

ANA LISBOA (ANA ELIZABETH LISBOA NOGUEIRA CAVALCANTI)

        Apesar de formada em engenharia, a pernambucana de Recife Ana Lisboa dedicou-se de corpo e alma a pintura, participando em 1985 da primeira exposição, sequenciada de outras individuais e coletivas em Pernambuco e outros estados.  Nascida em 1960, seu interesse artístico é despertado aos 9 anos de idade, através do incentivo de sua professora de um educandário em Natal/RN, onde residiu por alguns anos.  Na sua volta à Pernambuco, estuda em Recife com os professores Laerte Baldini, Fernando Lúcio, Queralt Prat, José de Barros e José de Moura.  Sua formação artística é muito rica em conhecimentos técnicos e estéticos, fortalecida nestes dois últimos anos (1993/94), nos contatos com grandes mestres no Rio de Janeiro e com professores da Escolinha de Arte do Rio e do Recife.  A sua pintura atual é representada por formas abstratas, numa composição de cores fortes predominando o tom sobre tom.  O vermelho por exemplo, se degrada em várias tonalidades, em várias texturas exercitadas sobre a tela aplicada.

ANA MONTENEGRO (ANA ELIZABETH PESSOA DE MELO MONTENEGRO)

        Pernambucana de Recife, nasceu em 1958.  Apesar de já desenhar há bastante tempo, inicia-se profissionalmente nas artes plásticas em 1990.  Anteriormente, fez na Universidade Federal de Pernambuco os cursos de Arquitetura e Comunicação Visual, deixando de conclui-los.  Foi durante o período de um ano estagiária na Aliança Propaganda, executando lay-outs, artes finais e fotoletras.  Foi ainda estagiária no Escritório de Arquitetura de Augusto Reynaldo, executando detalhamento de móveis e projetos de ambientação.

        Em artes plásticas, participou de vários cursos, tendo como professores Elezier Xavier (Aquarela), Josael de Oliveira (técnicas diversas em Pintura), Plínio Santos (Técnicas dos grandes mestres da Pintura Moderna),  Diná de Oliveira (História da Arte) e Prof.Santos – Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (Como entender a arte hoje).

ANA SILVESTRE (ANA MARIA ARAÚJO SILVESTRE)

        Pintora, nascida em 1942 no município de Arcoverde, Ana veio para o Recife ainda menina e, desde essa época, sempre teve tendência para as artes plásticas.   Autodidata, há mais de dez anos aplica a sua criatividade em desenhos e pinturas, num contato cotidiano com os grafites e as tintas.  Ana Silvestre, como ninguém, sabe captar a flora, a fauna, o ar, a água, o céu e a luz, transferindo para suas telas numa fatura própria, esses elementos da natureza em composições quase abstracionistas marcadas por uma textura cromática.  Pintando durante todo esse tempo para o seu próprio mundo, Ana resistiu por mais de uma década às mais diversas propostas para aquisição dos seus trabalhos, conseguindo dessa forma acumular uma interessantíssima coleção, através de uma série de bico-de-pena sobre papel, óleo sobre tela e técnica mista, com uma temática prioritariamente voltada para o floral, além de composições surrealistas.  Francisco Bandeira de Mello disse a seu respeito que “se tivéssemos de aproxima-la de alguém nos quadros da pintura, poderíamos situa-la nas vizinhanças do expressionismo – seja de um Van Gogh com suas flores e cores enlouquecidas, seja de um Munch com suas manchas de vida sombria”.

        Após participar de duas exposições na Rodrigues Galeria (individual e com Saito), obtendo êxito, resolve em 1994, aprimorar-se no que faz, freqüentando o curso ministrado pelo artista plástico Flávio Gadêlha, na Escolinha de Arte do Recife.

ANA VAZ (ANA ELIZABETH VAZ)

        Desenhista, Pintora e Professora, nasceu em Recife no ano de 1952.  Em 1975, iniciou-se profissionalmente nas artes plásticas e no ano seguinte vendeu a sua primeira obra na Rodrigues Galeria de Artes.  Ainda em 1976, iniciou o curso de Licenciatura em Desenho e Plástica na Universidade Federal de Pernambuco, seguindo no ano seguinte para o Rio de Janeiro onde integra-se no Grupo de Pesquisa de Arte Ivan Serpa.  Entre os anos de 1978 a 1983, fixa residência em Paris/França, onde conclui sua formação universitária e participa de inúmeros movimentos artísticos e exposições individuais e coletivas.  Seu talento contribuiu para obter a segunda classificação entre os dez selecionados para a exposição na concorrida “Maison des Beaux Arts”, entre 150 artistas concorrentes, quando estudante da École des Beaux Arts.

        De volta ao Brasil, fixa-se em Olinda onde, paralelamente ao seu trabalho de criação pessoal, ministra cursos de Técnica de Pintura no seu atelier.  Em 1986, muda-se para o Rio de Janeiro onde permanece até 1990, expondo regularmente na Galeria Bonino e participando de inúmeras exposições coletivas. De volta ao Recife, participa de exposições alternando também com Rio de Janeiro e São Paulo.  Em 1990/92, executa pinturas murais para o Banco Itaú (Cabo e Boa Viagem) e posteriormente funda a ARTEFORTE, onde coordena cursos diversos na área das Artes Plásticas, ministrando também aulas de Técnica da Pintura.

ANA VELOSO (ANA MARIA VELOSO DE MELO)

        Desenhista, Pintora e Gravadora.  Paraibana de Mamanguape, nasceu em 1953.  Ingressa nas artes plásticas em 1983.  Sua pesquisa iconográfica é uma constante.  A criatividade faz parte do seu talento, estando suas obras inseridas na temática de paisagens e coisas do cotidiano, elaboradas em estilo contemporâneo com captações bem aproveitadas de partes de um todo por ela visualizado.  Meninos de rua, o porto do Recife e as rodas gigantes dos parques de diversões, estão na temática dos trabalhos dessa artista.

        Participante de inúmeras exposições individuais e coletivas em Recife (PE), Salvador (BA) e Assunção (PARAGUAI).

071 –        LEILA BIVAR – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                13/OUT/1994 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        28/OUT/1994.

                                                Estilo: Contemporâneo (Abstrato);  Técnica: Óleo s/Tela;  Temas: Abstrato;  Apoio: Jacuzzi (Whirlpool Bath),  Teacher’s (Scotch Whisky)  e  Liserve (Segurança).

                                                LEILA BIVAR CORREIA

                                                Assina: LEILA BIVAR

                                                RECIFE, PE, 1949.

                                                PINTORA e DESENHISTA

REFERÊNCIAS INICIAIS

                                                Recifense de Pernambuco, fixou residência na capital de São Paulo onde reside até hoje.  Nos anos 60, estudou Desenho com João Câmara.  De 1985 a 1986, estudou Desenho de Observação e Serigrafia com Carlos Clémen e em 1986, Desenho de Observação com Carlos Farjado.  Em 1987, fez o curso de Aquarela e Manufatura de Papel com Rubens Matuck.  Neste mesmo ano até 1988, fez workshop de Pintura com Raquel de Almeida Magalhães e Carlos Farjado.  Em 1989, fez workshop de Pintura com Carlos Fajardo e o curso de História da Arte com Rodrigo Naves.

CRÍTICA

                                                Ivaldo Bertazzo escreveu: “Leila Bivar, possue a mesma liberdade da “mistura de cores” que freqüentemente saboreio no Oriente.  Estimulante e serena”.

                                                Carlos Clemen registrou: “Nestas pinturas de extensão, correspondências e ausências de contrastes, antes do gesto do pincel, estão as imagens. São atmosferas translúcidas e instantes cromáticos que falam com a eloqüência do céu de Recife, na transfiguração de um vivo e transparente coral. Evocações da memória e invenção de acordes “sob a táctil luz morna, com espessura de sucos”, no dizer de João Cabral”.

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS: 1990: MUSEU REPUBLICANO CONVENÇÃO DE ITÚ, ITÚ (SP);  1993: A LANTERNA, “12 PINTURAS INÉDITAS”, SÃO PAULO (SP); 1994: RODRIGUES GALERIA DE ARTES, “LEILA BIVAR”, RECIFE (PE).

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS: 1987: MUSEU DO ESTADO, “SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA”, RECIFE (PE);  GALERIA SONSINI, “MOSTRA COLETIVA”, ITÚ (SP); MOSTRA DE ARTE, ITÚ (SP); 1988:  PAÇO DAS ARTES, “3 CONTEMPART”, SÃO PAULO (SP);  “SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA”, SANTO ANDRÉ (SP).

071-A        LAURENT MULOT – SCULPTURE – INDIVIDUAL

 

Abertura:                08/NOV/1994 (Terça-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        25/NOV/1994.

                                                Estilo: Contemporâneo;  Técnica: Esculturas em Multi-Materiais;  Temas: Um Confronto entre a Natureza e Cultura Industrial;  Apoio: Air France, American Express do Brasil, Hotel Sheraton Petribú e Prefeitura de Villefontaine (Lyon/France).

                                Local: Hotel Sheraton Petribú – Av. Bernardo Vieira De Melo, 1624 -Piedade-Jab.Guararapes-Pe.

                                Fone: (081) 361-4511

COMENTÁRIO:

                                                Por ocasião do mes da cultura Francesa no Recife, “Le Mois de L’Expression Française à Recife”, Novembro de 1994, a AIR FRANCE tem a honra de incluir em seu programa de atividades a Exposição do escultor francês Laurent Mulot, com Curadoria do marchand Augusto Rodrigues.

                                                Em 1985, Laurent Mulot atravessou o Sertão para alcançar o Rio São Francisco. Esta região lhe impressionou muito, ele trouxe areia e algumas pedras. De volta, na França, ele cria uma escultura chamada “Sertão”, que foi exposta em Paris, na Galeria “Alpha du Lyon” em 1988, para uma exposição particular.  Ela foi comprada por um colecionador…de Recife!  Desde então, a ligação com esta região do Brasil se reforça cada vez mais, evidenciando o contraste entre a natureza e a cultura industrial.

CRÍTICA: 

                                                “As obras de Laurent Mulot colocam a escultura num contexto particular: a leveza, fineza, transparência, mais do que a solidez de um bloco que se arraigaria no solo.  O uso do vidro dá uma outra percepção dos espaços.  E o fato de misturar matérias minerais – como estruturas metálicas, ferros de rosca, cabos, com a madeira de coqueiro por exemplo, oferece a oportunidade de reflexão sobre os vários vestígios – e então a memória futura – que o homem, entre a natureza e a indústria deixará.

                                                                                                        Stani Chaine – (crítique d’art) in catalog “Senza Frontiere”, 1994.

072 –        RECIFE – PINTURA POESIA – COLETIVA

Abertura:                15/DEZ/1994 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/1994.

                                                Estilo: Contemporâneo;  Técnica: Pinturas, Desenhos e Gravuras; Temas: Inspirados nas Poesias de 21 Poetas;  Apoio: Fundação de Cultura da Prefeitura da Cidade do Recife ● Escolinha de Arte do Recife ● Dafruta ● Liserve (Segurança).

                                                OBJETIVOS: a) Exposição de artes plásticas apresentando pinturas, desenhos e gravuras de 42 destacados artistas nordestinos, que reverenciam com o seu trabalho, as obras de 21 ilustres poetas.

                                                b) Integrar na melhor forma artistas, poetas, obras e público.

                                                c) Relacionar o processo artístico bidimensional da pintura, desenho e gravura, com a poesia.

                                                d) Homenagear através desse evento a Academia Pernambucana de Letras, representada pelo seu presidente, Dr.Luiz Magalhães Melo e os poetas pernambucanos, especialmente João Cabral de Melo Neto. 

PARTICIPANTES

ARTISTAS PLÁSTICOS (42)                        POETAS HOMENAGEADOS (21)

Romero de Andrade Lima e Dantas Suassuna        Ariano Suassuna                         1

João Câmara e Raul Córdula                                João Cabral de Melo Neto                 2

Ezilda Goiana e Renato Valle                                Mauro Mota                                  3

José de Moura e Gilvan Samico                        Marcus Accioly                         4

Eliane Rodrigues e Gil Vicente                        Augusto Rodrigues                         5

Gleide Beiró e Célia Bivar                                Ascenço Ferreira                         6

Delano e Paulo Bruscky                                Marco Polo                                 7

Brennand e Rinaldo                                        Weydson Barros Leal                         8

Alcides Santos e Crisaldo Morais                        J. Borges                                 9

Ana Montenegro e Sérgio Lemos                        Vital Correia de Araújo                        10

Marcos Medeiros e Edvaldo Medeiros                        Sílvio Roberto de Oliveira                11

Luciano Pinheiro e José Cláudio                        Joaquim Cardozo                        12

Paulo Neves e Isa Pontual                                Carlos Pena Filho                        13

Flávio Gadêlha e Ana Silvestre                        Francisco Bandeira de Mello                14

Zuleno e Elezier Xavier                                Manuel Bandeira                        15

Sylvia Pontual e Margot Monteiro                        Olímpio Bonald Neto                        16

Ana Lisboa e Saito                                        Alberto da Cunha Melo                17

Thereza Carmen e Catarina Bivar                        Mário Hélio                                18

Jobson Figueiredo e Abelardo da Hora                Débora Brennand                        19

Márcia Hazin e Fernando Lúcio                        César Leal                                20

Leila Bivar e Bernardo Dimenstein                        Matheus de Lima                        21

1 9 9 5

073 –        GIACOMO GHEZZI – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                08/FEV/1995 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        18/FEV/1995.

                                                Uma pintura apresentada no estilo contemporâneo, em óleo sobre tela com o tema Transfigurações: (matéria e emoção), com o apoio da Prefeitura da Cidade do Recife e da Liserve Vigilância.  Teve a cobertura dos jornais Commercio e Diário de Pernambuco, assim como da TV Jornal do Commercio e TV Tribuna.  Este evento reuniu cerca de 200 pessoas.  Pouco êxito nas vendas.

                                                À seu respeito, o jornalista Mário Hélio fez a seguinte crítica:  “O que traz Giacomo Ghezzi em duas dezenas de telas são maquinações, nesta nova exposição brasileira, florações de cores-formas que acentuam toda uma linha do seu trabalho anterior, seja em desenho ou escultura.  Ao fazê-las, dá a impressão de que o escultor de um quadro é o mesmo que desenha e pinta suas Galatéias nas telas.  Não há antítese nem dicotomias.  Maniqueu desistiu de ser artista.  O abstrato é tudo o que se vê concretamente.  Os verdes estão sempre fazendo transfusões com amarelos e vermelhos, e casamentando com outras cores mais escuras.  Se quem enxerga pensa ter flagrado um pé ou mão incompleto ou qualquer figura saindo de suas vegetações e animalizações, deve saber que nada em Giacomo Ghezzi pretende aquela “perfeição do fabricado” a que se refere Cesário Verde.  Quer antes o vivo, a simetria dinâmica das coisas que são como gente ou isso irmanam.  Se algo lembra árvores, logo se justapõe ao que não esquece das carnações urbanas.  Campo e cidade dão irmãos de sangue.  Uma árvore é tão vertical quanto um arranha-céu.  O artista não pinta figuras, cria transfigurações para brincar com o pensamento de que vê.”

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE E LISERVE VIGILÂNCIA. FORAM EXPOSTAS 20 OBRAS.

Notícias da mostra foram publicadas no Caderno C do Jornal do Commercio de 04/fev/1995, na pág.8 do Diário da Manhã da mesma data, na pág.6 do Diário de Pernambuco de 07/fev/1995 e na coluna de Alex, no Jornal do Commercio de 08/fev/1995.

074 –        PAINEL DE DEBATES – LOUCURA E ARTE – MESA REDONDA

 

Abertura:                16/FEV/1995 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        16/FEV/1995.

                                                Este é o Evento No.074 realizado em nossa Galeria, reunindo Pisiquiatras, Psicólogos, Artistas Plásticos, Poetas, Educadores, Sociólogos e Antropólogos para debater sobre o tema referente ao título do painel.

                                                Considerando o grande interesse dos convidados para a referida reunião, programada para receber 40 pessoas, tivemos que ampliar para 60 lugares, lotando o nosso espaço.

GRUPO PARTICIPANTE

Coordenação:        Nise de Souza Rodrigues (pesquisadora)

Moderador:                Múcio Souto (psiquiatra)

Expositores:                Tácito Augusto Medeiros (psiquiatra e psicanalista)

                        Noêmia Varela (educadora)

                        Fernando Lúcio de Lima Barbosa (artista plástico)                                        Jomar Muniz de Britto (jornalista e poeta)

                                                        Maria do Carmo Vieira (psicanalista)

Comentadores:        Celina Ribeiro Hutzler (antropóloga)

                        Cristina Cavalcanti (psiquiatra)

                        Paulo Bruscky (artista plástico)

                        César Leal (jornalista e poeta)

                                                        Cícero Ferreira Costa (médico e escritor)

                                                        Josenita Gerard (professora)

Participantes:                Profissionais liberais, artistas plásticos e educadores

075 –        PROMOARTE – MOSTRA PROMOCIONAL – COLETIVA

Abertura:                06/MAR/1995 (Segunda-Feira às 15:00h.)

Encerramento:        25/MAR/1995.

                                                Uma oportunidade para aqueles que desejam adquirir pinturas, desenhos, gravuras e esculturas por um valor convidativo.  Mais de 50 (cinquenta) Oras de Arte de artistas plásticos brasileiros especialmente selecionados.  Uma promoção com descontos de até 50% (cinquenta por cento), com trabalhos de:

A.C.Rodrigues  Acêncio  Alcides Santos  Ana Lisboa  Ana Silvestre  André Meurer  Ascal  Catarina Bivar  Cavani Rosas  Célia Bivar  Célina Hutzler  Cláudio Brito  Danilo Azevedo  Dorian Gray  Edvaldo Medeiros  E. Graciliano  Fernando Lúcio  Flávio Gadelha  Gaspar  Gerson de Souza  Gleide Beiró  Isac Vieira  J.C. Viana  Leila Bivar  Lenira  Leonardo Filho  Luciano Pinheiro  Manoel Britto  Marcelo Peregrino  Marcos Medeiros  Marília Rodrigues  Mateus  Paulo Neves  Prazeres Machado  Renato Valle  Rinaldo  Roberto Gonçalves  Saito  Sansão Pereira  Satyro  Scliar  Tiago Amorim.

076 –        AMAZÔNIA SILVESTRE – ANA SILVESTRE – INDIVIDUAL

 

Abertura:                30/MAR/1995 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/ABR/1995.

                                                Ana Araujo Silvestre é Pintora, Desenhista e Psicanalista.  As obras apresentadas são em estilo contemporâneo, sendo a execução técnica em óleo, acrílica ou ainda em técnica mista sobre tela e sobre papel.  A temática versa sobre a Amazônia (sua lenda, sua fauna, sua flora), e ainda, sua devastação.

                                                A referida mostra contou com o apoio da Liserve Vigilância.  Houve cobertura de jornais e televisões, sendo a abertura bastante concorrida por um público seleto.  Recebeu o apoio crítico do jornalista Jomar Muniz de Britto.

                                                Levando em conta a conjuntura econômica nacional, as vendas foram inferiores a sua mostra anterior.

DADOS BIOGRÁFICOS:

                                                Natural de Arcoverde, Ana veio para Recife ainda menina, sempre com tendência para as artes plásticas. Autodidata, há mais de dez anos aplica a sua criatividade em desenhos e pinturas. O mistério da vida e da terra onde símbolos se completam e se confundem numa paisagem.  É uma mensagem onde se observa a beleza da natureza, mas, é principalmente o resultado do sentir do artista, que expressa de forma orgânica e transcendental os seus modos de pensar e de saber, os seus valores culturais – a sua arte.   Ana Silvestre como ninguém, soube captar a flora, a fauna, o ar, a água, o céu e a luz, através de sua criatividade, e, é assim que ela revela o seu momento mágico e também se encontra consigo mesmo e com todos nós.

                                                Psicóloga da linha psicanalítica, a partir de 1978 dedicou-se também as artes plásticas e como autodidata utiliza a técnica do desenho e da pintura.  Suas obras atraem quem as vê, resultado da habilidade especial com que pincela as superfícies de seus quadros e o cromatismo equilibrado que emprega.

CRÍTICA:

                                                “Impunemente pressinto que Clarice Lispector desejaria fruir essas outras flores que não cabem nos catálogos da Crítica nem da Botânica.  Pressentir é mais, muito mais do que imaginar ou conceber.  Vale como “insight” ou adivinhação saboreada construtivamente.  Por isso, de Clarisse, assumo apropriações, também impunes, jamais isentas:…”talvez o ar despojado, a delicadeza de coisa vivida e depois revivida, e não um certo arrojo dos que sabem”.  Ou pelo suposto saber se fantasiam de malabaristas da artevida.

                                                Por Ana, que não é a das Carrancas nem descendente de Amsterdã, esse delicado despojamento das flores é tão visceral, orgânica e, singularmente, tão fonte-significante de todas as mais silvestres sublimações.  De algo, plena carência, vivida e revivida entre o real, o imaginário e o cultural sem barras.  Mas com todos os traços das confluências e novas configurações. Do real-visível-inefável ao imaginário das utopias concretas: tudo, em síntese existencialmente precária e fecunda, pela clandestina felicidade que nos reconhece e reaproxima.  Além do princípio do prazer e da dor como instante de fulguração. Ana CLARICE Silvestre. (…)”

                                                                                                                                                                                                                JOMARD MUNIZ DE BRITTO

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA LISERVE VIGILÂNCIA. FORAM EXPOSTAS 35 OBRAS.

077 –        FEIRA DE NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES – CENTRO DE CONVENÇÕES – COLETIVA

Abertura:                09/MAI/1995 (Terça-Feira às 18:00h.)

Encerramento:        11/MAI/1995 (Quinta-Feira)

                                                Uma iniciativa da ASSOCIAÇÃO DE MULHERES DE NEGÓCIOS E PROFISIONAIS DO RECIFE, com apoio do SEBRAE, da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Olinda e da Academia Pernambucana de Música, uma feira dirigida ao consumidor, onde as pessoas físicas e jurídicas apresentaram seu produto e serviço, otimizando seu desempenho como empresário.

                                                A RODRIGUES GALERIA DE ARTES participou deste empreendimento promovendo a exposição dos seguintes artistas:

Alcides Santos  Alex Mont’elberto  Ana Silvestre  André Meurer  Ascal  Augusto Rodrigues  Célia Bivar  Celina Hutzler  Chico Laranjeira  Christina Almeida  Corbiniano  Eliane Rodrigues  Flávio Gadêlha  Isa Pontual  Jobson  José Cláudio  Militão Dos Santos  Renato Valle  Rosa Guerra  Saito  Shigheo  Thina Cunha  Virginia Colares.

078 –        RESGATE AFRICANO – CATARINA BIVAR – INDIVIDUAL

Abertura:                17/MAI/1995 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        30/MAI/1995 (Terça-Feira)

                                                Um evento em que se fez presente a nata da sociedade pernambucana, realizado com extraordinário brilho em tudo o que foi apresentado.  As vendas surpreenderam, pois foram além do previsto.  Foram expostas 18 obras em acrílica sobre telas de dimensões razoáveis, cuja média foi de 1,00×1,00m.

                                                De sua recente incursão pelo continente Africano, ficou em Catarina a lembrança viva e forte das exóticas imagens captadas na sua passagem por este país.  Lastreada por mais de duas décadas na pintura e no desenho, para realizar esta exposição, inspirou-se na cultura Afro, revelando através do seu trabalho formas e cores do sentir daquele povo constituído por bantos, hindus, europeus e árabes, repartidos entre protestantes, católicos, budistas, maometanos e animistas.

DADOS BIOGRÁFICOS

                                                Em 1962, iniciou seus estudos em arte no Curso Livre da Escola de Artes da Universidade Federal de Pernambuco.  Em 1970, estuda pintura e desenho com José Cláudio, pelo período de 3 anos.  Estudou Pintura e Criatividade com Flávio Gadelha (Escolinha de Arte do Recife), Técnica de Pintura com Ana Vaz e História da Arte com Laura Buarque (MAC). Estudou ainda Pintura com Marisa Varela (Museu do Estado) e Curso de Estamparia com Sueli Araújo (UFPE).

CRÍTICAS

                                                “(…) A superfície branca do papel é a parede transparente que lhe revela o paraíso.  Debruçada sobre essas folhas ela faz suas viagens de Narciso se mirando nágua.  Agora ocorre esse verso de Garcia Lorca, que de vez em quando me ocorre, que li uma vez em italiano e talvez se escreva:  “La ragazza indorata / se bagnava nell’acqua / e l’acqua s’indorava”.

        Atenta aos menores acontecimentos de seus roxos, de seus azuis e verdes de água, de seus vermelhos de sangue e açafrão e rubi, das transparências de lápis-lazúli, de rosas de um ocaso que vai se transformando em violáceo e explode em estilhaços e faíscas, e se agrupam e retornam em amarelo-limão, em turquesas e lilases, assim fez Catarina a sua primeira e demorada viagem noturna aos limites de si mesma, de maneira que ao mesmo tempo de uma estréia e de uma retrospectiva. (…)”

                                                                                                                                                                                                JOSÉ CLÁUDIO DA SILVA

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA LISERVE VIGILÂNCIA. FORAM EXPOSTAS 29 OBRAS.

Notícias sobre a mostra foram publicadas na seção Roteiro do Jornal do Commercio de 17/mai/1995 e na pág.6 do Diário de Pernambuco de 17/mai/1995 com o título: Catarina Bivar resgata os ícones africanos.

079 –        LEONE – CENAS BRASILEIRAS – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                21/JUN/1995 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        30/JUN/1995 (Sexta-Feira)

                                                Leone Rosário é um artista italiano que ao chegar ao Brasil apaixona-se pela gente, coisas e paisagens desta terrra, identificando-se com intensidade pelo Nordeste, onde encontra um povo receptivo e uma atmosfera cheia de calor.

                                                Na qualidade de excelente aquarelista, abre concorridos cursos nesta técnica e inicia seu trabalho documental sobre cenas brasileiras para sua segunda mostra individual no Brasil. Sua pintura reflete-se na escola impressionista, retratando cenários realisticos com forte predominância para a paisagem, comprovando uma íntma ligação com a natureza. Mesmo nas suas pinturas de atelier, verificamos que a natureza se faz presente através das flores. Outrossim, a sua fatura explica-se através das pinceladas que retrata às imagens aliadas ao vibrante cromatismo empregado. Em resumo, o que Leone apresenta através de belíssimas pinturas é como um italiano de Turim vê o nosso país, particularmente o Nordeste.

Rosário Leone nasceu em Cerignola (Foggia)/ Itália, em 02 de Abril de 1939.

Freqüentou o estúdio de Arte do professor Deabate (Turim). Há muito dedica-se às Artes Plásticas através da escola impressionista, seguindo um estilo pessoal ao modelo de Cezzane, Pissarro, e da escola de Rouen. Sua atividade artística iniciou-se quando ainda era criança. Além de pintar paisagens e naturezas-mortas, Leone não despreza o figurativo, que aprendeu na escola de modelo vivo da Academia Albertina, de Turim. Detentor de inúmeras premiações recebidas em exposições coletivas na Itália, realizou individuais a partir de 1972 em Turim, Florença e Piossasco (Itália) e no Recife (PE). Suas obras fazem parte de acervos em Milão, Turim, Rívoli, Florença, Cerignola, Noto, Siracusa, Barletta, Bolonha, Impéria, San-Remo e Veneza, assim como na Suíça e no Brasil.

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA LISERVE VIGILÂNCIA. FORAM EXPOSTAS 29 OBRAS.

Notícias sobre a mostra na pág.2 do Caderno Viver do Diário de Pernambuco de 21 de junho de 1995 e na pág.4 do Caderno C do Jornal do Commercio de 15 de junho de 1995.

 

080 –        CHRISTINA ALMEIDA – UMA HOMENAGEM À BURLE MARX – INDIVIDUAL

Abertura:                02/AGO/1995 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        10/AGO/1995 (Quinta-Feira)

                                                Christina Maria Barbosa Almeida é uma artista fundamentada no conhecimento da técnica da pintura em quase duas décadas de aprendizado. A temática dos seus quadros define-se hoje pela flora brasilense, transportando às suas telas folhas, flores e frutos de espécies raras ou próprias do nosso cotidiano, captados de nossa paisagem por esta artista jardinista.

                                                Suas ricas experiências no atelier livre da Escola de Belas Artes, na Escolinha de Arte do Recife e em vários ateliês de grandes artistas pernambucanos, além de sua participação em inúmeras exposições, comprova a sua cumplicidade e seriedade com a arte. Christina imprime absoluto realismo nas imagens captadas, transferindo às suas telas os detalhes de um todo, numa perfeição de cores, em sucessivos tons sobre tons, complementados por interessantes efeitos de claro/escuro, numa atmosfera pictórica muito própria, que caracteriza a sua fatura. E através dessa caracterização de um dos mais importantes aspectos da natureza, ninguém melhor que essa artista para prestar justa homenagem à Roberto Burle Marx, um dos maiores paisagistas brasileiros, que através da pintura descobriu a flora do nosso país, quando estudava arte na Alemanha na década de 20.

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA LISERVE VIGILÂNCIA. FORAM EXPOSTAS 32 OBRAS.

Notícias sobre a mostra foram publicadas na pág. D-1 do Caderno Viver do Diário de Pernambuco de 01/ago/1995, na pág.4 do Caderno C do Jornal do Commercio de 26/jul/1995, na pág.2 do Diário de Pernambuco, na coluna de Waldimir Maia Leite, de 02/ago/1995 e na pág.5, na coluna Exposições, nesta mesma data.

081 –        BEIRA MAR – VIRGÍNIA COLARES – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                16/AGO/1995 (Quarta-Feira às 21:00h.)

Encerramento:        26/AGO/1995 (Sábado)

                                                Uma mostra reunindo 25 obras da artista. O jornalista César Leal ilustrou o convite com a seguinte crítica: “Graduada em letras, mestre, e cursando atualmente o doutorado em Lingüística, Virgínia Colares é uma dessas personalidades que parecem ter sido chamadas ao mundo para registrar a memória de parte da natureza, tantas vezes presente e despercebida a olhos menos atentos ao mistério da vida. Nos seus quadros, observa-se uma tensão entre movimento e repouso. Essa tensão é esencial às obras de um artista jovem.

                                                As texturas – tudo relacionado a beira-mar – são de uma beleza e surpreendente originalidade. Se a grandeza de um pintor estivesse relacionada à ´sabedoria da escolha` tal como dizia Erza Pound em relação ao trabalho do crítico, então poderíamos dizer que Virgínia Colares sabe escolher os temas e motivos de sua reflexão. O que se vê é uma profusão de seres e de coisas transfiguradas pelas formas vitais e as cores que lhe vão assegurar uma nova existência. Esses seres e coisas – ouriços, crustáceos, troncos de coqueiros cujas raízes ainda são capazes de mostrar que um dia – como tantos outros à beira-mar, tiveram vida e beleza, e agora são transportados do mundo da natureza para o mundo da cultura. Deixarão de viver a beira-mar para incorporar-se a uma nova forma de existência. Tais formas irão ser observads com mais atenção do que antes, quando faziam parte da natureza. Agora, no mundo da cultura, estarão nos salões, nas galerias de arte, nos museus, expostos ao público e a seguir nas paredes dos colecionadores, nas residências, alegrando a tudo com seus amarelos, seus verdes, seus azuis.

                                                Somente com esta mostra Virgínia Colares vai além dos esboços para atingir aqueles planos de nobreza no trato de coisas que ela bem denominou de texturas. Texturas que já não pertencem ao mundo da natureza mas ao seu universo pessoal, único, irrepetível e intransferível: o universo da arte.”

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA UNICAP, CANDY’S, VINHO CHATEAU DU VALIER, DAFRUTA E LISERVE VIGILÂNCIA.

Notícias e reportagens foram publicadas pelo Jornal do Commercio de 15 e 16/08/1995, no Caderno C e no Diário de Pernambuco dos dias 15 e 18/08/1995.

082 –        MARGENS – FERNANDO LÚCIO – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                20/SET/1995 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        30/SET/1995 (Sábado)

Uma mostra reunindo 25 obras da artista.

O jornalista César Leal ilustrou o convite com a seguinte crítica: “Os textos críticos sobre a pintura de Fernando Lúcio me parecem tremendamente inteligentes e necessários. Mais do que necessários: indispensáveis – digamos assim – a uma compreensão mais completa da obra deste pintor pernambucano.  Sua formação universitária, seu preparo artístico, sua dedicação e convivência com a grande tradição da pintura pernambucana iniciada por Franz Post aprofunda-se com os ensinamentos dos velhos mestres fundadores de nossa Escola de Belas Artes: Mário Nunes, Balthazar da Câmara, Murilo Lagreca, todos com perfeito domínio do desenho, da perspectiva, da composição. Não lhe faltaram, na fase de formação, os ensinamentos dos grandes Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca. Hoje, Fernando Lúcio pertence – como professor – ao Departamento de Teoria da Arte do Centro de Arte e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.

        Seu tema preferido é a paisagem o que lhe assegura a condição de pintor figurativo.  Falando de sua pintura, disse Pietro Maria Bardi: ´Aliás, os figurativos, hoje, são polêmicos, pois perseguem a tradição`.

        No início do século, quando sob o efeito de Nietzsche, se inverte a oposição entre o temporal e o eterno, surgem as primeiras vanguardas, ocasião em que são postos em confronto o ´mundo da verdade` e o ´mundo das aparências`, chega-se à conclusão de que ao reprimir o ´mundo-verdade` é também suprimido o ´mundo- aparência`.  Isso fez Heiddeger dizer que a ´vontade de aparência, de ilusão e de mudança é mais profunda, mais metafísica do que a vontade de verdade, de realidade, de ser`. Esse primeiro momento das vanguardas foi muito produtivo, riquíssimo em estudos, como é exemplo o livro de Apollinaire sobre os pintores cubistas. Mas as vanguardas se esgotaram muito cedo e durante algumas décadas viveram na ilusão da ´revolução permanente`.  Mesmo assim, é inegável que a pintura ´não objetiva` criou grandes obras no mundo inteiro.

        A partir da década de 60, começou um forte retorno ao figurativo, à paisagem, tendência que se tornou mundial como demonstra a nova pintura norte-americana. O que vemos hoje em Pernambuco?  Uma grande arte figurativa, onde se destacam nomes como Francisco Brennand, João Câmara, Reynaldo Fonseca, José Cláudio, Gil Vicente, Ismael Caldas, José Carlos Viana e tantos outros cujos nomes por brevidade são omitidos.

        Nesta exposição, Fernando Lúcio mostra sua força como paisagista, a excelência de sua técnica, além daquela ´sensibilidade para sentir a cor e suas sutís relações no conceito amplo de composição` como viu o seu colega e também professor Isidro Queralt Prat. Aqui estão refletidas a natureza exterior que circunda os arredores de Recife, sobretudo as imediações do Horto de Dois Irmãos, o céu muito azul, recortado de nuvens brancas, as pequenas elevações cobertas de árvores com suas variadas cores, que agora transfiguradas pela arte, mostram os seus verdes eternos.”

REFERÊNCIAS: Estudou na Escola de Belas Artes de Pernambuco.  Frequentou os ateliers de Murillo La Greca, Mário Nunes, Pierre Chalita, Queralt Prat, Elezier Xavier, Lenira Regueira, Laerte Baldini e outros artistas marcantes nas artes plásticas de Pernambuco. Fez cursos de Licenciatura em Educação Artística Plena em Artes Plásticas, Escultura, Museologia, Restauração e Conservação de Obras de Arte, Estética, Música, Crítica de Arte e Pós-Graduação em Artes Plásticas.  É professor concursado do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.   Autor e coordenador do Projeto Bibiano Silva, dirigindo o ateliê com o mesmo nome, na Casa da Cultura de Pernambuco (Fundarpe).  Na Europa, estudou as obras dos grandes mestres da pintura nos museus do Louvre, Prado, Sorolla, Vaticano, Victória and Albert Museum e Arte Moderna de Roma.  Foi fundador do Sindicato dos Artistas Plásticos Profissionais de Pernambuco, ocupando a presidência.  É cadastrado no Ministério de Educação e Cultura (MEC), Museu Antônio Parreiras (MAP) e Museu de Arte de São Paulo (MASP). Está citado nos livros Artistas de Pernambuco (José Cláudio), Catálogo Pernambucano de Arte-1987 (Grupo X), Artes Plásticas Brasil nºs.6 e 7 (Júlio Louzada) e Cadastro Arte Maior de Pernambuco.

ESTA MOSTRA CONTOU COM O APOIO DA LISERVE VIGILÂNCIA.

Foi publicado no Caderno C do Jornal do Commercio de 16/09/1995, uma reportagem sobre a exposição, assim como, no Caderno Viver do Diário de Pernambuco de 21/09/1995, assinada por Kéthuly Góes.

083 –        BRASIL / JAPÃO – CÉLIA BIVAR & SAITO – PINTURAS – DUPLA

 

Abertura:                04/OUT/1995 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        11/OUT/1995 (Quarta-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 25 obras de Saito e 23 de Célia Bivar.

                                                José Cláudio escreveu: “Sobre Célia Bivar, não sei se, estas poucas linhas, escrevo por dever social ou artístico, embora meu lado social deixe a desejar, nunca tendo ido em sua casa e pouco tendo visto, a ela ou aos seus trabalhos, nestes bem trinta anos.

                                                Parece ter-se dedicado unicamente à família nesse longo ínterim ou assim pensei até ultimamente ao me mostrar alguns desenhos ou pinturas a pastel sobre papel se não me engano, que não prestei muita atenção, dando-me vontade de perguntar, desde que ela queria saber minha opinião, se não se acanhava de me vir mostrar esses mesmos trabalhos amadorísticos de trinta anos atrás, de quem relegou arte a segundo plano durante toda uma vida e agora percebeu que o tempo urge.

                                                Como toda pessoa capaz, desde que a conheci, há uns trinta anos, ela já sabia tudo, dona de um desenho incomum, reagindo magnificamente diante de modelo vivo e, como todo virtuose digamos assim, padeceu dessa moléstia que ataca essas criaturas que nasceram com o dom e as mais das vezes o desperdiçam persuadidas de que a qualquer momento poderão continuar como se nada tivesse acontecido.

                                                Admirável que tenha tido ânimo de fazê-lo, talvez até conservando certa ingenuidade, um certo ar de aluna que, se por um lado já não se ajusta ao seu longo convívio com arte, livra-a, por outro, de presunção e de se ter mumificado.

                                                Também não entregou-se a nenhuma das sucessivas modas durante todos esses anos, o que demonstra caráter, demonstra que ela se respeita como artista.  O recesso do lar, acredito, tenha-a preservado de banalidades, quando é comum o contrário, o despedaçamento das ilusões artísticas, equivalendo, no caso de Célia, aos “muitos anos de ostracismo” necessários, segundo Francisco Brennand, à comprovação da autenticidade de uma vocação, que espero dessa vez se consolide.

                                                SAITO estudou e concluiu o Curso de Desenho e Pintura a Óleo na Escola Superior de Artes Tama, em Tóquio, no Japão, (1948/1952), sendo admitida com o honroso segundo lugar (o primeiro só era concedido aos homens).  Após conclusão do curso, trabalhou como desenhista de propaganda e vitrinista.  Em 1959, veio para o Brasil, fixando-se em São Paulo, frequentando e trabalhando com o Grupo Mabe, onde permaneceu até 1962.  Neste mesmo ano veio para Pernambuco, fixando-se em Olinda.

                                                Francisco Brennand escreveu: “O que vemos é uma pintura feita em claros mosaicos, claramente luminosa na sua luminosidade ofuscante, que de uma certa forma, decompõe os volumes para reencontrar com sabedoria o arabesco tão presente em toda pintura oriental. No entanto, diante de todo esse fulgor, as figuras de Saito são meditativas e um tanto melancólicas, o que demonstra por parte da pintora, alguém que procura mais do que o meramente plástico, exigindo dos seus pincéis que também compartilhem dos misteriosos caminhos da expressão e do espírito.”

A jornalista Fernanda d’Oliveira, publicou uma reportagem sobre a mostra no Caderno Viver do Diário de Pernambuco de 03/10/1995, com o título CEM ANOS DE AMIZADE.

O evento contou com o apoio da BALLANTINE’S FINEST e vinho CAVE D’ANTIBES SEMILLON, de sucos DAFRUTA e da LISERVE VIGILÂNCIA.

084 –        MARCELO PEREGRINO – QUINTAIS E ARREDORES – PINTURAS – INDIVIDUAL

Abertura:                18/OUT/1995 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        25/OUT/1995 (Quarta-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 38 obras do artista.

Marcelo Peregrino nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1964, vindo para o Recife com 1 ano de idade.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS:

■1986: XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco e XIV Salão dos Novos ■1987: Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco ■1988: Exposição “Paisagens” – Marcelo Peregrino e Antônio Mendes e I Mostra de Artes de Olinda – “Paisagens Pernambucanas” ■1991: Mostra de Artistas Plásticos em Olinda – “Homenagem a Bajado;  Artistas de Olinda e Recife – Coletiva nos Correios;  Exposição Coletiva no Mar Olinda Hotel – Projeto Cult Hotel;  5º SAMAP – Salão Municipal de Artes Plásticas – Paraiba; Coletiva “Arte na Barbearia” – Olinda ■1992:  Exposição Argentina og.Brasilien no Dronninglund Kunstcenter (Dinamarca); Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco (pintura);  Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco (arte mural coletiva) ■1993: Coletiva “Arte no Metrô” ■1994: Coletiva “Ária Musical”;  Coletiva “Paixão de Cristo” – Mercado Eufrásio Barbosa – Olinda;  “Papel da Arte II” – Espaço Cultural Bandepe ■1995: “i Coletiva de Grandes Artistas em Olinda” – Espaço de Arte Frans Post; “Coletiva de Maio” – Galeria Capunga; “Iconografia do Cangaço” – Museu do Estado de Pernambuco;  “Papel da Arte III” – Espaço Cultural Bandepe.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

■1986: Espaço Cultural do SESC, “Paisagens”  ■1991: Escritório de Artes do Recife, “Paisagens de Olinda e Recife” ■1995: Rodrigues Galeria de Artes, “Quintais e Arredores”

                                                Giuseppe Baccaro escreveu: “Conheço Marcelo há 25 anos. Ele, criança na época, na casa dos pais, curioso de tudo, andando em volta de adultos às voltas com falações. Foi ali, na rua de São Bento, que Marcelo cresceu, no meio de obras de arte e de marcenaria. Ele próprio moldureiro caprichoso, me faz lembrar aquele santo aprendizado de ofícios que se dava nas “bottega”(s) italianas de cinco e mais séculos atrás, quando artista era operário – de pincéis ou escalpelos que fosse – e os pintores de quadros e afrescos nasciam entre pintores de paredes e frisos; e os escultores vinham dos esquadrejadores de cantaria; e entre eles todos não se tinha idéia dessa frescura moderna de esperar a inspiração para a produção de fetiches decorativos.

                                                Foi assim, do trabalho, que surgiu em Marcelo seu desejo de imagens, seu jeito, sua obra.  E esta, feita de acréscimos tão lineares que não há, hoje, como apontar mudanças. O que vejo, e me encanta, é essa rara e sempre mais bela fidelidade ao mundo mais próximo: o retângulo fora da janela, um canto de jardim, a explosão dos frutos na copa da árvore, o céu brilhante que recorta as verdes geometrias dos quintais… Um mundo perto dos olhos e do coração da gente.  Imagino Marcelo sair de sua pequena oficina, desejoso de luz, ar, vento, árvores e flores e correr a escrever na tela o diário de sua maravilha…

Daí essa intimidade com os coqueiros, com o milagre de seus frutos verdes ou amarelos. Daí o encanto nosso de ver cada árvore tratada, e retratada, como indivíduo, com seu porte e presença próprios, uma vida, uma pessoa (sem querer ofender a árvore!). Daí essas pencas de cocos com seus matizes preciosos de verdes, que nós não enxergaríamos e que Marcelo nos apresenta para abrir um clarão em nossa inércia urbana. Às vezes, aumenta o tamanho natural de flores e frutos, evidenciando detalhes que escapam à nossa vista preguiçosa, a essa miopia generalizada que reduz ao tamanho de um guardanapo sujo de cores o mundo visual do “homo televisivus”.

                                                Bem vindo seja Marcelo numa época que impõe a um público bestificado as besteira da estética globalizada. Bem vindo com sua clara escolha figurativa, sem velhas gestualidades adultas adulterando o imaginário da infância.  Sem abstrações geometro-expressionistas.”

        Bem vindo esse olhar que penetra fundo nas copas dos coqueiros, desvendando para nós as admiráveis geometrias que a Natureza desenha com a luz tropical: esse instrumento maior do artista, de Marcelo.

ESTA MOSTRA RECEBEU O APOIO CULTURAL DA PILAR, RIBEIRA, ÓTICA SUASSUNA, BELGA, TROCÃO e LISERVE VIGILÂNCIA. O apoio destas empresas testemunha a preocupação que elas têm em divulgar a Arte e Cultura, além da confiança no artista.

Fernanda d’Oliveira publicou no Diário de Pernambuco de 18/10/1995 uma reportagem sobre a exposição.

085 –        ELIANE RODRIGUES – MOVIMENTO – INDIVIDUAL

 

Abertura:                07/NOV/1995 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        14/NOV/1995 (Terça-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 24 obras da artista.

Iniciou seus estudos de Arte na Escola de Belas Artes e na Escolinha de Arte do Recife, tendo sido discípula de Theresa Carmen, José de Barros, Lenira Regueira, Pierre Chalita, Alberto Kaplan, entre outros.

Há quase três décadas que expõe seus trabalhos (desenhos, gravuras e pinturas) em Instituições e Galerias no Brasil e no exterior.

Foi distinguida com o Prêmio de 1º Lugar do Salão promovido pela CELPE e com o Prêmio de Aquisição no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco.

Em outubro de 1995, o artista Tiago Amorim escreveu: “Os Rodrigues tem para nós, o referencial no movimento do ponto, criando a linha que faz a trama, resultando no desenho.  Eliane nasceu no meio dessa busca da harmonia, do documental, do onírico dessa realidade que nos faz cultuadores dessa pernambucanidade.  Pernambucanidade que se expandiu por esse Brasil, sobretudo no eixo Sul, onde esses Rodrigues plantaram e colheram os frutos dessa seara.

        Eliane hoje se mostra em suas telas muito mais dinâmica. Esta mostra se baseia na dinâmica da pintura. O desenho entra como apoio para essa expansiva expressão de confiança no gesto, na certeza de quem sabe o que quer e porque o faz. O ato de pintar, o fato em seu momento de ação. Nada é estático nessa série, onde a música e a dança se somam a outros lazeres.

        Antes o close nas figuras e nas paisagens, agora tudo “en passant” enquanto base de apoio para a realização do sonho da cor e dos contrapontos que fazem a pintora Eliane Rodrigues se mostrar audaciosa, destemida e´augusta`.”

                O crítico Georges Racz registrou: “Eliane expressa-se por uma linguagem na qual o símbolo assume importância fundamental, procurando colocar dados mergulhados por baixo da imediata apreciação estética, um, mistério que revigora a percepção da obra, na medida em que seja capaz de oferecer novas facetas quando revista, renovadas interpretações no face-a-face do subconsciente de cada um. (…)”

No dia 05/11/1995, o cronista João Alberto noticiou na sua coluna do Diário de Pernambuco. No dia da abertura o jornalista Cristóvão Oliveira publicou uma reportagem sobre a mostra no Caderno Viver, com uma chamada na primeira página, do Diário de Pernambuco e, nesse mesmo dia (06/11/1995), na pág.6 do Caderno C, o Jornal do Commercio publica uma reportagem.

O evento foi realizado com o apoio da ALIANÇA PROPAGANDA, JOGO DE DAMAS, BANGALÔ e LISERVE VIGILÂNCIA.

086 –        FLÁVIO GADELHA – INTIMISMO – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                16/NOV/1995 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        23/NOV/1995 (Quinta-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 13 obras do artista, apresentando como temática cenas do cotidiano intimo e cenas de Barcelona/ Espanha.

Flávio realizou seus primeiros estudos acadêmicos na Universidade Federal da Paraíba, onde através da Coordenação Artística, fez “iniciação à pintura”. Ainda na mesma Universidade, no período de 1971 a 1974, fez os cursos de desenho artístico, cerâmica, xilogravura e pintura. Em 1974, veio para Recife, concluindo em 1979, o curso de modelo vivo na Universidade Federal de Pernambuco, diplomando-se em 1981, pela mesma, em Educação Artística, Artes Plásticas.

Entre 1985 e 1987, foi colaborador em práticas de restauração de obras de arte, no Centro de Conservação e Restauração de Sant Cugat, em Barcelona, Espanha, onde participou de várias exposições. É sócio-fundador da Oficina Guaianases de Gravura e da Associação dos Artistas Plásticos Profissionais de Pernambuco.

        Detentor de vários prêmios, a crítica especializada vem apontando o seu trabalho como um dos mais representativos dessa nova geração de artistas pernambucanos.

Noemia Varela, diretora da Escolinha de Arte do Recife, registrou no convite:

PRELÚDIO: Intimismo nos põe diante de Flávio Gadêlha e seus últimos quadros expostos na “Rodrigues Galeria de Artes”, frente a um artista plástico de sensível abertura para a existência, sabendo conviver com seu mundo imaginário e que imagina com desejo e paixão, para além do útil ou funcional. O que nos apresenta?  Em estância de vida inesperada, entre as quatro paredes de um quarto de hospital, começou a pensar sobre a forma mais sensível de quebrar a nudez dessas paredes virgens de imagens: coisas tão intimamente ligadas à sua vida. E o branco das paredes ficou preso à sua imaginação, transcendendo ao tempo e lugar. Gerou respostas.

                Ao olhar os quadros que, agora, Gadêlha nos oferece, sentimo-nos como que, amoravelmente, convidados para um banquete de imagens que nos falam da vida e da angústia da morte. Falam de um passado (morto) re-nascido.

                Como artista-demiurgo, Flávio Gadêlha religa-se à vida pela imaginação que transcende tempo e lugar. Traz à tona a indagação de Socrates: “Que coisa havemos de olhar, para que nos vejamos a nós mesmos?” Gadêlha, na busca de conhecer-se a si próprio, mergulha no caminho de uma visão indizível que se revela duplamente em Intimismo: como mostra de arte/espelho da alma.

                CRIAÇÃO: Um instante de maior sensibilidade levou Gadêlha a descobrir e a rever fotos de um passado mais recente. Fotos guardadas em gavetas e do álbum de família; outras mais, perdidas… Fotos-marcas de suas andanças por Barcelona, Costa Brava (Catalunha), Barra de São Miguel (Maceió), Gravatá e Recife. Todas suscitaram no pintor a paixão de imaginar, de dar vida nova a um outro espaço, povoando-o com suas telas.

                Cada quadro foi inspirado numa foto-base, fonte multiplicadora de outras imagens re-criadas por Flávio e que foram, por ele, estudadas, retrabalhadas. Foram ampliadas e vistas como xerografias, diapositivos e também passaram por outros processos e tecnologias de ponta geradores de imagens visualizadas, obtidas através do computador: imagens midiáticas. Assim fazendo, Flávio buscava aperfeiçoamento artístico. Só então voltou aos seus ritmos, texturas, cores e formas, peculiares à sua pintura representativa, ilusória. Ressuscitou o passado e se recolheu à escuta mais íntima do que estava para vir.

                A imagem congelada de cada uma das fotos, nas mãos de Gadêlha, serve como intermediário para re-criar cada tela, onde renasce como outra coisa, que existe, é vista com deleite, mas ainda sendo “imagem cativa”. No seu todo, é uma exposição que nos fala de um Gadêlha pensador visual.

                Nesta exposição, pode-se entrever fragmentos de uma autobiografia pictórica que nos leva a pensar sobretudo no que escreveu Marilena Chauí, em Janela da Alma, Espelho do Mundo: “Se a pintura é filosofia figurada da visão é porque nos ensina algo que compartilhamos com o pintor, o simples olhar quando nossos olhos vêem”… . “Não mais a cisão do ser, mas, doravante, fissão do ser: no interior do sensível, um sensível se põe a ver outro sensível, vê-se vendo, e, se for pintor, transforma a sua visão em um novo visível, que, então, nasceu para o mundo, pois o que é dar nascimento senão dar à luz?”

O evento foi realizado com o apoio de CATARINA BIVAR (Patronesse) e LISERVE VIGILÂNCIA.

Notícias e reportagens foram publicadas no Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco de 16/11/1995 nas colunas Artes Plástica, Alex, Orismar Rodrigues e João Alberto.

087         ASCAL – 20 ANOS DE ESCULTURA – “UMA HOMENAGEM A RODIN” – INDIVIDUAL

Abertura:                29/NOV/1995 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        06/DEZ/1995 (Quarta-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 32 obras deste artista cearense, entre esculturas e pinturas.

O marchand Augusto Rodrigues escreveu:

Nesta contemporaneidade, sentimo-nos empastados de um volume inusitado de obras de arte e de artistas; que na realidade, após um acurado e crítico exame, verificamos inclusos numa grande maioria, aqueles que se apresentam como copistas ou outros sem dom e sem escola, deixando muito a desejar.

O talento de um artista está intrínseco no mesmo, restando apenas o aprimoramento. Como marchand, corro em busca de talentos; daqueles que persistentemente pesquisam, daqueles que geram um processo de criatividade e que personalizam as suas obras com um toque bem distinto que classificamos como fatura.

Não se faz necessário descobrir bons artistas, pois eles próprios se descobrem quando apresentam obras elaboradas com criatividade e técnica na composição e no domínio cromático. Efeitos extraordinários são tirados do próprio cotidiano, dos mesmos materiais, mas, de uma forma toda especial e muito própria daquele que é artista, que é estudioso e persistente no que faz, ou seja: um profissional.

O meu encontro com ASCAL, não se fez por mera coincidência, mas por interesses comuns, onde verifiquei estar diante de um grande artista profissional, produtor de esculturas e de pinturas resultantes de sua potencialidade geradora. O seu laborioso trabalho que consome horas, dias, meses e anos, fazem de ASCAL um autêntico profissional das Artes Plásticas, que me permite endossar o seu trabalho com absoluta segurança. A qualidade de um artista (dotado de talento e de qualidade técnica), emerge de imediato, é alvo da resposta do público, principalmente daqueles que acompanham a evolução do processo artístico e que melhor compreendem o que significa “obras primas”.

Sinto ao afirmar que ASCAL é um artista verdadeiro, é porque além de ser autor de várias obras primas, encontra-se inserido com destaque no metier do mundo das Artes Plásticas. Quem tiver a oportunidade de adquirir hoje a sua obra, num amanhã bem próximo, lembrar-se-á destas minhas afirmações e crítica a este excelente artista; ASCAL.

No convite, Rubens Azevedo registrou:

ASCAL é um emissário da Beleza.  Não a beleza clássica bem comportada, de formas banais, hierática e fria, mas a Beleza da Descoberta, a Beleza Criadora.

Ele não copia, recria.  E, mais que isso, cria também.

Seja no acrílico dos seus barcos tranqüilos, sulcando mares ignotos, seja nas abstrações onde o colorido de forja nos toca e eleva, seja nos seus carnaubais, absolutamente próprios, nos seus bichos, nas suas figuras.

E ASCAL escultor?  A força dos seus bronzes, do seu cimento armado, da sua pedra nua, crua e bruta nos mostra o seu telurismo e sua imensa capacidade criativa.  Sua arte híspida, onde porém, não falta o sentido de Humanidade e Poesia, nos trás um artista completo que, a cada dia, se revela mais consciente de seu próprio valor, de sua própria capacidade e de seu intelecto.

ASCAL dignifica a Arte Cearense desde o momento em que começou a pintar; e continua trilhando novos e magníficos caminhos com a mesma força dos primeiros dias e a mesma certeza de estar no caminho certo.

O evento foi realizado com o apoio da CONFIANÇA (que transportou as obras) e da LISERVE VIGILÂNCIA.

A programação visual do convite foi de Augusto Rodrigues.

Foi alvo de notícias e reportagens no Diário de Pernambuco do dia 29/11/1995, no Caderno Viver e na coluna de João Alberto.

Esta mostra foi abrilhantada pela presença do Corpo Consular da França, na qual o Consul Geral comemorou o seu aniversário ao som de uma cantora francêsa convidada pelo mesmo.

088 –        RECIFE – NA ERA DO CINEMA PERNAMBUCANO – COLETIVA

Abertura:                13/DEZ/1995 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        30/DEZ/1995 (Sábado)

                                                Uma mostra reunindo 37 obras de artistas plásticos homeageando tematicamente a produção cinematográfica pernambucana.

                        Nada mais significativo para a nossa cidade em resgatar o cinema pernambucano, através de uma série de eventos promovidos pela FUNDAÇÃO DE CULTURA CIDADE DO RECIFE e apoio decisivo de importantes Instituições como; FUNDAJ, INDOC, CEHIBRA, CINEMATECA FUNDARPE, MISP, FESP, ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESCOLINHA DE ARTE DO RECIFE e RODRIGUES GALERIA DE ARTES.

                        Representa uma proposta de sensibilização à todos os setores da sociedade, visando a promoção do cinema pernambucano, através dos seguintes aspectos:

                        a) reflexões sobre o “registro poético de nosso imaginário cotidiano” através do cinema, entre curtas, médias e longas metragens;

                        b) resgate da história de nosso cinema desde a década de 20;

                        c) intercâmbio entre o artista plástico, o cineasta, o roteirista, o produtor, o diretor de filmes e o público.

O PROJETO:

                        A partir do mes de Agosto do corrente ano, reuniram-se várias vezes na sede da Rodrigues Galeria de Arte, aqueles que geriram a idéia para a concretização do projeto RECIFE NA ERA DO CINEMA PERNAMBU-CANO, envolvendo Jomard Muniz de Britto, Augusto Rodrigues, Celso Marconi, Fernando Spencer, Nise Rodrigues e Marcos Cordeiro.  A idéia originou-se em função dos 100 anos de Cinema, comemorado no corrente ano.

                        O referido projeto apresentado ao Sr. Raul Henry (Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife) foi analisado pela sua equipe e considerado de interesse para a cultura.  De logo o projeto é ampliado, envolvendo ainda Geraldo Pinho, Paulo Bruscky, Daniel Santiago, Geraldo Vidal, Noêmia Varela, entre outros, incluindo ainda Instituições como MISPE / FUNDARPE, FUNDAJ / INDOC / CEHIBRA / CINEMATECA, TEATRO DO PARQUE e ESCOLINHA DE ARTE DO RECIFE.

EXPOSITORES/ FILMES E AUTORES

GILVAN SAMICO ● DANTAS SUASSUNA ● ROMERO DE ANDRADE LIMA/ CINEMA ROMANÇAL/ ARIANO SUASSUNA

MARGOT MONTEIRO ● FLÁVIO GADELHA ● ROSA GUERRA/ O CANTO DO MAR/ ALBERTO CAVALCANTI

ELIANE RODRIGUES ● GIL VICENTE ● RENATO VALLE/ A FILHA DO ADVOGADO/ JOTA SOARES

ANA SILVESTRE ● MARCELO PEREGRINO ● JOSÉ CLÁUDIO/ AITARÉ DA PRAIA/ ARY SEVERO

BERNARDO ● RINALDO ● TIAGO AMORIM/ O PALHAÇO DEGOLADO E OUTROS SUPER 8/ JOMARD MUNIZ DE BRITTO

DELANO ● ISA PONTUAL ● BACCARO/ SIMETRIA TERRÍVEL OU MECÂNICA DE JOÃO CÂMARA/ FERNANDO MONTEIRO

ABELARDO DA HORA ● ELEZIER XAVIER ●  JOBSON FIGUEIREDO/ VALENTE É O GALO/ FERNANDO SPENCER

ANA LISBOA ● VÂNIA CAVALCANTI ● SAITO/ FILMES EXPERIMENTAIS DE PAULO BRUSCKY/ PAULO BRUSCKY

CATARINA BIVAR ● LUCIANO PINHEIRO ● MAURÍCIO SILVA/ COMO NOSSOS PAIS/ CELSO MARCONI

CÉLIA BIVAR ● ÇANE FRANÇA ● MARCOS MEDEIROS/ A CABRA NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO NORDESTE/ RUCKER VIEIRA

LENIRA REGUEIRA ● FERNANDO LÚCIO ● GEORGE BARBOSA/ DANÇA, AMOR E VENTURA/ GENTIL ROIZ

GLEIDE BEIRÓ ● CHRISTINA ALMEIDA ● HUTZLER/ JURANDO VINGAR/ GENTIL ROIZ

ANA VELOSO ● VIRGÍNIA COLARES ● SÉRGIO LEMOS/ RETRIBUIÇÃO/ GENTIL ROIZ

PAULO NEVES ● SYLVIA PONTUAL ● SOLANGE COSTA/ REVEZES/ GENTIL ROIZ

                        Considerada sua maior exposição do ano, RODRIGUES GALERIA DE ARTES apresentou ao público obras de arte (pinturas, desenhos e técnicas mistas) de 42 artistas pernambucanos que se inspiraram na temática dos filmes selecionados.

                        No coquetel de abertura da referida mostra houve efeitos especiais, música ao vivo e câmera aberta, vídeos e telão aos cuidados da TV MANGUE. Os vídeos projetados foram de autoria de Carlos Cordeiro, Edson Vilar e Jomard Muniz de Britto.

                        A coordenação do evento teve a responsabilidade de Geraldo Vidal (Assessor de Programas Especiais da Fundação de Cultura Cidade do Recife).

O Diário Oficial publicou em dezembro de 1995 o seu Suplemento Cultural somente sobre o cinema.

1 9 9 6

 

089 –        COLETIVA DO ANO

Abertura:                21/MAR/1996 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        04/ABR/1996 (Quinta-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 26 obras entre pinturas,desenhos, técnica mista e esculturas, dos artistas plásticos abaixo citados:

ABELARDO DA HORA ● ALCIDES SANTOS ● ALDEMIR MARTINS ● ASCAL ● AUGUSTO RODRIGUES ● BACCARO ● CARIBÉ● CORBINIANO ● CÍCERO DIAS ● ELEZIER XAVIER ● JOSÉ CLÁUDIO ● LÍVIO ABRAMO ● LULA CARDOSO AYRES ● PERCY LAU ● REYNALDO ● SAMICO ● SAITO ● SIRON FRANCO ● VICENTE DO REGO MONTEIRO

Foi feita e distribuída uma sinopse biográfica dos artistas expositores desta mostra.

090 –        FLÁVIO GADÊLHA – PASSANDO O PASSADO DO RECIFE – INDIVIDUAL

 

Abertura:                25/ABR/1996 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        06/MAI/1996 (Segunda-Feira)

                                                Uma mostra reunindo 11 obras executadas a óleo e acrílico s/tela.

Orismar Rodrigues, publica no Diário de Pernambuco de 23/04/1996, uma entrevista com Flávio Gadelha inserida em reportagem ilustrada com fotos em cores.

091 –        A FANTASIA A OBRA DE QUERALT PRAT – PINTURAS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                15/MAI/1996 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        31/MAI/1996 (Sexta-Feira)

Uma mostra reunindo 18 obras executadas a óleo sobre tela e eucatex com a temática Memórias Vivenciais.

Queralt fez estudos de Arte na Escola Municipal de Artes e Ofícios da sua cidade natal. Diplomado pela Escola Superior de Belas Artes de Barcelona, cidade onde morava e onde frequentou durante muitos anos os ateliers de pintura e desenho do Real Círculo Artístico. Em 1963, foi contratado pela Universidade Federal de Pernambuco para lecionar na Escola de Belas Artes, onde ministra as cadeiras de Pintura de Modelo Vivo e Composição de Pintura.  Posteriormente lecionou Composição nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual e regeu o Atelier de Pintura III (pintura, modelo vivo e composição), ocupando ainda o cargo de diretor da Escola de Belas Artes e de chefe do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE. Fez viagens de estudo à França, Itália, Grécia, Bélgica, Holanda, Portugal e também em países da América Latina onde se incluem Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, absorvendo conhecimentos sobre a Arte Colonial e as culturas Pré-Incáicas. Participou de inúmeras comissões em concursos para cargos de professores.

Como artista plástico realizou sua primeira exposição individual de pintura em Terrasa, sua cidade natal, seguida de várias outras nesta cidade e em Barcelona (Espanha).         No Brasil, expôs em Recife, Olinda, São Paulo e Rio de Janeiro, participando também de coletivas no Brasil e no exterior.

Os professores Regina Souza Lima e Oscar Uchôa são autores do livro “Queralt: 30 Anos de Ensino e Pintura“, lançado na Rodrigues Galeria de Artes no dia 05 de Abril de 1994, com a presença do artista.

O diretor do Museu de Arte de São Paulo Pietro M. Bardi, escreveu: “Isidro – isto é facílimo constatar – é um surrealista moderado, mais de uma verve pontilhada de idéias e de imaginação.  Nada de ocasional e de equívoco, mas uma idéia diretriz de um modo de ver, construir e afirmar.  Artista de sólido preparo, e artista de clara personalidade.  Consegue ao mesmo tempo agradar, alegrar as paredes e convencer pela simplicidade de sua arte: possibilidade hoje não fáceis à encontrar nas Galerias.  Isto naturalmente, sem infirmar o labor dos pesquisadores do labirinto da nova bossa, do qual eu mesmo participo, porém as vezes encabulado por ver lá dentro tantos intrusos.”

A jornalista Fernanda d’Oliveira publicou quase uma página inteira no Caderno Viver do Diário de Pernambuco, uma reportagem com o título FANTASIA QUE VEM DA CATALUNHA, em 20/05/1996. A Folha de Itapetininga, em São Paulo, em 30/05/1996, também publicou uma reportagem sobre a exposição.

A programação visual e impressão do convite foi executado por Augusto Rodrigues.

092 –        LENIRA REGUEIRA – FOLCLORE E PAISAGENS – PINTURAS – INDIVIDUAL

Abertura:                01/AGO/1996 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/AGO/1996 (Sábado)

Uma mostra reunindo 28 obras executadas a óleo sobre tela e eucatex.

Nascida em Serinhaém, Lenira estudou no Recife na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco, formando-se em Pintura e licenciatura em Desenho, tendo como professores Vicente Murillo Lagreca e Lula Cardoso Ayres.  Fez cursos de aperfeiçoamento em Desenho e Pintura de Modelo Vivo, bem como composição de Pintura com o professor Isidro Queralt Prat. Ainda na Escola de Belas Artes, fez os cursos de Cerâmica, Aperfeiçoamento em História das Artes e Extensivo de Folclore Musical. No Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, realizou os cursos Extensivo de História da Arte e Percepção Visual e Extensivo de Barroco Religioso.

Após o seu período de aprendizado e aperfeiçoamento, em 1968, passou a fazer parte do corpo docente da Escola onde se formou, tendo sido admitida através de concurso público, ali permanecendo por quinze anos. Inicialmente foi professora de pintura na temática de naturezas-morta e posteriormente passou à dirigir um dos Ateliers Livre. Ocupou ainda o cargo de assistente da disciplina Composição, nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual, tendo ainda ministrado várias disciplinas do curso de Educação Artística. Foi também membro da Comissão de Diretoria do departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística do Centro de Artes e Comunicação da UFPE.

Realizou viagens de estudos por diversos países da América Latina, além da Europa, notadamente França, Itália, Espanha e Portugal. Na Europa Lenira voltou várias vezes à Espanha, onde frequentou classes de Desenho e Pintura no Real Círculo Artístico de Barcelona.

A jornalista Zenaide Barbosa escreveu: “Os temas que ela vem abordando são simples, inocentes, quase infantis: o Urso do Carnaval, o Periquito da Sor-te, o Mamulengo, o Circo, o Pastoril, são alguns dos seus últimos trabalhos, todos com um elemento em comum – Nordeste – que na sua concepção não aparece como a terra seca e hostil, de gente sofrida, bruta e faminta, tantas vezes mostrada ao mundo, mas, um Nordeste de doçura, de tradição, que leva o povo ingênuo às ruas, de crianças que são felizes com sua liberdade de andar de pés descalços, camisa aberta ao peito, correndo atrás das quase lendas que enfeitam de paz e povoam de sonhos a infância brasileira.”

No dia 11/07/1996, o Jornal do Commercio publicou uma reportagem com o título “Lenira Regueira mostra cenas de folclore e novas paisagens”. Fernanda d’Oliveira publicou em 29/07/1996 no Caderno Viver do Diário de Pernambuco, uma entrevista com Lenira inserida numa reportagem ilustrada com fotos de obras e da artista.

093 –        RETROSPECTIVA DA OBRA DE ELEZIER XAVIER – INDIVIDUAL

 

Abertura:                10/SET/1996 (Terça-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        20/SET/1996 (Sexta-Feira)

Uma mostra reunindo 31 obras pintadas com cenas e imagens da década de 30 a 90.

Elezier realizou estudos no Colégio Diocesano e depois no Colégio Marista, quando transferiu-se para o Recife e em 1926, ingressou no mundo artístico quando o poeta Craveiro Leite o apresentou à Mário Nunes e Balthasar da Câmara. Por intermédio destes conheceu Henrique Eliot, que foi seu mestre em lições de desenho. A convite de Mário Nunes realizou com ele e Álvaro Amorim, na mesma época, cenários para peças de teatro no Santa Isabel. Em 1927, conheceu Gilberto Freyre, então oficial de gabinete do Governo do Estado, que o apresentou ao irmão Ulisses Freyre de quem recebeu uma carta apresentando-o à Manuel Bandeira, que ficou satisfeito em conhecê-lo e com quem fez uma grande amizade. Este fato ocorreu em 1928, na sua viagem ao Rio de Janeiro. No ano seguinte, matricula-se no Liceu de Artes e Ofícios daquela cidade, sendo aluno do professor Eurico Alves. Por esta época Manuel Bandeira o apresenta à Cândido Portinari e através deste conhece Teruz, Edson Mota, Olegário Mariano, Luiz Abreu e outros. Todos jovens, entusiasmados, reuniam-se com frequência em frente ao Palace Hotel, sempre à tarde, formalizando um encontro de artistas e intelectuais. Ainda neste mesmo ano, participa do Salão dos Artistas Brasileiros, tomando parte como único artista pernambucano. Em fins de 1931, regressa à Pernambuco e no ano seguinte, passa à ensinar desenho nos melhores colégios da capital, entre os quais podemos citar: Escola Técnica Prof.Agamenon Magalhães (hoje CIPAM), Escola Normal Oficial do Estado (hoje IEP), Brigada Militar de Pernambuco no curso de preparação de Oficiais (hoje Polícia Militar de Pernambuco) e ainda, nos colégios Pedro Augusto, Padre Felix, Porto Carreiro, Nossa Senhora do Carmo e Escola Normal Pinto Júnior.

Sempre dedicado a pintura, junta-se com Carlos de Hollanda, Augusto Rodrigues, Hélio Feijó, Bibiano Silva, Nestor Silva, Percy Lau, J.Pimentel, Danilo Ramires, Manoel Bandeira e outros, fundando o Grupo dos Independentes, em 1933, do qual foi o idealizador, representando a primeira tentativa de um movimento artístico estruturado em Pernambuco.

Este grupo mobilizou-se pelo interesse nos movimentos de arte moderna que aconteciam no panorama mundial, trazendo um sentido de renovação e de novos caminhos para a arte.

O I Salão dos Independentes foi realizado na Biblioteca Pública, na rua do Imperador, onde hoje encontra-se o Arquivo Público. Foi inaugurado pelo então governador (Interventor Federal) Carlos de Lima Cavalcanti, constituindo um sucesso nos meios artísticos e intelectuais da época, com ampla divulgação da imprensa. A partir de então o Café Lafayette, na esquina da 1° de Março com rua do Imperador, passou à ser um ponto de encontro dos artistas e intelectuais. O II Salão dos Independentes foi realizado no Sindicato dos Empregados do Comércio, na rua da Imperatriz, com muito exito.

A partir de 1940, Elezier dedica-se quase que exclusivamente a aquarela, técnica que o conquistou pelos efeitos de transparência e luminosidade. Passa à se um excelente iconógrafo das cidades do Recife e Olinda, num trabalho incessante, transferindo para o papel os encantos que maravilhavam seus olhos. Através dos pincéis, documentou com extrema fidelidade os bairros repletos de lirismo, com suas igrejas, velhos casarões e tudo aquilo que os rodeavam, incluindo-se as históricas pontes sobre os rios Capibaribe e Beberibe. E, como disse Deus Sobrinho: “Pelas tintas de suas aquarelas, o mundo inteiro conhece hoje as relíquias de nosso passado. Velhos Solares, Monumentos históricos, a vida que ficou, o passado que não passou.”

Em 12 de setembro de 1984, o Departamento de Cultura do Estado de Pernambuco tomou-o como Patrono da sua sala de exposições, apondo no local uma placa alusiva. No dia 10 de setembro de 1986, o Museu da Imagem e do Som, da Empetur, grava o seu depoimento, dando prosseguimento a coleta de depoimentos de personalidades que se destacam nos mais diversos setores sócio-político-culturais de Pernambuco. Na ocasião, os entrevistadores de Elezier foram o acadêmico Nilo Pereira, o professor Potiguar Matos e o então presidente da Empetur, Ricardo Costa Pinto.

A programação visual e a impressão digitalizada do convite foram executados por Augusto Rodrigues. Houve o apoio na vigilância da LISERVE.

A jornalista kéthuly Góes, foi autora da reportagem ilustrada publicada no Diário de Pernambuco de 06/09/1996.

094 –        FERNANDO LÚCIO E PIGOT – UM TRIBUTO AOS MESTRES VISCONTI E MONET – DUPLA

Abertura:                10/SET/1996 (Terça-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        20/SET/1996 (Sexta-Feira)

Uma mostra reunindo 27 obras pintadas pelo artista brasileiro Fernando Lúcio e pelo francês Jean-Marc Pigot, predominando a temática das paisagens.

A importância de realizar uma exposição de dois artistas plásticos de nacionalidades diferentes, representa um confronto do conteúdo e da forma de suas obras.

Fernando Lúcio, brasileiro, professor da Universidade Federal de Pernambuco e Jean Marc Pigot, francês, têm como inspiração a obra de dois talentos internacionais: Eliseu Visconti e Claude Monet, a quem prestam homenagem.

Fernando Lúcio de Lima Barbosa é pernambucano do Recife. Estudou na Escola de Belas Artes de Pernambuco completando posteriormente seus conhecimentos nos ateliers de Murillo La Greca, Mário Nunes, Pierre Chalita, Queralt Prat, Elezier Xavier, Lenira Regueira, Laerte Baldini e outros. Chegou a professor do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco após participar de uma série de cursos, incluindo o de Pós-Graduação em Artes Plásticas. Na sua viagem à Europa, estudou as obras dos grandes mestres da pintura nos museus do Louvre, Prado, Sorolla, Vaticano, Victória and Albert e de Arte Moderna. Fernando Lúcio participou de inúmeras exposições no Brasil e Exterior (Portugal e Espanha). A seu respeito Pierre Chalita teceu o seguinte comentário: “Fernando Lúcio, uma juventude impressionada pelo realismo da injustiça social e pelo lirismo da paisagem nordestina. Inteligência aberta à tradição colonial, seus óleos filiam-se as aquarelas de Debret, no gosto pelo detalhe arquitetônico e pelo suave contraste das cores.” Já o prof. Queralt Prat, assim se expressa: “Considero Fernando Lúcio um pintor nato, portanto, de grande potencialidade. Isto fica revelado na maneira de ver a forma, na sensibilidade para sentir a cor e suas sutís relações, no conceito amplo da composição.(…)”

Jean Marc Pigot é francês de Paris. Aos dezesseis anos iniciou-se no desenho e pintura participando em 1983 de sua primeira exposição, no Grand Palais, em Paris, após rigorosa seleção dos artistas expositores. Após este acontecimento, por várias vezes expôs no Salon des Indépendents e Salon D’automne. Em 1984, realizou uma mostra individual no Hotel Meridien de Salvador/ BA, recebendo do prof. Ailton Lima (Conselheiro do Centro de Estudos Estéticos Brasileiro) a seguinte crítica: …”Dentro de uma proposta básica como documentador realista ele consegue manipular com extrema habilidade um volume enorme de dados informativos em composições de grande beleza plástica em composições de grande beleza plástica. Suas soluções traduzem um refinamento característico daqueles artistas que não se contentam em ocupar apenas as dimensões físicas do quadro. Extrapolam as dimensões reais do mesmo e vão muito além, pois envolvem um complexo filosófico. São poesias que traduzem exatamente instantes de vida.”

A programação visual e a impressão digitalizada do convite foram executados por Augusto Rodrigues. Houve o apoio na vigilância da LISERVE.

Esta mostra contou com o apoio:

■ O BOTICÁRIO ■ LISERVE VIGILÂNCIA ■ CONSULADO GERAL DA FRANÇA ■  ALLIANCE FRANÇAISE ■ DANONE

095 –        ARTE E LITERATURA – 50 ANOS DA ALLIANCE FRANÇAISE – COLETIVA

 

Abertura:                10/OUT/1996 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        03/NOV/1996 (Domingo)

Uma mostra promovida pela RODRIGUES GALERIA e ASSOCIAÇÃO DE CULTURA FRANCO-BRASILEIRA DO RECIFE, reunindo 43 obras de 32 artistas plásticos homenageando os artistas franceses.

PERÍODO                                                                                EXPOSITORES                                        ARTISTAS FRANCESES

Neo-classisismo                                                                Murillo La Greca                                        Jean-Dominique Ingres

Autor: André Chénier                                                        Bibiano Silva                                                François Rude

Poema: L’Invention

Romantismo                                                                        Fernando Lúcio                                        Eugène Delacroix

Autor: Victor Hugo                                                                Corbiniano        Lins                                        Jean Baptiste Carpeaux

Poema: Demain, dès l’aube… (Les Contemplations)

Realismo                                                                                Célia Bivar                                                        Edouard Manet

Autor: Charles Baudelaire                                                Thina Cunha                                                Camille Claudel

Poema: Correspondances (Les Fleurs du Mal)

Simbolismo                                                                        Augusto Rodrigues                                Odilon Redon

Autor: Paul Verlaine                                                        Jobson Figueiredo                                        Auguste Rodin

Poema: Mon Dieu m’a dit… (Sagesse)

A Transição                                                                        George Barbosa                                        Claude Monet

Autor: Stéphane Mallarmé                                        Eliane Rodrígues                                        Edgard Degas

Poema: Le Vierge, Le Vivace…                                Giuseppe Baccaro                                        Paul Cézanne

                                                                                                        Marcelo Peregrino                                Camille Pissarro

                                                                                                        Isa Pontual                                                Toulouse Lautrec

                                                                                                        Gilvan Samico                                                Camille-Jean Baptiste Corot

                                                                                                        Jean-Marc Pigot                                        Paul Gauguin

Modernismo                                                                        Margot Monteiro                                        Henri Matisse

(Antes de 1914)                                                                Crisaldo Morais                                        Henri Rouseau

Autor: Guillaume Apollinaire                                        Francisco Brennand                                Fernand Léger

Poema: Le Pont Mirabeau                                         Saito                                                                        Sonia Terk-Delaunay

                                                                                                        Sérgio D. Lemos                                        Robert Delaunay

                                                                                                        Ascal                                                                        Georges Braque e Henri Laurens

                                                                                                        Luciano Pinheiro                                        Wassily Kandinsky

                                                                                                        Montez Magno                                        Marcel Duchamp

(De 1919 a 1939)                                                        Elezier Xavier                                                Maurice Utrillo

Autor: Paul Éluard                                                                Renato Valle                                                Ives Tanguy

Poema: Liberte                                                                        Ana Silvestre                                                André Masson

                                                                                                        Matheus Baccaro                                        Francis Piccabia

                                                                                                        Abelardo da Hora                                Aristide-Joseph-Bonaventure Maillol

(Após 1940)                                                                        Rinaldo                                                                Jean Dubuffet

Autor: Jacques Prévert                                                José Cláudio                                                Nicolas de Stael

Poema: Pour faire le portrait d’un oiseau        Flávio Gadêlha                                        Jean-Olivier Hucleux

                                                                                                        Ana Lisboa                                                        Claude Viallat

                                                                                                        Rosa Guerra                                                Claude Rutault

                                                                                                        João Batista do Queiroz                        Delporte

                                                                                                        Catarina Bivar                                        Pierre Soulages

A programação do convite e sua impressão, foi executada por Augusto Rodrigues.

O Jornal do Commercio no Caderno C do dia 24/10/1996, publicou uma matéria sobre a mostra com textos e fotografias.

096-        TERRA PERNAMBUCO – NAS PINTURAS DE MATHEUS – INDIVIDUAL

 

Abertura:                07/NOV/1996 (Quinta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        18/NOV/1996 (Segunda-Feira)

Uma mostra reunindo 23 obras deste jovem artista.

A convivência de Matheus no meio artístico, pelo relacionamento cotidiano com o grande artista e marchand Giuseppe Baccaro (seu pai), incitou-lhe desde cedo à buscar a pintura como sua mais sublime realização.  Toma a paisagem como a temática principal dos seus trabalhos e numa constante pesquisa aos recursos técnicos e cromáticos, personaliza a sua pintura através de magnífica elaboração.

Guita Charifker, em junho de 1995, fez-lhe a seguinte crítica: “Hoje fui possuída de uma grande emoção e alegria ao ver um conjunto de pinturas de Matheus: o olhar , o sentimento e o talento dirigido à Natureza; a exuberância da Mata Atlântica, o mangue e detalhes ricos de formas vegetais; água terra céu.  Luz, transparência cor.

Matheus nos transporta à Natureza; à Alegria e ao Prazer; com desenho sensível e domínio da cor.

Fico “encabulada” de sentir tanto e não saber dizer com palavras.  Mas tenho a certeza de que muito vai ser dito sobre a arte de Matheus, pois vejo para ele o caminho infinito de um artista de muito talento.”

097 –        ALEGORIAS NORDESTINAS – EZILDA GOIANA – INDIVIDUAL

 

Abertura:                27/NOV/1996 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        11/DEZ/1996 (Quarta-Feira)

Esta mostra apresenta 19 obras desta artista

A pintura sempre foi uma constante na vida de Ezilda. No Sertão, sua mãe era extremamente sensível às artes, pintando retratos de pessoas amigas, compunha músicas e tocava bandolim. Nessa atmosfera familiar, Ezilda integrou-se na pintura desde cedo, partindo posteriormente para o profissionalismo.

Após concluir o curso pedagógico, cursou pintura em 1961 na Escola de Belas Artes do Recife. Transferindo-se para o Rio de Janeiro no ano seguinte, cursou Decapê, Litografia, Gravura em Metal e Cerâmica na Escola de Belas Artes, onde permaneceu até 1967.

A jornalista Lêda Rivas ilustrou o convite com a crítica: “Três anos após ter realizado sua última individual, Ezilda Goiana retorna ao círcuito comercial das nossas galerias, como uma grata surpresa de final de ano. Durante o tempo em que pareceu distante do mercado, venceu alguns obstáculos, inclusive a armadilha que o seu coração, sempre generoso, lhe pregou. Mas não esteve omissa. Curiosa, jamais deixou de estudar, de pesquisar, de observar, de viajar para explorar novos horizontes. Humilde, sempre prestigiou a aparição dos novos talentos, buscando aprender, com eles, as inovações da técnica e as perseguições cromáticas. Os olhos bem abertos, a consciência determinada, a vontade firme de vencer e, sobretudo, a sensibilidade que, acentuadamente, guia seus passos, mudaram os rumos de sua carreira, fazendo-a crescer como ser humano e como artista.

Só uma coisa não mudou em Ezilda Goiana. A sua maneira de ver o mundo. Um mundo fincado no sertão do Pajeú, onde nenhum dos avanços da tecnologia conseguiu eliminar as expressões mais autenticas da nossa cultura. É desse contexto envolto em magia e sonho, que a artista arranca as figuras ingênuas que transitam em suas telas, como os sanfoneiros, os feirantes, os palhaços, os pifaneiros, os cordelistas, tipos que pareciam perdidos no imaginário popular. Muitas vezes, consegue trazê-los para a cidade grande, como que percorrendo o mesmo itinerário que ela própria cumpriu, migrante na rota da esperança. E aqui eles ganham vida como saltimbancos multicoloridos, pastoras travessas, foliões imunes a axés e trios-elétricos.

As alegorias que Ezilda Goiana transpõe para as suas telas têm as cores e os sabores da paisagem sertaneja, misto de docilidade e aspereza, de inocência e sensualidade, de misticismo e coragem. Acima de tudo, de resistência, traço marcante da alma nordestina.”

O convite foi programado e impresso por Augusto Rodrigues. Contou com o apoio de vigilância da LISERVE.

1 9 9 7

098        PROMOARTE 97 – COLETIVA

Abertura:                03/MAR/1997 (Segunda-Feira às 10:00h.)

Encerramento:        18/MAR/1997 (Terça-Feira)

Esta é uma promoção em que a RODRIGUES oferece obras as mais diversas com descontos  e condições de pagamento especiais. 41 (quarenta e uma) obras colocadas em oferta durante 15 dias, dos seguintes artistas:

 ALCIDES SANTOS  ALEX MONT’ELBERTO  ANDRÉ MEURER  ARMINIO PASCUAL  ASCAL  AUGUSTO RODRIGUES  AYLTON THOMAZ  BARRICA  BERNARDO  CARLOS AMORIM  E. GUIMARÃES  EDVALDO MEDEIROS  FERNANDO COELHO  FERNANDO LÚCIO  GERSON DE SOUZA  GRAÇA LACERDA  ISAC  IZAIAS SILVA  JESSICA  LAGRECA  LE CAMPION  LEONARDO FILHO  M. MARTÍN  MANOEL ARRUDA  MARCOS MEDEIROS  MATEUS  NETINHA  PERICLES PAIVA  QUERALT PRAT  R. GOUVEIA  SANSÃO PEREIRA  SATYRO  SCLIAR  VILLA CHAN  ZAIRA CALDAS

099 –        NOSSAS PAISAGENS – COLETIVA

 

Abertura:                20/MAR/1997 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        29/MAR/1997 (Sábado)

Mostra reunindo 23 obras de 9 artistas com a temática de paisagens.

GB registrou no convite: “Mais um magote de artistas, dos 23 aos 70, se apropriando das paredes da bela Galeria de Nise e Augusto, encravada naquele recanto paradisíaco da rua Othon Paraíso. Um reencontro de velhos coletivistas se encontrando com novos, num embate amigo das linguagens: tradição pernambucana que lembra a grande pintura ´en plein air`dos impressionistas.

Eis aí penduradas ´paisagens nossas`, revisitada há séculos, na evidência de que foi em Pernambuco que nasceu o paisagismo da terra. Mas, o mais importante da mostra, talvez seja a fidelidade a esta terra, este ar, este mar… A esta luz, matéria prima de qualquer pintura digna do nome, cujos segredos os homens teimam revelar há milênios.”

ARTISTAS PARTICIPANTES

BACCARO, EDUARDO ARAÚJO, ELIANE RODRIGUES, GUITA CHARIFKER, JOSÉ CLÁUDIO, MARCELO PEREGRINO, MARGOT MONTEIRO, MATHEUS E SAMICO.

O jornalista Marco Pólo publicou no dia 18/03/1997, na seção Artes Plásticas do Caderno C, do Jornal do Commercio, uma matéria com textos e cromos sobre a exposição.

A programação visual e a impressão dos convites foram executados por Augusto Rodrigues. O evento contou com o apoio da DAFRUTA e vigilância da LISERVE.

100 –        ENSAIO A ARTE BRASILEIRA – COLETIVA

Abertura:                04/ABR/1997 (Sexta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        15/ABR/1997 (Terça-Feira)

Mostra coletiva reunindo 32 obras de 6 artistas.

Artistas pernambucanos, de tendências diversas, se reúnem numa exposição de artes plásticas, aproximando vínculos culturais entre o Brasil e a Espanha.

Gravuras em metal (Maraçane), esculturas (Ferrer e Graça) e pinturas contemporâneas de Catarna, Célia e Marcos, se integram nesta mostra.

Trata-se de artistas amigos, fidelíssimos aos seus valores estéticos, um grupo de novos talentos, onde a riquesa da técnica, da criatividade e da expressão se integram no compromisso de divulgar no exterior a arte brasileira.

Sentimo-nos honrados em sediar esta exposição, como prévia da que se realizará de 7 a 18 de maio próximo, na Casa do Brasil, de Madrid, na Espanha.

Augusto Rodrigues

Foram expostas gravuras, pinturas e esculturas dos seguintes autores:

AUGUSTO FERRER  CATARINA PETRIBÚ  CÉLIA BIVAR  GRAÇA LACERDA  MARAÇANE FRANÇA  MARCOS MEDEIROS

Jorge Alberto Barbosa escreveu sobre Augusto Ferrer:

                “A abordagem filosófica de sua solução formal, denota através da simplicidade e do purismo, a universalidade de sua terra-cota.”

Rinaldo registrou sobre Catarina Bivar:

                “A intenção do artista é falar do seu tempo e espaço, descobrir atalhos na comunicação do olhar, estruturar seus signos, condensar emoções. Catarina Bivar está em sintonia com estes objetos da arte. Suas pinturas são paisagens fractais, onde a todo o momento existe um diálogo. Seu sujeito pode ser a linha ou a superfície. Tramas orgânicas definem sua composição extremamente natural. O discurso com elementos puros da linguagem visual, aproxima a mulher da natureza e da sua força para transformar o denso espaço de uma tela. Sua técnica é para observadores emocionados onde os sentidos e o prazer da arte desenham o artista.”

José Cláudio escreveu sobre Célia Bivar:

                “(…)Como toda pessoa capaz, desde que a conheci, há uns trinta anos, ela já sabia tudo, dona de um desenho incomum, reagindo magnificamente diante de modelo vivo e, como todo virtuose digamos assim, padeceu dessa moléstia que ataca essas criaturas nasceram com o dom e as mais das vezes o desperdiçam persuadidas de que a qualquer momento poderão continuar como se nada tivesse acontecido.

                Admirável que tenha tido ânimo de fazê-lo, talvez até conservando certa ingenuidade, um certo ar de aluna que, se por um lado já não se ajusta ao seu longo convívio com arte, livra-a, por outro, de presunção e de se ter mumificado.

Também não entregou-se a nenhuma das sucessivas modas durante todos esses anos, o que demonstra caráter, demonstra que ela se respeita como artista.”

Maraçane França comentou sobre Graça Lacerda:

                “Nascida em Recife, foi aos primeiros meses de vida à Brasília, onde passou sua adolescência.

                Seu trabalho transparece as formas e movimentos tão contemporâneos que podemos sentir a juventude e a modernidade do lugar onde viveu.

                A  tranqüilidade emocional de Graça desliza em suas peças deixando a essência, curvas e pontos de sua personalidade forte e decidida.”

Maraçane França comentou sobre ela própria em forma de poesia:

Momento, Símbolo, Sentimento. / Quando penso, / penso porque sinto, / penso que a vida está em mim; / A morte está no próximo; / Continuar a vida está em nós. / O pensamento, razão; / A vida, luz, momento; / O amor, sentimento, satisfação; / E a morte? Momento, símbolo, sentimento? / Quando penso, / penso porque sinto; / penso que a vida está no amor; / O amor está no momento, / o nosso momento na satisfação / do abraço, do ventre, da luz, da vida; / Do ventre que está em mim, / da maternidade explosão de luz; / Sentimento de vida, / vida que saiu de mim, / se arrastará, caminhará, / correrá, afastará de nós; / Encontrará amor, sentimento, dor, / vergonha, abandono, fé…/ Fé que supera a morte, / morte que está em nós; / Quando penso, / penso porque sinto, / sinto fome que embala a dor; / Dor que embala a vida; / Vida que desafia a fé, / corpo que trabalha forte; / Alimento que retarda a morte… / Solidão de não ter o próximo; / Grito que saiu de mim, / atingiu a vida, derrubou a fé; / Fé que está no símbolo; / Vida que está no tempo, / tempo que está em Deus; / E a morte? Que pertence ao fim? / Quando penso, / penso porque sinto, / sinto a dor de estar vivo, / da distancia do próximo, / do próximo que não está em mim; / E a fé? A morte? O símbolo? / Símbolo que pertence a vida, / vida que pertence ao tempo, / tempo que pertence ao fim…”

José Cláudio escreveu sobre Marcos Medeiros e sua obra:

“(…)Aí estão suas inspiradoras musas ipojucanas, a busca de arquétipos, os nomes que talvez somente em quem tenha sido de lá encontre eco: a Cacimba do Vigário (de lá vinha a água de beber, trazida no jumento na lata de querozene, coada com um pano na boca da jarra; pergunto se ainda tiram água e diz que sim, quando falta a água da rua). Vejo as casas de Ipojuca. O pintor pagou cerveja para pintar as moças da Boite Besta Raspada. O Convento: acho que só pintei quando meninos com lápis de cor na escola. Fugindo do tom geral, um bonito quadro: ´Rosinha`, 28x46cm, cor de barro (nunca perder a valentia de pintar com modelo). Através dos quadros, as relações sociais, as personagens de um ´roman à clef`. Também a sagração do dia a dia, carregando água da cacimba uma madona com uma menina, ou Sant’Ana, nossa Senhora e Santa Isabel. Ele fez de imaginação mas me informa de que em Ipojuca tem xangô – o xangô do Carapeba -, de onde não sei se essas baianas foram tiradas (no meu tempo só tinha as de maracatu). Ainda tem a banda de pífanos do Engenho Pindoba, mais descontraída, parece. De repente um tema grato aos corações acadêmicos, uma ´morte de Moema` ou qualquer coisa desse tipo. Retratos ipojucanso: a moça na janela. (…)

Do meu ponto de vista pessoal, Marcos Medeiros me tira um peso do coração, pintando os quadros que eu, ipojucano, deixei de pintar.”

A programação visual e impressão do convite foram executados por Augusto Rodrigues.

O apoio cultural foi da EXCELSIOR SEGUROS, BALLANTINE’S e LISERVE VIGILÂNCIA

101 –        NOVAS DIMENSÕES – LAGRECA – INDIVIDUAL

 

Abertura:                30/ABR/1997 (Quarta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/MAI/1997 (Sábado)

Mostra apresentando 22 obras dessa artista.

A arte contemporânea de Lourdes La Greca tem como principal característica registrar as contradições do seu tempo. Herdeira do grande talento do seu tio e professor Murillo La Greca, sua arte ganha novas dimensões quando rompe com o espaço clássico elaborando arte cerebral, idealista, com técnica apuradíssima em composição e domínio cromático, revelando a força de suas raízes pernambucanas.

Assim, Lourdes La Greca, detentora de quase cinquenta importantes prêmios auferidos no Brasil e no exterior, apresenta nesta exposição, obras de rara beleza.

O crítico Walmir Ayala escreveu: “(…) Esta pintura equilibra o quente e o frio da cor, a esperança e a paixão num todo harmônico e resolvido, sobretudo expressão de nítida consciência.”

O seu mestre Luiz Nelson Ganem afirmou: “A nebulosa caligrafia, convida ao mergulho num mundo misterioso, onde estranhos valores emergem com um potencial, que só a verdadeira autenticidade pode conseguir.”

Bernadii registrou: “(…) La Greca faz da pintura seu dia-a-dia e com a dignidade de uma grande artista.”

A jornalista Fernanda d’Oliveira publicou em 26/04/1997, no Caderno Viver do Diário de Pernambuco uma reportagem ilustrada, com fotos em policromia, de título “Arte que vem do sangue”. O cronista João Alberto, no mesmo jornal, noticiou em sua coluna nos dias 28/04, 04/05 e 02/06/1997 textos e fotos sobre a artista e sua exposição.

A programação visual e impressão do convite: Augusto Rodrigues. A LISERVE prestou seu apoio na vigilância.

102 –        GRANDES MESTRES – ESCOLA DE BELAS ARTES – COLETIVA

 

Abertura:                19/MAI/1997 (Segunda-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/JUN/1997 (Terça-Feira)

Mostra apresentando 35 obras de 17 artistas.

Esta mostra tem o brilho de reunir os grandes mestres que lecionaram na Escola de Belas Artes de Pernambuco, entre os quais, os que já se foram, deixando um precioso acervo e os que  continuam ativos, produzindo obras com a riqueza da erudição estética e criativa, e com participação marcante no mercado nacional de Artes Plásticas.

Augusto Rodrigues

“Ninguém entra sem alma neste grande templo da Arte em Pernambuco”.

Gaston Manguinho

ARTISTAS PARTICIPANTES:

Álvaro Amorim                                                (Álvaro Augusto Vieira do Amorim)

Augusto Reynaldo                                        (Augusto Reynaldo Alves)

Aurora de Lima                                                (Aurora de Lima)

Balthasar da Câmara                                (Balthazar José Estevão Dornellas da Câmara)

Bibiano Silva                                                        (Antão Bibiano Silva)

Fédora                                                                        (Fédora Rego Monteiro Fernandes)

Heinrich Moser                                                (Heinrich August Johann Moser)

Lula C. Ayres                                                        (Luiz Gonzaga Cardoso Ayres)

Laerte Baldini                                                        (Laerte Baldini)

Lenira Regueira                                                (Lenira Regueira)

Mário Nunes                                                        (Mário Luna de Castro Nunes)

Mário Tullio                                                        (Mario Tullio)

Murillo La Greca                                                (Vicente Murillo La Greca)

Pierre Chalita                                                        (Pierre Gabriel Najn Chalita)

Queralt Prat                                                        (Isidro Queralt Prat)

Reynaldo Fonseca                                        (Reynaldo de Aquino Fonseca)

Vicente do Rego Monteiro                (Vicente do Rego Monteiro)

No dia 19/05/1997, o Diário de Pernambuco dedicou a primeira página do Caderno Viver, com textos e fotos policromadas, a esta exposição, com uma chamada na primeira página do jornal.

O Jornal do Commercio faz uma chamada na seção “Repórter JC” no dia 21/05/1997 e publica no dia seguinte uma reportagem ilustrada, de página inteira, sobre a mostra.

A programação visual e impressão do convite: Augusto Rodrigues. A segurança teve o apoio da LISERVE.

103 –        GLEIDE BEIRÓ – PINTURAS – INDIVIDUAL

Abertura:                14/AGO/1997 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        23/AGO/1997 (Sábado)

Mostra apresentando 23 obras de estilo figurativo e abstrato, inspiradas na cultura afro-brasileira.

Sua tendência para as artes manifestou-se logo cedo, graduando-se como arquiteta em 1970 pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco. A partir de 1978, começou a manipular materiais, desenvolvendo a habilidade em construir trabalhos artesanais, através dos cursos de Teatro de Bonecos (professores Friedrich Arndt e Madre Escobar) e da Oficina de Brinquedos em Madeira (Plínio Moreira). Em 1982, manifesta forte inclinação para as artes plásticas, fazendo o curso livre de Técnicas de Pintura com Tereza Carmen, na Escolinha de Arte do Recife e no ano seguinte, o curso livre de Desenho e Pintura ministrado por Queralt Prat e Lenira Regueira na UFPE. Nesse mesmo ano retorna à Escolinha e faz o curso de Preparação de Papel Artesanal, com José Patrício, e em seguida (1984), ainda na Escolinha, o curso de Preparação de Materiais para Pintura, com Marlene Almeida.

O seu constante interesse em pesquisar as mais diversas técnicas utilizadas nas artes plásticas, leva-a a inúmeros outros cursos que contribuíram de forma decisiva para projeta-la entre os destacados artistas pernambucanos. Em 1985, foi aluna de Ana Vaz (técnica em pintura); em 1986, de Artur Matuk (técnica de expressões e performances) e com João Câmara, José Carlos Viana e Liliane Dardot (Litografia), no Atelier Anavaz, Escolinha de Arte do Recife e Oficina Guaianases, respectivamente. Nesse mesmo ano, foi eleita diretora-presidente do Centro de Pesquisas de Arte Tátil, da Fundação do CPAT. Em 1987, apesar de continuar como aluna de vários cursos, leciona no Curso Livre de Técnicas de Pintura na Escolinha de Arte do Recife. Seus últimos mestres foram Delano, Flávio Gadelha e Sebastião Pedrosa, viajando a Londres em 1989, onde participou dos cursos “Life Drawing” e “Silk-Screen Printing”, ministrados por Ruth Eisenhart e Lyn Medcalf, respectivamente. Em 1993, Gleide viaja novamente para Europa, fixando-se em Barcelona, onde junto com o professor Queralt Prat, objetiva continuar suas pesquisas e desenvolver cada vez mais o seu aprimoramento nas artes plásticas. Em 1999, fez o curso de História da Arte Moderna e Contemporânea, na Fundação Joaquim Nabuco, com os professores Jorge Coli, Luiz Camillo Osório, Fernando Cocchiaralle e Agnaldo Farias.

UM DEPOIMENTO DA PRÓPRIA ARTISTA

“Atualmente, o meu trabalho é conseqüência de uma pesquisa anterior que fiz sobre arte indígena, iniciando um estudo às raízes da cultura brasileira. Logo surgiu o interesse sobre a arte africana que utiliza nas cerimônias festivas e religiosas as máscaras, repletas de força de expressão. Os objetos utilitários feitos em cerâmicas, as esculturas em madeira e as cestarias trouxeram-me inspiração para alguns quadros.

Existe grande diferença no cromatismo da arte africana que é mais exuberante que na arte indígena. As cores são vibrantes e na indumentária africana há uma versátil riqueza em estamparias e bordados, ampliando assim minha visão pictórica do folclore brasileiro. Instrumentos musicais como atabaques e berimbaus, são utilizados nos trabalhos figurativos.

A partir de todo esse contexto, a forma e a cor têm despertado meu maior interesse, sem necessidade de recorrer à uma temática específica para iniciação do processo criativo.

Na representação da Arte plumária, cestarias, cipós, peles, etc., percebi que todo esse material singelo pode proporcionar idéias para a pintura, de maneira original e rica na gama de cores, dependendo da composição adotada inicialmente, acrescido do equilíbrio harmônico que representam fatores essenciais em qualquer trabalho artístico.

A programação do convite foi da própria artista expositora e o evento contou com o apoio da RICOLI – Construção e Incorporação Ltda., Móveis Bontempo e Uísque J&B. A segurança correu por conta da LISERVE VIGILÂNCIA.

O Jornal do Commercio publicou notícias no dia 18/07/1997 e o Diário de Pernambuco, notícias nos dias 05/08 e 19/08/1997 e reportagem de Kéthuly Góes com textos e ilustrações no dia 13/08/1997.

104 –        TRAÇO E VOLUME – UMA HOMENAGEM AOS 100 ANOS DE JOAQUIM CARDOZO – COLETIVA 

Abertura:                18/SET/1997 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/OUT/1997 (Sexta-Feira)

Entre esculturas e desenhos52 obras de estilo contemporâneo dos artistas citados:

ABELARDO DA HORA  ALEX MONT’ELBERTO  ANTÃO  ASCAL  BRENNAND  CAVANI ROSAS  CORBINIANO  FLÁVIO GADÊLHA  JOBSON  J.B. DO QUEIRHOZ  MARIA DE JESUS COSTA  THINA CUNHA

A IDÉIA

Joaquim Cardozo é antes de tudo tio de Paulo Cardoso, meu amigo de infância; é sobretudo algo ligado a afetividade. Do conhecimento do dia-a-dia, do privilégio que tive de conhecer grandes artistas, como pessoas comuns, antes de serem ícones.

Foi também a sugestão de Jomar Muniz de Britto, que é artista, poeta, animador cultural, cineasta, filósofo, enfim, aquele que integra e faz com que nada fique esquecido nesta nossa cidade, onde a celebração do centenário de Cardozo torna-se meta mais luminosa.

Motivo feliz de aglutinação de instituições, de nossos artistas contemporâneos de múltiplas tendências e propostas estéticas, valorizando simultaneamente o DESENHO e a ESCULTURA. Assim, irmanados nesta homenagem ao artista múltiplo Joaquim Cardozo, também cientista e pensador, que dialetizou arte e ciência, poesia e filosofia, em busca de um novo humanismo ainda não alcançado por nossa sociedade.

Augusto Rodrigues

Notícias e reportagens foram publicadas referindo-se ao homenageado e/ou ao evento. Jornal do Commercio de 17/08 e 25/08/1997 e Diário de Pernambuco de 06/10/1997.

Esta mostra recebeu o apoio da ALLIED DOMECQ (uísque Ballantines), BANGALÔ (festas e promoções), LISERVE (vigilância).

105 –        JEAN-MARC PIGOT – INDIVIDUAL

Abertura:                16/OUT/1997 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        30/OUT/1997 (Quinta-Feira)

Foram expostas 21 obras do referido artista francês, pintadas a óleo sobre tela.

Nasceu em Paris/França em 1957, estudando Ciências Econômicas na Sorbonne.

1982-83        Cenógrafo no Club Mediterranée, Itaparica (BA);

1984        Exposição individual no Hotel Meridien, Salvador (BA);

1984-94        Pintou inúmeros painéis em “Trompe-L’Oeil” na França, Itália, USA e Arábia Saudita;

1987-93        Expôs no “Salon des Independants” e “Salon D’Automne” no Grand Palais, participando de outras coletivas em Paris;

1994        Passa a residir no Brasil, fixando residência no Recife;

1995        Integrando-se com o povo e paisagens do Nordeste, expõe individualmente no Hotel Sheraton – (PE);

1996        Realiza exposição em dupla com Fernando Lúcio na Rodrigues Galeria de Artes, Recife (PE) e de coletivas no Espaço Franz Post, Olinda (PE) e no Shopping Center Recife.

CRÍTICA        O professor de Arte Fernando Lúcio escreveu: “A pintura de Jean Marc Pigot impressiona pela sua linguagem clara, um desenho seguro e nuanças cromáticas bem colocadas, formando um estilo marcante dentro de uma composição equilibrada, que transmite aos nossos olhos a justa essência da idéia. (…)”

Esta mostra contou com o apoio do CONSULADO GERAL DA FRANÇA, CARREFOUR, TINTAS YPIRANGA, O BOTICÁRIO, FIORI e LISERVE.

                                                Kéthuly Góes publicou no dia 15/10/1997 no Caderno Viver do Diário de Pernambuco reportagem ilustrada com fotos policromadas ocupando uma página inteira. Diana Moura Barbosa redigiu a reportagem publicada em 16/10/1997 no Caderno C do Jornal do Commercio, também ilustrada com fotos em policromia.

106 –        MARIA CARMEN – 40 ANOS DE PINTURA – INDIVIDUAL  

Abertura:                20/NOV/1997 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        29/NOV/1997 (Sábado)

Foram expostas 28 obras representadas por pinturas a óleo sobre tela ou eucatex e esculturas em bronze.

Nasceu em Recife/PE. em 1935.

Detentora de vários prêmios em desenho e escultura, a partir de 1962.

Exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, em Museus e Galerias, a partir de                   1964.

Em 1989, foi distinguida com Sala Especial de Pintura, no Museu do Estado de Pernambuco.

O artista plástico e curador Raul Córdula, escreveu: “Para conhecer o universo pictórico de Maria Carmen é preciso livrar o coração dos sentimentos supérfluos e das palavras vãs. Seu mundo é original, criado por ela mesma numa atmosfera própria e eivada de personagens oníricos, de pedaços quebrados da infância sepultada, recantos de quintal, “bodegons”, pequenos viventes e espíritos alados.

Não conheço nenhum percurso artístico tão delicado e, ao mesmo tempo, tão emocionalmente traçado.” (…)

Esta mostra contou com o apoio da ALLIED DOMECQ (Uísque Ballantines), DAFRUTA, FERSOFT e segurança da LISERVE.

Recebeu cobertura jornalística de Fernanda d’Oliveira em reportagem publicada no Caderno Viver do Diário de Pernambuco de 16/11/1997. Orismar Rodrigues publicou em sua coluna Dia a Dia, no Jornal do Commercio de 20/11/1997, uma foto de Maria Carmen com texto anunciando a exposição. Na seção Artes Plásticas do mesmo dia, no Caderno C, é publicada uma reportagem com foto sobre a exposição. Alex, publicou em sua coluna no dia 29/11/1997, com foto, notícias sobre a artista.

107 –        AUGUSTO RODRIGUES – SEUS AMIGOS, NOSSOS ARTISTAS – COLETIVA  

Abertura:                16/DEZ/1997 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/JAN/1998 (Sábado)

Foram expostas 66 obras representadas por pinturas em várias técnicas, aquarelas, desenhos, gravuras  e esculturas.

Essa mostra coletiva é para relembrar Augusto Rodrigues: o artista, o poeta, o educador e principalmente o humanista, que viveu entre o Recife, Rio de Janeiro, Minas Gerais e a França, lutando pelos valores da Arte Moderna e pela liberdade da criação.

O artista para Augusto Rodrigues, era a maior personalidade, o maior amigo. Daí, juntarmos nesta exposição, alguns os seus trabalhos, dos seus amigos, ou mesmo de outros, que somente pela condição de artista, poderiam ser privilegiados com a sua amizade.

Afinal, para Augustinho, o artista não era maior nem menor. Importava ser.

ARTISTAS PARTICIPANTES

Abelardo da Hora ∙ Alex Mont’Elberto ∙ André Nobrega ∙ Ascal ∙ Augusto Rodrigues ∙ Baccaro ∙ Corbiniano ∙ Di Cavalcanti ∙ E.Xavier ∙ Eliane Rodrigues ∙ Ezilda Goiana ∙ Fernando Lúcio ∙ Flávio Gadelha ∙ Gil Vicente ∙ Guita Charifker ∙ Hélio Feijó ∙ Isa Pontual ∙ Jobson Figueiredo ∙ José Cláudio ∙ Lenira ∙ Marcelo Peregrino ∙ Margot Monteiro ∙ Maria Carmen ∙ Maria Costa ∙ Matheus ∙ Percy Lau ∙ Pigot ∙ Queralt Prat ∙ Reynaldo ∙ Rosa Guerra ∙ Saito ∙ Samico ∙ Scliar ∙ Sérgio Lemos ∙ Thina Cunha ∙ Vicente do Rego Monteiro.

O convite foi programado e impresso por Augusto Rodrigues. O evento contou com o apoio da ALLIED DOMECQ (Uísque Ballantines), DAFRUTA, FERSOFT e segurança da LISERVE. Houve cobertura jornalística do Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco (vide DP de 23/12/1997).

1998

108 –        RECIFE – PRAÇAS, PARQUES E JARDINS  – COLETIVA  

Abertura:                10/MAR/1998 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        25/MAR/1998 (Quarta-Feira)

Foram expostas 27 obras representadas por pinturas a óleo s/tela e eucatex e aquarelas.

O grande incentivador cultural Marcelo Santos, registrou: “Desde a mais remota antigüidade a “praça” tem sido um elemento de fundamental importância  nas cidades. A necessidade de lugares abertos que desafogassem a trama urbana  levou os construtores das cidades a criarem áreas mais ou menos grandes que, cercadas de edificações, cumpriam a função de facilitar a movimentação das pessoas e ao mesmo tempo serviam de lugar de reuniões ou de encontros de pessoas e grupos. Na praça se falava de política, de negócios, de religião. Na praça se concentrava o povo para manifestações cívicas ou religiosas ou também para os folguedos populares. Assim eram, por exemplo,  as “Ágora” dos gregos,  as “Pláttea” dos latinos ou as “Praças” medievais. Em épocas mais recentes a praça ganhou um aspecto romântico servindo de cenário para os casais enamorados em seus encontros e manifestações de amor. É deste período romântico que as praças, antes áridas e sóbrias,  começaram a ser  ajardinadas acrescentando-se beleza ao seu visual. Mas, por outro lado, era nas praças que desaguava a torrente de mazelas da humanidade. Os loucos medievais e da época clássica por elas vagavam antes que fossem criados os manicômios; os mendigos, os desvalidos e os sem teto ali encontravam, senão abrigo, pelo menos um espaço amplo e público (portanto seu) onde mendigar o pão durante o dia e repousar o corpo durante a noite. Ali também os bêbados e noctívagos, boêmios e poetas gemiam as suas  mágoas ou cantavam suas paixões.

O mundo moderno trouxe, por vários motivos, a decadência das praças. Quem viu a Place de la Concorde em Paris, a  Praça Paris no Rio de Janeiro,  a Praça da Sé em São Paulo ou a  Praça do Derby  no Recife há 50 anos atrás e as vê hoje, há de constatar chocantes diferenças. E para pior. As exigências do tráfego de veículos, a ação demolidora do vandalismo, fruto da falta de educação, a invasão de vendedores ambulantes ou de barracas, obrigando a municipalidade a cercar as praças depois de restauradas, são fatores  que isoladamente ou em conjunto contribuem para a desvalorização deste elemento tão ligado à historia da humanidade nos centros urbanos.

As praças do Recife têm a mesma história, a mesma função e o mesmo destino. Já não são mais tão românticas, já não são mais tão seguras, já não são mais tão freqüentadas, mais continuam lindas e   amadas.

Possa, esta exposição tão feliz, idealizada e organizada em boa hora por Augusto e Nise despertar um interesse maior pelos nossos logradouros públicos Vendo-as nas telas dos pintores sejamos seduzidos pelo brilho de luz tropical em que estão banhadas, pela beleza dos detalhes  e  pela  história de cada uma delas. E que os pintores também se apaixonem para que vejamos cada vez mais artistas na praça pintando a praça.”

ARTISTAS PARTICIPANTES:

Ana Silvestre ∙ Ana Vaz ∙ Ana Veloso ∙ André Nobrega ∙ Baccaro ∙ Catarina Bivar ∙ Célia Bivar ∙ Elezier Xavier ∙ Eliane Rodrigues ∙ Ezilda Goiana ∙ Flávio Gadelha ∙ George Barbosa ∙ Gleide Beiró ∙ Jobson ∙ José Cláudio ∙ Leonardo Filho ∙ Marcelo Peregrino ∙ Marcos Alfeu ∙ Margot Monteiro ∙ Maria Carmen ∙ Matheus ∙ Pigot ∙ Rosa Guerra ∙ Sérgio Lemos ∙ Virgínia Colares.

                                                O convite foi programado e impresso por Augusto Rodrigues. O evento contou com o apoio da ALLIED DOMECQ (Uísque Ballantines), DAFRUTA, FERSOFT e segurança da LISERVE.

                                                O Jornal do Commercio publicou uma reportagem ilustrada no dia 10/03/1998. Alex, no mesmo jornal, publicou em sua coluna no dia 11/03/1998 uma nota sobre o assunto, reeditando-a noutro formato no dia 15/03/1998. Orismar Rodrigues, ainda no mesmo jornal estampou uma notícia no dia 11/03/1998. Fernanda d’Oliveira, no Caderno Viver do Diário de Pernambuco de 09/03/1998, toma uma página inteira com uma reportagem ilustrada sobre a exposição.

109 –        DERBY – UMA HOMENAGEM  A REINALDO OLIVEIRA E ROSTAND PARAÍSO  – COLETIVA  

Abertura:                18/MAR/1998 (Quarta-Feira às 20:00h.)

Encerramento:        18/MAR/1998 (Quarta-Feira)

Foram expostas as mesmas obras que fazem parte da mostra “RECIFE – PRAÇAS, PARQUES E JARDINS”.

                                                Em continuidade ao evento representado pela exposição RECIFE – PRAÇAS, PARQUES E JARDINS, reunindo quadros que retratam várias praças da cidade, inclusive a do Derby, prestamos uma homenagem aos médicos-escritores REINALDO DE OLIVEIRA e ROSTAND PARAÍSO, que fazem o resgate da memória do tradicional bairro do Derby, com pronunciamento dos homenageados sobre as famílias e os aspectos pitorescos do referido bairro.

                                                

                                                        Se fizeram presentes famílias que viveram ou ainda vivem no referido bairro, junto com seus respectivos representantes, diretores da UMEAL – União Internacional de Médicos Escritores e Artistas de Língua Portuguesa e da Academia Pernambucana de Letras.

110 –        PROMOARTE 98  – COLETIVA  

Abertura:                11/MAI/1998 (Segunda-Feira às 10:00h.)

Encerramento:        23/MAI/1998 (Sábado)

Foram expostas 40 obras ofertadas a preços e condições especiais, resultantes de um evento promocional, dos seguintes artistas:

ALCIDES SANTOS  ALEX MONT’ALBERTO  ARMINIO PASCUAL  ASCAL  AUGUSTO RODRIGUES  AYLTON THOMAZ  BARRICA  BERNARDO  CARLOS AMORIM  E. GUIMARÃES  EDVALDO MEDEIROS  FERNANDO COELHO  FERNANDO LÚCIO  GERSON DE SOUZA  GRAÇA LACERDA  ISAC  JÉSSICA MARTINS  LAGRECA  LE CAMPION  LEONARDO FILHO  M. MARTÍN  MANOEL ARRUDA  MARCOS MEDEIROS  MATEUS  NETINHA RODRIGUES  PERICLES PAIVA  QUERALT PRAT  R. GOUVEIA  SANSÃO PEREIRA  SATYRO  SCLIAR  VILLA CHAN  ZAIRA CALDAS

111 –        O MUNDO FANTÁSTICO DE QUERALT PRAT  – INDIVIDUAL  

Abertura:                28/MAI/1998 (Quinta-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        10/JUN/1998 (Quarta-Feira)

Foram expostas 21 obras, predominando a técnica óleo sobre tela.

ISIDRO QUERALT PRAT nasceu em Terrassa, província de Barcelona, na Espanha.

Estudou Arte na Escola Municipal de Artes e Ofícios da sua cidade natal, diplomado pela Escola Superior de Belas Artes de Barcelona, cidade onde mora até hoje e onde frequentou durante muitos anos os ateliês de pintura e desenho do Real Círculo Artístico. Em 1963, foi contratado pela Universidade Federal de Pernambuco para lecionar na Escola de Belas Artes, onde ministrou as Cadeiras de Pintura de Modelo Vivo e Composição de Pintura. Posteriormente, lecionou composição nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual, regendo ainda o Ateliê de Pintura III (pintura, modelo vivo e composição). Ocupou ainda o cargo de diretor da Escola de Belas Artes e de Chefe do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE.

Realizou viagens de estudo à França, Itália, Grécia, Bélgica, Holanda, Portugal e também países da América Latina, onde se incluem Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, absorvendo conhecimentos sobre a Arte Colonial e as culturas Pré-Incaicas. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior.

O diretor do Museu de Arte de São Paulo, Pietro Maria Bardi, escreveu: “Isidro – isto é facílimo constatar – é um surrealista moderado, mas de uma verve pontilhada de ideias e de imaginação. Nada de ocasional e de equívoco, mas uma ideia diretriz de modo de ver, construir e afirmar. Artista de sólido preparo, e artista de clara personalidade. Consegue ao mesmo tempo agradar, alegrar as paredes e convencer pela simplicidade de sua arte: possibilidades não fáceis de encontrar nas Galerias. Isto naturalmente, sim infirmar o labor dos pesquisadores do labirinto da nova bossa, do qual eu mesmo participo, porém as vezes encabulado por ver lá dentro tantos intrusos.”

O convite foi programado e impresso por Augusto Rodrigues. O evento contou com o apoio da ALLIED DOMECQ (Uísque Ballantine’s), FERSOFT e segurança da LISERVE.

O Diário de Pernambuco publicou no Caderno Viver de 27/05/1998, uma reportagem ilustrada sobre a exposição.

112        ANDRÉ NÓBREGA – ARREDORES DE CASA FORTE  – INDIVIDUAL

 

Abertura:                28/JUL/1998 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        13/AGO/1998 (Quinta-Feira)

Foram expostas 28 obras, na técnica óleo sobre tela.

Seu interesse pela pintura manifestou-se quando ainda era menino. Sua tia era aluna do pintor Jacques Weyne, convidando-o a acompanhá-la às aulas e incentivando-o a pintar em mini-telas.

A partir daí, prossegue numa pesquisa incessante de tintas e técnicas, enriquecida pela convivência com outros artistas de renome. A comprovação do seu talento tornou-se pública em 1995, através da sua primeira exposição individual, incentivada por Giuseppe Baccaro.

O crítico e artista José Cláudio escreveu: “André Nóbrega é muito bom. Conheço André Nóbrega desde os quadros que pintou das cabeças de cangaceiro numa exposição organizada por Alves Dias no Museu do Estado há alguns anos. Daí ter procurado conhecer outros trabalhos seus e consequentemente vim a conhecê-lo pessoalmente, por causa de seus quadros. Desde o primeiro momento, sem nenhuma informação a seu respeito, sem saber de sua existência, achei que ele era muito bom. Vi os quadros desta exposição e continuo achando; ele é mesmo muito bom. Explicar por que, seria muito longo além de sempre insuficiente, além de pretensioso e além de cansativo para quem lesse, se me dispusesse a tal apesar desses poréns. Fica aqui o meu aval, já que André tanto preza.”

O convite foi programado pelo próprio artista e impresso em gráfica off-set. A mostra contou com o apoio de CALYPSO, EMPÓRIO BOM JESUS, VINHOS BOTTICELLI, FERSOFT e a segurança da LISERVE VIGILÂNCIA. As fotos foram de Pedro G. Leal.

O Jornal do Commercio publicou no dia 26/07/1998, na coluna “Agenda”, uma notícia sobre a mostra. O Diário de Pernambuco publicou no dia 31/07/1998 uma reportagem ilustrada sobre a exposição.

113 –        ASCAL – 35 ANOS FAZENDO ARTE  – INDIVIDUAL  

Abertura:                25/AGO/1998 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        03/SET/1998 (Quinta-Feira)

Foram expostas 35 obras, nas mais variadas técnicas como; óleo e acrílico sobre tela, lápis cera s/papel, desenho em técnica mista e esculturas em bronze e alumínio.

Ascal nasceu em 1943.

Cearense de Fortaleza, é um artista que se divide entre a pintura e a escultura. Nesses 35 anos expôs no Brasil, nos Estados Unidos, em Portugal e na Espanha. Suas obras fazem parte do acervo de muitos colecionadores recifenses além de se fazerem presentes em coleções particulares na França, Alemanha, Japão, Estados Unidos, Portugal e Espanha.

Nesta sua passagem pelo Recife traz uma coleção fantástica de Naturezas-mortas que vale a pena ser apreciada.

O crítico Rubens Azevedo registrou: “ASCAL é um emissário da Beleza. Não a beleza clássica bem comportada, de formas banais, hierática e fria, mas a Beleza da Descoberta. A Beleza Criadora.

Ele não copia, recria. E, mais que isso, cria também.

Seja no acrílico dos seus barcos tranquilos, sulcando mares ignotos, seja nas abstrações onde o colorido de forja nos toca e eleva, seja nos seus carnaubais (onde a natureza-morta se faz presente), absolutamente próprios, nos seus bichos, nas suas figuras.

o escultor ASCAL? A força dos seus bronzes, do seu cimento armado, da sua pedra nua, crua e bruta nos mostra o seu telurismo e sua imensa capacidade criativa. Sua arte hispida, onde porém, não falta o sentido de Humanidade e Poesia, nos trás um artista completo que, a cada dia, se revela mais consciente de seu próprio valor, de sua própria capacidade e de seu intelecto.”  (…)

O convite foi programado e executado pelo próprio artista, no Ceará. Contou com o apoio da FERSOFT e da LISERVE VIGILÂNCIA.

Foram publicadas duas excelentes reportagens ilustradas exatamente no dia da abertura da exposição no Diário de Pernambuco e no Jornal do Commercio.

114 –        ISA PONTUAL e SAITO – PINTURAS  – DUPLA  

Abertura:                15/SET/1998 (Terça-Feira às 20:30h.)

Encerramento:        25/SET/1998 (Sexta-Feira)

Foram expostas 21 obras de ISA PONTUAL na técnica acrílico s/tela e/ou eucatex e 17 obras de SAITO executadas em óleo s/tela.

Aos 22 anos de idade desperta em Isa o desejo de integrar-se ao mundo das artes plásticas, fazendo em 1964 o curso de Professorado de Desenho na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.  Em 1969, viaja aos Estados Unidos onde, matriculando-se na Academia de Arte de São Francisco, faz o curso “Manejo da Técnica de Pintura e Desenho”.  De 1973 a 1975, na Europa, faz curso na Academia de Arte de Roma/Itália.

Marcelo Santos escreveu: “Todo encanto da pintura de Isa não vem somente do clima intimista e sensual que ela cria. É também consequência de uma comunicação madura em que a composição impecável e a textura bem cuidada, contribuem para a clareza de expressão e beleza da obra.”

Saito estudou e concluiu o Curso de Desenho e Pintura a Óleo na Escola Superior de Artes Tama, em Tóquio, no Japão, (1948/1952), sendo admitida com o honroso segundo lugar (o primeiro só era concedido aos homens).  Após conclusão do curso, trabalhou como desenhista de propaganda e vitrinista.  Em 1959, veio para o Brasil, fixando-se em São Paulo, frequentando e trabalhando com o Grupo Mabe, onde permaneceu até 1962.  Neste mesmo ano veio para Pernambuco, fixando-se em Olinda.

Francisco Brennand escreveu: “…No entanto, diante de todo esse fulgor, as figuras de Saito são meditativas e um tanto melancólicas, o que demonstra por parte da pintora, alguém que procura mais do que o meramente plástico, exigindo dos seus pincéis, que também compartilhem dos misteriosos caminhos da expressão e do espírito.”

O convite foi programado por Isa Pontual e impresso pela VANGUARDA- Gráfica e Editora. Contou com o apoio da ALLIED DOMECQ (Uísque Ballantines) e segurança da LISERVE.

No dia 15/09/1998, a jornalista Fernanda d’Oliveira publicou uma excelente reportagem ilustrada a cores no Caderno Viver do Diario de Pernambuco. No mesmo jornal, foi publicada uma notícia na coluna “Movimento”. Ainda na mesma data, o Jornal do Commercio publicou no Caderno C uma reportagem sobre a mostra com fotos policromadas. Alex, na sua coluna do mesmo jornal, no dia 29/09/1998, publicou uma nota ilustrada por uma foto de Isa.

115 –        RELEMBRANDO COROT  – COLETIVA  

Abertura:                17/NOV/1998 (Terça-Feira: de 20:30 as 23:00h.)

Encerramento:        30/NOV/1998 (Segunda-Feira)

Foram expostas 28 obras de 22 expositores, entre os quais: André Nóbrega  Augusto Rodrigues  Baccaro  Célia Bivar  Eliane Rodrigues  Fernando Lúcio  Flávio Gadelha  George Barbosa  Isa Pontual  Yvone Visconti  José Cláudio  Lassailly  Lenira  Marcelo Peregrino  Marrie France  Marise Morais  Matheus  Pigot  Queralt Prat  Rosa Guerra  Saito  Samico

A idéia e o plano foram de Nise, a execução de Augusto, o resultado, uma exposição digna de encerrar as atividades da Rodrigues Galeria de Artes neste ano. Com bonitas e bem curadas exposições individuais ou coletivas, temáticas ou de livre assunto, este casal nos brindou, a todos nós do Recife, na sua casa de artes, com o que há de melhor no panorama das artes plásticas de Pernambuco. Sorte nossa.

Pois agora resolveram homenagear o pintor Jean-Baptiste Camille Corot o nele homenagear a França (paixão de Nise). Corot foi, sem dúvida um dos grandes do realismo e do romantismo mas também foi um precursor do impressionismo. A sua primeira fase realístico/romântica foi bem definida por Diogo de Macedo nestes termos: “No amor à natureza, e à verdade dos modelos, fossem arvoredos, ruínas antigas, panoramas urbanos ou seres humanos, do natural colhia e apurava os estudos, quanto possível ao ar livre, para, com igual sinceridade moral, os terminar no sossego do laboratório” (Macedo in Dicionário da Pintura Universal, Lisboa 1959).

Em Paris, Roma, e em dezenas de cidades da França e Itália, exercitou sua arte com um cuidado perfeccionista sem renunciar á sua liberdade de expressão. Este desejo de liberdade é que o levou a uma transformação definitiva de sua pintura depois de 1855 tornando-a mais expressiva, mais diáfana, mais brilhante como a luz, trocando os cinzas prateados pelo dourado que descobria na natureza. E tudo isto fez com plena consciência de que estava intelectualizando sua obra sem a desnaturalizar. Seu espírito poético e musical tinha, nos seus quadros, ressonâncias cromáticas surpreendentes que afastavam sua obra do realismo ortodoxo para torná-la síntese entre o emocional e o racional. Ele mesmo assim definiu este processo: “Interpreto tanto com o coração como com a vista”.

Corot foi um Mestre. E como todo mestre pode ser relido, revisto, relembrado, reinterpretado. Pois é o que fazem os artistas convidados para esta exposição. Figurativos uns, abstratos, de diversos níveis de abstração, outros, todos procuraram, cada um a seu modo, dar às suas obras um toque, um detalhe que, mais do que uma evocação, seja uma interpretação de um quadro do Mestre. Dispenso-me de comentar o resultado a que cada um individualmente chegou, pois isto não caberia no espaço desta crônica. O certo é que, o conjunto resultou numa exposição digna do homenageado.

Camille Corot nascido em Paris em 1796, falecido em Paris em 1875 é agora relembrado no Recife em 1998 por quantos virem esta exposição ou dela tiverem notícia. 

                                                                                                                                                                                                                

Marcelo Santos

                                                                                                                                        Recife, out.98

Nasce no dia 16 de Julho de 1796 em Paris. Faz estudos na Academia Suíça, freqüenta ateliers de grandes artistas em Roma, Nápoles e Veneza, onde pinta ao ar livre a região de Civita Castellana. Recusa-se à casar (casamento arranjado por sua mãe) e pinta paisagens de Fontainebleau, da Normandia e da Bretanha. Durante a Monarquia de Julho, deixa Paris fazendo inúmeros trabalhos em Chartres. Freqüentemente pinta a floresta de Fontainebleau e em 1833 recebe a sua primeira medalha no Salão de Paris.

Théophile Gautier escreve versos inspirados na sua obra “Le Soir”. Faz viagens à Suíça, retorna à Itália e faz inúmeros trabalhos de pintura sobre as regiões italianas. Baudelaire e Champfleury enaltecem seu trabalho; no dia 15 de julho de 1846 Corot é agraciado com a Legião de Honra.

Délacroix visita seu atelier e escreve: “Corot é um verdadeiro artista”. Colecionadores adquirem seus trabalhos e em La Rochelle executa uma série de estudos.

Em 1852 conhece Alfred Robaut, seu futuro biografo e autor do catálogo de sua obra. Nesse mesmo ano, conhece o pintor Daubigny. Aprende gravura com Dutilleux e Adalbert Cuvelier, inventores de uma nova técnica chamada “Cliché-Verre”, técnica praticada por Corot por mais de 20 anos. Escreve “A Jornada de um Paisagista”, publicada por Arthur Stevens sob o pseudônimo de G. Graham.

O imperador Napoleão III compra-lhe os quadros: “Souvenir de Marcoussis” (apresentado na Exposição Universal de 1855) e “Solitude” (da Exposição Universal de 1862). Nesse período Berthe Morisot torna-se sua aluna.

        Em 1868, decora com Daumier a casa de Daubigny, em Auvers-sur-Oise. Em 1875, morre aos 79 anos com câncer de estômago.

O convite foi programado e impresso digitalmente por Augusto Rodrigues. A exposição recebeu o apoio cultural da ALLIED DOMECQ (Uísque Ballantines), Vinho BOTTICELLI, Sucos DAFRUTA, FERSOFT e segurança da LISERVE.

O Jornal do Commercio publicou na seção “Artes Plásticas” uma reportagem ilustrada com um quadro colorido de Rosa Guerra. No mesmo dia, Orismar Rodrigues noticiou em sua coluna e Alex no dia seguinte, ou seja, 18/11/1998.

116 –        LENIRA – PERNAMBUCANÍSSIMA  – INDIVIDUAL  

Abertura:                10/DEZ/1998 (Quinta-Feira: de 20:30 as 23:00h.)

Encerramento:        17/DEZ/1998 (Quinta-Feira)

Foram expostas 20 obras da referida artista.

LENIRA, DOCUMENTALISTA POR EXCELÊNCIA

A busca incessante em encontrar artistas plásticos que possam realizar exposições individuais na nossa Galeria,  é resultado do critério utilizado na procura dos melhores, em criatividade e aprimoramento técnico.

Lenira inclui-se neste critério, apresentando-se como fiel documentalista do folclore pernambucano, prolongando-se pictoricamente no aspecto arquitetural e urbano que formam sempre a atmosfera de suas obras.

A criatividade e a utilização cromática nos seus trabalhos, evidenciam uma fatura muito própria. Não foi por menos que a artista alcançou o nível em que se encontra, pois sua vida profissional como professora de técnica de pintura da Escola de Belas Artes e depois no Departamento de Arte da Universidade Federal de Pernambuco, levou-a a chegar a este estágio. Outro fator contribuinte para o conhecimento da técnica a que chegou, reflete-se na sua convivência com Mário Nunes, Baltazar da Câmara, Lula Cardoso Ayres, Murilo La Greca e finalmente Queralt Prat, dos quais foi discípula, sendo assistente do último durante vários anos. Realizou viagens de estudos por diversos países da América Latina e da Europa, notadamente França, Itália, Espanha e Portugal, tendo freqüentado classes de Desenho e Pintura do Real Circulo Artístico de Barcelona.

Tudo o que aprendeu com esses grandes mestres, transmitiu com perfeição à vários alunos que hoje se colocam com destaque no mercado das artes. Aos mesmos,

ensinou técnica, destacando sempre a melhor maneira de utilizar as cores, mas, sem impor a cópia do seu estilo ou de sua temática.

Ciranda, Bumba-meu-boi, Maracatu, Danças de Roda, Pastoril, Blocos de Carnaval e suas Paisagens Românticas, representam a tradição pernambucaníssima da artista que tenho a satisfação de apresentar.

                Augusto Rodrigues

1999

117 –        OPERA SELECTA  – COLETIVA  

Abertura:                08/ABR/1999 (Quinta-Feira: de 20:00 as 23:00h.)

Encerramento:        22/ABR/1999 (Quinta-Feira)

Foram expostas 50 obras nas mais variadas técnicas e estilos dos artistas:

Abelardo da Hora, Aloísio Magalhães, Augusto Rodrigues, Baccaro, Barrica, Brennand, Cícero Dias, Corbiniano, Darel, Delano, Elezier Xavier, Eliseu Visconti, Fédora, Francisco Acquarone, Hélio Feijó, João Câmara, Joaquim do Rego Monteiro, J. de Moura, Jobson Figueiredo, José Cláudio, Laerte Baldini, Lassailly, Lenira, Lula Cardoso Ayres, Maria Carmen, Mário Nunes, Maria de Jesús Costa, Murillo La Greca, Percy Lau, Picasso, Queralt Prat, Reynaldo Fonseca, Samico, Telles Júnior, Vicente do Rego Monteiro, Yvone Visconti Cavalleiro.

O eruditismo do latim “opera selecta” denuncia o critério rigoroso e estético  desta exposição. Há obras de artistas representativos de nossa e de outras culturas; há até um Picasso.

Mas, além deste critério estético, há ainda um aspecto sentimental de se integrar, com este evento, aos 46 anos da Escolinha de Arte do Recife e de prestar homenagem a Marco Maciel, um homem que se identifica com a imagem de Pernambuco, que é amigo da Escolinha e da família Rodrigues, desde Augusto, o fundador, até os Rodrigues de hoje.

Como se vê, tudo se encaixa. Tudo se entrelaça numa relação, quase diria, amorosa entre os Rodrigues, os Maciel e a Escolinha, representados por três figuras emblemáticas da cultura pernambucana: Marco Maciel, Augusto Rodrigues e Noêmia Varela.

Marcelo Santos

O Jornal do Commercio de 08 de abril de 1999, publica uma reportagem ilustrada sobre o evento. O Diário de Pernambuco, nesta mesma data, no Caderno Viver, publica uma reportagem. Contou com o apoio de: VINHOS BOTTICELLI, DAFRUTA, FERSOFT INFORMÁTICA, BANGALÔ FESTAS E PROMOÇÕES e a segurança da LISERVE VIGILÂNCIA.

118 –        O MUNDO IMAGINÁRIO DE QUERALT PRAT  – INDIVIDUAL  

Abertura:                26/MAI/1999 (Quarta-Feira: de 20:00 as 23:00h.)

Encerramento:        09/JUN/1999 (Quarta-Feira)

Foram expostas 22 obras sendo pinturas óleo s/tela, na quase totalidade.

Na temática criativa de Queralt Prat sentimos a vitalidade de seus personagens na sua alegria, ironia ou sarcasmo. As vezes, no seu jeito trágico cômico e sempre folgazão.

Suas imagens refletem uma atmosfera lúdica, de grande riqueza cromática, formando um conjunto imaginativo e prazeroso.

                                                                Augusto Rodrigues

O convite teve a sua programação e execução feita por Augusto Rodrigues. Contou com o apoio de: VINHOS BOTTICELLI, DAFRUTA, FERSOFT INFORMÁTICA e a segurança da LISERVE VIGILÂNCIA.

119 –        J. DE MOURA – 30 ANOS DE PINTURA  – INDIVIDUAL  

Abertura:                17/AGO/1999 (Terça-Feira: de 20:00 as 23:00h.)

Encerramento:        31/AGO/1999 (Terça-Feira)

Foram expostas 20 obras sendo pinturas óleo s/tela.

José de Moura ‚ um participante ativo nos meios das artes plásticas.  Aprimorou-se na técnica através do Curso Livre de Pinturas e Esculturas da Escola de Artes da UFPE (1967 a 1969), do Curso de Desenho Arquitetônico e Decoração, da Escola Técnica Federal de Pernambuco (1962 a 1965), da Superior Licenciatura em Desenho

(1966 a 1969) e da Terapia através de Fantoche (1980). Em 1979, foi diretor-tesoureiro e diretor-presidente da Oficina Guaianases de Gravura.  Em 1982, viaja para Europa, estudando em Barcelona, Espanha.  Em 1988, foi professor dos Cursos de Desenho e Pintura, e coordenador dos cursos do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – (MAC), em Olinda, PE.

        João Câmara, fez-lhe a seguinte crítica: “Evidentemente sua preocupação ‚ conteudística ao referir um clima de fantasias paradoxais com a figura.  E por seu conteúdo, sua pintura anota facetas humanistas.  Há uma tessitura dramática em seus trabalhos, sem que o dramatismo seja uma exposição calculada de efeitos emocionais lineares.  É justamente o relevo, com seus corpos estranhos “a pintura a fundo”, que instrumenta a surpresa dos paradoxos, a ironia e o humor que transforma um condicionamento forçoso de imagens conhecidas.  Não se trata de humanismo escorreito: há mais uma crítica, uma proposta de revisão moral que a pintura de “Rebelião” sempre inclui no seu projeto.”

O convite teve a sua programação e execução feita por Augusto Rodrigues. Contou com o apoio de: VINHOS BOTTICELLI, DAFRUTA, FERSOFT INFORMÁTICA e a segurança da LISERVE VIGILÂNCIA.

O jornalista Luiz Joaquim na seção “Artes Plásticas” do Jornal do Commercio de 17/08/1999 publicou uma reportagem de meia página, com ilustrações policromadas. Kéthuly Góes, no Caderno Viver do Diário de Pernambuco da mesma data, publicou uma reportagem sobre o artista e sua exposição.

120        ANO 2000  – COLETIVA  

Abertura:                21/SET/1999 (Terça-Feira: 10:00h.)

Encerramento:        31/OUT/1999 (Domingo)

Foram expostas 54 obras de artistas brasileiros nas mais diversas técnicas e temas. Da referida mostra participaram:

Abelardo da Hora (PE), Adauto Machado (SE), Alex Mont’Elberto (RN), Ana Silvestre (PE), André Meurer (RJ), André Nóbrega (PE), Antão (PE), Armínio Pascual (RJ), Ascal (CE), Augusto Rodrigues (PE), Aylton Thomaz (RJ), Baccaro (ITA), Barrica (CE), Brennand (PE), Carl Brussel (BA), Catarina e Célia Bivar (PE), Corbiniano (PE), Darel (PE), Eliane Rodrigues (PE), F. Acquarone (RJ), Fédora (PE), Fernando Lúcio (PE), Flávio Gadelha (PE), Gil Vicente (PE), Gilda Marcondes (SP), Gomes (PE), Graça Lacerda (PE), Hélio Feijó (PE), Isa Pontual (PE), Jobson (PE), José Cláudio (PE), José de Moura (PE), Lagreca (RN), Lenira (PE), Liane Monte (PE), M. Costa (PE), Maraçane (RN), Marcelo Peregrino (PE), Maria Carmen (PE), Mário Nunes (PE), Matheus (PE), Murillo La Greca (PE), Paulo Marinho (PE), Pigot (FR), Queralt Prat (ESP), Renot (BA), Rosa Guerra (PE), Saito (JAP), Samico (PE), Satyro (AL), Thina Cunha (PE), Virgínia Colares (PE), Wellington Virgolino (PE).

Este evento constituiu uma mostra promocional de obras selecionadas onde foram concedidos descontos especiais sobre alguns trabalhos.

A programação visual e impressão do catálogo foi de Augusto Rodrigues.

121 –        SÉCULO XX – COLETIVA   

Abertura:                16/DEZ/1999 (Quinta-Feira: de 17:00 as 21:00h.)

Encerramento:        17/JAN/2000 (Segunda-Feira)

50 obras foram mostradas nesta exposição dos seguintes artistas:

Abelardo da Hora, Ascal, Augusto Rodrigues, Baccaro, Brennand, Carl Brussel, Célia Bivar, Corbiniano, Darel, Elezier Xavier, Eliane Rodrigues, Guignard, Gleide Beiró, Helenos, Inimá de Paula, Isa Pontual, J. de Moura, José Cláudio, Jobson Figueiredo, Luciano Pinheiro, Lagreca, Lenira Regueira, Lula Cardoso Ayres, Marcelo Peregrino, Margot Monteiro, Mário Nunes, Mário Túlio, Maria Carmen, M. Costa, Matheus, Miguel dos Santos, Pancetti, Paulo Marinho, Pigot, Queralt Prat, Reynaldo, Rosa Guerra, Saito, Samico, Tamaki, Tereza Costa Rego, Thina Cunha, Wellington Virgolino.

Nomes famosos, de consagração nacional, entre outros artistas plásticos de conhecimento local, participam desta mostra que representa a última do ano que se finda.

Obras selecionadas, com temática a mais variada possível, exprimem a cultura estética dos nossos artistas brasileiros.

Julgamos que, com este rico panorama, possamos atingir o gosto de todos os apreciadores das Artes Plásticas.

A programação visual do convite e a impressão foi de Augusto Rodrigues.

2000

122 –        ÍNTIMO SILÊNCIO – AGOSTINHO SANTOS – INDIVIDUAL  

 

Abertura:                29/MAR/2000 (Quarta-Feira: de 20:00 as 23:00h.)

Encerramento:        08/ABR/2000 (Sábado)

18 obras foram apresentadas ao público, com lançamento do livro de desenhos do expositor intitulado “ECOS DO ÍNTIMO” – recentemente apresentado com sucesso em Lisboa e no Porto/Portugal.

Agostinho Santos nasceu em Julho de 1960, em Mafamude, Vila Nova de Gaia, Portugal. Freqüentou a Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis, no Porto.

Realizou a sua primeira exposição individual em 1987, no “Café des Art´s”, no Porto e desde aí realizou 20 mostras no Porto, em Gaia, Lisboa, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Braga, Gondomar e em Goa, na Índia.

Participou em mais de cem mostras coletivas em vários pontos de Portugal e no estrangeiro. Está representado em múltiplas coleções oficiais e particulares no país e no estrangeiro, nomeadamente no Governo Civil do Porto, Câmara de Gaia, Câmara de Gondomar, Jornal de Notícias, Museu Municipal de Santa Maria da Feira, Consulado de Portugal em Goa e Honroray Indian Consulate in Porto.

Tem os seguintes livros publicados: “Criação e Apocalipse” (co-autoria) -1986; “Cumplicidades” -1991; “Vôos Sentidos” 1993; “Gaia”, “Olhares de CumpliCidade” e “Homenagens” 1994; “Marfins” 1995; “Cadernos do Silêncio (1996);” Discurso do Sonho em Honra dos Pássaros “1997; “Ecos do Íntimo” 1999″.

É presidente da Direção da Cooperativa “Artistas de Gaia” e dirigente da Associação de Escritores de Gaia. É jornalista do “Jornal de Notícias”. Tem colaboração dispersa a nível de literatura e ilustrações em vários jornais e revistas. Integrou diversos júris de seleção e premiação de Desenho e Pintura.

A programação visual do convite e a impressão foi de Augusto Rodrigues.

 

123 –        O ESPIRITO CRIADOR DO POVO PERNAMBUCANO – COLETIVA  

Abertura:                10/MAI/2000 (Quarta-Feira: de 20:30 as 23:30h.)

Encerramento:        20/MAI/2000 (Sábado)

60 obras foram apresentadas ao público, constando de desenhos, gravuras, pinturas, esculturas e Arte popular dos seguintes artistas:

Abelardo da Hora, Abelardo Rodrigues, Adelson de Oliveira, Alcides Santos, Amélia, Ana Lisboa, Ana Silvestre, Antônia, Augusto Rodrigues, Baccaro, Bernardo, Biu Santeiro, Brennand, Cariri, Corbiniano, Darel, Delano, Elezier Xavier, Eliane Rodrigues, Ezilda Goiana, Ferreira, Flávio Gadelha, George Barbosa, Gleide Beiró, Guimarães, Heinrich Moser, Inalda Xavier, Ionaldo, Isa Pontual, João Câmara, Jobson, José Cláudio, José de Moura, José de Tracunhaém, José Patrício, Ladjane Bandeira, Lenira, Luciano Pinheiro, Maraçane, Marcelo Peregrino, Margot Monteiro, Maria Carmen, Marianne Peretti, Marisa, Marly Mota, Matheus, Montez Magno, Murillo La Greca, Nicola, Paulo Bruscky, Pedrosa, Queralt Prat, Rosa Guerra, Saito, Samico, Thina, Tiago, Villares, Wellington Virgolino.

Integração aos 500 anos da Descoberta do Brasil, ressaltando as várias tendências da criatividade da Arte Pernambucana.

A programação visual do convite e a impressão foi de Augusto Rodrigues.

124 –        EIXOS – PARIS, RECIFE, NOVA IORQUE – COLETIVA  

 

Abertura:                15/AGO/2000 (Terça-Feira: de 20:30 as 23:30h.)

Encerramento:        31/AGO/2000 (Quinta Feira)


21 obras foram apresentadas ao público, entre pinturas e objetos.

Uma mostra reunindo artistas pernambucanos integrados ao panorama internacional. Celebra a contemporaneidade de artistas auto-denominados geração 70-80, que hoje engrandecem nossa cidade e nosso Estado no exterior.

Contemporaneidade também no que se diz respeito aos laços de amizade que existem entre eles, artistas de uma mesma geração que se propuseram difundir a nossa cultura e foram reconhecidos na França e nos Estados Unidos. Contemporaneidade, enfim, no mundo atual globalizado, onde as culturas se integram, como um mosaico, sem que esses artistas percam sua pernambucanidade.

Dulce Araújo, Eudes Mota, Flávio Gadelha, José Patrício, Luciano Pinheiro, Rinaldo e Sérgio Bello.

A programação visual do convite e a impressão foi de Augusto Rodrigues.

Contou com o apoio de: VINHOS BOTTICELLI, DAFRUTA e a segurança da LISERVE VIGILÂNCIA.

125 –        ARTE CONTEMPORÂNEA – SOLANGE & SAITO – DUPLA   

Abertura:                05/OUT/2000 (Quinta-Feira: de 18:00 as 23:00h.)

Encerramento:        14/OUT/2000 (Sábado)

30 obras foram apresentadas ao público, nos estilos figurativo e abstrato.

Uma mostra reunindo artistas pernambucanos integrados ao panorama internacional. Celebra a contemporaneidade de artistas auto-denominados geração 60-80, que hoje engrandecem nossa cidade e nosso Estado no exterior.

Saito é formada na Universidade de Tama, no Japão. Foi integrante do atelier de Manabu Mabe, em São Paulo. Participou de exposições em diversos Estados brasileiros e no exterior.

Solange é psicóloga e artista plástica. Recebeu durante dois anos orientação de Zizo Ribeiro, no seu atelier no Recife. Fez várias exposições no Brasil e no exterior: Holanda e Alemanha, onde desenvolveu também, trabalhos na área de programação visual.

A programação visual do convite e a impressão foi de Augusto Rodrigues.

Contou com o apoio da LISERVE VIGILÂNCIA.

126 –        CORES E VOLUMES – LENIRA E CORBINIANO – DUPLA  

Abertura:                28/NOV/2000 (Terça-Feira: de 19:00 as 23:00h.)

Encerramento:        12/DEZ/2000 (Terça-Feira)

36 obras foram apresentadas ao público, entre pinturas e esculturas.

Dois artistas de renome, mestres na pintura e  escultura, fazem esta mostra que representa a penúltima exposição que a Rodrigues Galeria realiza no ano 2000.

Lenira Regueira, pernambucana de Tracunhaém, foi assistente da disciplina Composição, nos cursos de Desenho Industrial e Comunicação Visual, tendo ainda ministrado várias disciplinas no curso de Educação Artística da Universidade Federal de Pernambuco. Realizou viagens de estudos por diversos países da Europa e América Latina. A sua pintura reflete-se nas paisagens e temas do folclore nordestino.

Corbiniano, pernambucano de Olinda, passou a produzir suas esculturas a partir da década de 50. Suas obras, entre talhas, esculturas e serigrafias fazem parte, hoje, do acervo de importantes instituições. Fez parte do Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna do Recife, fundando nessa sociedade, juntamente com outros artistas o Clube da Gravura. É membro jubilado da Academia de Artes e Letras de Pernambuco. Nos seus trabalhos, gera figuras do folclore e dos costumes do Nordeste, inspirados geralmente, na época colonial. Suas figuras femininas estão impregnadas de sensualidade.

A programação visual do convite e a impressão foi de Augusto Rodrigues.

Contou com o apoio de: VINHOS BOTTICELLI e a segurança da LISERVE VIGILÂNCIA.

127-        PANORÂMICA DE NATAL – COLETIVA  

Abertura:                15/DEZ/2000 (Sexta-Feira: de 10:00 as 19:00h.)

Encerramento:        31/JAN/2001 (Quarta-Feira as 19:00h.)

Desenhos, gravuras, pinturas e esculturas de 34 artistas brasileiros, particularmente de Pernambuco, apresentando um variado acervo de estilos.

Participaram da referida mostra:

Abelardo da Hora, Adão Pinheiro, Alex Mont’elberto, Ana Silvestre, Antão, Ascal, Augusto Rodrigues, Corbiniano, Darel, Delano, Dulce Araújo, Eliane Rodrigues, Fédora, Fernando Lúcio, Flávio Gadelha, Gleide Beiro, Isa Pontual, Jobson Figueiredo, José Patrício, Lenira, Marcelo Peregrino, Maria Carmen, Maria Costa, Mário Nunes, Montez Magno, Queralt Prat, Rinaldo, Rosa Guerra, Rubens Sacramento, Saito, Solange Costa, Thina Cunha, Tiago Amorim, Virgínia Colares e Wellington Virgolino.

Esta exposição permaneceu aberta ao público por 46 dias, no expediente de 10 as 19:00 horas e aos sábados de 10 as 16:00 horas.

2001

128  – ARTE E POESIA – HOMENAGEM AO POETA – COLETIVA

Abertura:                03/MAI/2001 (Quinta-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        19/MAI/2001 (Sábado as 19:00h.)

                Exposição que a Rodrigues Galeria de Artes realizou em homenagem ao poeta César Leal, reunindo em torno da sua poesia artistas de várias gerações e tendências, uns reconhecidamente grandes e consagrados, outros a caminho da consagração, é dessas que não só justificam a obra de  um artista como justificam uma vida. É certo que exposições dessa natureza  não constituem em si um acontecimento novo no campo das artes. Mas esta exposição  pensada e organizada por uma casa que há um quarto de século envida esforços em promover e divulgar a arte pernambucana e seus artistas é um acontecimento original. Por ser, unindo a poesia e as artes plásticas, um fraterno gesto de reconhecimento de Pernambuco a um dos maiores poetas brasileiros do nosso tempo. Um criador e um inventor de realidades. Um poeta completo e um crítico igualmente completo e instigante, ao mesmo tempo, um mestre, um scholar.

 

A obra de César Leal, a sua poesia e a sua crítica, desde cedo lida, conhecida, estudada  e interpretada por alguns dos mais importantes críticos, poetas e escritores brasileiros,  a exemplo de Sébastien Joachim –– que organizou impecavelmente a sua fortuna crítica –– situa-se para além do seu tempo. Dela poderíamos dizer  que tem um compromisso marcado com a eternidade, a considerar o que sobre ela escreveu o próprio Sebástien Joachim. Ou alguns dos mais importantes críticos, poetas e escritores brasileiros, como Wilson Martins, Cassiano Ricardo, Ronald Rassner (USA), Olivier Luneau (França), Curt Meyer-Clason (Alemanha), Lucila Nogueira, José Rodrigues de Paiva, Oswaldino Marques, Ana Lúcia Lapenda, Osman Lins, Ariano Suassuna, Domício Coutinho, Luis Antônio Marcuschi, Fernando Monteiro, Leônidas Câmara, entre outros. Não é de se estranhar, portanto, que o seu amor e a sua devoção pela literatura o tenha tornado nessa área uma referência obrigatória na cultura de Pernambuco, em particular,  e brasileira, de maneira geral. Nem que tenha, nesse sentido, se transformado naturalmente em um orientador de gerações, como evidenciam as ações por ele desenvolvidas ao longo dos anos.

Como crítico, por mais de três décadas à frente do Suplemento Literário do Diário de Pernambuco, descobriu, publicou e divulgou os trabalhos de escritores pernambucanos de várias gerações. Inclusive descobrindo e revelando uma geração inteira de novos escritores: os da Geração 65 –– um gesto e um ato como nunca aconteceu e possivelmente não tornará a se repetir na história literária do nosso Estado. Ou a de professor da Universidade Federal de Pernambuco, onde edita a revista Estudos Universitários. Fundou o Programa de Pós-graduação em Letras e Lingüística, do qual foi o primeiro coordenador. Realizando isso e mais do que isso –  lendo, escrevendo, ensinando, editando ––  sem deixar de ser poeta em tempo integral. E sem deixar de conviver fraternalmente com poetas e escritores, além de pintores como Francisco Brennand, João Câmara, Flávio Gadelha, José Carlos Viana, entre outros, sobre os quais escreveu e dos quais se tornou amigo.

                Por tudo quanto fez e vem fazendo pela cultura de Pernambuco, qualquer homenagem que lhe seja feita será justa e merecida. O que nos deu e continua a dar, principalmente o milagre da sua arte e da sua poesia, serão sempre merecedores do reconhecimento  dos pernambucanos. E nenhuma forma de reconhecimento da obra de um poeta da sua grandeza e da sua importância poderia ser mais fraterna e generosa do que esta exposição organizada pela Rodrigues Galeria de Artes. Nela, a grandeza da poesia  se une à grandeza e  à beleza das artes plásticas para se tornar uma coisa só. Um esplendor de espanto e encanto, um gesto generoso, um abraço carinhoso e fraterno de Pernambuco a um dos seus maiores poetas. Um poeta pernambucanizado e, acima de tudo, um poeta brasileiro grande e reconhecido. Superiormente grande. Daquela grandeza que honra, alegra,  ilumina e  gratifica a todos nós.

                                Jaci Bezerra

                                        Com acesso exclusivo para os convidados, esta mostra teve a curadoria de NISE e AUGUSTO RODRIGUES, o texto do convite de Jaci Bezerra, a montagem de Josias Júnior, recital de poesia e canto de Geninha Rosa Borges e Miriam Brindeiro e produção de vídeo de AC Filmagens. Contou ainda com o apoio de: ADC Advogados e Consultores, Liserve Vigilância, Prata- Factoring Fomento Comercial, Ballantine’s e Dafruta.

                                        Participaram 32 artistas e foram apresentadas 35 obras. Os participantes foram:

                                        Abelardo da Hora, Ariano Suassuna, Baccaro, Brennand, Corbiniano, Delano, Eliane Rodrigues, Fernando Lins, Fernando Lúcio, Flávio Gadelha, Isa Pontual, J. de Moura, João Câmara, Jobson Figueiredo, José Cláudio, José Patrício, La Greca, Lenira, Luciano Pinheiro, Marcelo Peregrino, Margot Monteiro, Maria Carmen, Matheus Baccaro, Montez Magno, Paulo Bruscky, Queralt Prat, Reynaldo, Rinaldo, Samico, Silvio Hansen, Thina Cunha e Virgínia Colares.

Foram produzidos catálogos e fitas de vídeo, vendidos a R$20 e R$25,00 respectivamente.

129 –  NOSSOS TALENTOS PERNAMBUCANOS – COLETIVA

Abertura:                15/JUN/2001 (Sexta-Feira as 10:00h.)

Encerramento:        07/JUL/2001 (Sábado as 16:00h.)

A Rodrigues reúne um elenco de destacados artistas, objetivando levar ao seu público uma diversificação de temas e técnicas, no melhor padrão de qualidade.

        Por outro lado, procura adequar da melhor forma, preços e condições de pagamento, no sentido de proporcionar vantagens aos seus amigos e clientes.

        Nesta mostra, apresentando pinturas e esculturas, os seguintes artistas:

ABELARDO DA HORA, BRENNAND, CORBINIANO, ELIANE RODRIGUES, FERNANDO LINS, FERNANDO LÚCIO, GLEIDE BEIRÓ, J. DE MOURA, JOBSON, JOSÉ CLÁUDIO, JOSÉ DE BARROS, LA GRECA, LENIRA REGUEIRA, LUCIANO PINHEIRO, MARCELO PEREGRINO, MARGOT MONTEIRO, MARIA CARMEN, MATHEUS BACCARO, MONTEZ MAGNO, QUERALT PRAT, REYNALDO FONSECA, THINA CUNHA e WELLINGTON VIRGOLINO.

        Não houve coquetel de abertura e seu funcionamento ocorreu no expediente normal da Galeria.

130 –  REVIVENDO HENRI MATISSE – COLETIVA

Abertura:                22/AGO/2001 (Quarta-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        08/SET/2001 (Sábado as 16:00h.)

A exposição de Artes Plásticas Revivendo Matisse – representa a homenagem que a Rodrigues Galeria de Artes junto com 37 (trinta e sete) artistas pernambucanos, presta a este ilustre artista francês. Assim, são reveladas cumplicidades entre a linguagem estética, sem tentativa de ilustrações, com o processo de uma releitura da obra do mestre em diferentes expressões através de reflexões autônomas. Em exposição pinturas, desenhos, gravuras e esculturas.

POR QUE HENRI MATISSE?

Henri Matisse foi um gênio, o artista múltiplo (pintor, desenhista, gravador e escultor) que deixou como legado uma produção artística admirada no mundo inteiro. Após 48 anos de sua morte, continua vivo em todas as partes do mundo, em todos os homens que têm sensibilidade e inteligência para sentir e fruir a estética desse paladino do modernismo. Além dessas considerações, foi o grande artista que teve a admiração de um Pablo Picasso, admiração somente não, Picasso também queria seguir os passos do mestre, assim como toda uma geração de artistas geniais. Matisse era um homem ético e gentil, conhecedor profundo do seu métier, aluno de Gustave Moreau na Escola de Belas Artes, descobrindo depois Manet, Pizarro e, principalmente Cézanne. Em 1906, foi chefe da Escola Fauvista, reinventou cores e linhas, chegando ao período contemporâneo. Como artista que conheceu várias tendências estéticas, colocou sua arte em todos os continentes e perto de todos nós. O Brasil ama Matisse também por seu profundo respeito pela criança, com ela se identificando na simplificação das formas. Era portanto, o “artista irmão” do pintor Augusto Rodrigues e da maioria de artistas pernambucanos, matissianos como Augusto. O que mais atraía este mestre era a figura humana. “O que me interessa mais – escreveu ele mesmo no princípio do século – não é a paisagem, nem a natureza morta, e sim a figura. Ela é quem me permite melhor exprimir o sentimento, por assim dizer, quase religioso que eu tenho pela vida.” Sagrado Matisse! Onde você está existe um céu com todas as nuances de cores. Sua escultura é audaciosa – onde o corpo da mulher é venerado. Seu desenho tenta se explicar com realidade e o seu segredo foi sua eterna alegria de viver, ambicionando uma arte de apurado equilíbrio e de serenidade, “alguma coisa como um bom sofá que repousa o corpo e a alma”. Enfim, por que não relembrar Matisse?

ARTISTAS PARTICIPANTES:

ARTISTA                        LEITURA DA OBRA

Abelardo da Hora                NU DEITADO DE COSTAS

Augusto Rodrigues                HOMENAGEM A MME MATISSE

Ana Silvestre                 BUQUÊ DE MARGARIDAS

Ana Vaz                        FIGURA DECORATIVA SOBRE

                                FUNDO ORNAMENTAL

Antão                                NU SENTADO

Ascal                                NATUREZA MORTA COM MAGNÓLIA

                                QUATRO FACES DO MATISSE

Baccaro                        A JANELA

Catarina Bivar                O SONHO

Célia Bivar                        BLUSA ROMENA C/MANGAS VERDES

Corbiniano                         NU AZUL II

Eliana C. Rodrigues                JÚPITER E LEDA

Eliane Rodrigues                A MÚSICA

Fernando Lúcio                O RAPTO DE EUROPA

Flávio Gadelha                 MARGARIDAS  – NO RECIFE  

George Barbosa                A DANÇA

Gleide Beiró                         A ÁRVORE DA VIDA

Guita Charifker                 MULHER NO DIVAN

Isa Pontual                        A BLUSA ROMENA

Jobson                        A DANÇA

José Barbosa                 LIÇÃO DE PIANO

José Cláudio                 NAT. MORTA COM OITICORÓ E

                                ELEMENTOS DE OBRAS DE MATISSE

O IMPORTUNO” – de Almeida Júnior, com  “COWBOY” DE  MATISSE

Luciano Pinheiro                  CARACOL

Maraçane                         ABRAÇO

Marcos Medeiros                 BANHISTAS NA MARGEM DO RIO

Maria Carmen                 HARMONIA EM VERMELHO

Marianne Peretti                SONHO

Marisa                          GRANDE NU DEITADO

Matheus Baccaro                FRAGMENTOS DA MEMÓRIA

Montez Magno                 ATELIER DO ARTISTA

Peregrino                        CONVERSA

Queralt Prat                        NINFAS E FAUNO

Renato Valle                        RETRATO DE LYDIA DELECTORSKAYA

Rosa Guerra                         INTERIOR C/CORTINA EGÍPCIA

Solange Costa                GRANDE NU SENTADO

Tereza Costa Rego                ODALISCA COM TAMBORIM

Thereza Carmen                A CORTINA AMARELA

Thina Cunha                        JEANNETTE

                        Atuaram como curadores Nise e Augusto Rodrigues e, como montador da mostra Josias Júnior. Houve o apoio de: ADC- Advogados e Consultores, Liserve Vigilância, Consulado da França, Aliança Francesa, Carrefour, Nagem Informática e Vinhos Botticelli.

                        A Rodrigues produziu catálogos e vídeos, documentando o evento.

131 – NUANCES DA NATUREZA – ANA SILVESTRE

Abertura:                23/OUT/2001 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        08/NOV/2001 (Quinta-feira as 16:00h.)

                        Mais uma mostra desta artista pernambucana, expondo 31 obras.

                        Francisco Bandeira de Mello teceu esta crítica: “Observa-se instantaneamente, nos quadros de Ana Silvestre, uma luta obsessiva dos elementos da natureza, transfigurada pelos estados brutos da alma. Trata-se, a meu ver, ainda, de uma artista espontânea, de uma espécie de naive atormentada, que fez não propriamente do desenho mas das tintas a sua forma (ou força) de expressão. Se tivessemos, todavia, de aproxima-la de alguém nos quadros da pintura, poderíamos situa-la nas vizinhanças do expressionismo – seja de um Van Gogh com suas flores e cores enlouquecidas, seja de um Munch com suas manchas de vida sombria. Ambos, no entanto, talvez matizados pela singeleza discreta e de (mero exemplo) uma Marie Laurencin. A de Ana Silvestre, enfim, é uma pintura que busca o seu próprio caminho e, nele, o chamado domínio de metier, que nada mais é do que o rigor obstinado – mas que, nela, desde já transborda, jorra e até fulgura com muita força vital.

                        Atuaram como curadores Nise e Augusto Rodrigues e, como montador da mostra Josias Júnior. Houve o apoio de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

                        A Rodrigues produziu catálogo, documentando o evento.

132 – EXPOSIÇÃO DE OBRAS PARA ACERVO – COLETIVA

Abertura:                29/NOV/2001 (Quinta-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        20/DEZ/2001 (Quinta-feira as 16:00h.)

                        ACERVO – Etimologicamente significa montão, riqueza.

                        Nas Artes Plásticas representa nossas maneiras de pensar e de sentir, constituindo um conjunto de bens que integram o nosso patrimônio cultural.

                        Nos rituais primitivos revela a linha sintética pela qual se exprime o movimento de um animal ou em abstrações que denuncia a presença do homem, no processo mágico e simbólico gravado nas diversas rochas brasileiras.

                        Após a descoberta, surge sobre forma de paisagem, ou mesmo de retratos executados por pintores viajantes; nos Setecentos, mostra cor, forma e linha, através de uma “câmara escura” a abundância da flora, da fauna e do homem brasileiro do Ciclo do Açucar. Reflete também a poética de experiências daqueles que não fizeram “escola” e mesmo, bem próximos do final do século, vivem num mundo interior mítico, imaginário,

sensitivo, puro, ingênuo. Expressa também o mais importante da nossa religiosidade barroca, do nosso mulato contido tendo que prestar homenagem ao herói português. Transforma-se até em “mercadoria”, herança do Renascimento nos períodos Neoclássico, Romântico e Moderno, tornando-se internacional e virtual na contemporaneidade. Ele é sem dúvida o mais valioso testemunho desse nosso mundo em ruínas que reflete antes de tudo, os valores do homem do nosso planeta.

                        Esta exposição que reúne pintura, desenho, gravura, escultura e design, apresenta obras que merecem integrar um acervo no sentido lato do termo.

ARTISTAS PARTICIPANTES

Abelardo da Hora – (escultura), Alcides Santos – (pintura), Alex Mont’Elberto – (design), Armínio Pascual – (pintura), Ascal – (escultura e pintura), Augusto Reynaldo – (pintura), Augusto Rodrigues – (técnica mista), Badida – (pintura), Balthazar da Câmara – (desenho), Barrica – (pintura), Brennand – (técnica mista), Carybé – (pintura), Corbiniano – (escultura), Delano – (pintura), Elezier Xavier – (aquarela), Fédora – (pintura), Fernando Lúcio – (pintura), Hélio Feijó – (pintura), Ismael Caldas – (pintura), J. De Moura e João Câmara – (talha), Jobson – (escultura), José Cláudio – (pintura), Lagreca – (pintura), Lenira – (pintura), Luciano Pinheiro – (aquarela), Lula Cardoso Ayres – (técnica mista), M. Costa – (escultura), Mário Nunes – (pintura), Marília Rodrigues – (gravura), Miguel dos Santos – (pintura), Montez Magno – (pintura), Murillo La Greca – (pintura), Percy Lau – (pintura), Picasso – (gravura), Queralt Prat – (pintura), Samico – (gravura), Scliar – (pintura), Sérgio Lemos – (pintura) e Wellington Virgolino – (pintura).

2002

133 – ARTISTAS BRASILEIROS: GERAÇÃO 40, 50, 60 – COLETIVA 2002

Abertura:                        02/JAN/2002 (Quarta-Feira as 15:00 às 20:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2002 (Quinta-feira as 16:00h.)

Exposição de artes visuais reunindo artistas da GERAÇÃO 40 a 60, integrantes da SOCIEDADE DE ARTE MODERNA DO RECIFE (SAM), fundada por HÉLIO FEIJÓ e ABELARDO DA HORA (respectivos presidentes da mesma), em 1948. Assim, foi criado no Recife “um amplo movimento que resultasse numa expressão cultural brasileira”; participantes do ATELIER COLETIVO (1952 –1957) que surgiu  como desdobramento da SOCIEDADE DE ARTE MODERNA, fundado também por Abelardo da Hora e um grupo de artistas, cujos integrantes foram influenciados pela experiência mexicana no campo da gravura e da pintura e também pela Escola de Paris e dos Ateliers: DA RIBEIRA e ATELIER +10.

ARTISTAS PARTICIPANTES:
ABELARDO DA HORA, ADÃO PINHEIRO, ANCHISES DE AZEVEDO, CORBINIANO LINS, DELANO, GILVAN SAMICO, GUITA SHARIFKER, HÉLIO FEIJÓ, JOÃO CÂMARA, JOSÉ BARBOSA, JOSÉ TAVARES, MARIA CARMEM, MONTEZ MAGNO, TIAGO AMORIM, VICENTE DO REGO MONTEIRO E WELLINGTON VIRGOLINO.

CURADORIA: AUGUSTO RODRIGUES E NISE DE SOUZA RODRIGUES

134 – A PAISAGEM BRASILEIRA – COLETIVA

Abertura:                        12/MAR/2002 (Terça-Feira as 15:00 às 19:00h.)

Encerramento:        30/MAR/2002 (Sábado as 16:00h.)

                        Pode-se observar que, durante algum tempo, a natureza arremedou as paisagens dos nossos artistas

ARTISTAS PARTICIPANTES

Abelardo Rodrigues, Ana Silvestre, Ascal, Augusto Rodrigues, Baccaro, Barrica, Elezier Xavier, Fernando Lúcio, George Barbosa, Gleide Beiro, Guiga, Guignard, Guita Charifker, José Barbosa, José Cláudio, José de Barros, Lenira, Marcelo Peregrino, Mário Nunes, Matheus, Montez Magno, Murillo La Greca, Pancetti, Paulo Neves, Pigot, Queralt Prat, Rubens Sacramento, Samico, Scliar, Telles Júnior e Tiago Amorim.

135 – I SP ARTE – MOSTRA DE GALERIAS – COLETIVA

Abertura:                20/MAR/2002 (Quarta-Feira as 18:00h.)

Encerramento:        30/MAR/2002 (Sábado as 16:00h.)

RODRIGUES EM SÃO PAULO

O Grupo dos Independentes, organizador dos primeiros Salões de Arte Moderna (1933-1936), a Sociedade de Arte Moderna do Recife (1948), o Atelier Coletivo (1952), as gerações 50, 60 e 80 são marcos da Escola Pernambucana de Artes Visuais, representada pelos artistas Augusto Rodrigues, Brennand, José Cláudio, Corbiniano, Guita Charifker, Celina Lima Verde, Montez Magno, Miguel dos Santos, Maria Carmen, Luciano Pinheiro, Jobson Figueiredo, Alcides Santos, Rinaldo, Thina Cunha, integrando a exposição da RODRIGUES  em São Paulo, na mostra Sparte promovida pela BrasilConnects (cultura e ecologia) que conta ainda com a participação da artista paulista , Hydeko Honma

                        Esta exposição promovida pela BrasilConnects reúne as mais expressivas galerias de arte do país. A RODRIGUES tem como curadora DENISE RODRIGUES MISSAKA (tel. (xxx-11) 5044-9214), sua representante em São Paulo. O evento acontece no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez – OCA, com abertura no dia 20 e encerramento no dia 26 de março.

GALERIAS PARTICIPANTES: Amoa Kanoya Arte Indígena, Arte Aplicada, AGRE Consultoria de Arte, Bistrô Toninho Mariutte, Carybé Galeria de Arte, Casa da Cultura Francesa, Cecília Rodrigues, Coleção Joaquim Paiva, Dan Galeria, Design Tropical, Escritório de Arte Rosa Barbosa, Etel Interiores, Extra Arte Contemporânea, Francisca Botelho, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, Galeria Brasiliana, Galeria Casa da Imagem, Galeria Cassiano Araújo, Galeria Francine, Galeria Gamela, Galeria de Arte Gesto Gráfico, Galeria Jacques Ardies, Galeria Nara Roesler, Heloísa Beldi Art, Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, Léo Bahia Arte Contemporânea, Livraria Siciliano, Manoel Macedo Galeria de Arte, Mônica Filgueiras Galeria de Arte, Noris Espaço de Arte, Nova André Galeria, Prado e Pedrosa Galeria de Arte, Referência Galeria de Arte, Renata Chagas, Rodrigues Galeria de Artes, Sérgio Caribê, Simões de Assis Galeria de Artes, Val Galeria de Arte, Valu Oria Galeria de Arte e Ybakatu Espaço de Arte.

136 – LA GRECA: ARTE HOJE – INDIVIDUAL

Abertura:                        16/ABR/2002 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/ABR/2002 (Terça-Feira as 16:00h.)

Detentora de inúmeros prêmios no Brasil e na Europa, Lourdes La Greca traz ao Recife um acervo de obras válidas de serem apreciadas por todos aqueles que desejem incluir na sua pinacoteca a atual fatura desta magnífica artista inserida na contemporaneidade.

                                        Apesar de haver nascido em Natal/ RN, transferiu-se para Recife com tenra idade, desenvolvendo nesta cidade toda a sua formação escolar. Desenhava desde criança e no principio da década de 60 iniciou seus estudos nas artes plásticas com seu tio e grande pintor Murillo La Greca, que lhe transmitiu o apuro técnico e a disciplina. No ano de 1972, fixou residência no Rio de Janeiro, estudando pintura no Instituto Nacional de Artes (INEART), realizando no período de 1972 1980, curso no Parque Lage, seguindo posteriormente para uma linha contemporânea, 1975, tendo por mestre Luiz Nelson Ganem que desmontou em Lourdes o seu arsenal de formas ligadas à tradição, colocando-a no mundo instigante da pintura de manchas. Entre 19951996, cursou no Atelier de Bernadii, acrescendo seus conhecimentos na arte contemporânea. Em 2002, recebe o título de Comendadora da Accademia Internazionale Greci Marino, Vinzaglio/Itália, pela elevada profissão conseguida no campo artístico.

                                        O jornal Diário de Pernambuco publicou uma excelente reportagem sobre a mostra que contou com o apoio da Liserve, Vinhos Botticelli e Sucos Dafruta.

137 – VERDE QUE TE QUERO VERDE – COLETIVA

Abertura:                        23/MAI/2002 (Quinta-Feira as 19:00h.)

Encerramento:        22/JUN/2002 (Sábado as 16:00h.)

Lorca, em seu trabalho de dramaturgo e poeta, empresta o título a esta exposição.

                        Em tudo que nos rodeia há predominância desta cor que nos leva à natureza como a muitos outros aspectos do cotidiano, cujo visual pictórico transmite traquilidade.

                                                                                                                                                                                                                Augusto Rodrigues

Verde que te quero verde. / Verde vento. Verdes ramas. / O barco vai sobre o mar / e o cavalo na montanha. / Com a sombra pela cintura / ela sonha na varanda, / verde carne, tranças verdes, / com olhos de fria prata. / Verde que te quero verde. / Por sob a lua gitana, / as coisas estão mirando-a / e ela não pode mira-las.

                                                                                                                                                                                                                Frederico Garcia Lorca

33 artistas participantes

Ana Silvestre, Antão, Augusto Rodrigues, Badida, Brennand, Delima, Eliana C. Rodrigues, Eliane Rodrigues, Fernando Lúcio, Gleide Beiro, Guignard, Guita Charifker, Jobson, José Cláudio, La Greca, Lenira, Margot, Maria Carmen, Marília Rodrigues, Mário Nunes, Maurício Arraes, Moacyr Parahyba, Montez Magno, Peregrino, Portugal, Queralt Prat, Renato Valle, Rosa Guerra, Silvio Malinconico, Solange Costa, Thina, Valfrido Mauricéia e Virgínia Colares.

Obs: Em todas as obras predomina a cor verde.

138 – METAMORFOSE: CELINA LIMA VERDE –INDIVIDUAL

Abertura:                        06/AGO/2002 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        20/AGO/2002 (Terça-Feira as 16:00h.)

                                Artista experimentada no que faz, resultado profícuo de quase cinquenta anos de pesquisa nas artes plásticas, Celina manifesta nos seus trabalhos um grafismo fortemente personalizado, de similaridade absolutamente rara. A temática que utiliza, impregnada de um lirismo virtuoso e bucólico, expande-se através de delicadas formas de figuras humanas e elementos da natureza, numa metamorfose etérea que conduz o espectador à interpretação da essência, completando visualmente a imagem captada na retina. Exatamente por esta preciosa bagagem, tomei por decisão realizar uma exposição desta pernambucana de coração, para que, os colecionadores e amantes das boas obras confirmem minhas afirmações.

                                                                                                                                                                                                                                                Augusto Rodrigues

                                Segundo o artista e professor Abelardo da Hora: “A desenhista Celina Lima Verde junta linhas e espaços na procura de delicadas descrições da realidade. O refinamento de sua sensibilidade expressa-se na construção de figuras míticas, na quais os reinos da natureza integram-se no mesmo tempo inicial. Vegetal, mineral e animal são matérias-primas para uma construção básica que é a consideração do tempo e do começo. Essa artista medita sobre a explosão inicial que deu origem aos seres e coisas. E um trabalho sobre a criação primeira. A poética da artista estabelece numa sintaxe composta de ousadas linhas que cortam o espaço e na identificação dos existentes: o pássaro e a pedra, a folha e o homem, o anjo e o homem, todos organismos fundamentalmente idênticos em determinado momento do espaço. E o espaço, para a artista, tem a mesma significação do tempo. E por isso que os seus personagens fundem-se com o espaço e a sua descrição e movimentos são distribuídos sem ordem prioritária. A natureza delicada da expressividade da artista é evidente. Da mesma maneira que a sua facilidade de lidar com a composição e o espaço. O que é menos evidente é o uso que a artista faz, por vezes, dessas qualidades tão raras”. (. . .)

Mostra muito prestigiada contou com o apoio dos Vinhos Botticelli e da Liserve Vigilância e cobertura dos jornais locais. O convite teve a programação visual de Augusto Rodrigues e fotos de Márcia Zoet.

139 – PINTURAS DE MONTEZ MAGNO – INDIVIDUAL

Abertura:                        04/SET/2002 (Quarta-Feira as 19:00h.)

Encerramento:        14/SET/2002 (Sábado as 16:00h.)

                                Montez Magno, o metafísico da forma. Ele não se inspira nas aparências do natural apenas, ele é o pesquisador, ou melhor, o pesquisador do natural, procurando penetrar no seu âmago e achar a quintessência formal do mesmo, mas uma quintessência viva e não esquematizada ou geometrizada. (…) Há muita poesia de solidão e profundidade de metafísica, de força contida e peso material em seus agrupamentos solitários.

                                                                                                                                                                                                                                        Teon Spanudis

                                Montez Magno está perfurando o veio certo, justamente aquele que estabelece a coerência com seu trabalho de pintor. Regra geral os estudiosos da arte popular no Brasil ficam apenas no seu lado figurativo. Montez Magno quer inverter o problema – pesquisar uma sensibilidade construtiva em nível popular e não erudito

                                                                                                                                                                                                                                        .Frederico Morais

A referida mostra recebeu cobertura dos jornais e apoio da Liserve e Vinhos Botticelli. Os convites foram programados e impressos por Augusto Rodrigues.

140 – RELEMBRANDO DEGAS – COLETIVA

Abertura:                        01/OUT/2002 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        14/NOV/2002 (Quinta-Feira as 16:00h.)

                                Acompanhando a evolução global do mundo contemporâneo, promovemos exposições de artes plásticas abrindo a janela para que nossos artistas se integrem na releitura dos mestres que alcançaram grande sucesso. Pernambuco é detentor de uma gama de talentos, artistas que, por muitas vezes nada devem aos grandes mestres. Cada um com seu estilo e características próprias revelam através da pintura, escultura e cerâmica um trabalho que merece ser apreciado por todos aqueles que admiram a obra de DEGAS. Não são cópias de Degas, apenas a inspiração dos nossos artistas nas obras expostas.

Artistas Participantes

Abelardo da Hora, Ana Silvestre, Ana Vaz, Antão, Ascal, Baccaro, Badida, Catarina Bivar, Célia Bivar, Celina Lima Verde, Corbiniano, Delano, Eliana C. Rodrigues, Eliane Rodrigues, Fernando Lúcio, Flávio Gadelha, George Barbosa, Guimarães, Isa Pontual, Jéssica, Jobson, José Barbosa, José Cláudio, José de Moura, La Greca, Lenira, Marcos Medeiros, Margot, Maria Carmen, Mirella Cozzi, Montez Magno, Palhano, Parahyba, Peregrino, Rosa Guerra, Sandra Santos, Solange Costa e Thina.

A referida mostra se revestiu de grande exito. Foram publicadas notas e reportagens nos periódicos locais e contou com o apoio da Liserve Vigilância e dos Vinhos Botticelli. O convite foi programado e impresso por Augusto Rodrigues.

141 – NATAL EM TELA – COLETIVA

Abertura:                        10/DEZ/2002 (Terça-Feira as 14:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/2002 (Terça-Feira as 12:00h.)

                                Mostra reunindo obras de mestres e artistas contemporâneos de grande talento, facultando ao público uma série de opções para montar da melhor forma a sua pinacoteca.

Autores:

Abelardo da Hora, Ana Silvestre, Ana Vaz, Antão, Ascal, Augusto Rodrigues, Baccaro, Badida, Carybé, Célia Bivar, Celina Lima Verde, Corbiniano, Delano, Eliane Rodrigues, Fernando Coelho, Fernando Lopes, Fernando Lúcio, George Barbosa, Guignard, Marianne Peretti, Guimarães, Ionaldo, Isa Pontual, Jéssica, Jobson, José Cláudio, La Greca, Lenira, Luiz Jasmin, Maria Carmen, Maurício Arraes, Mirella Cozzi, Montez Magno, Norberto Nunes, Palhano, Pancetti, Pedro Frederico, Peregrino, Queralt Prat, Reynaldo Fonseca, Scliar, Solange Costa, Thina e Wellington Virgolino.

                        Foi bastante visitada, contando com o inestimável apoio dos Vinhos Botticelli. Convite programado e impresso por Augusto Rodrigues.

2003

142 – RETROSPECTIVA ANO 2000 – COLETIVA

Abertura:                01/JAN/2003 (Quarta-Feira as 14:00h.)

Encerramento:        31/JAN/2003 (Sexta-Feira as 12:00h.)

                                Mostra especial do acervo da Galeria onde foram expostas as obras dos artistas integrados com a mesma. Não houve coquetel de abertura mas, foi servido durante todo o período da exposição o vinho Ruby Cabernet patrocinado pela Vinícola São Francisco.

143 – HOMENAGEM A FERNANDO PESSOA – COLETIVA

 

Abertura:                18/MAR/2003 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        10/ABR/2003 (Quinta-Feira as 16:00h.)

A exposição de Artes Visuais HOMENAGEM A FERNANDO PESSOA, representa o grande encontro de artistas brasileiros e internacionais, no caso do português Norberto Nunes, com FERNANDO PESSOA. Assim são reveladas cumplicidades entre a linguagem estética, sem tentativa de ilustrações, de explicações mesmo e o processo da poética da estética do grande poeta, em diferentes expressões através de reflexões autônomas. Representa também o carinho desses artistas e dos que fazem esta Galeria àquele que conquistou com sua obra poética o mundo inteiro.

FERNANDO ANTÔNIO NOGUEIRA PESSOA nasceu e morreu em Lisboa (1888 – 1935). Em Durban, África do Sul, fez curso primário e secundário com louvor. Em Lisboa, (1905), matriculou-se na Faculdade de Letras e fez curso de Filosofia por um certo período. Colaborador e crítico da ÁGUIA tornou-se líder de um grupo de intelectuais que publicou ORPHEU. Após a diáspora do grupo, Pessoa se dedicou à criação de sua obra poética e crítica publicando uma pequena parte em órgãos como: CENTAURO, PRESENÇA e ATHENA CONTEMPORÂNEA. Em 1934, foi premiado pelo Secretariado Nacional de Informações de Lisboa por sua obra poética MENSAGEM. Morre a 30 de novembro de 1935.

FERNANDO PESSOA, segundo Jorge de Sena foi um “indiciplinador de almas”.

ARTISTAS E POESIAS:

Abelardo da Hora (PE) – “Intervalo” FERNANDO PESSOA  OP., p.130 (ESC)                            

Ascal (CE) –“Autopsicografia” FERNANDO PESSOA OP., p. 164 (ESC)

                –“Mar Portuguez” OP., p. 82 (PINT)

                –“ Prece” OP., p. 83 (PINT)

Celina Lima Verde (CE) –“Liberdade” FERNANDO PESSOA OP., p.188 (PINT)

Fernando Lúcio (PE) – “Fresta” FERNANDO PESSOA  OP., p.177 (PINT)

George Barbosa (PE) –“Tabacaria”ÁLVARO DE CAMPOS OP., p.362 (PINT)

João Câmara (PE) – “Término da noite vermelha” (PINT)

Jobson (Pe)        – “Ode Triunfal” ÁLVARO DE CAMPOS OP., p.306 (ESC)

José Cláudio (PE) – “Poemas inconjuntos (Coqueiral) (PINT)

                            – “Banhistas”    

Montez Magno (PE) – “Nuvens” ÁLVARO DE CAMPOS OP., p.373 (PINT)

                          – “Cai chuva do céu cinzento” (PINT)

                          –“Como Nuvens pelo Céu” (PINT)

                         – “Como Inútil Taça Cheia” (PINT)

                         –“Como Nuvens pelo Céu” (PINT)

Norberto Nunes (PT) – “Lisbon Revisited” ÁLVARO DE CAMPOS OP., p.359 (PINT)                              – “Tabacaria”ÁLVARO DE CAMPOS OP., p.362 (PINT)

                                 – “No Chiado” FERNANDO PESSOA OP., p.189 (PINT)

                             – “Autopsicografia” FERNANDO PESSOA OP., p. 164 (OBJT)

Sérgio Lemos (Pe)          – “Poemas Inconjuntos” ALBERTO CAIEIRO 0P., p.231         (PINT)

Exposição excelentemente prestigiada, inclusive com a presença do Cônsul de Portugal e cobertura da imprensa. Apoio do empresário Zeferino Ferreira Costa, Vinhos Botticelli e Liserve Vigilância. Convite programado e impresso por Augusto Rodrigues. Presença do artista português Norberto Nunes.

144 – SURREALISMO, SONHO E AÇÃO – PALESTRAS

Abertura:                20/MAI/2003 (Terça-Feira as 19:30h.)

Encerramento:        24/MAI/2003 (Sábado as 22:00h.)

Uma série de palestras e sessões comentadas sobre o Surrealismo, no auditório André Malraux da Aliança Francesa, visando uma reflexão crítica sobre Poesia, Artes Visuais, Simbolismo, Teatro, Cinema, Psicanálise e suas relações com o tema. Um intercâmbio entre professores, comentadores e o público.

Ocupando as mesas como palestrantes o escritor e poeta César Leal, o pintor e poeta Montez Magno, a professora Ermelinda Ferreira, o pintor Queralt Prat, o Professor Sebastião Pedrosa, os psiquiatras José Escobar e Tácito Medeiros, os professores Sérgio Nilsen Barza, João Denis e Maria do Carmo Nino, a pesquisadora Laura Buarque, o ator Márcio Carneiro e o crítico de cinema Delmo Montenegro. Como coordenadores das mesas a presença de Geninha Rosa Borges, Fernando Lúcio de Lima Barbosa, Tácito Medeiros e Virgínia Leal.

Este evento lotou o auditório de 120 lugares ao custo de R$50,00 por pessoa, proporcionando o exito desejado à parceria feita com a Aliança Francesa do Recife. Foi emitido um Certificado aos frequentadores do curso.

145 – GAUGUIN – UMA HOMENAGEM AO MESTRE –COLETIVA

Abertura:                08/JUL/2003 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/JUL/2003 (Quinta-Feira as 19:00h.)

Uma homenagem prestada junto com trinta e dois artistas pernambucanos a este ilustre artista francês, revelando cumplicidades entre a linguagem estética, fugindo das ilustrações, num processo de releitura da obra do mestre em diferentes expressões através de reflexões autônomas nas técnicas do desenho, da pintura e da escultura.

Com o apoio do Carrefour, Liserve e Botticelli, participaram desta mostra os seguintes artistas:

146 – TRAÇO E VOLUME – COLETIVA

Abertura:                19/AGO/2003 (Terça-Feira as 17:00h.)

Encerramento:        30/AGO/2003 (Sábado as 16:00h.)

No explicado de Frederico Moraes, “o desenho rompe com todas as hierarquias, situa-se além de qualquer cronologia, revela seu próprio tempo e o tempo do artista […] e também escapa a polêmica estéril entre vanguarda e retaguarda, entre o velho e o novo, navega imperturbável entre ismos e épocas”; o mesmo acontece com a gravura de origem oriental, que se expande na Europa e nas Américas, tendo grandes adeptos no Brasil do erudito ao popular. Arte de grandes coleções de museus públicos e particulares no Brasil e no exterior, de movimentos internacionais e de associações como o Clube da Gravura e a Guaianases, ligando-se a atualidade com a infografia. Quanto à escultura, que segue a tradição dos Primitivos, dos Egípcios, dos Gregos e dos Romanos, se integra à contemporaneidade no Brasil, com Brecheret, Mário Cravo, Abelardo da Hora, Sebastião Pedrosa, entre outros. Assim, realizar essa exposição é mais um encontro com os modos de pensar e de fazer – a cultura de nosso povo de todos os tempos.

Abelardo da Hora – Antão – Ascal – Augusto Rodrigues – Augusto A. Rodrigues – Babinski – Baccaro – Balthazar da Câmara – Bernardo Dimenstein – Burle Marx – Cavani – Celina Lima Verde – Cida – Corbiniano  – Darcilio Lima – Darel – Di Cavalcanti – Elezier Xavier – Eliane Rodrigues – Fernando Coelho – Fernando Lúcio – Flávio Gadelha – Guilherme de Faria – Guita Charifker – Hélio Feijó – Ionaldo – Jobson – José Cláudio – Lívio Abramo – Luciano Pinheiro – M. Costa – M. Grassmann – Maria Carmen – Maria Tomazelli – Marilia Rodrigues – Montez Magno – Newton Cavalcanti – Oscar Niemayer – Picasso – Portinari – Reynaldo – Roberto Lúcio – Rodrigo de Haro – Samico – Tarsila – Vangi, Giuliano – Vicente do Rego Monteiro.

O referido evento contou com o apoio do CARREFOUR, LISERVE VIGILÂNCIA e VINHOS BOTTICELLI.

147 – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS –COLETIVA

Abertura:                09/SET/2003 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/SET/2003 (Terça as 16:00h.)

A exposição de Artes Visuais MESTRES E CONTEMPORÂNEOS representa um grande encontro de artistas brasileiros.  Assim são reveladas cumplicidades entre a linguagem estética em diferentes expressões, através de reflexões autônomas de artistas Contemporâneos de vários movimentos de arte (Grupo dos Independentes, Sociedade de Arte Moderna, Atelier Coletivo, Atelier mais 10, Escolinha de Arte do Recife, Ineart – Parque Lage (RJ)) entre outros movimentos de Arte Contemporânea.  

ARTISTAS PARTICIPANTES/TÉCNICAS

ABELARDO DA HORA (PE) – ALCIDES SANTOS (PE) – ANA SILVESTRE (PE) – AUGUSTO RODRIGUES (PE) – ASCAL (CE) – BADIDA (CE) – BRENNAND (PE) – CELINA LIMA VERDE (CE) –        FERNANDO LÚCIO (PE) – GEORGE BARBOSA (PE) – GUITA CHARIFKER (PE) – JOÃO CÂMARA (PB) – JOBSON (PE) – JOSÉ CLÁUDIO (PE) – MARIA COSTA (PE) – MARIANNE PERETTI (FR) – MONTEZ MAGNO (PE) – NORBERTO NUNES (Portugal) – PEREGRINO (PE) – QUERALT PRAT (Barcelona /ESP) – LA GRECA (RN) – LENIRA (PE) – LUCIANO PINHEIRO (PE) – REYNALDO (PE) – SÉRGIO LEMOS (PE) – SIRON FRANCO (GO).

O referido evento contou com o apoio de LISERVE VIGILÂNCIA e VINHOS BOTTICELLI.

148 – SÉRGIO LEMOS –INDIVIDUAL

Abertura:                11/NOV/2003 (Terça-Feira as 17:00h.)

Encerramento:        30/NOV/2003 (Domingo as 12:00h.)

Artista pernambucano consagrado pela crítica no Brasil e no exterior.

Segundo Walmir Ayala (…) “Sérgio Lemos retrata absurdas e pesadas figuras, seccionando-as com planos que agem criticamente sobre as circunstâncias. São seres prosaicos, embebidos na curtição do instante, agigantados e disformes, extravasando da forma ideal da própria carne, lidando com dinheiro, eloqüentes e trágicas – seres enfim de um mundo agressivo e perigoso. Há em Sérgio Lemos também a tendência ao mural, muito comum na escola pernambucana de pintura. Esta expressão está viva em Vicente do Rego Monteiro, um dos grandes da pintura brasileira, como Brennand. Note-se a carnalidade impositiva dos temas, não por qualquer processo erótico, mas pelo peso das grandes caras em close ou dos corpos balançados e impudicos em sua agitação cotidiana”.(…)

Segundo Montez Magno “Duas linhas ou correntes de realização artística seguem paralelamente os seus cursos históricos, ambas são plenamente válidas e de certo modo se completam. Caminham, talvez para uma síntese, a qual eu chamaria de emoção controlada. De um lado uma corrente artística que dá mais ênfase ao instintivo, ao emocional (lírico ou dramático), ao protesto social e à crítica político-social. Do outro lado uma corrente representada por uma atitude e um pensamento artístico em que a razão, o equilíbrio emocional e a pesquisa estética depurada de sentimentalismos têm um papel preponderante na criação da obra de arte”.(…)

Contou com o apoio cultural da LISERVE VIGILÂNCIA e VINHOS BOTTICELLI.

149 – FLORES E PAISAGENS –COLETIVA

 

Abertura:                09/DEZ/2003 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        19/DEZ/2003 (Sexta-feira as 18:00h.)

Exposição ‘PANORAMICA DE NATAL – FLORES E PAISAGENS’ através da poética de artistas brasileiros de várias escolas e tendências, transcendendo o meio especificamente visual e denunciando esteticamente o sentir no campo abstrato das idéias nos mais diversos estilos (pintura, gravura e escultura) e técnicas da arte.

Dessa forma procuramos partilhar com nossos amigos e clientes a alegria da festa de Natal e do Ano Novo na RODRIGUES GALERIA DE ARTES.

Contou com o apoio cultural da LISERVE VIGILÂNCIA e VINHOS BOTTICELLI.

2004

150 – EXPO 2004 –COLETIVA

Abertura:                06/JAN/2004 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        23/FEV/2004 (Segunda-feira as 18:00h.)

A EXPOSIÇÃO 2004 reúne consagrados artistas brasileirosRessaltamos a importância de trinta obras de arte que revelam cumplicidades com a linguagem estética contemporânea, através de diferentes expressões e de reflexões autônomas nas técnicas de: PINTURA, DESENHO, GRAVURA E ESCULTURA.

EXPOSITORES

01) Abelardo da Hora (PE)        02) Antão (PE)

03) Ascal (PE)                        04) Augusto Rodrigues (PE)

05) Augusto A. Rodrigues (PE)        06) Baccaro (PE)                

07) Celina Lima Verde (PE)        08) Corbiniano (PE)                                                09) Elezier Xavier (PE)                10) Eliane Rodrigues (PE)                                11) Fernando Areias (PE)                12) FernandoLúcio (PE)

13) Gleide Beiro (PE)                14) La Greca (RN)                                                        15) Lenira (PE)                        16) Jobson (PE)                                                        17) M. Costa (PE)                        18) Maria Carmen (PE)

19) Marília Rodrigues (MG)        20) Maurício Arraes (PE)

21) Montez Magno(PE)                22) Queralt Prat (ESP)

23) Reynaldo (PE)                        24) Solange Costa(PE)

Contou com o apoio cultural da LISERVE VIGILÂNCIA e VINHOS BOTTICELLI.

151 – ELEANA ESSINGER / ESCULTURAS –INDIVIDUAL

Abertura:                02/MAR/2004 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        23/MAR/2004 (Terça-feira as 12:00h.)

Eleana Essinger nasceu no Recife de uma família de artistas que emigraram da Europa na década de trinta. Cursou a Escola de Belas Artes do Recife sendo aluna do escultor Bibiano Silva e dos pintores Lula Cardoso Ayres, Fédora do Rego Monteiro Fernandes, Balthasar da Câmara, entre outros. Nesse período recebeu maior influência de Lula Cardoso Ayres.

        Na década de 70 foi para o Rio de Janeiro aperfeiçoar o seu estilo. Participou de alguns “workshops” no Brasil e no exterior, em especial em Florença/ Itália e St Paul de Vence/ França.

        A artista na busca de sua formação fez cursos de pintura, de desenho, de história da arte e diversos outros. Todavia, foi na escultura que se sentiu realizada.

        Escolhendo a escultura como o foco de sua dedicação, a partir de 1995, preocupada em aprimorar a qualidade de seus trabalhos, passou a freqüentar o Atelier Barro Oco. Iniciou-se, nesse local, produzindo peças convencionais em terracota como: cabeças, torsos, bailarinas e outras mais. Logo a seguir partiu para a fase abstrata, apresentando formas que traduzem o intimo de suas emoções. Essa fase está em franca evolução e lhe tem trazido intensa satisfação.

        Em 1998, o grande número de obras produzidas lhe permitiu participar pela primeira vez de uma exposição: a II Brasil Arte da Academia Brasileira de Belas Artes. Nela recebeu o diploma de Menção Honrosa com uma escultura feita em bronze e alumínio. Sua segunda apresentação, em dezembro de 1999, foi no Atelier Barro Oco, na exposição denominada: “A Representação dos 500 anos na Arte Brasileira”, com a peça Miscigenação.

        Dentre suas obras, onde mais se encontra, é na escultura de D. Quixote, com 1,80m de altura, adquirida por um colecionador particular no Recife.

Abelardo da Hora afirmou: “É para nós grande alegria, ver surgir no panorama cultural, figuras talentosas como essa escultora carioca por adoção”.

        “Talvez por morar na bela praia de Ipanema tenha sido suas peças na sua maioria tocadas pela atmosfera sensual daquela bela praia. Tive a honra e o prazer de participar de uma maravilhosa exposição organizada e promovida pelo saudoso Roberto Marinho sob o título de ‘50 Anos de Escultura Brasileira no Espaço Urbano’, promovida pela Rede Globo e Funarte, na praia de Ipanema…”

        “Essa colega escultora, que mora lá traz nas suas obras certas linhas que lembram a fonte do amor daquelas vizinhanças”.

                                                        

Nieda Beurlen escreveu: “O processo criativo de Eleana Essinger é baseado numa relação fenomenológica de integração com o material primal, a argila. Relação esta de ligação indissolúvel, na qual a falta de premeditação a faz depender intelectual e emocionalmente dos gestos e movimentos das formas, no momento em que estas se exteriorizam. O próprio significado desponta no mundo simultaneamente com o objeto”.

“Em alguns trabalhos, predomina uma intenção em expressar relações humanas em tempo narrativo”.

“Em outros, contudo, podemos falar de uma arqueologia uterina: a descoberta do âmago, onde a combinação de planos e vazios remete as questões femininas, como cavidades uterinas e ossos pelvianos”.

“Os eixos centrais, que organiza a obra em torno de um núcleo que surge como decorrência do movimento no fazer ou da construção, funciona como suporte concreto da escultura. Na passagem do meio de expressão de um estágio a outro, da argila para o bronze, o olhar, através da intuição, relaciona o espaço, a matéria e a luz em discurso plástico-formal”.

“Sua poética se situa na junção entre repouso e movimento, entre o tempo capturado e a passagem do tempo”.

“Eleana absteu-se em participar de coletivas para lançar seu trabalho numa individual, tendo, no entanto peças em várias coleções particulares”.

Contou com o apoio cultural da MEGAÓ, OXINOR e LISERVE

 

152 – SURREALISMO Sonho e Ação –COLETIVA

Abertura:                11/MAI/2004 (Terça-Feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/JUN/2004 (Quarta-feira as 12:00h.)

        Por ser o Surrealismo tão abrangente e ter colocado em questão a matéria, a linguagem e a significação da arte, criou assim um novo modelo para uma sociedade contemporânea que surgia e que exerceria influência até nos dias atuais, daí essa oportuna reflexão.

        “Surrealismo, n. m. Automatismo psíquico puro pelo qual se propõe exprimir, seja verbalmente, seja por escrito, seja de toda outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, com ausência de todo controle exercido pela razão, fora de toda preocupação estética ou moral”.

                                                                                                                                                                        André Breton

ABELARDO DA HORA (PE)ALCIDES SANTOS (PE)ÁLVARO CALDAS (PE) ANA CAVALCANTI (PE)ANA SILVESTRE (PE) ANTÃO (PE) ASCAL (CE) BACCARO (PE) BADIDA (CE) BERNARDO (PE) CELINA LIMA VERDE (CE) ELEANA ESSINGER (PE) ELIANE RODRIGUES        (PE) ESCOBAR (PE) EZILDA GOIANA (PE) FERNANDO AREIAS (PE)FERNANDO LÚCIO (PE) FLÁVIO GADELHA (PE) GEORGE BARBOSA (PE) GLEIDE BEIRÓ (PE) GUIMARÃES (PE) ISA PONTUAL (PE) JÉSSICA (PE) JOBSON (PE) JOSÉ CLÁUDIO (PE)JOSÉ DE MOURA (PE) JOSÉ PATRICIO LAGRECA (RN) LENIRA (PE) LUCIANO PINHEIRO (PE) MARGOT MONTEIRO (PE) MARIA CARMEM (PE) MARIANNE PERETTI (FR) MIRELLA COZZI (PE) MONTEZ MAGNO (PE) MAURÍCIO ARRAES (PE) PEREGRINO (PE)PLÍNIO PALHANO (PE)QUERALT PRAT (ESP) RENATO VALLE (PE) ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) ROSA GUERRA (PE)SÉRGIO LEMOS (PE)SOLANGE COSTA (PE)THINA (PE)

Convidados Especiais: VICENTE KUTKA (SP) e VIRGÍNIA COLARES (PE)

Contou com o apoio cultural da ALLIANCE FRANÇAISE, PURIFICADOR EUROPA, LISERVE VIGILÂNCIA e VINHOS BOTTICELLI.

153 – 1º GRANDE LEILÃO DE ARTES OAF –LEILÃO

Abertura:                01/AGO/2004 (Domingo de 10 as 20:00h.)

Encerramento:        04/AGO/2004 (Quarta-feira as 24:00h.)

A OAF através deste evento leva à sociedade pernambucana 68 obras de artistas brasileiros, onde são reveladas cumplicidades entre a linguagem estética em diferentes expressões.

Um leilão que propiciará aos colecionadores e admiradores das Artes Plásticas a oportunidade de adquirir pela melhor oferta trabalhos de novos talentos e afamados artistas.

Acontecimento marcante para ajuda a OAF – Organização de Auxilio Fraterno, prestadora de assistência social às crianças e adolescentes em situação de risco.

LEILÃO

Quarta-Feira: 04 de Agosto de 2004 às 18h. – Coquetel de Abertura. – 19h. – Início do Leilão

EXPOSIÇÃO

Dias 01, 02 e 03 de Agosto (Domingo a Terça-Feira) no horário comercial.

CURADORIA

Nise e Augusto Rodrigues (Rodrigues Galeria de Artes).

LEILOEIROS (Prepostos)

Reinaldo Oliveira e Geninha da Rosa Borges.

LOCAL

Paço Alfândega, no Salão do Térreo. – Rua da Moeda, 137 – Bairro do Recife – Tels.: (81) 3419-7601

DURANTE O LEILÃO

Ambiente climatizado. Estacionamento com 1000 vagas.

REGULAMENTO: CONDIÇÕES DE VENDA

A participação no leilão implica no entendimento e na aceitação das presentes Condições de Venda:

1ª        O Leilão será apregoado em três parcelas de igual valor e a quitação com os três cheques, sendo o primeiro à vista e os dois restantes com o mesmo dia para os meses subseqüentes, o que deverá acontecer no término do Leilão.

2ª        As obras deste leilão são propriedade de diversos comitentes, e foram selecionadas pelos Curadores, após exame quanto à qualidade e estado de conservação.

3ª        As peças serão vendidas no estado em que se encontram e as medidas fornecidas por aproximação. Solicita-se, portanto que os lotes sejam bem examinados, durante os dias de exposição, pois não serão aceitas desistências ou troca de lotes após o arremate, por quaisquer motivos.

4ª                        A genuidade e autenticidade das peças são garantidas pelos proprietários das mesmas.

5ª                        As peças deverão ser retiradas após o termino do Leilão, por conta e risco dos arrematantes.

6ª        O Leiloeiro reserva-se o direito de defender seus comitentes, como também, a seu critério, reunir, retirar ou incluir lotes.

7ª        Os interessados em dar lances, deverão fazê-lo durante a exposição ou ligar até às 12h do dia do leilão – 04 de Agosto de 2004 pelo telefone (81) 3088-5576 ou 3241-3358, fornecendo os números dos lotes nos quais tem interesse. Somente desta forma poderemos organizar a chamada na hora do pregão,

8ª                        Quaisquer dúvidas deverão ser esclarecidas pelo coordenador do Leilão antes do início do pregão.

9ª                        O Cadastro para participação neste leilão, implica na aceitação presumida das condições gerais aqui citadas.

OBRAS SELECIONADAS

01 –         ZAIRA CALDAS (RN), 1927. Artista natalense atuante há mais de quarenta anos, passou por várias técnicas, dominando cerâmica, pintura, alto relevo, gravação em metal, vitrais e escultura. Existem várias críticas a respeito do seu trabalho, inclusive do respeitado Quirino Campofiorito. Zaira é detentora de inúmeras premiações.

02 –         PERICLES PAIVA (PE), 1946. Francisco Brennand, em 1976, ilustrou um convite do autor, com o seguinte texto: “A arquitetura, não só deste quadro, como de todos os outros é tratada a maneira cubista, lembrando as experiências cubistas de Braque e Picasso. (…) Contudo o cubismo de Péricles não é analítico é antes de tudo vivificado por um forte acerto expressionista. Esta aparente rigidez geométrica longe de esconder, confirma suas intenções literárias”.

03 –         LA GRECA (RN), 1929. Detentora de inúmeros prêmios nacionais e internacionais. Sobre o seu trabalho Lourdes La Greca diz que “Gauguin é mesmo uma influência”. Mas, o Gauguin da fase moderna. Os críticos dizem que eu deformo mais que ele, o que é real. Quando lanço a mancha, ela cresce e avoluma, tornando-se a minha pintura.

04 –         ISA PONTUAL (PE), 1942. João Câmara escreveu em 1989: “Por temperamento, Isa Pontual conduz seu trabalho em elaborados passos de beleza, de ritmos elegantes, de construção nostálgica de espaços e corpos silenciosos. Não se deve exigir da artista que contrarie estes gestos, sob pena de que suas figuras despertem para um mundo que lhes seria hostil”.

05 –         LENIRA REGUEIRA (PE), 1917. Realizou viagens de estudo por diversos países da América Latina, além da Europa, notadamente França, Itália, Espanha e Portugal. Na Europa Lenira voltou várias vezes à Espanha, onde freqüentou classes de Desenho e Pintura no Real Círculo Artístico de Barcelona. Foi também membro da Comissão de Diretoria do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, do Centro de Artes e Comunicação da UFPE.

06 –         BALTHASAR DA CÂMARA (PE), 1890-1984. Existe hoje uma forte demanda dos colecionadores pela sua obra. Em 1925 foi professor de pintura da Escola de Belas Artes do Recife. Trabalhos de sua autoria fazem parte da pinacoteca dos Estados do Pará, Amazonas e Pernambuco. De sua autoria existem painéis sacros nas Igrejas da Madre de Deus, Matriz de Boa Vista, Basílica do Carmo e Seminário de Olinda.

07 / 25 –         GEORGE BARBOSA (PE), 1956. Admirador incondicional de grandes mestres da pintura universal reproduz em suas telas imagens que cativam o público, através de composições de cromatismo bem equilibrado que identificam de logo a sua fatura.

08 –         GUITA CHARIFKER (PE), 1936. Pintora, Desenhista e Gravadora. Seus trabalhos foram expostos em grandes Salões e Museus no Brasil e no exterior, obtendo importantes premiações. Em 2001 Carla Valença editou o livro “Viva a Vida!” – onde magnificamente podemos apreciar as aquarelas, desenhos e pinturas desta grande artista, com texto do destacado crítico Olívio Tavares de Araújo.

09 –         FLÁVIO GADÊLHA (PE), 1957. Pintor, Desenhista, Gravador e Restaurador. Detentor de treze prêmios, a crítica especializada vem apontando o seu trabalho como um dos mais representativos dessa nova geração de artistas pernambucanos.

10 / 11 –         JOBSON FIGUEIREDO (PE), 1948. Suas esculturas de pequeno e grande porte fazem hoje parte de acervos em várias partes do mundo. No final da década de 80 funda a “Pública Forma – Espaço Cultural”, executando fundição de bronze, cera perdida, trabalhos em resina de poliéster, granito e mármore, além de restaurações..

12 –         ALCIDES SANTOS (PE), 1945. É considerado um dos grandes artistas Naif do nosso país. Sua temática é religiosa e fantástica, sempre enfatizando a flora e a fauna do Nordeste. Críticos como Olívio Tavares de Araújo, Joaquim Cardozo, Roberto Pontual e tantos outros, muito disseram sobre o seu trabalho.

13 –         ABELARDO DA HORA (PE), 1924. Como desenhista e escultor foi mestre de grandes mestres do momento, transferindo aos seus discentes o segredo do sucesso. A Enciclopédia Barsa o inclui entre seis destacados escultores brasileiros. Suas obras são adquiridas por Instituições de várias partes do mundo. Foi editado um livro a seu respeito.

14 –         CELINA LIMA VERDE (CE), 1940. Apesar de ter nascido no Ceará, com a idade de dois anos veio para o Recife, onde ficou radicada. Em 1964 mudou-se para São Paulo onde reside e trabalha. “Suas criações não têm o acabamento de uma obra estática: adquirem uma dimensão maior – a do serenamente inacabado”.

15 –         ANTÃO (PB), 1966. Paraibano radicado em Pernambuco obteve seus conhecimentos artísticos com o escultor Jobson Figueiredo. Hoje seus trabalhos em resina, bronze, alumínio e pedra, fazem parte de diversos acervos.

16 / 17 –         ASCAL (CE), 1943. Pintor, Gravador e Escultor que há mais de 40 anos participa de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras fazem parte de importantes acervos de Instituições do seu Estado e de colecionadores na França, Alemanha, Japão, Estados Unidos, Portugal e Espanha.

18 –         MARGOT MONTEIRO (PE), 1953. O trabalho deste lote foi executado em parceria com Flávio Gadelha. Sua pintura é moderna e bem elaborada, cheia de movimento e excelente cromatismo. Há hoje uma demanda sobre seus trabalhos que agradam aos admiradores das artes plásticas.

19 –         MAURÍCIO ARRAES (PE), 1956. Pernambucano do Recife Maurício hoje vive e trabalha no Rio de Janeiro. Realizou trabalhos gráficos e cenários de importantes peças em teatros do Rio e São Paulo. Sua pintura e desenho refletem cenas do cotidiano urbano, num tracejado (ou pincelada) rápido, utilizando com propriedade o coberto e o descoberto.

20 –         ANA CAVALCANTI (PE), 1970. Artista talentosa da mais recente geração. Seus trabalhos refletem forte vibração pela boa utilização cromática e explicita a contemporaneidade de uma boa obra.

21 –         SOLANGE COSTA (PE), 1941. Pernambucana de Petrolina. O aprimoramento de sua técnica na pintura foi absorvida de Zizo Ribeiro e no Atelier de François Oberfalser. Além da sua exposição marcante em 1991 na Rodrigues Galeria de Artes, participou posteriormente de importantes mostras na Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Foi autora do rótulo do vinho Dornfelder, da Vinícola Wendel, na Alemanha.

22 –         ELIANE RODRIGUES (PE), 1941. Sempre viveu envolvida numa família de artistas e exatamente por isso que não para de realizar desenhos, pinturas, gravuras, cenários e tapeçarias. A temática de suas obras se volta para as coisas do cotidiano e de sua vivência, como transportasse de sua mente os momentos que lhe foram mais representativos.

23 –         ÁLVARO CALDAS (PE), 1963. É mais um artista de talento da nova geração. Entre 1990 e 1993 pinta com outros artistas paisagem ao ar livre, recebendo orientação de José Cláudio que não lhe poupa elogios. A obra deste lote é uma das mais recentes e está inserida, na série “marinhas”.

24 –         JOÃO MAURÍCIO (RJ), 1950. Desenhista e pintor. Teve por mestres Manoel Arruda, Guita Charifker, Tavares e Franmarques. Inúmeros desenhos de sua autoria foram publicados em revistas e jornais brasileiros. A sua obra é figurativa.

25 –         GEORGE BARBOSA (PE), 1956. Vide Lote 07.

26 –         IONALDO (PE), 1933-2001. Em 1952 participa do Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna do Recife. Em 1959 Fixa residência em são Paulo. “Seu desenho é elegante, preciso, precisão esta que se revela  também no uso das cores, contidas em formas bem delineadas, às vezes numa textura de sutis transparências, resultando numa simetria de brilhante efeito visual”. É uma obra de interesse aos colecionadores.

27 –         SCLIAR, CARLOS (RS), 1920-2001. Pintor, Desenhista e Gravador que se radicou no Rio de Janeiro. A temática de suas obras é dominada por naturezas-mortas. O seu conceito como artista ultrapassa fronteiras e a sua obra faz-se presente nas melhores pinacotecas.

28 –         BRUNO LYRA (PE). Bruno Santiago de Menezes Lyra é um jovem artista de 25 anos que tenazmente busca firmar-se no meio artístico, aprimorando cada vez mais a sua pintura.

29 –         SILVIA PANTANO (PE), 1947. A temática da sua pintura predomina sempre a paisagem, ressaltando a beleza dos coqueiros, de suas palhas e dos seus frutos. Detentora de inúmeros prêmios, inclusive de Menção Honrosa do “Canadá Best Art Show”, em Ontário, no corrente ano. Esta obra reflete detalhes interessantes de uma palmeira.

30 –         MARIA HORTAS (PORT). Aos 10 anos de idade passou a morar no Recife. Além de escritora, suas pinturas retratam coisas do cotidiano. Freqüenta o Atelier de José de Moura há mais de cinco anos. Foi coordenadora das Galerias de Arte BeloBelo, no Recife e em Braga (Portugal). Teve trabalho selecionado para a mostra “Olinda Arte em Toda Parte”.

31 –         JÉSSICA (PE), 1957. A tenacidade e o talento fazem parte de Jéssica Martins, cuja trajetória artística manifesta-se numa linha sempre ascendente. A sutileza de sua pintura apresentada neste lote, revela a sua coragem em mostrar a belíssima natureza-morta em preto e branco, através de pinceladas bastante expressivas.

32 –         MIRELLA COZZI (PE), 1962. Na sua pintura encontramos sempre a figura de uma mulher gorda. Julgávamos que essa obesidade viesse por inspiração das imagens pictóricas de Fernando Bottero. Entretanto, todos os seus personagens revelam a figura da sua avó a quem muito admira e cuja imagem se repete em suas agradáveis pinturas.

33 –         ELEANA ESSINGER (PE), 1937. Cursou a Escola de Belas Artes do Recife sendo aluna de Bibiano Silva, e de outros grandes mestres. Na década de 70 fixou residência no Rio de Janeiro. Participou de “workshops” no Brasil e em Florença (Itália) e St. Paul de Vence (França). Suas peças de bronze são endossadas por grandes críticos.

34 –         RICCA (PE). Ricarda Andrada Pessoa de Figueiredo iniciou-se na pintura em 1994, recebendo orientação de Belmiro MenelauGeorge Barbosa e José de Moura. É uma artista da nova geração que se posiciona com maturidade e talento. Detentora de três prêmios. Sua obra deste lote evoca o Recife de alguns anos atrás numa cédula de conto de réis.

35 –         REYNALDO FONSECA (PE), 1925. Um dos artistas mais fascinantes da pintura brasileira. Pinta parcimoniosamente figuras que de maneira geral evocam imagens da escola Flamenga. A Obra apresentada é uma peça que foge ao usual de sua temática, tornando-se, pois uma jóia rara, especial para colecionadores.

36 –         NESTOR SILVA (PE), 1911-1937. Um grande pintor, desenhista, caricaturista e ilustrador. “Não será exagero relembrar aspectos da contribuição artística que nos legou Nestor Silva, que, se não foi grande nem incomum, pelas medidas da época, deixou, contudo em cada um dos seus trabalhos, a marca evidente do talento”. A obra aqui apresentada reflete a imagem de barcos pesqueiros no litoral nordestino.

37 –         GUIMARÃES (PE) e J. DE MORA (PE), 1960 e 1944. Em parceria executaram esta tela com inspiração na escola picassiana. José de Moura em 1982 viaja para Europa, estudando em Barcelona, Espanha. Em 1988 foi convidado pelo Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco para assumir a coordenação dos Cursos de Desenho e Pintura. Seus trabalhos além de expostos em várias capitais brasileiras e no exterior, recebem críticas elogiosas de João Câmara, Aracy Amaral, Frederico Morais, Marcos Vinícios Vilaça e Ariano Suassuna. // Fernando Guimarães além de pintor e professor é um excelente restaurador. Recebeu dois prêmios em 1990 e 1993 do Concurso Listel. Realizou em importantes Instituições várias palestras sobre Arte. No ano de 2000 assume a cadeira de professor do Departamento de Teoria e Arte da Universidade Federal de Pernambuco.

38 – TANIA LEMOS (RJ). Pintura romântica de uma artista da mais nova geração, que indubitavelmente merece ser arrematada.

39 – NEUZA-ESTER (PE). Neuza Ester Cordeiro Emery Lopes também faz parte da nova geração de artistas que recebem orientação de José de Moura e Fernando Guimarães. O seu trabalho espelha a graciosidade suave de uma mulher, sensual e delicada, com o toque vermelho de uma rosa.

40 / 41 – MARINA MESQUITA (BA). Integra-se aos artistas de talento que não se interessam em participar do mercado. Suas duas obras merecem ser arrematadas pela beleza das  paisagens marinhas próprias do nosso Nordeste.

42 –         JESSÉ (PE), 1941. Expositor desde 1969, Jessé Santos tem vários painéis no Recife, Rio de Janeiro e vários países. Sua pintura é expressiva e de linhas marcantes, sempre inspiradas nas mulatas brasileiras.

43 –         TEREZA COSTA REGO (PE), 1934. Tereza é uma profissional que sabe conduzir sua trajetória como artista. Cursou a Escola de Belas Artes do Recife tendo como professores Lula Cardoso Ayres, Vicente do Rego Monteiro, Murillo La Greca e Mário Nunes. Raul Córdula, Mário Schemberg, Radha Abramo, Reynaldo Fonseca, João Câmara, entre tantos outros, fazem-lhe as melhores referências. Esta obra do lote, por tratar-se de mais antiga, interessará sem dúvida aos colecionadores.

44 –         GLEIDE BEIRÓ (PE), 1948. Uma das mais talentosas artistas da geração 80Pesquisadora incansável da arte africana e indígena realizou exposições no Brasil e no exterior (Inglaterra). Sua primeira individual foi em 1988 na Rodrigues Galeria de Artes, com pleno sucesso. Seus trabalhos exprimem uma individualidade na composição simbólica, preconizando um caminho para incluir-se entre os mais destacados artistas brasileiros.

45 / 46 –         PAULO ROBERTO (PE), 1943. É arquiteto, especialista em planejamento urbano. Resolveu encarar o desafio de transformar a pintura, sua paixão, em atividade profissional. Sua técnica alia a simplicidade dos materiais à liberdade do engenho humano: em lugar de pincéis, lâminas vão abrindo caminho na base de tinta molhada, construindo imagens rápidas e singulares. Radha Abramo e Marcus de Lontra Costa ilustraram o catálogo da exposição Poética da Forma, realizada no MAC de Pernambuco com extraordinário sucesso.

47 –         BACCARO (PE), 1930. Italiano de Roccamandolfi, em 1957 radicou-se no Brasil fundando em São Paulo as Galerias de Arte “Selearte” e “Art Art”, além da Casa dos Leilões. Em 1968 a convite de Pietro Maria Bardi expõe no MASP- Museu de Arte de São Paulo.  Em 1970 fixa residência em Olinda e continua sempre ligado as Artes e aos Artistas. Sua obra documenta a praia de Pau Amarelo e tratando-se de uma paisagem rara, vale a pena ser arrematada.

48 –         PALHANO, PLÍNIO (PE) 1954. Artista profissional responsável no que faz, considera-se um autodidata, por entender que nunca seguiu cânones, mas a sua própria vivência com a arte e a intuição no campo experimental. Seus trabalhos são contemporâneos e de excelente qualidade. Recebeu críticas de alto nível de Frederico Morais, Francisco Brennand, Radha Abramo, Ângelo Monteiro, entre tantos outros. …e se Miro estivesse presente arremataria esta obra em sua homenagem.

49 –         MONTEZ MAGNO (PE), 1934. Artista contemporâneo construtivista. Participante da geração 60, com exposições no Brasil e no exterior. Suas obras fazem parte do acervo de grandes instituições no Brasil (MAC-USP, MAM e MASP) e no exterior em coleções particulares..

50 –         SUZANA AZEVEDO (PE). Artista contemporânea. Uma monotipia superposta a um papel fotográfico que, de acordo com a incidência de luz, modifica sua tonalidade. Trata-se de obra conceitual.

51 –         CATARINA BIVAR (PE), 1944. Estudou pintura e desenho com José Cláudio, recebendo também  aulas de criatividade de Flávio Gadelha. Foi aluna de Ana Vaz e Marisa Varela e teve aulas de estamparia com Sueli Araújo. Participou do Curso Livre da Escola de Artes da UFPE, tudo isso representa a formação dessa talentosa artista empresária, com exposições realizadas no Brasil e no exterior.

52 –         ROSA GUERRA (PE), 1948. Há catorze anos integrada nas artes plásticas Rosa é uma participante ativa do ofício. As temáticas de suas obras voltam-se sempre para a flora da natureza, em cores vibrantes e até fovistas.. Uma obra de Rosa vale a pena ser colocada numa pinacoteca.

53 –         PEREGRINO, MARCELO (RJ), 1964. A convivência com o pai Gilvan Samico e grandes artistas, influenciou sua obra interessante e inteligente: gravuras e pinturas  com temática voltada especialmente para as paisagens de Olinda. Esta é uma obra especial feita em homenagem ao grande mestre René Magritte.

54 –         QUERALT PRAT (ESP), 1921. Diplomado pela Escola Superior de Belas Artes de Barcelona, freqüentou durante muitos anos os ateliers do Circulo Artístico. Em 1963 foi contratado pela UFPE para lecionar pintura de modelo vivo e composição de pintura e posteriormente desenho industrial e comunicação visual. Regina Souza Lima e Geraldo Uchoa são autores do livro “Queralt – 30 Anos de Ensino e Pintura”, lançado em 1994 na Rodrigues Galeria de Artes. Pietro Maria Bardi , diretor do MASP afirmou que “Queralt é um surrealista moderado, mas de uma verve pontilhada de idéias e de imaginação”. Bem vale incorporar a obra deste grande mestre na sua pinacoteca.

55 –         WELLINGTON VIRGOLINO (PE), 1929-1988. É uma pintura de cores fortes e chapada, alegre e descontraída, da qual se acha ausente o drama e o sofrimento, e que finca raízes profundas na mais pura fonte popular. Teve seis quadros escolhidos para ilustrar os bilhetes das principais extrações da Loteria Federal. Em 1975 a Guariba Editora de Arte publica o álbum “Wellington Virgolino e o Pavão Misterioso”. Em 1982 recebe a comenda de Ordem do Mérito de Guararapes. Jacob Klintowitz, Walter Zanini, Gilberto Freyre e João Câmara fizeram referências lisonjeiras a seu respeito.

56 –         SÉRGIO LEMOS (PE), 1950. Artista pernambucano de grande talento, reconhecido no Brasil e no exterior. Formado pela Escola Superior de Artes da UFPE. O processo autoral de Sérgio Lemos percorreu o expressionismo, o abstracionismo em busca de uma plasticidade sem identificação de imagens nem sublimações paisagísticas. É uma arte contemporânea reconhecida no Brasil e na Europa, que honra Pernambuco.

57 –         MÁRIO NUNES (PE), 1889-1982. Pintor, professor e fundador da Escola de Belas Artes do Recife. Participou de inúmeras exposições em várias capitais brasileiras, sendo suas obras disputadas por colecionadores e admiradores de suas paisagens. Obras de sua autoria fazem parte do acervo da pinacoteca do Estado de Pernambuco. A obra deste lote – Solar de Megahype – é um registro iconográfico pernambucano.

58 –         BADIDA (CE), 1939. Cearense de Fortaleza, em 1975 conclui os estudos na Escola de Belas Artes de Pernambuco. Revela na sua obra uma criatividade e uma plasticidade que denuncia uma rica iconografia integrada a uma tendência notadamente surrealista. Amante também da literatura

59 –         BERNARDO (PE), 1937. Desenhista, pintor, gravador e arquiteto. Wellington Virgolino afirmou que Bernando Dimenstein “nas suas pinturas, nos seus desenhos nas suas misteriosas caixas e nas corajosas naturezas-mortas, representam veementes e conscientes auto-retratos. Bernardo fala dele mesmo, sem narcisismo. Criador de um estilo personalíssimo, conquistou o privilégio de ser reconhecido e admirado, através de um trabalho descontraído e sem falsos apelos vanguardistas”.

60 –         LUCIANO PINHEIRO (PE), 1946. Desenhista, gravador, pintor e arquiteto. Detentor de inúmeras premiações inclusive o PRÊMIO DE VIAGEM AO EXTERIOR, é também selecionado pela Fundação Vitae de São Paulo que lhe concedeu uma Bolsa. Luciano é um colorista por excelência. Explora o gesto expressivo criando atmosferas de sonho em formas distorcidas, configurando liricamente “formas-símbolos” na estruturação de suas paisagens.

61 –         MARIA YÊDA (PB), 1933. Ninguém melhor que Tereza Costa Rego para afirmar Yêda “pulou etapas corajosamente, deixando longe a busca acadêmica dos seus quadros anteriores. Buscou matérias, mergulhou na pesquisa das tintas, das texturas, misturando confusamente suportes diferentes com areia, fibras e massas que entre seus dedos procuram segredos e verdades desconhecidas”.

62 –         MARISA (PE), 1939.  Pintora da década de 60, hoje, dirige o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, sediado em Olinda. Marcos Cordeiro registrou: “(…) sua principal temática é o mundo da infância, de onde ela extrai toda a poesia. Marisa une suas crianças de mãos dadas em brinquedos e cirandas com anjos, arcanjos e querubins, numa fascinante e poética formação de símbolos que traça o elo de ligação entre a breve existência terrena do homem com a eterna continuação celestial”.

63 –         MARIA CARMEN (PE) 1935. Pintora, desenhista e escultora. Sua trajetória artística brilhante e ascendente lhe mantém entre os grandes artistas perbambucanos. Ela própria considera seus trabalhos como naturalistas. O crítico Roberto Pontual afirmou que “no desenho, a agilidade e a minúcia tornaram-se desde logo marcas características, amparadas numa tendência de conduzir ao fantástico”. A Fundação Joaquim Nabuco produziu um vídeo sobre a artista com o título A Lucidez da Loucura. 

64 –         ANA SILVESTRE (PE), 1942. Jomard Muniz de Britto disse que “as flores nas pinturas de Ana são selvagens na singeleza do despojamento da artista. São flores de flores de outros pássaros narcisamente silvestres, alados, abissais e vertiginosos. Pelos vestígios da caosmose… produção de novas subjetividades”.

65 –         THINA (PE), 1953. Em 1974 fez o Curso Livre de Cerâmica e Escultura em Louisiana-EUA. Em 1989, inicia sua participação em exposições. Segundo Raul Córdoba, “ela cria a sua arte com a expressão exata da matéria que utiliza. Sua obra recente, quase acromática, flutua entre brancos, cinzas, negros e aluminados. Por isso uma aura de sobriedade, dentro da exuberância formal, assimétrica e barroca, envolve os seus novos objetos”. Na peça do lote, Thina elaborou a sua obra em homenagem a Giacometti.

66 –         JULIETA PONTES (PE). Artista contemporânea, cuja biografia é extensa, apesar de ter se iniciado nas artes plásticas há um pouco mais de uma década. Para Tereza Costa Rego, Julieta “se insere numa geração de artistas jovens cuja característica principal  é a coragem e a humildade de pesquisar. Seu trabalho é rico nas texturas e nas cores, principalmente, nos tons terrosos e avermelhados, e a composição é simples e harmoniosa”.

67 –         ANETE CUNHA (PE), 1928. Pintora e desenhista. Teve por mestres Pierre Chalita, Ana Vaz, Alexandre Filho e Wandeckson Wanderley. Seu trabalho é o resultado de pesquisas que envolvem superfícies superpostas numa composição geométrica manifestando uma explosiva utilização cromática. É uma obra que vale a pena ser arrematada.

68 –         JOSÉ CLÁUDIO (PE), 1932. Jacob Klintowitz situa-o entre os principais artistas brasileiros da atualidade. Detentor de importantes prêmios inclusive o de aquisição na IV Bienal Internacional de São Paulo. Na Europa, onde permaneceu por um ano por conta da Fundação Rotelini, da Itália, freqüentou cursos na Academia de Belas Artes de Roma. Participou da exposição Image du Brésil, no Manhattan Center de Bruxelas, com a escultura “O Pássaro”. Teve muitas obras adquiridas pelo Governo de São Paulo e colocadas no Salão de Recepções do Palácio dos Bandeirantes. Em 1978 lança um livro de sua autoria com o título “Memória do Atelier Coletivo”. Tem editado pelo Governo do Estado de Pernambuco o seu livro “Artistas de Pernambuco”, e em 1984 “Tratos da Arte de Pernambuco”.

Este evento contou com o apoio cultural de: Construtora Queiroz Galvão S/A. / ASA / Vinícola São Francisco / Liserve Vigilância / MAC-PE / Edições Bagaço / Arcádia Recepções / Shopping Paço Alfândega / Papier.

Promovido como um leilão beneficiente para colaborar com a Organização de Auxilio Fraterno – OAF.

154 – FIGURAS E ABSTRAÇÕES –COLETIVA

(CANCELADA)

155 – MANET &  MONET – COLETIVA

Abertura:                05/OUT/2004 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/OUT/2004 (Sábado as 18:00h.)

Trinta e oito artistas prestam nesta exposição uma homenagem aos dois grandes mestres franceses, numa releitura de suas mais destacadas obras.

Dedicamos esta mostra ao casal Thelma e Paulo Maciel.

Por que MANET & MONET e a relação com Paulo e Thelma Maciel?

Trata-se de um casal peculiar: amam e cultivam Arte e História, ambos são voltados para o social além de viverem e desfrutarem de uma das mais belas casas do Recife no bucólico bairro de Apipucos – Apipucos, do saudoso Gilberto Freyre que se dizia enamorado da aprazível e bela mansão dos Maciel. Entretanto, qual seria a relação de MANET, MONET, PAULO, THELMA e a Galeria Rodrigues? Paulo Maciel já conhecia um dos mais importantes artistas brasileiros – Augusto Rodrigues, antes mesmo de nós nos conhecermos. Ambos, se aperfeiçoaram em Paris nos anos 50 e moravam no mesmo prédio onde ficavam alojados estudantes brasileiros – Paulo e Telmo Maciel (seu irmão), se aprimorando em Economia e Estatística respectivamente e Augusto em Artes, este, após ter ganho o Prêmio de Viagem à Europa, como o maior desenhista brasileiro do Salão Nacional de Arte Moderna (RJ) no ano de 1953. Depois, as exposições da Galeria Rodrigues que sempre demonstraram um carinho especial pela França, com suas releituras de artistas franceses. Mas, o mais importante de tudo isso, é que o Dr. Paulo Maciel, sempre foi um apaixonado pela dupla MANET/MONET e já havia até escrito alguns relatos  sobre esses dois célebres artistas.

Agora, que acabam de comemorar 53 anos de casados de um casamento de amor e cumplicidades, resolvemos retribuir aos amigos, os sábios conselhos, as conversas de fim de tarde, a consideração e a amizade homenageando o casal e a casa dos sonhos com seu jardim encantado, que tudo tem a ver com a cultura francesa do início do século XX  que romanticamente sempre chega a todos nós , pernambucanos do Recife…

                                                                                                                                                        Nise de Souza Rodrigues

A palavra impressionista, apesar da repugnância manifestada por Renoir por dar a impressão de uma nova escola artística, apesar da hostilidade de Degas em admitir a aplicação deste termo a sua arte, apesar da obstinação de Zola de chamar os pintores impressionistas de naturalistas, essa palavra veio para ficar.

No esforço de achar uma expressão mais fiel a primeira impressão que dá aparência as coisas, os impressionistas criaram um estilo novo.  Afastando-se completamente dos princípios tradicionais (bem que eles estudaram todas as regras da pintura clássica durante dez anos), eles elaborariam um novo estilo para poder seguir com toda a liberdade o caminho das descobertas que lhe sugeriam a sensibilidade.

O público não estava preparado para aceitar essas inovações, mas os impressionistas, tendo aprovado esses novos métodos individual e coletivamente, tinham a certeza de poder realizar um grande progresso na representação da natureza. A hostilidade geral da sociedade francesa da época não pode impedir as convicções desse grupo, mas podia tornar a vida desses artistas muito difícil. Entretanto, eles aceitaram com estoicismo sem jamais desviar o caminho das suas convicções, de representar como uma troupe de atores seus papéis diante de uma sala vazia.

Hoje, as obras desses artistas são consagradas no mundo inteiro e fazem parte de acervos dos mais importantes museus. Elegemos MANET/MONET como inspiração aos nossos artistas contemporâneos para essa exposição.

ARTISTAS PARTICIPANTES

ABELARDO DA HORA  ANA CAVALCANTI  ANA SILVESTRE  ANA VAZ  ANA VELOSO  ANTÃO  AUGUSTUS  BACCARO  BADIDA  CÉLIA BIVAR  CELINA LIMA VERDE  ELEANA ESSINGER  ELIANE RODRIGUES  FERNANDO LÚCIO  GEORGE BARBOSA  IGOR COLARES  ISA PONTUAL  JÉSSICA  JOÃO MAURÍCIO  JOBSON  JOSÉ BARBOSA  JOSÉ CLAUDIO  LENIRA  MIRIAN DUBEUX  MARIA CARMEN  MARIA HORTAS  MIRELLA COZZI  MONTEZ MAGNO  NEUZA-ESTER CORDEIRO  PEREGRINO  PIGOT  PLINIO PALHANO  QUERALT PRAT  RICCA  ROSA GUERRA  SÍLVIA PANTANO  SOLANGE COSTA  VIRGÍNIA COLARES

Este evento contou com o apoio cultural de: Ana Goes – Recepções / Liserve Vigilância / OAF / Vinhos Botticelli.

156  – FIGURAS, FLORES E PAISAGENS –COLETIVA

Abertura:                14/DEZ/2004 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        22/DEZ/2004 (Quarta-feira as 18:00h.)

        Uma mostra reunindo obras de arte de destacados artistas promovendo um encontro de amigos e clientes em nossa Galeria.

        Neste final de ano, a oportunidade para voce ofertar o melhor presente entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas.

EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Alcides Santos, Aldemir Martins, Ana Cavalcanti, Ana Silvestre, Ana Vaz, Ascal, Augusto Rodrigues, Baccaro, Brennand, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, George Barbosa, Guita Charifkes, Gil Vicente, Isa Pontual, Jéssica, Jobson, José Cláudio, La Greca, Lenira, Maria Carmen, Maria Costa, Marianne Peretti, Maurício Arraes, Mirella Cozzi, Montez Magno, Peregrino, Queralt Prat, Rosa Guerra, Siron e Virgínia colares.

 Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2005

157  – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS II –COLETIVA

Abertura:                13/JAN/2005 (Quinta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2005 (Segunda-feira as 18:00h.)

        Uma seleção de mestres e discípulos revelando nos seus trabalhos a qualidade da arte que os levaram ao sucesso.

        Uma cumplicidade da linguagem estética através de reflexões autônomas de autores contemporâneos participantes de vários movimentos de arte; Grupo dos Independentes, Sociedade de Arte Moderna, Atelier Coletivo, Atelier mais 10, Escolinha de Arte do Recife, Ineart – Parque Lage (RJ), entre outros.

EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Alcides Santos, Aldemir Martins, Ana Cavalcanti, Ana Silvestre, Ana Vaz, Ascal, Augusto Rodrigues, Baccaro, Brennand, Fang, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, George Barbosa, Guita Charifkes, Isa Pontual, Jéssica, José Cláudio, La Greca, Lenira, Maria Carmen, Maria Costa, Marianne Peretti, Maurício Arraes, Mirella Cozzi, Montez Magno, Peregrino, Queralt Prat, Rosa Guerra, Siron e Virgínia colares.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

158   FIGURAS E ABSTRAÇÕES –COLETIVA

Abertura:                15/MAR/2005 (Quinta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/MAR/2005 (Segunda-feira as 18:00h.)

        Obras selecionadas que refletem abstrações e o figurativismo dos artistas que integram esta mostra.

EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Ana Cavalcanti, Ana Silvestre, Ana Vaz, Ascal, Brennand, Corbiniano, Fang, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, Guita Charifkes, Isa Pontual, Jéssica, Jobson, José Cláudio, La Greca, Lenira, Maria Carmen, Maria de Jesus Costa, Mirella Cozzi, Montez Magno, Peregrino, Queralt Prat, Renato Valle e Rui Meira.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

159  – OPERA SELECTA II – COLETIVA

Abertura:                05/ABR/2005 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/ABR/2005 (Sábado as 14:00h.)

O eruditismo do latim “opera selecta” denuncia o critério rigoroso e estético  desta segunda exposição com o mesmo título. Há 43 obras de 36 artistas representativos de nossa e de outras culturas.

Mas, além deste critério estético, há ainda um aspecto sentimental de se integrar, com este evento, os 29 anos da Rodrigues, em parceria com seus clientes e amigos, divulgando e promovendo as artes e os artistas de talento.

EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Aldemir Martins, Aloísio Magalhães, Baccaro, Badida, Brennand, Celina Lima Verde, Cícero Dias, Delano, De Vignola, Fang, Fédora do Rego Monteiro, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, Gil Vicente, Guita Charifker, João Câmara, Jobson, José Barbosa, José Cláudio, Juarez Machado, Lassailly, Lenira, Lula Cardoso Ayres, Malu Ruiz, Margot, Mário Nunes, Montez Magno, Percy Lau, Queralt Prat, Reynaldo, Rodolfo Mesquita, Scliar, Telles Júnior, Wellington Virgolino, Yvonne Visconti.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

160  – CAMILLE CLAUDEL: Uma Revolta da Natureza –MESA REDONDA

Abertura:                30/MAI/2005 (Segunda-feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/MAI/2005 (Segunda-feira as 23:00h.)

        Uma conferência sobre Camille Claudel pretendendo ser mais que uma Mesa Redonda sobre vida e obra dessa escultora francesa do Séc. XIX visando: Reflexão crítica sobre a Arte e Literatura da França burguesa desse século / Resgate da sua vida e obra /  Análise psicológica, psiquiátrica e psicanalítica da artista e da mulher no Séc. XIX / Intercambio entre professores, alunos, comentadores e o público.

        Promovida pela Rodrigues Galeria de Artes e realizada no auditório André Malraux da Aliança Francesa do Recife, teve como participantes:

PERSONAGEM FEMININA        Ermelinda Ferreira        (Professora da UFPE)

ARTE DA LOUCURA                Tácito Medeiros        (Professor, Psiquiatra e Psicanalista)

                                        José Carlos Escobar(Psiquiatra e Psicanalista)

                                        Othon Bastos        (Professor e Psiquiatra)

ARTE ESCULTÓRICA E SIMBÓLICA        Jobson Figueiredo        (Escultor)

COORDENADORES DA MESA        Virgínia Leal        (Professora e Vice Diretora do Centro de Arte e Comunicação)

                                                                                                                Nelly Carvalho                (Professora)

                                                                                                                Abelardo da Hora                (Professor e Escultor)

Este evento contou com o apoio cultural da Aliança Francesa do Recife.

161  – RECIFE: OS MISTÉRIOS DA RUA NOVA –COLETIVA

Abertura:                17/MAI/2005 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/MAI/2005 (Terça-feira as 18:00h.)

        Revisitada através da poética de 35 artistas plásticos de várias escolas e tendências, nas técnicas da pintura, desenho, gravura e escultura, um resgate do romantismo e outros registros interessantes deste logradouro que reunia na época a elite da nossa sociedade.

        Trata-se também de uma homenagem a Joaquim Carneiro Vilela, o grande poeta, pintor, romancista, jornalista, dramaturgo, comediógrafo e fundador da Academia Pernambucana de Letras de Pernambuco.

        Assim, são reveladas cumplicidades entre a linguagem estética em diferentes expressões, através de reflexões autonomas de artistas dos diversos movimentos da arte brasileira.

        Joaquim Maria Carneiro Vilela, segundo a sua biógrafa Lúcia Miguel Pereira, empenhou-se em explorar as informações sobre a vida do Recife no século passado, em suas produções literárias, onde o logradouro se faz presente.

EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Alex, Ana Cavalcanti, Ana Silvestre, Anna Guerra, Badida, Célia Bivar, Celina Lima Verde, Corbiniano, De Vignola, Eliane Rodrigues, Ezilda Goiana, Fernando Areias, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, George Barbosa, Gleide Beiró, Igor Colares, Isa Pontual, Jéssica, Jobson, José Barbosa, José de Moura, Lenira, Luciano Pinheiro, Maria Carmen, Maria Yêda, Mirella Cozzi, Peregrino, Plínio Palhano, Romero de Andrade Lima, Rosa Guerra, Solange Costa, Suzana Azevedo e Thina Cunha.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

162  – ACERVO DE OBRAS RARAS –COLETIVA

CANCELADA

163  – SURREALISMO II –COLETIVA

Abertura:                17/AGO/2005 (Quarta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/AGO/2005 (Quarta-feira as 18:00h.)

        Esta mostra homenageia o célebre artista MAX ERNST, dadaísta e expoente do grupo surrealista internacional coordenado por André Breton. Uma apresentação visual através da releitura feita pelos artistas expositores.

41 EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Alcides Santos, Ana Cavalcanti, Ana Silvestre, Anete Cunha, Antão, Ascal, Baccaro, Badida, Catarina Bivar, Célia Bivar, Celina Lima Verde, Eliane Rodrigues, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, Guimarães, Isa Pontual, Jéssica, Jobson, José Barbosa, José de Moura, La Greca, Luciano Pinheiro, Margot Monteiro, Maria Carmen, Maria de Jesus Costa, Maria Yêda, Mirella Cozzi, Montez Magno, Peregrino, Queralt Prat, Renato Valle, Ricca, Romero de Andrade Lima, Rosa Guerra, Sérgio Lemos, Sílvia Pantano, Suzana Azevedo e Thina Cunha.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

164  – 4 TALENTOS –COLETIVA

Abertura:                20/SET/2005 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        07/OUT/2005 (Sexta-feira as 18:00h.)

        Um confronto temático de obras de quatro talentosas artistas que têm por mestre o rigoroso professor José de Moura.

Maria Hortas: Portuguesa de origem, aos dez anos de idade passou a morar no Recife. Além de escritora, suas pinturas retratam coisas do cotidiano. Foi coordenadora das Galerias de Arte BeloBelo, no Recife e em Braga (Portugal). Teve trabalho selecionado para a mostra “Olinda Arte em toda parte”.

Neuza Ester: Neuza Ester Cordeiro Emery Lopes faz parte da nova geração de artistas que despontam entre os contemporâneos. A sua pintura reflete a graciosidade aprazível e poética.

Ricca: Ricarda Andrada Pessoa de Figueiredo iniciou-se na pintura em 1994, recebendo orientação de Belmiro Menelau, George Barbosa e José de Moura. É uma artista da nova geração que se posiciona com maturidade e talento. Detentora de representativos prêmios, Ricca insere na sua obra o papel moeda em fusão com imagens do cotidiano.

Sílvia Pantano: Na sua pintura predomina fortemente o seu fascínio pelos coqueiros. Já produziu mais de 50 telas com esse tema e outras tantas continua a realizar. Obteve Menção Honrosa do Canadá Best Art Show, em Ontário e, o primeiro lugar do Prêmio Fillipo Juvara, numa mostra internacional organizada pela Academia Internazionale em Messina, na Itália.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

165  – DE VIGNOLA: PINTURAS –INDIVIDUAL

 

Abertura:                25/OUT/2005 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        08/NOV/2005 (Terça-feira as 18:00h.)

        De Vignola é um artista formado nas Academias Italianas de Belas Artes de Florença e Brera e, fundador da Escola de Pintura De Vignola, apoiada pela Provincia de Gênova – Italia.

        No inicio da carreira logo criou renome através da pintura de retratos e paisagens. Há nas suas obras predominância pelo realismo, além de deter caracteristicas muito própria.

        De Vignola executou diversos afrescos para as principais igrejas italianas, principalmente as de Ligúria e Piemonte. Muitos dos seus trabalhos (óleo sobre tela e cerâmicas) fazem parte de acervos públicos e privados.

        Além de detentor de vários prêmios, realizou mostras individuais em Milão, Gênova, Roma, Ferrara, Cuneo, Alba, Aosta, Alexandria, Chieti, Bari, Sirmione, Nova York, Tours, Paris e Recife.

        A curadoria desta mostra foi feita por Elizabete Duarte.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

166  – NATAL DOS MESTRES –COLETIVA

Abertura:                22/NOV/2005 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        30/DEZ/2005 (Sexta-feira as 18:00h.)

        Essa exposição que prenuncia as festas do NATAL e do ANO NOVO é constituida por artistas integrantes dos vários movimentos da arte brasileira.

        Assim, o Grupo dos Independentes, a Escola de Belas Artes, a Sociedade de Arte Moderna, os Ateliers Coletivo I e II, o Atelier da Ribeira, a Oficina Guaianases e o Departamento de Arte e Comunicação da UFPE encontram-se representados.

        Presentes também os artistas da arte ingênua e popular. Enfim, uma mostra dos modos de pensar e de saber da riquíssima cultura brasileira.

43 EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Alcides Santos, Ana Vaz, Ascal, Augusto Rodrigues, Baccaro, Badida, Balthazar da Câmara, Brennand, Celina Lima Verde, Corbiniano, Daniel, De Vignola, Delano, Elezier Xavier, Fang, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, Guita Charifker, Inalda Xavier, João Câmara, Jobson, José Barbosa, José Cláudio, José de Moura, La Greca, Lenira, Luciano Pinheiro, Lula Cardoso Ayres, Marianne Peretti, Maria de Jesus Costa, Mário Nunes, Montez Magno, Oswaldo Teixeira, Queralt Prat, Renato Valle, Reynaldo, Samico, Sátyro, Sérgio Lemos, Siron Franco, Thina Cunha e Volpi.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2006

167  – O CARNAVAL COMEÇA NAS ARTES –COLETIVA

Abertura:                17/JAN/2006 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2006 (Terça-feira as 18:00h.)

        Um confronto de artistas brasileiros de várias escolas e tendências exibindo obras com cenas de carnaval, principalmente do Recife e Olinda (Blocos, Clubes de Frevo e Maracatus) que se misturam as outras composições que denunciam esteticamente o sentir dos nossos artistas nas técnicas de pintura, desenho, gravura e escultura.

28 EXPOSITORES

Abelardo da Hora, Alcides Santos, Ana Guerra, Augusto Rodrigues, Baccaro, Badida, Brennand, Caribé, Celina Lima Verde, Corbiniano, De Vignola, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, Gil Vicente, Guita Charifker, Jobson,  José Cláudio, José de Moura, La Greca, Lenira, Luciano Pinheiro, Lula Cardoso Ayres, Maria Carmen, Montez Magno, Queralt Prat, Renato Valle, Siron Franco, Vânia Coutinho.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

168  – IMAGENS BRASILEIRAS –COLETIVA

Abertura:                09/MAR/2006 (Quinta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/MAR/2006 (Sexta-feira as 18:00h.)

A exposição IMAGENS BRASILEIRAS configura-se através da poética de artistas brasileiros de várias escolas e tendências. Assim, cenas se integram a diversas imagens em composições que denunciam esteticamente o sentir dos nossos artistas nas técnicas de pintura, desenho, gravura e escultura.

EXPOSITORES

ABELARDO DA HORA (PE); ALCIDES SANTOS (PE); ASCAL (CE); AUGUSTO RODRIGUES (PE); BALTHAZAR DA CÂMARA (PE); CORBINIANO (PE); BRENNAND (PE); ELEANA ESSINGER (PE); FERNANDO LÚCIO (PE); FLÁVIO GADELHA (PE); GUITA CHARIFKER (PE); GIL VICENTE (PE); JOBSON (PE); JOSÉ CLÁUDIO (PE); LA GRECA (RN); LENIRA (PE); LUCIANO PINHEIRO (PE); M. COSTA (PE); MARIA CARMEM (PE); MEIRELES (PE); MONTEZ MAGNO (PE); OSWALDO TEIXEIRA (RJ); PEREGRINO (PE); QUERALT PRAT (Espanha); RENATO VALLE (PE); SÍVIA PANTANO (PE); SIRON FRANCO (GO); VÂNIA COUTINHO (PE).

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

169  – MODIGLIANI-PINTURA POESIA –COLETIVA

Abertura:                11/ABR/2006 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        28/ABR/2006 (Sexta-feira as 18:00h.)

        Quarenta e três artistas prestam através da sua arte uma homenagem ao mestre italiano AMADEU MODIGLIANI e ao poeta francês Charles Baudelaire – numa releitura de suas obras.

        Sintetiza uma reunião de estilos, formas e cores num confronto brilhante entre seus autores, brasileiros e estrangeiros, mestres e contemporâneos. Trata-se de um resgate das obras de Modigliani e das poesias de Charles Baudelaire.

Amadeo Clemente Modigliani (desenhista, pintor e escultor) nasceu em 12 de julho de 1884 em Livorno na Itália.

        Fez estudos de Modelo Vivo e Pintura na Escola Livre de Nu (Florença), no Instituto de Belas Artes (Veneza) e na Academia Colarossi (Paris). Era um erudito que amava a poesia de Baudelaire, Mallarmé e Rimbaud e nomes como Nietzsche, Bergson e D’Annunzio.         Em 1906 instala-se em Paris, conhecendo e convivendo com grandes escritores e poetas (Jean Cocteau, Max Jacob, Anna Achnatova); artistas (Maurice Utrillo, Picasso, Soutine, Ortiz de Zarate, Ardengo Soffici, Pascin Kisling, Ludwig Meidner); escultores (Brancusi, Jacques Lipchitz, Jacob Epstein); jornalistas e marchands (Beatrice Hasting, Paul Guillaume e Leopold Zborovski, esse último seu amigo e protetor).

        Participou de inúmeras exposições de arte nos Salões de Outono e nos Salões dos Independentes (Paris), no atelier do artista português Amadeu da Silva Cardoso (esculturas), na Whitechapel Gallery e na Hill Gallery, em Londres, no estúdio do pintor Lejeune, na galeria de Berthe Weill (primeira exposição individual) e numa exposição no Faubourg Saint-Honoré, organizada por Paul Guillaume.

        Em 1919, Modigliani e Jeanne Hébuterne casam-se e têm uma filha (Jeanne), que após a sua morte vai habitar em Florença, escrevendo importante biografia de seu pai.

        Modigliani falece em 24 de janeiro de 1920 no Charité de Paris. No dia seguinte Jeanne Hébuterne suicida-se. Uma grande multidão assiste o funeral de ambos no Cemitério de Père Lachaise.

        No mesmo ano acontece a primeira exposição retrospectiva desse grande artista na Galeria Montaigne, em Paris.

        Hoje, suas obras fazem parte dos acervos dos mais importantes Museus e Galerias do mundo.

EXPOSITORES

ABELARDO DA HORA – ANA CAVALCANTI – ANA SILVESTRE – ANETE CUNHA – ANNA GUERRA – ANTÃO – ASCAL

AUGUSTO RODRIGUES – BACCARO – BADIDA – CÉLIA BIVAR – CELINA LIMA VERDE – CORBINIANO – ELIANE RODRIGUES – FERNANDO LÚCIO – FLÁVIO GADÊLHA – GEORGE BARBOSA – GLEIDE BEIRÓ – GUIMARÃES

GUITA CHARIFKER – ISA PONTUAL – J. MOURA – JÉSSICA – JOBSON FIGUEIREDO – JOSÉ CLÁUDIO – LENIRA

MARIA CARMEN – MARIA HORTAS – MARISA – MASSIMO ESPOSITO – MIRELLA COZZI – MONTEZ MAGNO

NEUZA-ESTER – PALHANO – PEREGRINO – QUERALT PRAT – RICCA – ROSA GUERRA – SÍLVIA PANTANO

SÔNIA MALTA – VÂNIA COUTINHO – VILLA CHAN

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

170  – ARTE BRASIL / FRANÇA – ACERVOS –COLETIVA

Abertura:                16/MAI/2006 (Terça-feira as 18:00h.)

Encerramento:        16/MAI/2006 (Terça-feira as 20:00h.)

O desenvolvimento das Artes Plásticas em Pernambuco projeta a internacionalização dos seus artistas que colocam seus ideais ao serviço dos homens; assim, eles participarão da história da humanidade.

Recife é uma cidade tradicional, e, neste momento, que festejamos os 60 ANOS DA ALIANÇA FRANCESA, uma instituição que promove o ensino da língua, literatura e da civilização francesa, já integrada no nosso patrimônio cultural. Constatando-se cumplicidades entre a linguagem estética brasileira e francesa, esta exposição é constituída dos acervos pertencentes à Rodrigues Galeria de Artes (arte brasileira) e ao Atelier Giuseppe Baccaro (arte francesa), especialmente cedidos para as comemorações do aniversário da Aliança no auditório André Meurer.

Etimologicamente significa montão, riqueza. Nas Artes Visuais representa nossas maneiras de pensar e de sentir, constituindo um conjunto de bens que integram o nosso patrimônio cultural.

Nos rituais primitivos revela a linha sintética pela qual se exprime o movimento de um animal ou em abstrações que denunciam a presença do homem no processo mágico e simbólico gravado nas diversas rochas brasileiras.

Após a descoberta, surge sob forma de paisagem, ou mesmo de retratos executados por pintores viajantes; nos Setecentos, mostra cor, forma e linha, através de uma “câmara escura” a abundancia da flora, da fauna e do homem brasileiro do Ciclo do Açúcar. Expressa assim o mais importante da nossa religiosidade barroca, do nosso mulato contido tendo que prestar homenagem ao herói português. Reflete também a poética de experiências daqueles que não fizeram “escola” e mesmo, bem próximos do final do século, vivem num mundo interior mítico, imaginário, sensitivo, puro, ingênuo. Transforma-se até em mercadoria (herança do Renascimento), e também nos períodos Neoclássico, Romântico e Moderno, tornando-se internacional e virtual na contemporaneidade. Ele é sem dúvida o mais valioso testemunho desse nosso mundo que reflete antes de tudo, os valores do homem do nosso planeta.

Esta exposição que reúne obras (pintura, desenho, gravura e escultura) dos acervos da Rodrigues Galeria de Artes e do Atelier de Giuseppe Baccaro foi cedida em caráter especial para a comemoração dos 60 Anos da Aliança Francesa do Recife.

BRASIL

Rodrigues Galeria de Artes

Abelardo da Hora (PE), Ascal (CE), Augusto Rodrigues (PE), Badida (CE), Balthasar da Câmara (PE), Celina Lima Verde (CE), Fernando Lúcio (PE), Flávio Gadelha (PE), Gil Vicente (PE), Guita Charifker (PE), Jobson (PE), Queralt Prat (PE), Lenira (PE), José Cláudio (PE), Maria de Jesus Costa (PE), Marianne Peretti (PE), Meireles (PE), Montez Magno (PE).

FRANÇA

Atelier Coletivo Giuseppe Baccaro

Manet, Edouard – Derain, André – Mercier ou Mathieu, George? – Jean Louis Boressiganet – at. Delacroix – Dubuffet, Jean – Toulouse Lautrec – Paris – Séc. XVII – Mapa nº.1 – Séc. XIX – Mapa nº.2 – Séc. XIX – Émile Bernard (1849-1924) – Figura – Chimot nº.1 e 2.

Apoio cultural: Governo do Estado, Fundação Joaquim Nabuco, Consulado Geral da França, Conservatório Pernambucano de Música, UFPE, Peugeot e Vinhos Botticelli.

171 – RODRIGUES LIMA: MEMÓRIAS DE SERRA VELHA –INDIVIDUAL

 

Abertura:                23/MAI/2006 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        31/MAI/2006 (Quarta-feira as 18:00h.)

A exposição MEMÓRIAS DE SERRA VELHA revela a poética do artista brasileiro RODRIGUES LIMA, paraibano de Itatuba. Artista de extraordinário talento e reconhecido no meio artístico como um dos melhores paisagistas da Paraíba. Segundo a Dra Madalena Zacara “as paisagens de Rodrigues Lima pulam das telas. Foge dos pintores de Nassau. Não são enciclopédicos, seus registros são existenciais”.

José Iremar Rodrigues Gomes (Rodrigues Lima) segue as trilhas das paisagens revisitadas de sua infância. Com um estilo realista que às vezes mergulha no surrealismo, ele representa seu universo ancestral de frutos, árvores, nuvens que brincam e desaparecem, as diferentes tonalidades das montanhas: Memórias da Serra Velha que ele deixou aos 14 anos de idade. Lima, como ele mesmo afirma, não pediu para ser artista, mas também não se recusou… Na melhor tradição dos irmãos Grimm.

As paisagens pulam das telas. Foge dos pintores de Nassau. Não são enciclopédicos, seus registros são existenciais.

                 Madalena Zacara

                                                                                                                                                                                                                                Dra. em História da Arte

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

172 – O ROMANTISMO DE LENIRA E O SIMBOLISMO DE QUERALT PRAT – INDIVIDUAL

 

Abertura:                20/JUN/2006 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        10/JUL/2006 (Segunda-feira as 18:00h.)

Lenira Regueira e Queralt Prat são patrimônios da Arte Pernambucana.

Professores da Escola de Belas Artes do Recife e do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco foram mestres de vários artistas expoentes do nosso Estado.

Queralt Prat, catalão de Barcelona e, recifense de coração, foi denominado por Pietro Maria Bardi (diretor do MASP/SP) de surrealista moderado.

Lenira, de tradicional família pernambucana é a poetisa no conteúdo e arquiteta na forma, segundo o professor Quim Pitarch.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

173 – MESTRES E CONTEMPORÂNEOS V –COLETIVA

 

Abertura:                18/JUL/2006 (Terça-feira as 16:00h.)

Encerramento:        08/AGO/2006 (Terça-feira as 18:00h.)

Mostra reunindo artistas de várias escolas e tendências se caracterizando por uma seleção de grandes obras do Séc. XVII aos dias atuais. Assim, se observa representantes do Séc. XVII, da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, do Recife, do Grupo dos Independentes (Recife – 1930), da Sociedade de Arte Moderna (1948) e, dos Ateliês do Recife e de Olinda, Ingênuos e Contemporâneos. Um confronto eclético de representações pictóricas.

ANÔNIMO (SÉC.XVII), ABELARDO DA HORA (PE), ALCIDES SANTOS (PE), ANA SILVESTRE (PE), ASCAL (CE), BADIDA (CE), BERNARDO DIMENSTEIN (PE), CARYBÉ (BA), CELINA LIMA VERDE (PE), DALL’ARA, GUSTAVO (ITA), ELEANA ESSINGER (PE), FERNANDO LÚCIO (PE), FLÁVIO GADÊLHA (PE), GIL VICENTE (PE), GLEIDE BEIRÓ (PE), GUITA CHARIFKER (PE), JOBSON FIGUEIREDO (PE), JOSÉ CLÁUDIO (PE), LENIRA (PE), M. COSTA (PE), MARIA CARMEN (PE), MEIRELES (PE), MONTEZ MAGNO (PE), OSWALDO TEIXEIRA (RJ), QUERALT PRAT (PE), RENATO VALLE (PE),

RICCA (PE), SATYRO (PE), SÍLVIA PANTANO (PE), TELLES JÚNIOR (PE).

Este evento contou com o apoio cultural de: Vinhos Botticelli.

174 – PROMOARTE 2006 –COLETIVA

Abertura:                15/AGO/2006 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        29/AGO/2006 (Terça-feira as 18:00h.)

No objetivo de dinamizar a nossa atividade cultural, criamos para você um panorama de arte selecionada para sua apreciação.

Dele constam obras raras, do século XVII, XIX, do período moderno e contemporâneo.

Existimos há trinta anos e, sempre tivemos o cuidado de proporcionar ao nosso cliente o melhor em arte.

Assim, a sua presença é muito importante. Venha tomar um drinque conosco e admirar o nosso acervo (esculturas, pinturas, desenhos e gravuras).

A sua presença é tão importante que lhe escolhemos para ganhar gratuitamente um desenho de Augusto Rodrigues (marchand), feito na hora e, concorrer a uma gravura serigráfica de Augusto Rodrigues (artista, poeta e educador, fundador das Escolinhas de Arte do Brasil), reproduzida no verso.

Fizemos com muito carinho uma seleção de nomes para receber esta comunicação, não esquecendo que você já dispõe de um desconto de 10% (dez por cento) na aquisição de qualquer obra obtida até o próximo dia 15 de agosto (terça-feira), do corrente ano.

Augusto e Nise Rodrigues esperam a sua visita.

ANÔNIMO (SÉC.XVII), ABELARDO DA HORA (PE), ALCIDES SANTOS (PE), ANA SILVESTRE (PE), ASCAL (CE), BADIDA (CE), BERNARDO DIMENSTEIN (PE), CARYBÉ (BA), CELINA LIMA VERDE (PE), DALL’ARA, GUSTAVO (ITA), ELEANA ESSINGER (PE), FERNANDO LÚCIO (PE), FLÁVIO GADÊLHA (PE), GIL VICENTE (PE), GLEIDE BEIRÓ (PE), GUITA CHARIFKER (PE), JOBSON FIGUEIREDO (PE), JOSÉ CLÁUDIO (PE), LENIRA (PE), M. COSTA (PE), MARIA CARMEN (PE), MÁRIO NUNES (PE), MEIRELES (PE), MONTEZ MAGNO (PE), OSWALDO TEIXEIRA (RJ), QUERALT PRAT (PE),

RENATO VALLE (PE), RICCA (PE), RODRIGUES LIMA (PB), SATYRO (PE), SÍLVIA PANTANO (PE), TELLES JÚNIOR (PE), THINA (PE).

Este evento contou com o apoio cultural de: Vinhos Botticelli.

175 – HOMENAGEM A COCO CHANEL –COLETIVA

Abertura:                12/SET/2006 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/SET/2006 (Sábado as 12:00h.)

GABRIELLE CHANEL (COCO CHANEL) nasceu em Saumur (França) em 19 de Agosto de 1883 e morreu em 10 de janeiro de 1971 no Hotel RITZ, em Paris. A vida e a obra dessa grande artista e empresária francesa denunciam um trajeto muito rico de arte e beleza cheio de lutas para atingir a glória. Marcada pelo abandono num orfanato, ultrapassou seus limites, foi amada por homens célebres que lhe ajudaram a percorrer um trajeto de vitórias. Chanel conviveu com a alta intelectualidade do seu tempo como: Picasso, Cocteau, Paul Morand, Satie, Max Jacob, Misia e José-Maria Sert, Strasvinski, Diaghilev, Serge Lifar, Paul Reverdy, os Surrealistas entre tantos outros. Madame Chanel foi reconhecida por seu talento. Assim pode ver seu Chanel nº.5 considerado obra prima no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque; sua vida consagrada numa peça de teatro da Broadway e, as empresas Chanel valorizadas no mundo inteiro.

33 ARTISTAS EXPOSITORES

Abelardo da Hora – Ana Silvestre – Anete Cunha – Augusto Rodrigues Baccaro – BadidaCélia Bivar – Celina Lima Verde – CorbinianoDelano Eliane Rodrigues – Fernando Lúcio – Flávio Gadelha – George Barbosa Gleide Beiro – Guimarães – Isa Pontual  Jéssica – Jobson – José Cláudio – M. Costa – M. Yêda – Maria Carmen – Mirella Cozzi – Montez Magno – Peregrino – Plínio Palhano  Romero de Andrade Lima – Rosa Guerra – Sérgio Lemos – Sílvia Pantano – Suzana Azevedo – Tânia C. Leão

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

176 – GLEIDE BEIRÓ: VITRINES & FESTEJOS –INDIVIDUAL

 

Abertura:                26/OUT/2006 (Quinta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        06/NOV/2006 (Segunda-feira as 18:00h.)

Gleide Beiró (arquiteta e pintora) nasceu em 10 de abril de 1948 em Recife / PE.

        Realizou várias exposições no Brasil e no exterior obtendo críticas importantes e elogiosas sobre o seu trabalho, entre elas, a do saudoso Wellington Virgolino.

Essa exposição é fruto de sua acurada sensibilidade, pesquisa séria, criatividade e técnica extraordinária que denunciam obras de um trabalho competente sobre o rico imaginário brasileiro, que vale a pena conferir.

Professor e pintor Queralt Prat, fez o seguinte registro: (…) “Ouvi dizer que a cor enobrece a matéria e nos abre magníficos horizontes de mistério e alegria. Estas reflexões surgem pensando nos quadros que Gleide nos oferece na Rodrigues Galeria e onde em ousadas e vigorosas composições a cor tem destacada importância. Riqueza de nuanças, harmonia de tons e exaltação cromática envolvem as superfícies de fascinante encanto. Obras empolgantes, fruto de coragem, ofício e talento”.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

177 – NATAL: A ARTE DA NATUREZA –COLETIVA

 

Abertura:                14/NOV/2006 (Terça-feira as 18:00h.)

Encerramento:        30/DEZ/2006 (Sábado as 12:00h.)

Natal: A Arte da Natureza denuncia o critério rigoroso e estético desta exposição que transcende o visual revelando o sentir de artistas dos vários momentos da arte brasileira, nas técnicas de pintura, desenho, gravura e escultura.

Mas, além desse critério estético, há ainda um outro, de integrar a paisagem brasileira às festividades do Natal e do Ano Novo, que gostaríamos de compartilhar com todos nossos amigos e clientes que fazem a Rodrigues.

Nosso propósito é reunir selecionados artistas num confronto de estilos e técnicas, proporcionando uma mostra eclética de absoluta qualidade. As obras apresentadas aos nossos amigos e clientes, oferecem ao mesmo tempo preços e condições que facilitam sua aquisição.

36 EXPOSITORES

ABELARDO DA HORA (PE, 1924) S.A.M.R. e Atelier Coletivo/PE / ALCIDES SANTOS (PE,) Autodidata / ANA SILVESTRE Ecolinha de Arte do Recife / PE / AUGUSTO RODRIGUES (PE, 1913 – 1983) Grupo dos Independentes / Escolinhas de Arte / PE e RJ / BACCARO, GIUSEPPE (ITÁLIA, 1930)

Atelier Coletivo II / PE / BRENNAND, FRANCISCO (PE, 1927) S.A.M.R. / PE / CELINA LIMA VERDE S.A.M.R. e Atelier Coletivo / PE / CORBINIANO (PE, 1924) S.A.M.R. / PE / DELANO, FRANKLIN (PE,1945) Ateliê + 10 e Oficina Guaianases / PE / ELIANE RODRIGUES (PE, 1942)

Escolinha de Arte do Recife e Ateliê Pierre Chalita/ PE / FERNANDO LÚCIO (PE, 1954) CAC da UFPE e Faculd. de Belas Artes de Madri/ Espanha / FLÁVIO GADELHA (PE, 1957) Oficina Guaianases e CAC – UFPE/ PE / GIL VICENTE (PE, 1958) Oficina Guaianases e CAC – UFPE/ PE / GLEIDE BEIRÓ (PE, 1948) Escolinha de Arte do Recife e CAC-UFPE / GUITA CHARIFKER (PE, 1936) Atelier Coletivo da S.A.M.R. e Oficina 154/ PE / GUIMARÃES (PE, 1960) Sociedade Brasileira de Belas Artes / RJ / JÉSSICA MARTINS (PE, 1957) Escola de Belas Artes do Recife / PE / JOBSON FIGUEIREDO (PE, 1948) Autodidata / JOSÉ BARBOSA (PE, 1948) Atelier da Ribeira e Oficina 154, Olinda/ PE / JOSÉ CLÁUDIO (PE, 1932)

Atelier Coletivo da S.A.M.R./ PE / LENIRA (PE, 1917) Escola de Belas Artes do Recife / PE / LUCIANO PINHEIRO (PE, 1946) Oficina 154 e Oficina Guaianases de Gravura / PE / MARIA CARMEN (PE, 1935) Movimento Internacional Phases / MARIA DE JESUS COSTA (PE) S.A.M.R. / PE /MÁRIO NUNES (PE, 1889 – 1982) Escola de Belas Artes do Recife / PE / MONTEZ MAGNO (PE, 1934) Ateliê + 10 e Escola de Belas Artes do Recife / PE /

MURILO SANTIAGO (PE, 1949) Faculdade de Arquitetura / PE. / MURILLO LA GRECA (PE, 1899-1985) Escola de Belas Artes do Recife / PE /

OSWALDO TEIXEIRA (RJ, 1905 – 1974) Escola Nacional de Belas Artes / RJ / PEREGRINO (PE, 1964) Atelier Gilvan Samico / PLÍNIO PALHANO (PE, 1954) Curso Livre na UFPE / PE / QUERALT PRAT (ESPANHA, 1921) Real Círculo de Barcelona e Escola de Belas Artes/ PE / RODOLFO MESQUITA (PE, 1952) Autodidata / SÉRGIO LEMOS (PE, 1950) Escola Superior de Artes da UFPE/ PE / SÍLVIA PANTANO (PE, 1947) CAC da UFPE e Ateliê José de Moura / PE / TELLES JÚNIOR (PE, 1851 – 1914) Liceu de Artes e Ofícios/ RJ / PE.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2007

178 –CARNAVAL – COLETIVA

Abertura:                08/JAN/2007 (Segunda-feira as 18:00h.)

Encerramento:        26/FEV/2007 (Segunda-feira as 12:00h.)

Mostra reunindo artistas do Brasil e do exterior, de várias escolas e tendências se caracterizando por uma seleção de grandes obras. Assim, se observa representantes do Séc. XVII, da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, do Recife, do Grupo dos Independentes (Recife – 1930), da Sociedade de Arte Moderna (1948) e, dos Ateliês do Recife e de Olinda, Ingênuos e Contemporâneos. Um confronto eclético de representações pictóricas homenageando o Carnaval.

ANÔNIMO (SÉC.XVII), ABELARDO DA HORA (PE), ASCAL (CE), AUGUSTO RODRIGUES (PE), BRENNAND (PE), CARYBÉ (BA), CHICO DANTAS (PB), ELEANA ESSINGER (PE), FERNANDO LÚCIO (PE), FLÁVIO GADÊLHA (PE), GLEIDE BEIRÓ (PE), GUITA CHARIFKER (PE),

ISA PONTUAL (PE), JOBSON FIGUEIREDO (PE), JOSÉ CLÁUDIO (PE), JOSÉ DE MOURA (PE), LA GRECA (PE), LENIRA (PE), M. COSTA (PE), MARIA CARMEN (PE), QUERALT PRAT (PE), RENATO VALLE (PE), RODOLFO MESQUITA (PE), ROMERO DE A. LIMA (PE), RUI MEIRA (PA), SOCORRO LYRA (PE), TÂNIA CARNEIRO LEÃO (PE).

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

179 –O MUNDO FANTÁSTICO DE QUERALT PRAT –INDIVIDUAL

Abertura:                20/MAR/2007 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/MAR/2007 (Sábado as 12:00h.)

Pintor Catalão apresenta sua última produção pictórica em formatos (óleo s/eucatex – 27x35cm.), emoldurados.

Conseguimos do artista uma maneira facilitada de proporcionar aos nossos amigos e clientes a compra de suas obras num valor especial e de possível aquisição em dez parcelas.

Isidro Queralt Prat; Terrassa (Barcelona), Espanha, 09 de Março de 1921. Pintor, desenhista e professor.

Diplomado pela Escola Superior de Belas Artes de Barcelona e Sócio do Real Círculo Artístico de Barcelona. Professor titular convidado pela Escola de Belas Artes do Recife ministrou pintura de modelo-vivo e composição e, posteriormente, docente do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.

Realizou inúmeras exposições no Brasil e no exterior.

Pietro Maria Bardi escreveu: “Artista de sólido preparo, e artista de clara personalidade… É um surrealista moderado… Uma verve pontilhada de idéias e de imaginação”.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

180 –ACERVO 2007 – AUGUSTO RODRIGUES ENTRE AMIGOS –COLETIVA

Abertura:                10/MAI/2007 (Quinta-feira as 19:00h.)

Encerramento:        31/MAI/2007 (Quinta-feira as 18:00h.)

Essa coletiva é para relembrar Augusto Rodrigues; o artista, o poeta, o educador e principalmente o humanista, que viveu entre Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e a França, lutando pelos valores da Arte Moderna e pela liberdade da criação.

Este momento é também oportuno, por tratar-se de um período de humanidade, de reflexão e confraternização. O Artista para Augusto Rodrigues, sempre foi a maior personalidade, o maior amigo. Daí, juntarmos nesta mostra alguns dos seus trabalhos, dos seus amigos ou mesmo de outros, que somente pela condição de artista poderiam ser privilegiados com a sua amizade.

Afinal, para Augustinho, o artista não era maior nem menor. Importava ser.

Abelardo da Hora, Alcides Santos, Augusto Rodrigues, Brennand, Celina Lima Verde, Eleana Essinger, Elezier Xavier,

Eliane Rodrigues, Fernando Lúcio, Flávio Gadelha, Gil Vicente, Gleide Beiro, Isa Pontual, J. de Moura, Jobson, José Barbosa, José Cláudio, Lenira, Lula Cardoso Ayres, M. Costa, Mário Nunes, Percy Lau, Queralt Prat, Reginaldo Esteves

Romero de A. Lima, Satyro.

Este evento contou com o apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

181 –O IMAGINÁRIO LÍRICO DE LENIRA –INDIVIDUAL

Abertura:                10/MAI/2007 (Quinta-feira as 19:00h.)

Encerramento:        31/MAI/2007 (Quinta-feira as 18:00h.)

Lenira Regueira, Serinhaém – PE.

Pintora, desenhista e professora: (Escola de Belas Artes do Recife e do Centro de Artes e Comunicação da UFPE).

Viagem de Estudos: (América Latina, Europa). Integrante do Círculo Artístico de Barcelona.

Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior.

Tem obra catalogada em Júlio Louzada – Artes Plásticas Brasil 90; Marcílio Reinaux – Iputinga Bairro dos Artistas e Augusto Rodrigues – Pernambuco Sua Arte, Seus Artistas (no prelo).

        30 Obras integram a presente mostra.

“Se na interpretação dos temas há uma ‘realidade’ autêntica profundamente sentida e manifestada pela autora, na solução pictórica vemos maduro sentido de composição: equilíbrio e movimento das massas, variedade e riqueza de formas, coragem nas harmonias cromáticas e equilíbrio nos valores luminosos, ‘barulho’ das figuras, contrastando com o ‘silêncio’ do ambiente”.

Queralt Prat

“Dotada de extrema sensibilidade para tudo que se refere às cenas brasileiras, Lenira transporta para suas telas um mundo maravilhoso de formas e cores, inseridas nas paisagens e no folclore do Nordeste, envolvendo festas de carnaval com bumbas-meu-boi, maracatus, assim como brincadeiras e folguedos infantis. Na sua pintura lírica e expressiva, exaltam-se os seus conhecimentos no melhor estilo, repassado de um autêntico romantismo, notadamente pessoal”.

Augusto Rodrigues

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

182 –ACERVO 2007 –COLETIVA

Abertura:                14/AGO/2007 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        30/AGO/2007 (Quinta-feira as 18:00h.)

Etimologicamente significa montão, riqueza. Nas Artes Visuais representa nossa maneira de pensar e de sentir, constituindo um conjunto de bens que integram nosso patrimônio cultural.

Nos rituais primitivos revela a linha sintética pela qual se exprime o movimento de um animal ou em abstrações que denunciam a presença do homem no processo mágico e simbólico gravado nas diversas rochas brasileiras.

Após a descoberta, surge sob forma de paisagem, ou mesmo de retratos executados por pintores viajantes; nos Setecentos mostra cor, forma e linha, através de uma “câmara escura” a abundância da flora, da fauna e do homem brasileiro do Ciclo do Açúcar. Expressa assim o mais importante da nossa religiosidade barroca, do nosso mulato contido tendo que prestar homenagem ao herói português. Reflete também a poética de experiências daqueles que não fizeram “escola” e mesmo, bem próximos do final do século, vivem num mundo interior mítico, imaginário, sensitivo, puro, ingênuo. Transforma-se até em mercadoria (herança do Renascimento), nos períodos Neoclássico, Romântico e Moderno, tornando-se internacional e virtual na contemporaneidade. Ele é sem dúvida o mais valioso testemunho que reflete, antes de tudo, os valores do homem no nosso planeta.

ARTISTAS EXPOSITORES

Abelardo da Hora– Alcides Santos– Ana Silvestre– Ascal – Augusto Rodrigues– Balthazar da Câmara– Célia Bivar– Celina Lima Verde– Corbiniano – Eleana Essinger– Elezier Xavier– Eliane Rodrigues– Fernando Lúcio– Flávio Gadelha– Gil Vicente– Gleide Beiró– Guimarães– Isa Pontual– Ismael Caldas– Ivonne Visconti– Jobson– José Barbosa– José Cláudio– Lagreca– Lenira– M. Costa –  Maria Carmen– Queralt Prat– Reginaldo Esteves – Romero de Andrade Lima– Rui Meira– Sátyro– Sílvia Pantano– Solange Costa– Thina Cunha

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

183 –VERDE QUE TE QUERO VERDE II –COLETIVA

Abertura:                11/SET/2007 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        29/SET/2007 (Sábado as 12:00h.)

Lorca, em seu trabalho de dramaturgo e poeta, empresta o título a esta exposição.

Em tudo que nos rodeia há predominância desta cor que nos leva à natureza, cujo visual pictórico nos transmite paz e tranqüilidade.

Verde que te quero verde. Verde vento. Verdes ramas. / O barco vai sobre o mar / e o cavalo na montanha.

Com a sombra pela cintura / ela sonha na varanda, / verde carne, tranças verdes, / com olhos de fria prata.

Verde que te quero verde. / Por sob a lua gitana, / as coisas estão mirando-a / e ela não pode mirá-las.

Frederico Garcia Lorca

EXPOSITORES

ABELARDO DA HORA  ALCIDES SANTOS  ANA SILVESTRE  ASCAL  AUGUSTO RODRIGUES  CELINA LIMA VERDE  ELIANE RODRIGUES  FÉDORA  FERNANDO LÚCIO  GIL VICENTE  GLEIDE BEIRÓ  GUITA CHARIFKER  JOBSON  JOSÉ BARBOSA  JOSÉ CLAUDIO  LENIRA  M. COSTA  MARIA CARMEN  MARIANNE PERETTI  MÁRIO NUNES  MONTEZ MAGNO  S. PANTANO  PEREGRINO  PLINIO PALHANO  QUERALT PRAT  REGINALDO ESTEVES  SÉRGIO LEMOS  THINA

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

184 –O TEATRO DO MUNDO NA CIDADE DO RECIFE –COLETIVA

 

Abertura:                16/OUT/2007 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/OUT/2007 (Quarta-feira as 12:00h.)

O Teatro do Mundo na Cidade do Recife é um projeto de ampla reflexão crítica, criação intersemiótica e sensibilização social que propõe: uma ponderação sobre o registro poético de nosso imaginário através do teatro; uma averbação de fragmentos da história do espetáculo teatral produzido na cidade do Recife a partir da segunda metade do Século XX, por meio da dramaturgia mundial ou produzida em Pernambuco; uma convergência de leituras entre a expressão dramaturgica e a expressão visual.

É a dramaturgia moderna encenada pela atriz homenageada Geninha da Rosa Borges, inserida na cidade do Recife, vista por Artistas Plásticos.

A Alma se Mira e Canta

A Geninha da Rosa Borges

Tarde o Sol se levanta / tarde quando amanhece / tarde os pássaros cantam / tarde quando anoitece

esta tumba dos vivos / este passar do tempo / este viver esquivo / este interno lamento

estas águas feridas / estes vales sem fim / estas flores perdidas / estas sombras assim

tristezas ao cantar / – vontade de alegria –  / medo de retornar / ao princípio do dia

este viver com assombro / – tanta voz apagada – / este olhar sobre o ombro / para a estrada ficada!

César Leal

A – Dramaturgos estrangeiros montados no Recife

AUTOR                        PEÇA / OBRA                LEITURA DO ARTISTA

 1)Oscar Wilde        O Leque de Lady Windermere                Celina L Verde

 2)Jean Paul Sartre        Entre Quatro Paredes                        Jéssica

 3)Alfred Musset        Os Caprichos de Mariane (O Capricho)        Jobson

 4)Graham Green                Living Room                        Luciano Pinheiro

 5)Luigi Pirandello        Seis Personagens a Procura de um Autor        Célia Bivar

 6)Thornton Wildler        Nossa Cidade                        Flávio Gadelha

 7)Garcia Lorca                Yerma                                        Baccaro

 8)Feydeau                        O Atelier de Mme. Rabat                        J. de Moura

 9)J.B.Priestly        Está la fora um inspetor                Romero de Andrade Lima

10)Robert de Flers e  A. Caillavet        Primerose                        Peregrino

11)Jan Hartog                Leito Nupcial                        Fernando Lúcio        

12)Jean Gilbert /Geogis Okonkowsky        A Casta Suzana(pintura)        Palhano

13)(escultura) Abelardo da Hora

14)Alejandro Casona        A Dama da Madrugada                Sílvia Pantano        

15)R. W. Fassbinder As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant        Guimarães

B – Dramaturgos pernambucanos ou que produziram em Pernambuco

AUTOR                PEÇA OBRA                        LEITURA DO ARTISTA

16)Joaquim Cardozo        Antônio Conselheiro                Reginaldo Esteves

17)Hermilo Borba Filho        A Donzela Joana                        José Cláudio

18)Ariano Suassuna        O Marido Domado                Romero de Andrade Lima

19)Nelson Rodrigues        Vestido de Noiva                        Isa Pontual

20)…………………………….Homenagem ao Teatro                Maria Carmen

21)José Carlos C. Borges        A Comédia de Balzac        Mirella Cozzi

22)Arthur Azevedo                A Capital Federal                        Vânia Coutinho

23)Waldemar de Oliveira          Bob e Bobete                        Ana Silvestre

24)Luiz Marinho                Um Sábado em 30                        Eliane Rodrigues

25)Osman Lins        Mistério das Figuras de Barro                Rosa Guerra

26)……………………………Homenagem a Geninha                        Badida

27)Gastão Toujeiro                Onde Canta o Sabiá                Fernando Areias

28)Fernando de Oliveira        Geninha, 80 anos? Não Acredito        Pedro Dias

29)Geninha da Rosa Borges        Gilberto Freyre, Oitentão                Ezilda Goiana

30)……………………………..        Teatro: Alegoria                                Queralt Prat

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

185 – OPERA SELECTA III (MESTRES E CONTEMPORÂNEOS ) – COLETIVA

Abertura:                27/NOV/2007 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/2007 (Segunda-feira as 12:00h.)

O eruditismo do latim Opera Selecta denuncia o critério rigoroso e estético dessa exposição. Essa mostra de artes visuais transcende o meio especificamente visual revelando esteticamente o sentir de 42 artistas contemporâneos dos vários movimentos da Arte Brasileira nas técnicas de pintura, desenho, gravura e escultura.

Mas além desse critério estético, há ainda um aspecto sentimental de integrar com esse evento, numa relação quase, diria, amorosa entre a arte e a Rodrigues Galeria.

ABELARDO DA HORA (PE, 1924) Sociedade de Arte Moderna/ PE e Atelier Coletivo / ALOÍSIO MAGALHÃES (PE, 1927 – 1982) O Gráfico Amador / Escola de Belas Artes do Recife / AUGUSTO RODRIGUES (PE, 1913 – 1983) Grupo dos Independentes / Escolinhas de Arte / BACCARO, GIUSEPPE (ITÁLIA, 1930) Atelier Coletivo II / BADIDA (CE, 1939) Escola de Belas Artes do Recife / BERNARDO DIMENSTEIN (PE, 1937) Sociedade de Arte Moderna/ PE / BRENNAND, FRANCISCO (PE, 1927) Sociedade de Arte Moderna/ PE / CELINA LIMA VERDE Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna/ PE / CÍCERO DIAS (PE, 1907 – 2003) Escola Nacional de Belas Artes RJ / CORBINIANO (PE, 1924) Sociedade de Arte Moderna/ PE / DE VIGNOLA (ITÁLIA, 1952) Academia de Arte de Florença/ Itália / DELANO, FRANKLIN (PE,1945) Oficina Guaianases/ PE / ELEZIER XAVIER (PE, 1907 – 1998) Liceu de Artes e Ofícios/ RJ e Grupo dos Independentes/ PE / FANG (CHINA, 1931) Atelier de Takaoka/ SP. / FÉDORA (PE, 1889 – 1975)

Academia Julian, Paris-França e Escola de Belas Artes/ PE / FERNANDO LÚCIO (PE, 1954) CAC da UFPE e Faculd. de Belas Artes de Madri/ Espanha /

FLÁVIO GADELHA (PE, 1957) Oficina Guaianases e Centro de Artes e Comunicação/ PE / GIL VICENTE (PE, 1958) Oficina Guaianases e Centro de Artes e Comunicação/ PE / GUITA CHARIFKER (PE, 1936) Atelier Coletivo da SAM e Oficina 154/ PE. / JOÃO CÂMARA (PB, 1944) Escola de Belas Artes da UFPE e Oficina Guaianases/ PE. / JOBSON FIGUEIREDO (PE, 1948) Autodidata / JOSÉ BARBOSA (PE, 1948) Atelier da Ribeira e Oficina 154, Olinda/ PE. / JOSÉ CLÁUDIO (PE, 1932) Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna/ PE / JOSÉ DE MOURA (PE, 1944) Oficina Guaianases/ PE / LASSAILLY, EUGÈNE (FR, Séc.XIX – BR.Séc.XX Autodidata / LENIRA (PE, 1917) Escola de Belas Artes/ PE / LULA CARDOSO AYRES (PE, 1910 – 1987) Escola Nacional de Belas Artes e Belas Artes/ PE / MALU RUIZ (ESPANHA, 1950) Autodidata / MARIA CARMEN (PE, 1935) Movimento Internacional Phases / MARIA DE JESUS COSTA (PE) Sociedade de Arte Moderna/ PE / MÁRIO NUNES (PE, 1889 – 1982) Escola de Belas Artes/ PE

MONTEZ MAGNO (PE, 1934) Escola de Belas Artes/ PE / PERCY LAU (Peru, 1903 – 1972) Grupo dos Independentes /QUERALT PRAT (ESPANHA, 1921) Real Círculo de Barcelona e Escola de Belas Artes/ PE / REYNALDO (PE, 1925) Escola \de Belas Artes/ PE / RODOLFO MESQUITA (PE, 1952)

Autodidata / SAMICO (PE, 1928) Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna/ PE / SCLIAR (RS, 1920 – RJ, 2001) Família Artística Paulista e Salão Nacional de Belas Artes/ RJ. / TELLES JÚNIOR (PE, 1851 – 1914) Liceu de Artes e Ofícios/ RJ / PE. / VICENTE DO REGO MONTEIRO (PE, 1889 – 1970) Grupo dos Independentes / Academie Julien (Paris) / WELLINGTON VIRGOLINO (PE, 1929 – 1988) Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna/ PE / YVONNE VISCONTI (PARIS, 1901 – RJ, 1965) Escola Nacional de Belas Artes/ RJ.

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2008

186 –EXPOSIÇÃO 2008–COLETIVA

Abertura:                15/JAN/2008 (Terça-feira as 18:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2008 (quinta-feira-feira as 12:00h.)

Mostra reunindo obras de várias técnicas e tendências, de artistas do Brasil e do exterior, que integram acervos da Rodrigues Galeria de Artes e de particulares.

Esta exposição conta ainda com uma sala especial que homenageia o Carnaval.

Abelardo da Hora ☼ Ana Silvestre ☼ Antão ☼ Ascal ☼ Augusto Rodrigues ☼ Brennand ☼ Caribé ☼ Celina Lima Verde ☼ Chalita ☼ Corbiniano ☼ Eliane Rodrigues ☼ Fernando Lúcio ☼ Flávio Gadêlha ☼ Guita Charifker ☼ Isa Pontual ☼ J. de Moura ☼ Jobson ☼ José Barbosa ☼ José Cláudio ☼ Lenira ☼ Maria Carmen ☼ Queralt Prat ☼ Reginaldo Esteves ☼ Sílvia Pantano ☼ Tiago Amorim

187 –ARTE E POESIA II – COLETIVA

Abertura:                15/ABR/2008 (Terça-feira as 18:00h.)

Encerramento:        30/ABR/2008 (quarta-feira-feira as 12:00h.)

Exposição de Artes Visuais reunindo artistas plásticos promovendo uma releitura da obra poética do professor, poeta e imortal da Academia Pernambucana de Letras, CÉSAR LEAL: “um despertador, um vigia e merece a Humanidade” (Sebatian Joachin); “não busca a vanguarda como fim, embora integre ao desígnio/rimbaudiano de ser absolutamente moderno” (Carlos Nejar).

Esta segunda exposição que a Rodrigues Galeria de Artes realiza em homenagem ao poeta César Leal, reunindo em torno da sua poesia artistas de várias gerações e tendências, uns reconhecidamente grandes e consagrados, outros a caminho da consagração, é dessas que não só justificam a obra de um artista como justificam uma vida. É certo que exposições dessa natureza, de aproximação das artes plásticas com a poesia, não constituem em si um acontecimento novo no campo das artes. Mas esta exposição pensada e organizada por uma casa que há quase meio século envida esforços em promover e divulgar a arte pernambucana e seus artistas é um acontecimento original. Por ser, unindo a poesia e as artes plásticas, um fraterno gesto de reconhecimento de Pernambuco a um dos maiores poetas brasileiros do nosso tempo. Um criador e um inventor de realidades. Um poeta completo e um crítico igualmente completo e instigante, ao mesmo tempo, um mestre, um scholar.      

                A obra de César Leal, a sua poesia e a sua crítica, desde cedo lida, conhecida, estudada e interpretada por alguns dos mais importantes críticos, poetas e escritores brasileiros, a exemplo de Sébastien Joachim –– que organizou impecavelmente a sua fortuna crítica –– situa-se para além do seu tempo. Dela poderíamos dizer que tem um compromisso marcado com a eternidade, a considerar o que sobre ela escreveu o próprio Sebástien Joachim. Ou alguns dos mais importantes críticos, poetas e escritores, como Wilson Martins, Cassiano Ricardo, Ronald Rassner (USA), Olivier Luneau (França), Curt Meyer-Clason (Alemanha), Lucila Nogueira,

José Rodrigues de Paiva, Oswaldino Marques, Ana Lúcia Lapenda, Osman Lins, Ariano Suassuna, Domício Coutinho, Luis Antônio Marcuschi, Fernando Monteiro, Leônidas Câmara, entre outros. Não é de se estranhar, portanto, que o seu amor e a sua devoção pela literatura o tenha tornado nessa área um referência obrigatória na cultura de Pernambuco, em particular, e brasileira, de maneira geral. Nem que tenha, nesse sentido, se transformado naturalmente em um orientador de gerações, como evidenciam as ações por ele desenvolvidas ao longo dos anos.

Como crítico, por mais de três décadas à frente do Suplemento Literário do Diário de Pernambuco, descobriu, publicou e divulgou os trabalhos de escritores pernambucanos de várias gerações. Inclusive descobrindo e revelando uma geração inteira de novos escritores: os da Geração 65 –– um gesto e um ato como nunca aconteceu e possivelmente não tornará a se repetir na história literária do nosso Estado. Ou a de professor da Universidade Federal de Pernambuco, onde edita a revista Estudos Universitários. Fundou o Programa de Pós-graduação em Letras e Lingüística, do qual foi o primeiro coordenador. Realizando e mais do que isso – lendo, escrevendo, ensinando, editando –– sem deixar de ser poeta em tempo integral. E sem deixar de conviver fraternalmente com poetas e escritores, além de pintores como Francisco Brennand, João Câmara, Flávio Gadelha, José Carlos Viana, entre outros, sobre os quais escreveu e dos quais se tornou amigo.

                Por tudo quanto fez e vem fazendo pela cultura de Pernambuco, qualquer homenagem que lhe seja feita será justa e merecida. O que nos deu e continua a dar, principalmente o milagre da sua arte e da sua poesia, serão sempre merecedores do reconhecimento dos pernambucanos. E nenhuma forma de reconhecimento da obra de um poeta da sua grandeza e da sua importância poderia ser mais fraterna e generosa do que esta exposição organizada pela Rodrigues Galeria de Artes. Nela, a grandeza da poesia se une à grandeza e à beleza das artes plásticas para se tornar uma coisa só. Um esplendor de espanto e encanto, um gesto generoso, um abraço carinhoso e fraterno de Pernambuco a um dos seus maiores poetas. Um poeta pernambucanizado e, acima de tudo, um poeta brasileiro grande e reconhecido. Superiormente grande. Daquela grandeza que honra, alegra, alegra, ilumina e gratifica a todos nós.

Jaci Bezerra

César Leal nasceu em Saboeiro (CE) em 1924. Poeta, crítico e professor de Teoria da Literatura e Teoria do Poema, fundou o Programa de Pós-graduação em Letras e Lingüística da Universidade Federal de Pernambuco e foi seu primeiro coordenador. Editou por mais de 20 anos a revista Estudos Universitários. Foi membro do Conselho Diretor da Fundação Joaquim Nabuco, do Conselho Federal de Cultura, como representante do Ministério da Cultura, do Conselho Superior de Liberdade de Expressão do Ministério da Justiça e da Comissão Nacional do Cinema. Autor de uma obra várias vezes premiada, possui título de Notório Saber e foi condecorado com a ordem do mérito no grau de “Cavaliere” pelo Governo da Itália. Atualmente é editor da página Literatura do Diário de Pernambuco, onde ingressou em 1954 e vem divulgando autores de várias gerações desde 1960. Também é membro do Conselho Editorial da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Foi autor do Parecer e do Regulamento do Prêmio Luiz de Camões, concedido anualmente pelos governos de Portugal e do Brasil. Publicou: Invenções da Noite Menor, Recife, Argo, 1957; Romance do Pantanju, Recife, Faculdade de Filosofia da UNICAP, 1962; O Triunfo das Águas, Recife, Editora Universitária, 1968; Jornal do Verão, Rio de Janeiro, Edições Carajás/INL, 1969; A Quinta Estação, Recife, Editora Universitária, 1972; Tambor Cósmico, Rio de Janeiro, Editora Tempo Brasileiro, 1978; Os Heróis, Recife, Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco, 1983; Constelações – poesia reunida – Rio de Janeiro, Francisco Alves Editora, 1968; Arranha-Céu e outros poemas, Rio de Janeiro, Editora Tempo Brasileiro, 1995. Entre os seus livros de ensaios, incluem-se: Os Cavaleiros de Júpiter, Recife, Editora Universitária, 1969; Entre o Leão e o Tigre, Recife, Editora Massangana, 1987; Dimensões Temporais na Poesia & outros ensaios, (2 volumes), Brasília, Editora Imago, 2005. É Professor Emérito de Teoria da Literatura da Universidade Federal de Pernambuco e membro da Academia Pernambucana de Letras.

EXPOSITORES   

 ARTISTAS                                POESIAS                                LIVRO / PAG

1)Abelardo da Hora (PE)                “A Imagem”                                              31

2)Ana Silvestre (PE)                 “Primavera II”                                30

3)Ascal (CE)                                 “Frei Caneca”                                s/n

4)Augusto A. Rodrigues (PE)        “A máquina do mundo de Drumond”        125

5)Brennand (PE)                        “Tempo Vivo”                                152

6)Célia Bivar (PE)                         “As Fotos e o Tempo”                        159

7)Celina Lima Verde (CE)                “Élévation”                                        207

8)Corbiniano (PE)                        “O Tempo II”                                68

9)Delano (PE)                         “Elegia a Fernando de Noronha”        248

10)Eliane Rodrigues (PE)         “Bela Bela”                                        146

11)Fernando Areias (PE)                 “Soneto a uma Portuguesa”                226

12)Fernando Lúcio (PE)                “Soneto Levemente Erótico”                227

13)Flávio Gadelha (PE)                 “Palavras”                                        35  

14)Gil Vicente (PE)                         “O Instante e o Eterno”                        160

15)Guita Charifker (PE)                 “Primavera I”                                29

16)Ismael Caldas (PE)                 “Homenagem ao Poeta”                  S/N        

17)Jobson Figueiredo (PE)         “O Cavalo dos Sonhos”                        90

18)José Barbosa (PE)                 “Amazonia”                                        174

19)José Cláudio (PE)                 “O verdeazul da Terra”                        75

20)José de Moura (PE)                 “Ave Noturna Ave”                                64

21)Lenira (PE)                         “A Vida é Sonho”                                151

22)Luciano Pinheiro (PE)          “Estruturas”                                183

23)Margot Monteiro (PE)                 “Alternâncias”                                149

24)Maria Carmen (PE)                “Símbolos”                                        163

25)Maria de Jesus Costa (PE)        “Eternidade”                                154

26)Maurício Arraes (PE)                “A volta das chuvas“                        102

27)Mirella Cozzi (PE)                 “A alma se mira e canta”                        79

28)Montez Magno (PE)                “Escola de Mistérios”(poesia do artista para César

29)Peregrino (PE)                        “Ó Linda Luz”                                182

 30)Queralt Prat (PE)                “O Canto das Sereias”                        197

31)Reginaldo Esteves (PE)         “Antônio Conselheiro”                        66

32)Reynaldo (PE)                        “A Vida Vê”                                        148

33)Romero de A. Lima (PE)        “Assonâncias”                                73        

34)Rosa Guerra (PE)                “Homenagem”                                44

35)Samico (PE)                        “Será meu irmão?”                        61

36)Sérgio Lemos (PE)                “Imagens”                                        59

37)Thina Cunha (PE)                “Forma ou não-forma“                        33

38)Virgínia Colares (PE)                “Navegar é preciso”                        SN

LIVROS:                                O Arranha-Céu e outros poemas

                                        Constelações – poesia

                                        Os Heróis

                                         Tempo e Vida na Terra

Apoio cultural de: Hotel Salinas, Liserve Vigilância, Prata Factoring, Queiroz Galvão  e Vinhos Botticelli.

188 –HOMENAGEM A CÉZANNE–COLETIVA

Abertura:                14/MAI/2008 (Quarta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/MAI/2008 (Sábado as 12:00h.)

Mostra de Artes Visuais  reunindo artistas brasileiros numa releitura da obra pictórica de PAUL CËZANNE, o grande artista francês.

Calado, arisco, fechado na modéstia francesa provinciana, torna-se entretanto, um dos maiores artistas contemporâneos, sem perder nunca a ampla alegria da luz e da cor intervindo sobre a natureza, remodelando-a.

“Toda a realidade está ali da sua parte: esse celeste denso, ovlado, que é o seu, esse seu vermelho, esse verde carente de sombra, o negro avermelhado das suas garrafas de vinho”.

Rainer Maria Rilke

ARTISTAS PARTICIPANTES                                                

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

189 –OBRAS SELECIONADAS–COLETIVA

Abertura:                02/JUL/2008 (Quarta-feira as 17:00h.)

Encerramento:        20/AGO/2008 (Quarta-feira as 12:00h.)

Artistas brasileiros notáveis, modernos e contemporâneos integram esta mostra.

Abelardo da Hora (PE), Álvaro Amorim (PA), Ascal (CE), Augusto Rodrigues (PE), Balthazar da Câmara (PE), Corbiniano (PE), Dakir Parreiras (RJ), Delano (PE), Fédora (PE), Flávio Gadelha (PE), Gil Vicente (PE), Guttmann Bicho (RJ), Hansen (BA), Hélio Feijó (PE), Jobson Figueiredo (PE), Lenira (PE), Mário Nunes (PE), Montez Magno (PE), Nestor Silva (PE), Queralt Prat (PE),Ruy Meira (PA), Reynaldo (PE), Samico (PE), Satyro (AL).

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

190 –O ROMANTISMO DE LENIRA E O SIMBOLISMO DE QUERALT PRAT–DUPLA

Abertura:                02/SET/2008 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        23/SET/2008 (Terça-feira as 12:00h.)

Lenira Regueira e Queralt Prat são patrimônios da Arte Pernambucana.

Professores da Escola de Belas Artes do Recife e do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco foram mestres de vários artistas expoentes do nosso Estado.

Queralt Prat, de Barcelona, brasileiro naturalizado e, recifense de coração, foi denominado por Pietro Maria Bardi (diretor do MASP/SP) de surrealista moderado.

Lenira, de tradicional família pernambucana é a poetisa no conteúdo e arquiteta na forma, segundo o professor Quim Pitarch.

Apoio cultural de: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

191 – O GRUPO DOS INDEPENDENTES: TARDE DE AUTÓGRAFOS – LITERATURA

Abertura:                30/SET/2008 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        30/SET/2008 (Terça-feira as 22:00h.)

O registro de uma década marcada pelo surgimento da Arte Moderna no Recife, onde, com muito idealismo, um grupo de artistas criou O GRUPO DOS INDEPENDENTES.

Um resgate das artes e dos artistas dessa década, com a realização dos primeiros Salões de Arte Moderna.

Citação dos artistas precursores, as influências e aspectos geográficos e de costumes da cidade do Recife.

Apoio cultural: Prefeitura da Cidade do Recife, Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

192 –O GRUPO DOS INDEPENDENTES: ALIANÇA FRANCESA–CAFÉ CULTUREL

Abertura:                31/OUT/2008 (Sexta-feira as 19:00h.)

Encerramento:        31/OUT/2008 (Sexta-feira as 22:00h.)

Apresentação e autógrafos do livro, no Auditório André Malraux da Aliança Francesa do Recife.

        Pesquisas e publicações sobre a história da produção pernambucana de artes plásticas ainda são raras nas estantes de bibliotecas, livrarias, escolas e universidades. O lançamento do livro O Grupo dos Independentes na Aliança Francesa, da pesquisadora, galerista e curadora Nise de Souza Rodrigues, chega justamente para diminuir esta lacuna. Na ocasião, além de conceder autografos e apresentar sua pesquisa, ela participa de mesa-redonda com o escritor César Leal e o artista plástico Abelardo da Hora, conhecedores do passado artistico do Estado, sobretudo do Recife. A professora e linguista Virgínia Leal media o encontro, que também conta com a fala da produtora cultural Edileusa da Rocha.

        Casada com o galerista Augusto Rodrigues, com quem administra a Rodrigues Galeria de Artes, Nise Rodrigues se deteve, em seu trabalho, em voltar a um passado importante da arte pernambucana: o periodo modernista, pouco estudado e divulgado. O objeto de estudo é o Grupo dos Independentes, formado na década de 1930, por artistas que tiveram os consagrados Vicente do Rego Monteiro e Cícero Dias como referência. Nomes como Augusto Rodrigues (tio do galerista), Bibiano Silva, Carlos de Hollanda, Danilo Ramires, Elezier Xavier, Francisco Lauria, Hélio Feijó, Luiz Soares, Manoel Bandeira, Nestor Silva e Percy Lau tinham, em comum, a vontade de dar continuidade ao projeto das vanguardas históricas, através de uma ação coletiva que procurava promover uma ruptura com a arte tradicional.

        No livro, Nise ressalta as contribuições dos Independentes a partir do contexto histórico da época. Trechos de reportagens publicadas no período estudado, sobre os Salões Independentes de Arte, que ocorreram em 1930 e 1936, serviram de fonte de pesquisa da autora, que também traça os perfis dos artistas. Na pesquisa, ela também explora as influências do grupo, ao dialogar tanto com a estética modernista brasileira, especialmente dos pernambucanos, quanto com as propostas francesas.

        Nise Rodrigues atua há mais de três décadas no setor de artes plásticas de Pernambuco e integra também o conselho consultivo da Aliança Francesa.

Apoio cultural:         Consulado Geral da França, TAM, Lapac, Antena 1, JP, RB, Lavazza, Celimar, Esplendor, Inovare,

                                                Inside, ICA e Ideally.

193 –FLÁVIO GADÊLHA: RETROSPECTIVA- INDIVIDUAL

Abertura:                04/NOV/2008 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        29/NOV/2008 (Sábado as 12:00h.)

        Desenho, pintura, gravura e escultura estão entre as modalidades contempladas nesta mostra por Flávio Gadêlha, onde apresenta 34 obras numa retrospectiva dos seus 42 anos de produção.

Volúvel, mas fiel a Beleza

É volúvel, ó Senhor, / Toda obra de arte exposta. / Abraça o primeiro ela, / Se entrega aos próximos olhos.

O mago Flávio Gadêlha, / Que sabe o dengo das cores / E o corte certo das formas, / Ao cinzel e aos pincéis

Diz segredos sussurrando / E recados de paixão, / Que vão das conchas das mãos / Ao requebro de suas obras.

De repente, surgem formas. / Mulheres grávidas de luz, / Pincéis parindo donzelas, / Que são curvas de prazer.

Gravatá, a incubadora, / É bailarina do etéreo, / Invenção deslumbramento, / Parindo vias e pontes.

Campos verdes de infinito / São espadas, luz de arte, / Onde pousam por descuido / Encantados bem-te-vis.

Cada pintura sorri, / Liberta a alma da graça, / O passante não resiste / Aos recados de conquista.

Sim, volúvel, ó Senhor, / Quando o encanto cutuca / Tantos olhos de paixão, / Sempre fiéis a beleza.

Cloves Marques

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

194 –COLETIVA DE NATAL- COLETIVA

Abertura:                02/DEZ/2008 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        22/DEZ/2008 (Segunda-feira as 12:00h.)

                Uma exposição de destacados artistas com obras que representam preciosos presentes de final de ano.

Abelardo da Hora (PE), Ascal (CE), Augusto Rodrigues (PE), Brennand (PE), Celina Lima Verde (RN), Fédora do Rego Monteiro (PE), Flávio Gadêlha (PE), Gil Vicente (PE), José Cláudio (PE), Guttmann Bicho (RJ), Jobson Figueiredo (PE), Lenira Regueira (PE), Montez Magno (PE), Pigot, Jean-Marc (FR), Queralt Prat (PE), Rui Meira (PA), Romero de Andrade Lima (PE), Samico (PE), Satyro (AL).

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2009

195 – ARTISTAS BRASILEIROS- COLETIVA

Abertura:                06/JAN/2009 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        27/JAN/2009 (Terça-feira as 12:00h.)

                Mostra reunindo artistas selecionados, nossos habituais parceiros.

Abelardo da Hora, Ascal, Brennand, Celina Lima Verde, Eleana Essinger, Eliane Rodrigues, Fernando Lúcio, Flávio Gadêlha, Guita Charifker, Guttmann Bicho, Isa Pontual, José Barbosa, Lenira, Luciano Pinheiro, M. Costa, Maria Carmen, Mirella Cozzi, Murillo La Greca, Nestor Silva, Pierre Chalita, Pigot, Queralt Prat, Reynaldo, Romero de Andrade Lima, Samico, Sílvia Pantano, Thina Cunha.

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

196 –  INTERFERÊNCIAS – COLETIVA

Abertura:                03/FEV/2009 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2009 (Sábado as 12:00h.)

                Artistas brasileiros de várias escolas e tendências revelam a interferência do carnaval recifense com sua rica simbologia.

ABELARDO DA HORA (PE), AUGUSTO RODRIGUES (PE), ASCAL(CE), CELINA LIMA VERDE (RN), DELANO (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), FLÁVIO GADÊLHA (PE), GIL VICENTE (PE), GUITA SHARIFKER (PE), JOBSON FIGUEIREDO (PE), JOSÉ DE MOURA (PE), LENIRA (PE), RUI MEIRA (PA), QUERALT PRAT (PE), ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE), SAMICO (PE).

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

197 – PANORÂMICA DE ABRIL- COLETIVA

Abertura:                10/ABR/2009 (Sexta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        30/ABR/2009 (Quinta-feira as 12:00h.)

Uma mostra reunindo importantes artistas brasileiros e estrangeiros de várias escolas e tendências.

Um confronto de estilos nas destacadas obras que integram essa exposição com pintura, desenho, gravura e escultura. Uma gama de facilidades possibilitando sua aquisição.

ARTISTA PARTICIPANTES                  –                           FORMAÇÃO :

01 – ABELARDO DA HORA (PE): Sociedade de Arte Moderna do Recife(S.A.M.R.)  e Atelier Coletivo. 

02 – ASCAL (CE): Autodidata.

03 – AUGUSTO RODRIGUES (PE): Escolinhas de Arte do Brasil e da América Latina.

04 – CELINA LIMA VERDE (RN): Atelier Coletivo (S.A.M.R.)

05 – ELEZIER XAVIER (PE): Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e Grupo dos Independentes.

06 – ELIANE RODRIGUES (PE): Escolinha de Arte do Recife.

07 – FERNANDO LÚCIO (PE): CAC – Centro de Artes e Comunicação (UFPE).

08 – FLÁVIO GADELHA (PE): CAC – Centro de Artes e Comunicação (UFPE) / Escolinha de Arte do Recife e Oficina Guaianases.

09 – GUITA CHARIFKER (PE): Sociedade de Arte Moderna do Recife (S.A.M.R.)  e Atelier Coletivo.

10 – GUTTMANN BICHO (RJ): Escola Nacional de Belas Artes.

11 – HÉLIO FEIJÓ (PE): Sociedade de Arte Moderna do Recife (S.A.M.R.)  e Grupo dos Independentes.

12 – ISA PONTUAL (PE): Escola de Belas Artes (UFPE), Academia de Arte de São Francisco (USA) e Academia de Arte de Roma / Itália.

13 – IVAYLO (BULGÁRIA): Escola Ivan Vasov em Promerie e Universidade V. Tamovo, na Bulgária.

14 – JOBSON FIGUEIREDO (PE): Autodidata.

15 – JOSÉ BARBOSA (PE): Movimento de Arte da Ribeira / Olinda e Escolinha de Arte do Brasil / Rio de Janeiro.

16 – JOSÉ DE MOURA (PE): Escola de Belas Artes (UFPE) e Oficina Guaianases de Gravura.

17 – LENIRA (PE): Escola de Belas Artes do Recife e CAC – Centro de Artes e Comunicação (UFPE).

18 – LUCIANO PINHEIRO (PE): Oficina 154 e Oficina Guainases de Gravura e, Ateliers de Orteaux, Paris.

19 – MARIA CARMÉN (PE): Ateliê de Bibiano Silva e MCP- Movimento da Cultura Popular, ambos no Recife.

20 – MARIA DE J. COSTA (PE): Sociedade de Arte Moderna do Recife (S.A.M.R.).

21 – MAURÍCIO ARRAES (PE): Autodidata.

22 – MIRELLA COZZI (PE): Escola de Arquitetura (UFPE).

23 – QUERALT PRAT (PE): Escola de Belas Artes do Recife, CAC – Centro de Artes e Comunicação e Círculo Artístico de Barcelona.

24 – ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE): Autodidata.

25 – SAMICO (PE): Sociedade de Arte Moderna do Recife (S.A.M.R.).

26 – SATYRO (AL): Autodidata.

Apoio cultural: Vinhos Botticelli.

198 –HOMENAGEM AO MESTRE LULA CARDOSO AYRES- COLETIVA

Abertura:                07/JUL/2009 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        30/JUL/2009 (Quinta-feira as 18:00h.)

Comemorando 99 anos do grande mestre LULA CARDOSO AYRES, 35 talentosos artistas o homenageiam  com esta mostra, num confronto de estilos e técnicas das diversas escolas da arte brasileira. Um panorama pictórico e tridimensional dos autores que fazem parceria com a Rodrigues Galeria de Artes.

Segundo Oswald de Andrade, […] o recifense LULA CARDOSO AYRES, traz o Brasil presente ao Brasil. E em que época! Com que necessidade a sua pintura se impôs – Por quê? Não é só porque você saiba pintar como poucos. É porque, como um poema meu de vinte e cinco anos atrás, você sabe onde ficam as portas dos quartos das assombrações.

ARTISTAS EXPOSITORES

Abelardo da Hora – Ascal – Augusto Rodrigues – Augusto A. Rodrigues – Balthazar da Câmara – Brenannd  – Célia Bivar – Celina Lima Verde – Delano  – Elezier Xavier – Eliane Rodrigues – Fernando Lúcio –  Ferreira  – Flávio Gadelha – Gill Vicente – Guita Charifker – Guttmann Bicho – Hélio Feijó – Ionaldo – Jobson Figueiredo  –

José Barbosa – José Carlos Viana – José Cláudio – José de Moura – Lenira – Luciano Pinheiro – Lula Cardoso Ayres  – Maria de Jesus Costa – Maurício Arraes – Montez Magno – Percy Lau – Queralt Prat – Reynaldo – Samico – Solange Costa.

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

199 –COLETIVA DE SETEMBRO- COLETIVA

Abertura:                01/SET/2009 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        15/OUT/2009 (Quinta-feira as 18:00h.)

Um confronto de estilos e técnicas reunindo artistas de várias escolas e tendências numa mostra que busca conciliar o interesse dos colecionadores e apreciadores.

Obras raras de artistas brasileiros e estrangeiros acompanhadas de biografia e certificado de autenticidade.

Condições especiais para aquisição dos trabalhos.

ARTISTAS EXPOSITORES

Abelardo da Hora – Ascal – Augusto Rodrigues – Balthazar da Câmara – Celina Lima Verde – Elezier Xavier – Eliane Rodrigues – Fernando Lúcio – Flávio Gadelha – Guita Charifker – Guttmann Bicho – Hélio Feijó – Ionaldo – Isa Pontual – Ivaylo  – Jobson Figueiredo – José Barbosa – José Cláudio – José de Moura – Lenira – Luciano Pinheiro – Lula Cardoso Ayres – Maria Carmem  – Maria de Jesus Costa – Maurício Arraes – Mirella Cozzi – Montez Magno – Queralt Prat –  Reynaldo – Romero de Andrade Lima – Samico – Satyro – Yvonne Visconti Cavalleiro.

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

200 –FLÁVIO GADÊLHA- INDIVIDUAL

Abertura:                01/SET/2009 (Terça-feira as 17:00h.)

Encerramento:        15/OUT/2009 (Quinta-feira as 18:00h.)

Flávio Gadêlha é um pernambucano do Recife, artista com cidadania do mundo, que tem formação/especialização em pintura e restauração na Espanha (Catalunha) e obras expostas e espalhadas por cidades do Brasil, Estados Unidos e Europa. Sua obra é avalizada por destacados críticos de arte, mas sensibiliza-o a palavra do poeta espanhol Carlos Sánchez: “Flavio hierve en el lienzo, / se escapa en estructura! / Metamorfosis lírica en que está / compensado, / si bien trajo en el iris toda la voz cromática / de su selva encantada!”.

Como adquirir?

É um consórcio sem sorteio. Escolha entre 34 obras, a do seu interesse, cujo valor é menor 40% do preço normal de mercado, pagando apenas R$ 200,00 (duzentos reais) mensais sem juros ou correção. Somente até o dia 12 de Novembro de 2009. Trinta obras entre gravuras, desenhos, pinturas e esculturas.

O escritor e poeta CÉSAR LEAL registrou: “Entre os pintores mais jovens do Recife alguns já construíram uma obra cuja vitalidade lhes assegura relevância na pintura brasileira, neste final de século. Um deles é Flávio Gadêlha. Ele associa habilidades técnicas a grandes forças criativas. Forças suficientes para expressar em termos de imagens a natureza circundante que o envolve unida ao seu próprio mundo objetivo, internalizado e subjetivamente expresso em formas e cores de surpreendente beleza. Essa união entre a natureza criada e a natureza humana que o particulariza, põe a descoberto os valores próprios do homem: força e segurança na execução de suas obras. Criações que revelam singularidade, originalidade e compromisso com a arte e a vida. Flávio Gadêlha não é um pintor passivo diante do meio físico que o cerca. A ação que desenvolve para captar as coisas transitórias demonstra que ele dá às suas mãos e ao espírito uma força ativa. Força capaz de segurar na tela os objetos fixos: pontes, árvores, vales e montanhas e os seres ou coisas em constante mutação; nuvens animais e até a luz nas diferentes nuanças de seu trânsito pelas superfícies dos objetos. Sua arte é visceral. Ainda que seja arte figurativa, as formas criadas irradiam um resplendor mágico e fantástico.” (…)

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli. Agradecimento especial a Maria Digna P.Queiroz e Graça Meira.

201 –PANORÂMICA DE NATAL 2009- COLETIVA

Abertura:                09/DEZ/2009 (Quarta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/2009 (Quinta-feira as 12:00h.)

Artistas pintores, gravadores, desenhistas e escultores, com destacadas obras que integram essa exposição, representando neste Natal o melhor presente.

Uma confraternização que a Rodrigues transforma num agradável ponto de encontro.

Sobre a obra de Rubens Sacramento que ilustra o convite, o poeta César Leal redigiu esta poesia:

Não há em todo globo / escarpas mais profundas / que as escarpas do mar, / perpetuamente em luta

contra o gigante de águas / que não para um momento: / -as escarpas da terra / somente enfrentam ventos.

01 – ABELARDO DA HORA (PE), 02 – ALCIDES SANTOS (PE), 03 – ANA SILVESTRE (PE), 04 – ASCAL (CE), 05 – AUGUSTO RODRIGUES (PE), 06 – BYRON (PE), 07 – CELINA LIMA VERDE (RN), 08 – CORBINIANO (PE), 09 – ELIANA CHAVES (PE), 10 – ELIANE RODRIGUES (PE), 11 – FERNANDO LÚCIO (PE), 12 – FLÁVIO GADÊLHA (PE), 13 – GUITA CHARIFKER (PE), 14 – GUTTMAN BICHO (RJ), 15 – HANSEN (BA), 16 – HÉLIO FEIJÓ (PE), 17 – IONALDO (PE), 18 – ISA PONTUAL (PE), 19 – JOBSON FIGUEIREDO (PE), 20 – JOSÉ BARBOSA (PE), 21 – JOSÉ CLÁUDIO (PE), 22 – JOSÉ DE MOURA (PE), 23 – LENIRA (PE), 24 – LUCIANO PINHEIRO (PE), 25 – MARIA CARMEN (PE), 26 – MARIA DE JESUS COSTA (PE), 27 – MARIANA , MORIM (PE), 28 – MAURÍCIO ARRAES (PE), 29 – MIRELLA COZZI (PE), 30 – MONTEZ MAGNO (PE), 31 – PIGOT (FR), 32 – QUERALT PRAT (PE), 33 – REYNALDO FONSECA (PE), 34 – ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE), 35 – RUBENS SACRAMENTO, 36 – SAMICO (PE).

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2010

202  – CARNAVAL: INTERFERÊNCIAS – COLETIVA

 

Abertura:                02/FEV/2010 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2009 (Domingo as 12:00h.)

Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou “carne vale” dando origem ao termo “Carnaval”. Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como NiceNova OrleansToronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.

Em 2005 o Carnaval de SalvadorBahiaBrasil está no Guinness Book como a maior festa de rua do mundo.[1] RecifePernambuco, Brasil possui o maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada.

                Nossos artistas interferem com uma pitada simbólica e evocativa sobre as imagens do nosso carnaval através de pintura, desenho, gravura e escultura.

01 – ABELARDO DA HORA (PE): ( A MULATA É A TAL), 02 – ASCAL (CE): (ABSTRATO – CARNAVAL), 03 – AUGUSTO RODRIGUES (PE): (FREVO I), 04 –ANA SILVESTRE: (BAILARINOS), 05 – CORBINIANO (PE): (MULATA TROPICANA),

06 – ELIANE RODRIGUES (PE): CABARET), 08- FERNANDO LÚCIO (PE) O BANHO DA FOLIÃ, 09 – FLÁVIO GADELHA (PE): CARNAVAL EM GRAVATÁ), 10 – GLEIDE BEIRÓ (PE): (MÁSCARAS), 11 – GIL VICENTE (PE): (FOLIÃO), 12 – HÉLIO FEIJÓ (PE): (FOLIA), 13 – ISA PONTUAL (PE): (FREVANÇA), 14 – ISA PONTUAL (PE): (DESCANSO DA PASSISTA), 15 – JOBSON FIGUEIREDO (PE): (GLOBELEZA), 16 – JOSÉ BARBOSA (PE): (FLÔRES PARA YEMANJÁ), 17 – JOSÉ DE MOURA (PE): (COLOMBINA), 18 – LENIRA (PE): (MARACATÚ), 19 – LUCIANO PINHEIRO (PE): (CORES DO ENTRUDO), 20 – LULA CARDOSO AYRES (PE): (CARNAVAL 1940),  21 – MARIA CARMEN (PE): (BONECO), 22 – MARIA DE J. COSTA (PE): (DESCANSO DA FOLIÃ), 23 – MARIANA AMORIM (PE): (EVOCAÇÃO CARNAVALESCA), 24 – MAURÍCIO ARRAES

(PE): (QUARTA-FEIRA DE CINZAS), 25 – MIRELLA COZZI (PE): (MULHER LETRADA), 26 – MONTEZ MAGNO (PE): (OS ASTRONAUTAS), 27 – QUERALT PRAT (PE): (FREVANDO NO ESPAÇO), 28 – ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE): , LOURINHA), 29 – SAMICO (PE): (ALEGORIA), 30 – ZULENO (PE): (MARACATÚ).

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

203 –COLETIVA DE MARÇO- COLETIVA

Abertura:                02/FEV/2010 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2010 (Domingo as 12:00h.)

                Nossos artistas reunidos para apresentar sua manifestação artistica através de pinturas, desenhos, gravuras e esculturas. Mais uma mostra de obras que merece ser apreciada.

ABELARDO DA HORA (PE), ANA SILVESTRE (PE), ASCAL (CE) , AUGUSTO RODRIGUES (PE), CORBINIANO (PE), ELIANE RODRIGUES (PE), EZILDA GOIANA (PE), FERNANDO LÚCIO (PE), FLÁVIO GADÊLHA (PE), GIL VICENTE (PE), GLEIDE BEIRÓ (PE), HÉLIO FEIJÓ (PE), ISA PONTUAL (PE), JOBSON FIGUEIREDO (PE),         JOSÉ BARBOSA (PE), JOSÉ CARLOS VIANA (PE), JOSÉ DE MOURA (PE), LENIRA (PE), LUCIANO PINHEIRO (PE), LULA CARDOSO AYRES (PE), MARIA CARMEN (PE), MARIA DE JESUS COSTA (PE), MARIANA AMORIM (PE), MAURÍCIO ARRAES (PE), MIRELLA COZZI (PE), MONTEZ MAGNO (PE), QUERALT PRAT (PE), ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE), SAMICO (PE), ZULENO (PE).

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

204 –A PAISAGEM É A NOSSA PÁTRIA- COLETIVA

Abertura:                11/MAI/2010 (Terça-feira de 10 as 18:00h.)

Encerramento:        31/MAI/2010 (Segunda-feira as 18:00h.)

        UmaUma mostra reunindo importantes artistas nas técnicas de pintura, gravura, desenho e escultura, integrando essa coletiva, com a curadoria de Nise e Augusto Rodrigues.

ABELARDO DA HORA (PE) – ÁFRICA / ANA SILVESTRE (PE)  – NATUREZA / ARMÍNIO PASCUAL (RJ)  – CENA URBANA / ASCAL (CE) – CRISTO / AUGUSTO RODRIGUES (PE) – PAISAGEM / AUTOR ANÔNIMO /  PAISAGEM CAMPESTRE (PORTUGAL) / CELINA LIMA VERDE (RN) – MULHER E BARCOS / CORBINIANO (PE) – MULATA / DARIO MECATTI / N.GIORDANO (ITÁLIA) – MARINHA / FERNANDO LÚCIO (PE) – CACHOEIRA / FLÁVIO GADÊLHA (PE) – ARAGUAIA / GUIGA (CE) – PRAIA E MAR I / GUIGA (CE) – PRAIA E MAR II / GUITA CHARIFKER (PE) – PAISAGEM / ISA PONTUAL (PE) – IMPRESSIONISMO / JOBSON FIGUEIREDO (PE) – BUSTO FEMININO / LENIRA (PE) – OLINDA / LUCIANO PINHEIRO (PE) – ABSTRATO / MARIA DE JESUS COSTA (PE) – OBJETOS MARINHOS / MÁRIO NUNES (PE) – PAISAGEM EM BEBERIBE / MAURÍCIO ARRAES (PE) – CHUVADA NA PONTE / MONTEZ MAGNO (PE) – ASTRONAUTAS NO ESPAÇO / MURILLO LA GRECA (PE) – RECANTO / PAULO NEVES (PE) – PAISAGEM MARÍTIMA / QUERALT PRAT (PE) – NAMORADOS / PAISAGEM / ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) – PAISAGEM SURREAL / RUBENS SACRAMENTO (BA) – VAGA NOTURNA / ZULENO (PE) – FLORAL

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

205 – VÓRTICE – PATRICIA MB GOTTHILF – INDIVIDUAL

Abertura:                16/SET/2010 (Quinta-feira as 19:00h.)

Encerramento:        17/OUT/2010 (Domingo as 18:00h.)

        Promover junto com a Triskle Produções (Denise Rodrigues Missaka) a exposição desta artista em nossa Galeria estabelece um importante marco na coexistência com a contemporaneidade.

Inspirada nas artes plásticas desenvolvida no início do século XX, cujas pesquisas e realizações abstratas na pintura moderna foi atribuída ao russo Vassily Kandinsky (anteriormente figurativo de tendência fovista), Patricia recusa a herança renascentista das academias de arte, desvinculando-se do compromisso de representar a realidade aparente, não reproduzindo figuras nem retratando temas. O que lhe importa são as formas e cores da composição.

Recebendo influência do expressionismo abstrato, Patricia abandona a perspectiva tradicional criando as formas no ato da pintura, produzindo manchas e grafismo policromados, para exprimir emoções. Evita imitar, copiar, descrever aspectos da natureza procurando, ao contrário, sugerir, evocar, aludir, fixando impressões gerais ou particulares de ritmos do universo.

A artista quando expressa e comunica ritmos de vitalidade, intrinsecamente encontra-se inspirada na natureza como em certas simbologias. Nas suas obras as formas e cores adquirem virtudes poéticas, verdadeiramente musicais, por não representarem as qualidades materiais da realidade física, mas as realidades do mundo psíquico da artista.

Abstracionista lírica quando suas obras assumem feições luminosas, obtidas por meio de tonalidades delicadas e feéricas. Abstracionista expressionista quando o sentimento se exaspera e dramatiza, através de tonalidades carregadas, intensas e violentas.

A grandiosidade inovadora na obra de Patricia Gotthilf me enaltece por possibilitar levar ao público admirador das artes, uma rica criatividade balizada em plena qualidade do seu conteúdo e forma.

Augusto Rodrigues

Realização: Rodrigues Galeria de Artes e Triskle Produções. Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

                   

206 –RELEMBRANDO O SÉCULO XIX -COLETIVA

Abertura:                26/OUT/2010 (Terça-feira as 19:00h.)

Encerramento:        30/NOV/2010 (Terça-feira as 18:00h.)

Quarenta artistas prestam nesta exposição uma homenagem aos grandes mestres impressionistas, neo e pós-impressionistas numa releitura de suas mais destacadas obras.

Um extraordinário confronto entre  diversos temas e técnicas

Século XIX foi um período de grandes contradições. Na França, caracterizou-se politicamente por Monarquias e Repúblicas de poéticas e estéticas conservadoras (Neoclassicismo) e, de outras que lutaram ardorosamente por um novo fazer arte, mais de acordo com os novos signos de uma sociedade moderna. Surgem, assim, movimentos importantes na Arte: o Romantismo de Délacroix e Géricaut, Turner e Constable (1800-1860), que segundo Baudelaire, significava Arte Moderna – espiritualidade, cor e inspiração para o infinito. Reconheceu-se também nessa atmosfera o Realismo (1840-1870) de Courbert, Corot, Millet, Daubigny e Rousseau. Em 1860, surgem os IMPRESSIONISTAS, artistas que estudaram com mestres neoclássicos como pré-requisito de inscrição nos Salões Oficiais de Pintura de ParisPissarroDegasRenoir, cursaram a Escola de Belas Artes de Paris; no Atelier de Gleyre, discípulo de Ingres, estudaram MonetRenoirSisley e Bazille. Thomas Couture foi professor de Manet, Louis Lamothe de Degas, Oudinot e Manet de Berthe Morisot. Esses artistas abandonariam depois o Academicismo, afastando-se dos ateliês, preferindo pintar “en plein air” acompanhado dos pintores de Barbizon ou na Academia Suiça. Seduzidos pela luz, fundamentaram sua técnica de pintura em teorias científicas da cor e da percepção visual desenvolvidas no século XIX. Participaram de vários Salões Oficiais, ganharam prêmios e depois organizaram os Salões dos Impressionistas (1874, 1876, 1877, 1879, 1880, 1881, 1882, 1886). Criaram a Sociedade Anônima e a Cooperativa dos Artistas Pintores, Escultores e Gravadores, tendo como local de encontro o Café

Guerbois, convivendo com vários intelectuais que apoiavam o movimento, entre eles Charles Baudelaire e Émile Zola. Outros movimentos importantes: o Neo-Impressionismo que teve como origem o estudo científico da cor, também coincidindo com o Pontilhismo e Divisionismo cujos pintores representativos desse grupo foram Paul Signac e Georges Seurat que procuraram dar sensação de imagens pulverizadas no espaço através de cores puras e o Pós-Impressionismo dos pintores vanguardistas Paul Cézanne, Paul Gauguin e Vicente Van Gogh.

Como impressionistas, neo e pós-impressionistas brasileiros podemos citar Eliseu Visconti, Lucílio e Georgina de Albuquerque, Henrique Cavaleiro, Guttmann Bicho, Washington Maguetas, entre outros.

40 EXPOSITORES:

ABELARDO DA HORA► ADRIANA ALLIZ► ANA SILVESTRE► AUGUSTO RODRIGUES► ASCAL► BADIDA►

CÉLIA BIVAR► CELINA LIMA VERDE► ELIANE RODRIGUES► FERNANDO AREIAS► FERNANDO LÚCIO►

FLÁVIO GADELHA► GUTTMANN BICHO► ISA PONTUAL► JÉSSICA► JOBSON FIGUEIREDO► JOSÉ

BARBOSA► JOSÉ CLÁUDIO► JOSÉ DE MOURA► LENIRA► LOURDES HORTAS► MARIA CARMEM

MARIA DE JESUS COSTA► MAURÍCIO ARRAES► MIRELLA COZZI► MONTEZ MAGNO► NEUZA ESTER

PLÍNIO PALHANO► PIGOT► PLOEG► QUERALT PRAT► RICCA► ROSA GUERRA► SÉRGIO LEMOS

SÍLVIA PANTANO► SOLANGE COSTA► THINA CUNHA► VÂNIA COUTINHO► VIRGÍNIA COLARES

YVONNE VISCONTI

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

                             

207 –COLETIVA DE NATAL- COLETIVA

Abertura:                01/DEZ/2010 (Quarta-feira de 10 as 19:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/2010 (Sexta-feira as 18:00h.)

        Uma        Uma mostra reunindo artistas brasileiros nas técnicas de gravura, desenho, pintura e escultura.

Um percurso das Artes Visuais celebrando o NATAL e o ANO NOVO.

As obras do seu interesse poderão ser facilitadas da melhor forma possível.

Um interessante confronto de técnicas e temas nas obras apresentadas por 32 artistas.

A mostra teve como curadores Augusto e Nise Rodrigues.

ARTISTAS PARTICIPANTES:

01 – ABELARDO DA HORA (PE) 02 – ADRIANA ALLIZ (PE) 03 – ANA SILVESTRE ( PE)

04 – ASCAL (CE) 05 – AUGUSTO RODRIGUES (PE) 06 – BADIDA (CE) 07 – CELINA LIMA VERDE (RN)

08 – ELIANA CHAVES RODRIGUES DE SOUZA (PE) 09 – ELIANE RODRIGUES (PE)

10 – FERNANDO LÚCIO (PE) 11 – FLÁVIO GADÊLHA (PE) 12 – GUITA SHARIFKER (PE)

13 – ISA PONTUAL (PE) 14 – JÉSSICA (PE) 15 – JOBSON (PE) 16 – JOSÉ BARBOSA (PE)

17 – JOSÉ DE MOURA (PE) 18 – LENIRA (PE) 19 – LUCIANO PINHEIRO (PE) 20 – MARIA CARMEN (PE)

21 – MARIA DE J. COSTA (PE) 22 – MAURÍCIO ARRAES (PE) 23 – MONTEZ MAGNO (PE)

24 – PATRÍCIA GOTTHILF (SP) 25 – MONTEZ MAGNO (PE) 26 – N. GIORDANO = (DARIO MECATTI) (SP)

27 – QUERALT PRAT (PE) 28 – REYNADO (PE) 29 – ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE)

30 – ROSA GUERRA(PE) 31 – SOLANGE COSTA (PE) 32 – VIRGÍNIA COLLARES (PE)

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2011

                                                                         

208 –INTERFERÊNCIAS DO CARNAVAL- COLETIVA

 

Abertura:                15/FEV/2011 (Terça-feira as 19:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2011 (Segunda-feira as 18:00h.)

Uma mostra reunindo artistas nas técnicas de pintura, gravura, desenho e escultura integrando essa exposição Interferências do Carnaval – numa convergência de várias técnicas e leituras da expressão visual.

        As interferências da arte na atmosfera carnavalesca se manifestam implícitas e, por vezes subliminarmente, na mostra que apresentamos. Artistas através dos seus trabalhos evocam um visual alegre, sensual e festivo com temáticas que se integram ao sincretismo do assunto.

        A cor expressa calor nos matizes apresentados nas obras que fazem parte da referida mostra, propiciando imagens festivas e vibrantes.

        Artistas que se destacam entre os melhores, procurando difundir através do nosso espaço trabalhos que valem a pena serem vistos.

40 ARTISTAS PARTICIPANTES

ABELARDO DA HORA  ADRIANA ALLIZ  ANA SILVESTRE ASCAL   AUGUSTO RODRIGUES – BADIDA

CÉLIA BIVAR  CELINA LIMA VERDE  CÉSAR ALBUQUERQUE   CLÁUDIO TOZZI   ELIANE RODRIGUES FERNANDO AREIAS  FERNANDO LÚCIO FLÁVIO GADÊLHA  GUITA CHARIFKER  HÉLIO FEIJÓ  ISA PONTUAL JOBSON  JOSÉ CARLOS VIANA  JOSÉ DE MOURA  LENIRA  LUCIANO PINHEIRO

MARGOT MONTEIRO  MARIA DE JESUS COSTA  MARIA CARMEN  MARIANNE PERETTI  MAURÍCIO ARRAES  MIRELLA ANDREOTTI  MIRELLA COZZI  NEUSA ESTER  PATRÍCIA GOTTHILF  PIGOT  PLOEG

 QUERALT PRAT  RENATO VALLE  ROMERO DE ANDRADE LIMA  ROSA GUERRA  SOLANGE COSTA

THINA CUNHA  VIRGÍNIA COLARES

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

209 –PANORAMA DA NOSSA ARTE- COLETIVA

Abertura:                19/ABR/2011 (Terça-feira as 19:00h.)

Encerramento:        15/MAI/2011 (Quinta-feira as 18:00h.)

Artistas selecionados apresentando temas e técnicas diferentes através de gravuras, desenhos, pinturas e esculturas.

ARTISTAS PARTICIPANTES

01-ABELARDO DA HORA (PE) 02-ANA SILVESTRE (PE) 03-AUGUSTO RODRIGUES (PE) 04-CÉLIA BIVAR (PE)

05-CELINA LIMA VERDE (CE) 06-CÉSAR ALBUQUERQUE (PE) 07-CLÁUDIO TOZZI (SP) 08-DARIO MECATTI (ITA)

09-ELIANE RODRIGUES (PE) 10-FERNANDO LÚCIO (PE) 11-FLÁVIO GADÊLHA (PE) 12-GUITA CHARIFKER (PE)

13-ISA PONTUAL (PE) 14-JOBSON (PE) 15-JOSÉ BARBOSA (PE) 16-JOÃO CÂMARA (PB) 17-JOSÉ DE MOURA (PE)

18-LENIRA (PE) 19-LUCIANO PINHEIRO (PE) 20-MARGOT (PE) 21-MARIA CARMEN (PE) 22-MARIA DE JESUS COSTA (PE)

23-MARIANNE PERETTI (PE) 24-MAURÍCIO ARRAES (PE) 25-MIGUEL DOS SANTOS (PE) 26-MIRELLA ANDREOTTI (PE)

27-PATRÍCIA GOTTHILF (SP) 28-PIGOT (FR) 29-QUERALT PRAT (PE) 30-REYNALDO (PE) 31-ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) 32-ROSA GUERRA (PE) 33-SÉRGIO LEMOS (PE) 34-SOLANGE COSTA (PE) 35-THINA CUNHA (PE)

36-VÂNIA COUTINHO

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

       

210 –A PAISAGEM É A NOSSA PÁTRIA II- COLETIVA

Abertura:                05/JUL/2011 (Terça-feira de 10 as 19:00h.)

Encerramento:        30/JUL/2011 (Sábado as 18:00h.)

A Arte de preciosos artistas na temática de paisagens através de gravuras, desenhos e pinturas, revelando seus modos de pensar e de saber nesta extraordinária apresentação com a curadoria de Augusto e Nise Rodrigues.

01- ABELARDO DA HORA (PE) 02 -ASCAL (CE) 03- ANA SILVESTRE (PE) 04- ARMÍNIO PASCOAL (RJ)

05- AUGUSTO RODRIGUES (PE) 06- BADIDA (CE) 07- CELINA LIMA VERDE (CE) 08- CÉLIA BIVAR (PE)

09- CÉSAR DE ALBUQUERQUE (PE) 10- ELIANE RODRIGUES (PE) 11- FERNANDO LÚCIO (PE)

12- FLÁVIO GADELHA (PE) 13- GUITA SHARIFKER (PE) 14- JOBSON (PE) 15- JOSÉ BARBOSA (PE)

16- JOSÉ CLÀUDIO (PE) 17- LENIRA (PE) 18- MARGOT (PE) 19-MAURÍCIO ARRAES (PE)

20-MARIANNE PERETTI (PE) 21-MARIA  CARMEM (PE) 22  MIRELLA COZZI (PE) 23-MONTEZ MAGNO (PE) 24-ISA PONTUAL (PE) 25-QUERALT PRAT (PE) 26- ROSA GUERRA (PE) 27- REYNALDO (PE)

28- ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) 29- ZULENO (PE)

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

                                     

211 – O DERBY DE OUTRORA- COLETIVA

Abertura:                17/AGO/2011 (Quarta-feira de 10 as 18:00h.)

Encerramento:        30/JUL/2011 (Quarta-feira as 18:00h.)

Artistas brasileiros nas técnicas de gravura, desenho, pintura e escultura integram essa exposição

O DERBY DE OUTRORA

Um percurso das Artes Visuais numa homenagem aos médicos-escritores Rostand Paraíso e Reinaldo de Oliveira, a empresária e antiga moradora do Derby Maria Digna Pessoa de Queiroz, ao poeta e professor César Leal e ao escritor e jornalista José de Souza Alencar (ALEX)

O DERBY DE OUTRORA

        Jardins projetados no início do século, depois restaurados por Burle Marx numa atmosfera dos anos trinta, estátuas de pedras brancas imitando mármore e árvores seculares muitas delas trazidas da Amazônia entre outros atrativos, caracterizavam o período romântico da PRACA DO DERBY.

        Do lado direito, canteiros de dálias e no centro esculturas que imitavam àquelas francesas do século XIX, além de um Orquidário e a Ilha dos Amores – uma espécie de pastiche dos jardins da casa de Claude Monet em Giverny. Defronte, casinhas conjugadas, outras enormes pertencentes às famílias tradicionais da época: os Ramiro Costa, os Lira da Silva, os Lima Cavalcanti, entre outros.

        Do lado esquerdo, um parque para crianças onde Geninha da Rosa Borges junto ao Leão de Bronze tiraria um retrato célebre e o Lago do Peixe-Boi tão admirado por Maria Digna Pessoa de Queiroz, defronte da sua casa e circundado de plantas exóticas. Tudo isso era uma atração que denunciava a grandeza desse jardim do qual, hoje, temos reminiscência.

     Aos domingos, entre as duas praças, o Quartel da Polícia Militar, antigo mercado construído por Delmiro Gouveia e seus belos canteiros de hortênsias era o grande expectador diante de uma avenida arborizada; nas calçadas, banquinhos desenhando o ponto de encontro da juventude dourada da época, além da Retreta – a orquestra da Polícia Militar e o Cine–Clube de Alex que encantavam com música e literatura a juventude dos anos cinquenta.

        Essa contradição de valorizar as pessoas pela “aristocracia” dos que frequentavam a praça, acreditamos não perdurar até certo ponto nos dias de hoje – esse tipo de poder foi substituído por modos de pensar e de saber de uma sociedade contemporânea.

Atualmente, encontramos vestígios de um tempo que já não existe mais, nem ninguém, até os românticos daquela época, parecem que mudaram de lugar; entretanto, jamais esquecerão onde namoraram e da convivência com pessoas que se distinguiam não pelo culto do dinheiro, mas, pela contribuição que deram a história e a cultura da sua cidade – o Recife aristocrático, sem a violência dos dias de hoje.

…“Ainda tem um pouco de verde que sempre estou a olhar

e velhas palmeiras  que parecem recordar

De apoiar minha viola, espreitar os namoros

E não “estarmos mais lá…”.

                                                               Nise de Souza Rodrigues

                                        Recife, 07 de Agosto de 2011

ARTISTAS PARTICIPANTES:

01 Abelardo da Hora (PE) 02 Adriana Alliz (PE) 03 Ana Silvestre (PE) 04 Anita Gueiros (PE) 05 Ascal (CE) 06 Augusto Rodrigues (PE) 07 Badida (CE) 08 Celina Lima Verde (RN) 09 Célia Bivar (PE10 César Albuquerque (PE) 11 Eliane Rodrigues (PE) 12 Fernando Lúcio (PE) 13 Flávio Gadêlha (PE)

14 Gil Vicente (PE) 15 Guita Charifker (PE) 16 Gutman Bicho (RJ) 17 Isa Pontual (PE) 18 Jéssica (PE19 Jobson Figueiredo (PE) 20 José Barbosa (PE) 21 José de Moura (PE) 22 Luciano Pinheiro (PE) 23 Maria Carmen (PE) 24 Maria de J. Costa (PE) 25 Maria de Lourdes Hortas (PE) 26 Maurício Arraes (PE) 27 Margot Monteiro (PE) 28 Mirella Cozzi (PE) 29 Montez Magno (PE) 30 Neuza Ester (PE) 31 Pigot (FR) 32 Ricca (PE) 33 Romero de Andrade Lima (PE) 34 Rosa Guerra (PE) 35 Sérgio Lemos (PE) 36 Sílvia Pantano (SP) 37 Solange Costa (PE) 38 Thina (PE) 39 Virgínia Colares (PE)

Apoio cultural: Liserve Vigilância, Vinhos Botticelli e Tia Dondon.

                                                       

212 –COLETIVA DA PRIMAVERA I – COLETIVA

Abertura:                11/OUT/2011 (Terça-feira de 10 as 19:00h.)

Encerramento:        31/OUT/2011 (Segunda-feira as 18:00h.)

Uma mostra reunindo artistas brasileiros com obras em temáticas variadas, nas técnicas de pintura, gravura, desenho e escultura.

ARTISTAS PARTICIPANTES:

01- ABELARDO DA HORA (PE) 02- ANITA GUEIROS (PE) 03- AUGUSTO RODRIGUES (PE) 04 – ASCAL(CE) 05- ANA SILVESTRE (PE) 06- BADIDA (PE) 07- BALTHAZAR DA CÂMARA (PE) 08- CELINA LIMA VERDE (PE) 09- CESAR ALBUQUERQUE (PE) 10- CORBINIANO (PE) 11- ELIANE RODRIGUES (PE) 12-EZILDA GOYANA (PE) 13- ELIANA CHAVES RODRIGUES DE SOUZA (PE) 14- FERNANDO LÚCIO (PE) 15- FLÁVIO GADELHA (PE) 16- GLÊNIO BIANCHETTI (RS) 17- GUITA SHARIFKER (PE) 18 – JÉSSICA (PE) 19- JOBSON FIGUEIREDO (PE) 20- JOSÉ BARBOSA (PE) 21- JOSÉ DE MOURA (PE) 22- JEAN-MARC PIGOT (PE) 23- LUCIANO PINHEIRO (PE) 24- MARGOT (PE) 25- MARIA DE JESUS COSTA (PE) 26- MARIANNE PERETTI (PE) 27- MARIA CARMEM (PE) 28- MIGUEL DOS SANTOS (PB) 29- MIRELLA ANDREOTTI (PE) 30- MIRELLA COZZI (PE) 31- NEUZA ESTER (PE) 32- PALHANO (PE) 33- PLOEG (PE) 34- REYNALDO (PE) 35- RICCA (PE) 36- ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) 37-ROSA GUERRA (PE)

38- RUBENS SACRAMENTO (BA) 39- SAMICO (PE) 40- SATYRO (AL) 41- SCLIAR (RS) 42 SÉRGIO LEMOS (PE) 43– SÍLVIA PANTANO (PE) 44-SOLANGE COSTA (PE) 45- THINA (PE) 46- WANDECKSON WANDERLEY (PE)

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

                                         

213 –PANORÂMICA DE NATAL- COLETIVA

Abertura:                14/NOV/2011 (Segunda-feira as 17:00h.)

Encerramento:        31/DEZ/2011 (Sábado as 18:00h.)

Esperamos confraternizar o Natal na apresentação desta mostra com amigos e clientes admiradores das artes plásticas degustando um bom vinho Botticelli.

Pinturas, desenhos, gravuras e esculturas, compõem o acervo desta exposição, reunindo obras selecionadas de mestres e contemporâneos numa variedade de temas e técnicas.

Trata-se de um acontecimento de belíssima representatividade e, a oportunidade de aquisição dos trabalhos expostos.

43 EXPOSITORES

ABELARDO DA HORA (PE) ►ADRIANA ALLIZ (PE) ►ANA SILVESTRE (PE) ►ANITA GUEIROS (PE) ►ASCAL (CE) ►AUGUSTO RODRIGUES (PE) ►BADIDA (CE) ►CAVANI ROSAS (PE) ►CÉLIA BIVAR (PE) ►CELINA LIMA VERDE (RN) ►CÉSAR DE ALBUQUERQUE (PE) ►ELIANA CHAVES RODRIGUES DE SOUZA ►ELIANE RODRIGUES (PE) ►EZILDA GOIANA (PE) ►FERNANDO LÚCIO (PE) ►FLÁVIO GADÊLHA (PE)  ►GUITA CHARIFKER (PE) ►GUTMAN BICHO (RJ) ►ISA PONTUAL (PE) ►JÉSSICA (PE) ►JOBSON FIGUEIREDO (PE) ►JOSÉ BARBOSA (PE) ►JOSÉ DE MOURA (PE) ►LUCIANO PINHEIRO (PE) ►MARGOT MONTEIRO (PE) ►MARIA CARMEN (PE) ►MARIA DE J. COSTA (PE) ►MARIANNE PERETTI (FR) ►MIGUEL DOS SANTOS (PB) ►MIRELLA ANDREOTTI (PE) ►MIRELLA COZZI (PE) ►PATRÍCIA GOTTHILF (SP) ►PIGOT (FR) ►RICCA (PE) ►ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) ►ROSA GUERRA (PE) ►RUBENS SACRAMENTO (BA) ►SÁTYRO (AL) ►SCLIAR (RS) ►SÉRGIO LEMOS (PE) ►SILVIA PANTANO (SP) ►SOLANGE COSTA (PE) ►THINA (PE)

Apoio cultural: Tia Dondon, Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2012

                               

214 –INTERFERÊNCIAS DO CARNAVAL II- COLETIVA

Abertura:                14/FEV/2012 (Quarta-feira as 17:00h.)

Encerramento:        31/MAR/2012 (Sábado as 18:00h.)

Uma mostra reunindo artistas nas técnicas de pintura, gravura, desenho e escultura, integram com harmonia esta exposição.

Interferências do Carnaval II é uma convergência de várias técnicas e leituras da expressão artística sobre uma das festas mais importantes do Brasil, que denuncia as maneiras de pensar e sentir do povo pernambucano.

ARTISTAS PARTICIPANTES:

ABELARDO DA HORA (PE) – MULATA ANA SILVESTRE (PE) – PIERROT E COLOMBINA ASCAL (CE) – O BEIJO DE FOLIÕES / ABSTRATO (2) AUGUSTO RODRIGUES (PE) – O FREVO I e FREVO II  ( 2) AYLTON THOMAZ  (RJ) – CARNAVAL /  BUMBA-MEU-BOI  (2) BADIDA (PE) – …NA JANELA VENDO O BLOCO PASSAR CAVANI ROSAS (PE) – CENÁRIO CÉLIA BIVAR (PE) – QUARTA-FEIRA DE CINZAS CELINA LIMA VERDE (CE) – BAL MASQUÉ / CARNAVAL COMEÇA NO CABANGA ELIANE RODRIGUES (PE) – PRONTOS PARA A FOLIA EZILDA GOIANA (PE) – ENTRUDO NO INTERIOR FERNANDO LÚCIO (PE) – PAISAGEM FLÁVIO GADÊLHA (PE) – CARNAVAL NO QUEEN-MARY GUITA CHARIFKER (PE) – VIVA OLINDA ISA PONTUAL (PE) – INTERVALO PARA UM CAFÉSINHO JÉSSICA (PE) – ILHA DOS AMORES JOBSON FIGUEIREDO (PE) – NU JOSÉ BARBOSA (PE) – JARRO COM FLORES JOSÉ CARLOS VIANA (PE) – BAR  SAVOY JOSÉ DE MOURA (PE) – BORBOLETA AVE É LENIRA REGUEIRA (PE) – BONECA GIGANTE LUCIANO PINHEIRO (PE) – ABSTRAÇÕES MARGOT MONTEIRO (PE) – ABSTRAÇÃO EM AZUL MARIA CARMEN (PE) – CENAS DO ATELIER I e II (2) MARIA DE JESUS COSTA (PE) – REPOUSO DA PASSISTA MARIANNE PERETTI (PE) – CARNAVAL DE DUCHAMPS MIGUEL DOS SANTOS (PE) – O GUERREIRO MIRELLA ANDREOTTI (PE) – ABSTRATO METÁLICO MIRELLA COZZI (PE) – SONHADORA PATRÍCIA GOTTHILF (SP) – ABSTRATO PIGOT (FR) – JARRO DE FLORES RENATO VALLE (PE) – CARA DE PALHAÇO ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE) – A DAMA DE PRETO ROSA GUERRA (PE) – VERDE QUE TE

QUERO VERDE SÍLVIA PANTANO (PE) – SONHANDO COM O BAILE SOLANGE COSTA (PE)  – CENÁRIO THINA CUNHA (PE) – MADAME SÓ NO NOME

Apoio cultural: Tia Dondon, Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

                                       

215 –A PAISAGEM BRASILEIRA- COLETIVA

Abertura:                19/JUN/2012 (Terça-feira as 20:00h.)

Encerramento:        15/JUL/2012 (Domingo as 12:00h.)

Uma mostra reunindo artistas brasileiros e estrangeiros nas técnicas de pintura, desenho e escultura, ilustra a exposição sobre A PAISAGEM BRASILEIRA, inspirados em mestres que são relidos, revistos, relembrados e reinterpretados. Figurativos uns, abstratos de diversos níveis de abstração outros, todos procurando cada um ao seu modo, dar as suas obras um toque, um detalhe, mais que um detalhe, uma evocação da nossa paisagem.

ARTISTAS PARTICIPANTES:

PINTURAS

ADRIANA ALLIZ (PE)
ANA SILVESTRE (PE)
ARMÍNIO PASCOAL (RJ)
ASCAL (CE)
CELINA LIMA VERDE (RN)

CÉSAR ALBUQUERQUE (PE)
ELIANE RODRIGUES (PE)
FERNANDO LÚCIO (PE)
FLÁVIO GADÊLHA (PE)

GUIGA (CE)
GUITA CHRIFKER (PE)
JÉSSICA (PE)
JOSÉ BARBOSA (PE)
LUCIANO PINHEIRO (PE)

MARGOT MONTEIRO (PE)
MECATTI – N.GIORDANO (ITÁLIA)
MIRELLA ANDREOTTI (PE)
PATRÍCIA GOTHILF (SP)
PIGOT (FRANÇA)
QUERALT PRAT (PE)
RICCA (PE)
ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE)
ROSA GUERRA (PE)
RUBENS SACRAMENTO (BA)
SANSÃO PEREIRA (AC)
SÉRGIO LEMOS (PE)
SÍLVIA PANTANO (PE)
SOLANGE COSTA (PE)

DESENHOS E GRAVURAS

AUGUSTO RODRIGUES (PE)
CAVANI ROSAS (PE)
IONALDO (PE)

ESCULTURAS

ABELARDO DA HORA (PE)
ELEANA ESSINGER (PE)
FLÁVIO GADÊLHA (PE)
JOBSON FIGUEIREDO (PE)

MARIA DE JESUS COSTA (PE)

Apoio cultural: Tia Dondon, Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

2013

216- LUZES DE AQUARIUS- INDIVIDUAL

Abertura:                06/JUN/2013 (Quinta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        18/JUN/2013 (Terça-feira as 12:00h.)

Fernando Lúcio com vinte e três obras, marca mais um tento com esta mostra, expondo simultaneamente na Feira Internacional no Museu do Louvre-Paris-França. Na sua trajetória artística realizou 32 exposições individuais e 203 coletivas no Brasil, Itália, Espanha, Portugal, Estados Unidos e França. Doutor (PhD) em Belas Artes pela Universidade Complutense de Madri, Espanha.

Apoio cultural: Tia Dondon, Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

217 –PANORÂMICA DE NATAL E ANO NOVO -COLETIVA

Abertura:                19/DEZ/2013 (Quinta-feira as 20:00h.)

Encerramento:        28/FEV/2014 (Sexta-feira as 12:00h.)

Pinturas, desenhos, gravuras e esculturas, compõem esta exposição, reunindo autores escolhidos entre mestres e contemporâneos, numa diversificação de temas e técnicas.

Uma confraternização alegre e festiva, propiciando a possibilidade de aquisição das obras expostas pelo menor valor e nas melhores condições. Trata-se de um acontecimento representativo que só acontece uma vez por ano.

45 EXPOSITORES

ANA SILVESTRE (PE)
AUGUSTO RODRIGUES (PE)
BADIDA (CE)
CÉLIA BIVAR (PE)
CELINA LIMA VERDE (RN)
CHALITA (AL)
DÁRIO MECATTI (ITÁLIA)
DURVAL ALBERT (PE)
ELIANE RODRIGUES (PE)
EZILDA GOIANA (PE)
FERNANDO LÚCIO (PE)
FLÁVIO GADÊLHA (PE)
GIL VICENTE (PE)
GUITA CHARIFKER (PE)
GUTMAN BICHO (RJ)
IONALDO (PE)
ISA PONTUAL (PE)
ISMAEL CALDAS (PE)
JÉSSICA (PE)
JOBSON FIGUEIREDO (PE)
JOSÉ BARBOSA (PE)
JOSÉ CARLOS VIANA (PE)
JOSÉ CLÁUDIO (PE)
JOSÉ DE MOURA (PE)
LENIRA (PE)
MARCOS CORDEIRO (PE)
MARGOT MONTEIRO (PE)
MARIA CARMEN (PE)
MARIA DE J. COSTA (PE)
MIGUEL DOS SANTOS (PE)
MIRELLA ANDREOTTI (PE)
MIRELLA COZZI (PE)
MÔNICA MARTINS (PE)
PATRÍCIA GOTTHILF (SP)
PIGOT (FR)
REYNALDO (PE)
ROMERO DE ANDRADE LIMA (PE)
ROSA GUERRA (PE)
RUBENS SACRAMENTO (BA)
SÉRGIO LEMOS (PE)
SILVIA PANTANO (SP)
SOLANGE COSTA (PE)
THINA (PE)
VILLACHAN (PE)
WILTON DE SOUZA (PE)

Apoio cultural: Liserve Vigilância e Vinhos Botticelli.

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